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FICHAMENTO - ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS
Fichamento do estudo de caso “Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais”
Fábio Gonçalves Milezi
 Trabalho da Disciplina de Estratégia Empresarial
 	 Tutor: Prof. James Dantas de Souza
Rio de Janeiro
2017�
Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais
REFERÊNCIA: GHEMAWHAT. Pankaj, HERRERO. Gustavo A. e MONTEIRO. Luiz Felipe. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. Harvard/Business/school, 2000. 704-P03
O artigo estudado fala sobre a estratégia empresarial da Embraer, empresa Brasileira de Aeronáutica S.A, a quarta maior fabricantes de aeronaves comerciais do mundo, formada por um consórcio europeu Airbus e da canadense Bombardier. Foi fundada pelo governo brasileiro no ano de 1969 e privatizada no ano de 1994,e de lá para cá se tornou líder mundial em jatos regionais,com receitas de 2 bilhões de dólares.
A história promissora da organização foi iniciada pelos esforços do governo brasileiro de incentivar a indústria aeronáutica, devido a sua enorme extensão territorial e sua limitada infraestrutura de transportes terrestre e fluvial. Posteriormente o governo criou um órgão para fiscalização aeronáutico civil e de defesa.E então em 1969 o governo criou a Embraer para fabricar aeronaves militares e comerciais em são José dos campos , que tinha a missão de combinar os recursos de uma empresa estatal à agilidade empreendedora de uma empresa do setor privado. Apesar de um início de grande sucesso através de um capital alto e pedidos de exportação, no fim da década de 1980 e início da década de 90 o desempenho da Embraer apresentou uma queda acentuada por inúmeras razões. O fim da guerra fria que levou ao cancelamento de bilhões de dólares em programas militares em todo o mundo, uma grande recessão mundial, e ainda a desastrosa saga do CBA123, um projeto avançado de uma versão mais curta de um avião com 19 assentos, porém muito caro. A união desses fatores fizeram as vendas caírem para 177 milhões e a produção de apenas 2 aviões por mês,redução no número de funcionários.Após todos esses acontecimentos o presidente da companhia,Ozires Silva,verificou que a única solução era a privatização,porém protestos atrasaram em quase 2 anos o processo.Em dezembro de 1994 um consórcio formado pela Companhia Bozano,Simonsen(CBS) , adquiriu cerca de 45 % da Embraer porém não pagaram o dinheiro que havia prometido e com isso foram obrigados a prover um empréstimo no entanto apesar dessa compra os problemas continuavam e era necessário um plano para recuperação da empresa.
O projeto de recuperação foi iniciado por Maurício Botelho, diretor da CBS, um engenheiro mecânico de 53 anos de idade e Antonio Manso. A primeira ação foi reduzir os níveis hierárquicos administrativos e garantir um aumento salarial a engenheiros e gerentes.O principal desafio para Botelho era transformar uma empresa focada e organizada em uma empresa mais centrada no mercado,os gastos foram diminuídos e as receitas aumentaram. O plano de ação de recuperação da Embraer conseguiu mais dinheiro dos acionistas controladores, elevando a contribuição acionária, mas para elevar o desempenho a níveis sustentáveis era necessário um produto de sucesso, então em 198 o ERJ145 foi criado, uma versão alongada com 50 assentos e dois motores, com um custo de 300 milhões de dólares.
Apesar do ERJ145 ter um concorrente direto o CRJ-200 suas vendas foram muito boas e grandes pedidos foram feitos, o ERJ145 era superior no lucro potencial e no menor peso, que ajudava a ser mais viável para as vendas. Aproveitando o gancho das vendas,a Embraer decidiu aumentar a família de aviões,então foram criados ERJ170,190-100 , cada avião feito com lugares a mais que seu sucessor e com um grande conforto sempre visando a melhoria para seus clientes. E para impulsionar as vendas e se preparar para o mercado a Embraer criou um novo departamento de informações de mercado que desenvolveu sua própria metodologia para analisar o mercado, e através dessa análise foi verificada a possibilidade de crescimento de vendas que foi verificado alguns meses depois com um grande número de pedidos que os colocava a frente da concorrência, a Embraer projetava ter participação de 18 % do mercado. Ainda de acordo com o artigo a Embraer apostava num custo menor por assento do avião para ganhar dos concorrentes pois acreditava que o dinheiro economizado faria diferença para novos projetos e investimentos.Visando criar novos aviões com capacidades diversas e atingir o primeiro lugar entre as empresas de aviação, era necessária uma boa engenharia financeira para conseguir fornecedores para compartilhar os riscos e o início do desenvolvimento do projeto.Então foram convidados 85 fornecedores , sendo que 56 apresentaram uma proposta e no final 16 foram selecionados para aderir ao projeto, e posteriormente foi verificado que 100 fornecedores participavam do projeto.Após essa escolha as parcerias foram firmadas e o risco foi dividido.Os fornecedores selecionados receberam um montante fixo por unidade vendida.
Após esse grande crescimento A disputa entre a Bombardier e Embraer envolveu financiamentos ás exportações a ponto de constituir uma grande tensão entre Brasil e Canadá, e sua causa deu-se pelo amplo financiamento governamental a exportações de aviões comerciais, e visando a igualdade a OMC tornou ilegal a maioria das formas de subsídios. Ainda nessa disputa o Canadá entrou com uma representação com ao PROEX(programa para financiar exportações da Embraer) e Brasil contra o TPC, e após anos de análise uma comissão decidiu que os pagamentos do PROEX era inconsistente e recomendou que o Brasil parasse com o programa juntamente com o TPC.Posteriormente o Brasil e Canadá entraram em um acordo para diminuir a intervenção federal nos programas.
Ainda de acordo com o artigo, após esses acordos, um grupo de empresas francesas adquiriu uma parte da Embraer, cerca de 20% com direito a voto, e essa participação ajudou a Embraer crescer tecnologicamente, pois os franceses transferiram os softwares de tecnologia de sistema para o setor de defesa brasileiro, e auxiliou no desenvolvimento de aeronaves militares, no sistema aéreo, naval e teste e com isso a Embraer foi se transformando de uma fabricante de aeronaves em um grande fornecedor de sistemas inteligentes
 
LOCAL: SIA – SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS
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