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CASO CONCRETO 6 Cavalo Tufão

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADO – MATO GROSSO DO SUL.
BERNARDO (sobrenome), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) em Dourado/MS, por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 4º, II, da Lei nº 9099/95 e dos artigos 399, 186 e 187, parágrafo único, do CC, vem a este juízo, propor
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
em face de SAMUEL (sobrenome), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) em Campo Grande/MS pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
I - DOS FATOS
Samuel, o promovido, firmou contrato escrito com Bernardo para restituição do cavalo da raça manga-larga chamado “Tufão”, este equivalente a R$ 10.000,00 (dez mil reais) conforme avaliação comercial. A data 02/10/2016 foi a que ficou definida para o cumprimento do contrato. Ocorre que por pura desídia até o mês de Janeiro de 2017 o cavalo “Tufão” ainda não havia sido restituído. Samuel não cumprindo o contrato e nem tendo zelo pelo objeto deste, deixou o cavalo “Tufão” em local descuidado. O cavalo por não se encontrar em local seguro, por exemplo, um estábulo, ou até mesmo um abrigo, foi atingido por uma forte chuva que lhe causou a morte, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como a sua força na tentativa de tentar se salvar. 
Em razão de todos esses fatos, como o requerente até o momento não conseguiu sanar o problema, suportando prejuízos de toda ordem em razão da atitude do requerido, decidiu buscar uma solução recorrendo à tutela jurisdicional do Estado por meio da presente ação.
 
II - DOS FUNDAMENTOS
Tendo em vista os fatos mencionados, a celebração do contrato foi firmada com embasamento de entregar coisa certa, que tem comprometimento por objeto a entrega de uma coisa perfeitamente individuada, determinada, infungível, que não pode ser substituída por outra do mesmo gênero, espécie e quantidade. Devido o promovido ter agido em desídia e o objeto do contrato não mais existir, em consonância ao que dita os artigos 186 e 187 do código civil vigente, segue neste sentido:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (Grifo nosso).
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (Grifo nosso).
Ressalta-se ainda que o objeto do era um cavalo de raça nobre, o qual participaria de uma exposição de cavalos estadual, que tem como prêmio o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) o que ainda lhe configurou um dano material e moral, pois Bernardo já havia anunciado entre parentes, amigos e demais pessoas da sociedade que não haveria cavalo mais bonito e radiante que o que ele havia comprado para expor. Nesse sentido, o dano ocorre quando alguém se sente lesado em seu patrimônio abstrato, como por exemplo, a dignidade pessoal, a liberdade, a honra, o crédito, a boa fama e a consideração pública. Contudo, ainda além expõe o artigo 927, parágrafo único do código civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. (Grifo nosso).
VII - DO PEDIDO
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: 
A – Conceda a gratuidade de justiça;
B - Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;
C – Cite os promovidos para comparecer à Audiência de Conciliação;
D – Intime o promovido para contestar, caso não haja acordo; 
E – Julgue a ação procedente para Indenização, condenando o promovido ao pagamento de custas processuais.
DAS PROVAS
 
Protesta e requer provar os fatos alegados por todos os meios de prova em direito admitidos.
 
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) – inteligência do artigo 291 do CPC.
Termos que, 
Pede e confia deferimento. 
 
Cidade/Estado, dia, mês e ano.
 
Advogado – OAB

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