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Farmacologia 1° prova Farmacodinâmica: Estuda alvos de ação, mecanismos de ação, efeitos farmacológicos, colaterais e tóxicos. Todo efeito tóxico é colateral (danoso), mas nem todo efeito colateral é tóxico. Farmacodinâmica: O que a droga faz ao corpo. (atividade do fármaco) – age na distribuição Farmacocinética: O que o corpo faz à droga. (LADME) Farmacodinâmica: É o estudo de ações e efeitos dos fármacos e seus mecanismos de ação no organismo. Ação Farmacológica: Alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam funções celulares. Ocorre no íntimo do tecido, é aquilo que não se vê, ex.:despolarização. Efeito Farmacológico: é a consequência da ação. (propriedade farmacológica)- decorre da ação é o que se pode ver ou sentir, ex.: contração muscular (aquilo que esperamos que o fármaco faça) O estudo da farmacodinâmica é uma das bases para o uso terapêutico dos fármacos. Classificação das Ações: Estimulação: porque aumenta a atividade de uma célula, tecido ou órgão. Ex.: ACh Depressão: porque diminui a atividade de uma célula, tecido ou órgão. Ex.: tropina Irritação: porque inibem as prostaglandinas citoprotetoras da mucosa do estômago. Ex.: antiinflamatórios (quem tem gastrite deve tomar Omeprazol junto) Antiinfecciosa: ex.: antibióticos De Substituição: ex.: insulina, hormônio, vitaminas Ação Local ou Tópica: quando exercida no ponto da aplicação. Ação Geral ou Sistêmica: quando se distribui por todo o organismo e age em diversos órgãos. Ação Primária, Secundária, Reversível ou Irreversível: apesar de distribuída por todo organismo, age predominantemente em determinado órgão. Fármacos não criam funções, apenas modulam funções fisiológicas intrínsecas. Mecanismo de Ação: Múltiplos efeitos decorrentes de mecanismo de ação único em diferentes sítios. Ex.: Atropina: bloqueio dos receptores colinérgicos (acetilcolina)- taquicardia, boca seca (xerostomia), diminui a micção, diminui espasmos. Múltiplos efeitos decorrentes de múltiplos mecanismos de ação. Ex.: Antihistamínicos (antialérgico): bloqueio dos receptores H1, diminui rinite, diminui permeabilidade vascular Sítio de ação, alvo de ação ou biofase: Conceito: é o local onde o fármaco deve chegar para modificar algo(fazer a propriedade farmacológica). Localização: Alvo extracelular- cascata de coagulação- heparina Alvo intracelular- age dentro da bactéria- aminoglicosídeos Superfície da membrana: insulina Alvos de Ação dos Fármacos: enzimas, moléculas transportadoras, canais iônicos, receptores. Ex.: anestésicos locais bloqueiam canal de sódio e impedem a dor, antiinflamatórios agem na enzima COX, cocaína inibe a proteína transportadora de noradrenalina. Receptores: são macromoléculas (proteínas) aonde o fármaco vai se direcionar, há uma afinidade entre fármaco e receptor. Da interação dos fármacos com os componentes macromoleculares, acontece alteração da função destes componentes, que gera alterações bioquímicas e fisiológicas e por fim uma resposta. Famílias de Receptores: TIPO 1: ligado a canal iônico, local:membrana- ex.: nicotínico (nACh), e GABA. Neurotransmissor rápido. TIPO 2: acoplados à proteína G, local: membrana- ex.: muscarínicos (mACh) e adrenérgicos. Neurotransmissor lento. TIPO 3: ligados a Tirosinaquinase, local: membrana- ex.: insulina, fator de crescimento. TIPO4: controlam a transcrição de genes, local: intracelular- ex.: hormônios esteroidais, tireoide. A proteína G é uma transdutora de sinais, passa a diante a informação quando o fármaco se liga ao receptor. Teoria da Afinidade: Afinidade: Atividade Intrínseca: Agonista + + Antagonista + - Agonista Parcial ++ muita afinidade - nenhuma atividade Atividade intrínseca: capacidade de produzir um efeito farmacológico. Acetilcolina faz bradicardia- acalma PARASSIMPÀTICO Adrenalina faz taquicardia- luta ou fuga SIMPÁTICO Teoria de Associação e Dissociação: Associação: Dissociação: Agonista: Rápida Rápida Antagonista: Lenta Lenta Interação de Fármacos: Sinergismo de Adição: ação conjunta, quando o efeito final da associação de 2 ou mais fármacos é igual a soma