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Prof. Jorge Função quadrática: a função geral de 2º grau Prof. Jorge Função quadrática ou função de 2º grau é toda função do tipo y = f(x) = ax2 + bx + c Sendo a, b e c são constantes reais, com a ≠ 0. O Domínio de toda função quadrática é IR. Prof. Jorge Exemplos y = f(x) = x2 + 3x – 1 é uma função quadrática com a = 1 e b = 3 e c = –1. y = f(x) = –x2 + 5 é uma função quadrática com a = –1 e b = 0 e c = 5. y = f(x) = –2x2 + 4x é uma função quadrática com a = –2 e b = 4 e c = 0. y = f(x) = x2 é uma função quadrática com a = 1 e b = 0 e c = 0. Prof. Jorge Funções quadráticas elementares. y = x2 y = –x2e Nas duas funções, b = c = 0. Na primeira a = 1; na segunda a = –1. Domínio é o conjuntos dos números reais (R). Prof. Jorge Veja seus gráficos y = x2. x y 0 1 2 3–3 –2 –1 1 2 3 –2 –1 4 5–4–5 4 5 42 11 00 1–1 4–2 y = x2x y = x2 Im = [0, +∞[ Mínimo = 0 Prof. Jorge Veja seus gráficos y = – x2. x y 0 1 2 3–3 –2 –1 –2 –1 4 5–4–5 – 42 – 11 00 – 1–1 – 4–2 y = – x2x y = – x2 –3 –4 Im = ]– ∞, 0] Máximo = 0 Prof. Jorge A análise das duas últimas figuras nos sugere um caso geral em relação a todas as funções quadráticas do tipo y = f(x) = ax2 + bx + c. Os gráficos de funções quadráticas são curvas chamadas parábolas. O ponto mais alto ou mais baixo da parábola é chamado de vértice. A reta vertical que passa pelo vértice é chamada de eixo da parábola. Se a > 0 a concavidade da parábola é voltada para cima. Se a < 0 a concavidade da parábola é voltada para baixo. Prof. Jorge Veja um resumo. V V eixo da parábola eixo da parábola a > 0 a < 0 Prof. Jorge Eixo de simetria. V eixo de simetria da parábola A A1 B B1 C1 D1 C D r1 r2 r3 r4 Prof. Jorge Funções quadráticas em que b = c = 0. (y = ax2) Prof. Jorge 1º. Caso: a > 0 x y y = 2x2 y = x2 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas é a origem do plano. 0 Im = [0, +∞[ Mínimo = 0 ⇓ y = x2 1 2 Prof. Jorge 2º. Caso: a < 0 x y Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas é a origem do plano. 0 y = –2x2 y = –x2 Im = ]–∞, 0] Máximo = 0 ⇓ y = x2 –1 2 Prof. Jorge Funções quadráticas em que b = 0 c ≠ 0 (y = ax2 + c) Prof. Jorge Os gráficos das funções do tipo y = ax2 + c, com a ≠ 0 e c ≠ 0, são obtidos a partir do gráfico de y = ax2. Desloca-se esse último para cima ou para baixo, conforme o coeficiente c seja positivo ou negativo, respectivamente. Prof. Jorge 1º. Caso: a > 0 x y y = x2 + 2 y = x2 0 Im = [0, +∞[ y = x2 – 1 Im = [2, +∞[ Im = [–1, +∞[ Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas são os pontos V (0, 0), V(0, 2) e V(0, –1). 2 –1 Prof. Jorge 2º. Caso: a < 0 x y 0 y = –x2 + 1 y = –x2 Im = ]– ∞, 0] y = – x2 – 2 Im = ]– ∞, 1] Im = ]–∞, –2] 1 –2 Observe que o eixo das três parábolas é o eixo y. O vértice das três parábolas são os pontos V (0, 0), V(0, 1) e V(0, –2). Prof. Jorge Funções quadráticas em que b ≠ 0 (caso geral) Prof. Jorge Vamos analisar, agora, o caso mais geral da função quadrática y = f(x) = ax2 + bx + c. É o caso em que o coeficiente b é diferente de 0. Para b ≠ 0, o vértice não fica mais sobre o eixo y das ordenadas. Prof. Jorge Caso geral: b ≠ 0 x y 0 xv V xV = –b 2a yv yV = – 4a Prof. Jorge x y x y No caso, essa ordenada é V V O mínimo da função (a > 0) O máximo da função (a < 0) yV yV ⇒ Im = [yV, +∞[ ⇒ Im = ]–∞, yV] Prof. Jorge Exemplos Para a função quadrática y = f(x) = 2x2 – 8x + 5 de R em R, obter o vértice, o máximo ou mínimo e o conjunto imagem. Os coeficientes são: a = 2; b = – 8 e c = 5 Como a > 0, a parábola tem concavidade para cima e a função admite um valor mínimo. A abscissa do vértice é: xV = –b 2a = –(–8) 2.2 = 2 O mínimo da função ocorre para x = 2. y = f(2) = 2 . 22 – 8 . 2 + 5 = –3 Im = [–3, +∞[V (2, –3) Prof. Jorge Exemplos Para a função quadrática y = f(x) = –x2 + 3x + 1 de R em R, obter o vértice, o máximo ou mínimo e o conjunto imagem. Os coeficientes são: a = – 1; b = 3 e c = 1 Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a função admite um valor máximo. A abscissa do vértice é: xV = –b 2a = –(3) 2.