de efeitos dos fármacos quando são administrados separadamente. Ex.: dois diuréticos Vantagem: efeitos colaterais menores, com efeito farmacológico igual. Sinergismos de Potencializarão: quando o efeito final da associação de 2 ou mais fármacos é maior do que a soma de efeitos dos fármacos quando são administrados separadamente. Ex.: acetilcolina e anticolinesterásicos (inibe colesterase que quebra acetilcolina) o efeito de acetilcolina é potencializado. Antagonismo: ação que se opõe Químico: ocorre entre antagonista e agonista, deixando- o livre ex.: Heparina e Sulfato de prolamina Farmacocinético: indução enzimática, ex.: Fenobarbital e Warfarin Por bloqueio de receptor (competitivo): 2 fármacos competem pelo mesmo alvo, quem tem a maior dose ganha. Reversível: quando 2 fármacos agonista e antagonista competem ( a maior concentração de agonista retira o antagonista as competição). Agonista em grandes quantidades reverte os efeitos do antagonista Irreversível: independente da quantidade de agonista enquanto os receptores estirem bloqueados por antagonistas será irreversível Não Competitivos: parâmetro fisiológico contra o fármaco, ex.: bloqueadores de canal de cálcio (Nifedipina) e contração muscular. Fisiológicos: quando 2 agonistas atuam em seus receptores provocando efeitos farmacológicos opostos que tendem a se anular. Ex.: colinérgicos e adrenérgicos Vias de Administração: Classificação: Via Enteral: quando o fármaco entra em contato com qualquer segmento do tubo digestivo. Vai Parenteral: não utiliza o tubo digestivo. Vias Enterais: Via Oral V.O.: administração pela boca com deglutição. 75% é absorvido, 1-3h vantagem: segura, fácil aceitação, econômica, uso local ou sistêmico. Desvantagem: absorção errática, suscetível ao alimento, pH, enzimas, não pode ser utilizado em urgências. Efeito de primeira passagem: sujeito a enzimas metabolizadoras do fígado, dose oral maior que a parenteral devido a 1° passagem. Métodos de adm.: sondagem gástrica, sondagem duodenal e deglutição. Via Sublingual: adminstração na cavidade oral, sob a língua. Maior absorção, resposta rápida. Vantagem: fácil uso, segura, não é inativado pelo suco gástrico, não apresenta efeito de 1° passagem. Desvantagem: uso deve ser consciente, não pode haver deglutição, paladar. Via Bucal: administração direta na cavidade oral. Pouco utilizada, efeito local. Enxaguante bucal. Via Retal: administração pelo ânus, no canal retal, utilizada em pediatria, fármacos laxativos principalmente. Vantagem: fácil aplicação, usuário pode estar inconsciente, presença de vômitos. Desvantagem: desagradável. Métodos de adm.: supositório e enemas. Vias Parenterais Diretas: Via intradérmica: administração através da derme. Vacinação, pequenos volumes. Via Subcutânea S.C.: administração dentro do tecido subcutâneo. Vantagem: simples. Desvantagem: volumes pequenos (até 2 ml). Métodos de adm.: solução ou suspensão injetável. Via Intramuscular I.M.: administração dentro do tecido muscular. Vantagem: rápida ação. Desvantagem: volume limitado, dor, local de aplicação. Via Intravenosa I.V.: administração dentro da veia, indicada em emergências e doenças graves, quando substancias são irritantes por outras vias. Acesso central ou periférico. Cuidado com medicamentos irritantes e vesicantes. Medicamentos irritantes: causam dor ou queimação, sem necrose. Medicamentos vesicantes: causam grave destruição tecidual, com necrose. Métodos de adm.: injeção ou infusão contínua. Vantagem: biodisponibilidade 100%, efeito imediato, distribuição imediata. Desvantagem: dor, necessidade de assepsia, dificuldade de execução, maior custo. Via Intratecal: administração dentro LCR incluindo ventrículos cerebrais, atravessa a Barreira Hemato Cefálica. Via intraaterial: administração dentroda artéria. Via intracardiaca: administração dentro do coração. Vias Parenterais Indiretas: Via Respiratória: administração sobre a mucosa respiratória por inalação oral ou nasal, efeitos locais ou sitêmicos. Vantagem: grande área absorvida, rápido efeito e absorção, não tem 1° passagem. Desvantagem: irritação da mucosa, tamanho da partícula, adm. complexa. Via Cutânea: administração sobre a pele. Efeito local ou sistêmico. Vantagem: grande área de aplicação, não é invasivo, não tem 1° passagem. Desvantagem: absorção lenta e ineficaz. Via transdérmica: administração sobre a pele, sem efração do tegumento. Adesivo ou patches cutâneos, liberação controlada do fármaco através da pele até a circulação sistêmica. Vantagem: grande área de aplicação, não é invasivo. Desvantagem: hipersensibilidade local. Via conjuntival, rinofaríngea, orofaríngea e geniturinária: principalmente para efeitos locais, lipossolúveis são melhores absorvidos. Critérios para escolha de uma via de administração: acesso ao sítio de ação, efeito local ou sistêmico, biodisponibilidade, início e duração do efeito, idade do paciente, formas farmacêuticas, aceitação do paciente. Fármacos Adrenérgicos: Mimetizam os efeitos da estimulação do Sistema Nervoso Simpático. Classificação: Ação Direta: Agonista em Alfa (α1, α2, α1; α2) Agonista em Beta (β 1, β 2, β 1; β2) Ação Indireta: aumenta liberação de NA Diminui a captação de NA Ação Mista Drogas de Ação Direta: adrenalina,noradrenalina, isoproterenol (sintético), dopamina, dobutamina, são catecolaminas. *Adrenalina, Noradrenalina e Dopamina: não tem atividade por via oral, são degradas pela MAO e pela COMT. Adrenalina: α 1, β 1e β2 Noradrenalina: α 1,α2 e β 1 Isoproterenol: Β1 e β2 Receptores envolvidos na ação dos adrenérgicos diretos: Alfa-α1 (pós sináptico) e α2 (sináptico e pré sináptico). Beta- β 1 e β 2 *vasodilatação sempre β 2, coração β 1 O estímulo em α produz efeito excitatório em todos os tecidos onde houver estes receptores com exceção na musculatura intestinal que se relaxa, efeito mediado por receptores α 2. O estímulo em β produz efeitos inibitórios exceto no coração e algumas respostas metabólicas. Adrenalina: ADR Efeitos farmacológicos: Coração: receptores β 1- adrenalina aumenta o automatismo, a excitabilidade a condução e contratabilidade. Aumenta a frequência cardíaca e volume sistólico Vasos sanguíneos: receptores α1- vasoconstrição Receptores β2- vasodilatação PA: não se altera Efeitos Metabólicos: elevação da glicemia por glicogenólise (α , β), lipólise (β3), secreção de insulina aumentada por β e inibida por α. Efeito Respiratório: broncodilatação β2 Músculo Liso: TGI- relaxa por estímulo α 2, β. Útero- relaxa em β2 Uso: alívio de broncoespasmo, choque anafilático, pareada cardíaca. Efeitos colaterais: decorrem de suas ações farmacológicas. Tremores, palpitações, arritmias, extrassístoles, fibrilação ventricular. Noradrenalina: NA *mediador químico nas terminações nervosas simpáticas e constitui 20% das catecolaminas adrenais. Não atua em β2. Efeitos farmacológicos: PA: aumento da Pressão, aumenta força e contração no coração β1. Efeito metabólico: Hiperglicemia por glicogenólise, diminui insulina α1. Efeitos colaterais: necrose no local da injeção, por isso é pouco usado. Isoproterenol ou Isoprenalina: agonista β não seletivo *Só atua em receptores β. (degradada pela COMT) PA: diminui pelo estímulo de β2 nos vasos. Efeito Metabólico: glicemia não tem ação porque é só β. Efeito Respiratório: relaxamento β2. Uso Clínico: asma brônquica, bloqueio atrioventricular, parada cardíaca. Dubotamina: agonista β1 Coração: aumenta a contração. Efeitos colaterais: arritmias, fibrilação atrial, aumento da PA. Uso: aumento do inotropismo, parada ou insuficiência cardíaca. Agonistas β2: *Drogas com ação broncoldilatadora seletiva: Metaproterenol, terbutalina, salbutamol, fenoterol. (salbutamol é degrada pela COMT) * Não afetam a função cardíaca em doses terapêuticas, mas em doses mais altas podem provocar estímulo cardíaco em β1, devido a perda de especificidade de receptor. Uso: tratamento de broncoespasmos, retardamento do parto prematuro e tratamento do aborto evitável. *agem também no útero. Efeitos Colaterais: tremores, ansiedade, palpitações, taquicardia, arritmias cardíacas. *Drogas mais seletivas, menor velocidade de metabolização, maior disponibilidade V.O., inalação: latência menor, longa duração: 12h, efeitos demorados, não