(–1) = 3/2 O máximo da função ocorre para x = 3/2. y = f(3/2) = –1 . (3/2)2 + 3 . 3/2 + 1 = 13/4 V (3/2, 13/4) Im = ]–∞, 13/4] Prof. Jorge Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. A função h(t) = –5t2 + 30t + 80 é quadrática, com a = –5, b = 30 e c = 80. Como a < 0, a parábola tem concavidade para baixo e a função admite um valor máximo. Prof. Jorge Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. A) O instante em que o objeto atinge a altura máxima é a abscissa do vértice: = 2.(–5) = 3 s t = –b 2a –(30) Prof. Jorge Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. B) A altura máxima é o valor da função em t = 3 s. h(3) = –5.32 + 30.3 + 80 = 125 m Prof. Jorge Exemplo Um objeto é atirado para cima, da janela situada no alto de um prédio de 80 m de altura. Sua velocidade inicial é de 30 m/s. A altura h do objeto em relação ao solo, em metros, t segundos após o lançamento, é h(t) = 80 + 30t – 5t2. Obter: A) o instante em que o objeto atinge a altura máxima; B) a altura máxima que ele atinge; C) o instante em que ele atinge o solo. C) No instante em que o objeto atinge o solo, deve ser h(t) = 0. h(t) = 0 ⇒ –5t2 + 30t + 80 = 0 ⇒ t2 - 6t – 16 = 0 ⇒ t = –2 ou t = 8 ⇒ t = 8 s Prof. Jorge Veja o gráfico da função h(t) = –5t2 – 30t + 80 t (s) h (m) 0 3 125 8 80 Prof. Jorge Raízes da função quadrática Prof. Jorge Já sabemos que as raízes de uma função real y = f(x) são os valores de x tais que y = 0. São as abscissas dos pontos em que o gráfico de f corta o eixo das abscissas. Na função quadrática y = ax2 + bx + c (a ≠ 0), achar as raízes significa resolver a equação de 2º grau f(x) = 0. Prof. Jorge Número de raízes da equação de 2º grau Para resolver uma equação de 2º grau usamos a fórmulade Bhaskara O número real é o discriminante da equação. O valor dele indica se a função tem ou não raízes reais. > 0 ⇔ tem duas raízes reais distintas. = 0 ⇔ tem uma raíz real. < 0 ⇔ não tem raízes reais. a2 b x sendo = b2 – 4ac Prof. Jorge Exemplos Obter as raízes, esboçar o gráfico e estudar os sinais da função y = 3x2 – x – 2. O discriminante da função é = b2 – 4ac ⇒ = (–1)2 – 4.3.(–2) ⇒ = 25 Raízes: x’ = 1 ou x” = –2/3 ⇒ A parábola corta o eixo x em (1, 0) e (–2/3, 0) Como a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. O coeficiente c =–2, indica que a parábola corta o eixo y no ponto (0, –2) Prof. Jorge Veja o gráfico da função y = 3x2 – x – 2 x y 0 1/6 1–2/3 –2 –25/12 y > 0 para x < –2/3 ou x > 1. y < 0 para –2/3 < x < 1. Raiz Raiz = 2.(3) = 1/6 xV = –b 2a –(–1) x y –2/3 0 1 0 0 –2 1/6 –25/12 y > 0y > 0 y < 0 Prof. Jorge Exemplos Na função quadrática y = x2 + 2x + 3, mostrar que y > o para todo x real. O discriminante da função é = b2 – 4ac ⇒ = (2)2 – 4.1.(3) ⇒ = –8 Como a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. O coeficiente c = 3, indica que a parábola corta o eixo y no ponto (0, 3) < 0, a função não tem raízes reais, logo a parábola não corta o eixo x. Prof. Jorge Veja o gráfico da função y = x2 + 2x + 3 x y 0 3 2 –1 y > 0 para todo x real. –2 3–2 2–1 30 yx = 2.(1) = –1 xV = –b 2a –2 + + + + + + Prof. Jorge Veja o gráfico da função y = –x2 + 4x – 4 x y 0 4 –4 x y 2 0 0 –4 4 –4 2 Raiz Prof. Jorge Construção do gráfico da função do 2.º grau Construir o gráfico da função f(x) = x2 – 6x + 8, com x e y IR. 1º passo: determinar as raízes da função x2 – 6x + 8 = 0 ∆ = (-6)2 – 4.1.8 = 36 -32 ∆ = 4 2'x' 4x' 2.1 46)( x 2º passo: estudo da concavidade a = +1 concavidade para cima a = 1 b = -6 c = 8 Prof. Jorge 3º passo: determinar o vértice da parábola 3 2 24 V 2 'x'x' V x x Vy = 3 2 – 6 . 3 + 8 Vy = 9 – 18 + 8 Vy = -1 V = (3, -1) 4º passo: ponto de intersecção da função com o eixo y (quando x=0) f(x) = x2 - 6x + 8 f(0) = 02 – 6.0 + 8 f(0) = 8 Temos então o ponto (0,8) Prof. Jorge 5º passo: esboço do gráfico f(x) = x2 – 6x + 8 Termo independente Raízes da função Vértice Prof. Jorge
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