são úteis para alívio imediato. Agonistas α1: Metoxamina, Fenilefrina, Meteraminol(atua liberando NA). Aumenta a PA. Diminui a irrigação na mucosa nasal. Uso: descongestionantes nasais. Efeitos Colaterais: Bradicardia reflexa, diminui a oxigenação na mucosa nasal (necrose tecidual e perda do olfato). Agonistas α2: Clonidina, Guanabenzo e Alfametildopa Uso: Hipertensão. Efeitos Colaterais: Sedação, secura na boca, disfunção sexual, dermatite de contato. Dopamina: *Substancia endógena, é um neurotransmissor central de grande potência, precursor da NA e ADR. Efeitos Farmacológicos: Vasos:Vasodilatação em receptores dopaminérgicos dos rins, mesentério e coronárias (doses pequenas), estímulo β 1 (doses intermediárias) e vasoconstrição por estímulo de α (doses altas). Uso: Hipotensão arterial grave e choque. Drogas de Ação Indireta e Mista: Indireta: Tiramina. Mistas: Metaraminol (libera NOR e atua em α), Efedrina (libera NOR e atua em α e β), Fenilpropanolamina, Anfetamina. Tiramina: aumenta a libração de NA, está presente em vários alimentos: vinhos, cervejas, queijos envelhecidos, arenque, fígado de galinha em conserva, uvas, banana e chocolate. *alimentos ricos em tiramina não devem ser consumidos junto com inibidores da MAO, aumentam a pressão porque a tiramina libera mais noradrenalina, atuam em α1 e α2. Atenção Hipertensos! Anfetaminas: *(+) liberação de catecolaminas (NOR e dopamina) Aumenta a PA, arritmias, aumenta respiração, estado de alerta, autoconfiança, concentração, atividade motora, verbal, diminui sensação de fadiga, melhora a performance física. Uso: Obesidade, distúrbios hiperatividade. Os efeitos podem ser totalmente revertidos dependendo da dosagem e frequência de administração (uso repetitivo). Tolerância à supressão de apetite se desenvolve rapidamente. Uso crônico: fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, agressividade, depressão, insônia, diminuição do libido. Dependência: angina, hipertensão, boca seca, náuseas, vômitos, cólicas. Efeitos Psicóticos: ansiedade, delírio, alucinações, estado de pânico. Cocaína e Desipramina: Diminui a captação de NA. Aumenta a concentração de NA nos vasos e coração: aumenta a contração Efeitos Colaterais: Hipertensão, taquicardia, arritmias. Efedrina: Uso: descongestionante nasal e asma. Efeitos Colaterais: taquicardia, palidez, hipertensão, insônia. Fármacos Antiadrenérgicos: Bloqueiam ou Atenuam os efeitos da estimulação do Sistema Nervoso Simpático. Classificação: Ação Direta: Antagonista em Alfa Antagonista em Beta Ação Indireta: diminui liberação de NA Diminui a síntese de NA Alfa Bloqueadores: Classificação: Haloalquilaminas: Dibenamina, Fenoxibenzamina Imidazolinas: Tolazolina, Fentolamina Alcalóides do Ergot: Ergotoxina, Ergotamina. Haloalquilaminas: bloqueadores competitivos irreversíveis fazendo bloqueio prolongado, bloqueiam α1 e α2, taquicardia. Imidazolinas: bloqueio competitivo, mas fugaz. A fentolamina é equipotente nos dois Alfa, mas a talazolina tem maior afinidade pelos α2 (acentuando os efeitos simpatomiméticos) Uso: controle a curto prazo da PA, alívio da obstrução intestinal. Alcaloides de ergot: agonista parcial tem importância histórica (ergotismo: pessoas que trabalham com cereais parasitados) Uso: tratamento da enxaqueca. Antagonista α1: Prazosin: Mecanismo de Ação: bloqueia somente receptoresα1, pós sinápticos. Menor tendência a provocar taquicardia, porque há estímulo de α2 controlando a liberação de NOR Propriedades Farmacológicas: diminuição da PA, reduz a resistência periférica, melhora na função cardíaca para pacientes com insuficiência. Uso: 2° opção para hipertensos, para tratamento de insuficiência cardíaca, hipertrofia prostática: reduz o tônus do músculo da próstata e colo da bexiga, diminuindo a resistência ao fluxo da urina. Efeitos Colaterias:hipotensão acentuada, efeito de 1° passagem, taquicardia, disfunção sexual, retenção hidrossalina. Beta Bloqueadores: ASI (atividade simpatomimética intrínseca- agonista parcial): Oxiprenolol, Pindolol, Acebutolol. Cardiosseletivos (β1): Atenolol, Metoprolol, Acebutolol. Ação Quinidínica (estabilizadora de mebranas): Propranolol, Acebutolol, Oxprenolol, Pindolol, Labetalol. Uso clínico: Hipertensão, Arritimias, Angina, Infarto. Mecanismo de Ação dos β bloqueadores na hipertensão: diminui a renina Farmacocinética dos β-bloqueadores: Atenolol: atividade simpatomimética intrínseca (não usar em pessoas com arritmia). Metoprolol: agonista parcial. Acebutolol: 1° estimula o receptor, depois bloqueia. Propranolol: estabilização de membrana anti arrítmico. Absorção: via oral Concentração plasmática: variável de um para outro (efeito de 1°passagem c/ propanolol e biodisponibilidade pelas diferentes vias) Melhor guia terapêutico é a resposta do paciente e não recomendações padronizadas. Propriedades Farmacológicas: dependem do grau de atividade adrenérgica no momento do bloqueio. Antagonistas β: (não seletivo) Efeitos: ausência de dilatação nos vasos β2, diminuição da contração muscular β2, diminui DC e FC no coração β1. Efeitos Metabólicos: a hiperglicemia não é diminuída significadamente no homem. Efeitos Colaterais: Aumento da resistência vias aéreas (asma!), diminui a tolerância ao exercício físico, hipoglicemia (diabéticos). Uso: anti hipertensivo, angina, arritmia, glaucoma, ansiedade, enxaqueca. *tem efeito de 1° passagem, exige doses maiores por V.O. em relação a I.V., não pode ser usado em asmático porque bloqueia β2. Antagonistas β1: (seletivos) Aprenolol, Atenolol, Oxprenolol Diminui a FC e Contração em β1 Efeitos Colaterais: altas doses, aumento da resistência das vias aéreas, diminui a tolerância ao exercício físico e hipoglicemia. Uso: anti-hipertensivo, angina, arritmia cardíaca. *se a dose for muito alta perde a seletividade e bloqueia também β2. Drogas que reduzem a função do neurônio adrenérgico ganglioplégicos: Alfa-Metildopa: hipertensivo (diminui a PA) usado em grávidas, estimula α2 pré sináptico, diminui NOR liberação. Efeito colateral: sonolência, congestão nasal, tontura, xerostomia, diminuição da libido... Drogas que interferem na síntese de Noradrenalina: Α-metil tirosina, metil dopa, reserpina, guanetidina, bretílio e cardidopa (todos hipertensivos) Cardidopa é usado no tratamento de Parkinson, preserva a dopa deixando ela chegar na barreira hemato cefálica . SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: Órgãos inervados principalmente pelo simpático: vasos sanguíneos, glândula sudorípara, funções metabólicas. Sistema Nervoso- simpático: Olhos: midríase Coração: aumenta a FC e a contratilidade Pulmão: broncodilatação Vasos :dilatação musculatura esquelética, constrição periférica (pele, mucosa, vísceras) Fígado: glicogenólise e gliconeogênese Simpático: segmento tóraco lolmbar- pré curta, pós longa Neurotransmissores do Simpático: Nervo pré ganglionar: ACh colinérgico -receptor nicotínico Nervo pós ganglionar: Nor adrenérgico- receptor adrenérgico α e β Receptores: Coração, músculo liso e glândulas --------Muscarínico Gânglios e placa motora---------------------Nicotínico Farmacocinética: movimento do fármaco. O que o corpo faz ao fármaco.---- concentração Liberação Absorção Distribuição Metabolização Excreção Importância: determinação da posologia, reajuste da dose, interpretação de resposta inesperada, compreensão da ação, estudo de novos fármacos. Órgão metabolizador: Fígado Órgão excretor: Rins (processo ativo) Liberação: desintegrar, quebrar em partículas pequenas Absorção: movimento das moléculas através das membranas até alcançar o sangue, o ritmo de chegada do fármaco ao sítio de ação depende do ritmo da absorção e da distribuição. Transporte através da membrana: difusão passiva e filtração, e transporte ativo e difusão facilitada. Fatores que podem modificar a absorção: solubilidade, grau de desintegração, coeficiente de partição,concentração da droga, circulação para o ponto de absorção, área da superfície de absorção, pH do meio de exposição da droga. O fármaco deve ser lipossolúvel para se dissolver na membrana. Utilizam processos passivos, difusão e filtração. Na filtração as partículas devem ser pequenas suficientes para passar pelas proteínas junto com a água. Com a preparação é possível retardar a absorção, ex.: anticoncepcional injetável. Excipiente: sólido (comprimido) Veículo: líquido (gota, xarope, suspensão, solução injetável) Quanto mais irrigado um local, maior é a absorção. Principal local de absorção dos Fármacos é o Intestinos, em função da irrigação. O pH determina onde o fármaco será melhor absorvido Fármaco ácido é melhor absorvido em pH ácido, porque não ioniza (são melhor absorvido não ionizado) Recursos usados para retardar a absorção: Formas farmacêuticas sólidas, classificação: Pós e granulados, cápsulas gelatinosas duras, cápsulas moles, comprimidos, drágeas,supositórios. Comprimidos e pastilhas: formas sólidas obtidas aglomerando-se por compressão um volume constante de partículas sólidas constituídas por um ou mais PAs, adicionado ou não de adjuvantes. Administração Oral, classificados de acordo com a composição, modo de fabricação ou destino. Comprimidos: não revestidos- liberação no estômago, efervescente: dissolvidos em água, revestidos- contém uma ou mais camadas de substancias destinadas a mascarar o odor ou sabor dos PAs e proteger do ar, da luz e da umidade. Gastrorresistentes: recobertos com uma ou mais camadas de substâncias que resistem ao suco gástrico. (a liberação só ocorre no Intestino) Liberação Modificada: preparados com adjuvantes especiais e processos destinados a modificar de maneira desejada a velocidade ou local de liberação. Comprimidos Sublinguais: permitem a liberação e absorção de PAs sob a língua. Pastilhas: preparadas ou não por compreensão, destinam-se a serem dissolvidas lentamente na boca. Distribuição: movimento das moléculas do fármaco da circulação sanguínea para as diversas zonas do organismo. Funções do Metabolismo: fornecer energia para as funções do corpo e sobrevivência, degradar os compostos insegurança. Meia Vida: é o tempo necessário para que metade de uma substância seja removida do organismo por um processo químico ou físico. Biodisponibilidade: determinar a quantidade de fármaco absorvido, velocidade na qual o fármaco foi absorvido, duração dos fármacos nos líquidos e sólidos, relação entre concentração plasmática e eficácia terapêutica Bioequivalência; importância- poder comparar duas preparações farmacêuticas com o mesmo PA e na mesma dose. Fármaco ativo no sangue: é o livre Fármaco ligado: ligado a proteína (albumina) Funções do Metabolismo: Para ser melhor excretado: hidrossolúvel Pró Fármacos: administrados inativos e precisam ser metabolizados para serem ativados Inativador da Eca: ex.: Captopril- pode ser posto sub lingual Pomelo: redutor de enzimas Azitromicina: é um antibiótico indutor enzimático que diminui o efeito do anticoncepcional oral. Meia- vida: tempo em que a concentração plasmática é reduzida a metade Para atingir a concentração plasmática média constante ou aumento a dose ou tomo mais vezes ao dia. Dose de ataque---- efeito tóxico Margem terapêutica-----não teme feito Divoxina: dose de ataque atinge a concentração plasmática média para atingir efeitomáximo. A quantidade de meia vida que ele leva para ter efeito máximo é a mesma que ele leva para ser totalmente excretado ou ter quantidade plasmática desprezível. Hidrocortiazida: diurético, meia vida 2h mas, o efeito dura o dia inteiro. Biodisponibilidade no sangue: quantidade de medicamento total disponível no organismo. Referência, Similares e Genéricos: usam a biodisponibilidade para comparar os 3 tipos Genérico: pode ter até 20% de diferença de equivalência na biodisponibilidade (bioequivalência). Similar: não tem teste de bioequivalência. O alimento interfere na absorção, diminuindo o efeito. Excreção: rins, fezes, suor, lágrimas, leite materno. A eliminação por filtração é limitada, não pode estar ligada a proteína plasmática, a molécula deve ser pequena, hidrossolúvel. Tipos de Cinética: Cinética de Primeira Ordem: maio dose, maior eliminação, na mesma proporção. Cinética de Ordem Zero: Eliminação constante independente. Cinética de ordem zero ou Michaelis-Menten: até um momento na mesma proporção e depois ???
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