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CONCEITO DE PRINCÍPIO
Princípio significa doutrina, teoria, ideia básica, entendimento que deve
nortear outros, ou mesmo um sistema.
A ciência processual moderna traçou os preceitos fundamentais que dão forma e
caráter aos sistemas processuais. Alguns são princípios comuns a todos os
sistemas processuais; outros vigem somente em determinados ordenamentos.
Alguns princípios gerais têm aplicação no âmbito do processo civil e do
processo penal, muitas vezes, com feições ambivalentes. Vige no sistema
processual penal, por exemplo, a regra da indisponibilidade, ao passo que na
maioria dos ordenamentos processuais civis impera a disponibilidade; a verdade
formal prevalece no processo civil, enquanto no processo penal domina a verdade
real. Outros princípios, contudo, têm aplicação idêntica em ambos os ramos do
direito processual.
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo. É considerado o mais importante dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os demais. Ele reflete em uma dupla proteção ao sujeito, no âmbito material e formal, de forma que o indivíduo receba instrumentos para atuar com paridade de condições com o Estado-persecutor.
Art. 5º, LIV e LV, da CF
PRINCÍPIO DA ISONOMIA/IGUALDADE
Isonomia significa igualdade de todos perante a lei. Refere-se ao princípio da igualdade previsto no art. 5º, "caput", da Constituição Federal, segundo o qual todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Assim, de acordo com tal princípio, os méritos iguais devem ser tratados de modo igual, e as situações desiguais, desigualmente, já que não deve haver distinção de classe, grau ou poder econômico entre os homens.
Arts. 3º, IV, 5º, "caput", I, VIII, XXXVII e XLII, 7º, XXX, XXXI, XXXII e XXXIV, 37, XXI, 43, caput e § 2º, I, 165, § 7º, 170, VII, 206, I e 227, § 3º, IV da CF
Arts. 3º, parágrafo único, 5º, 460 e 461 da CLT
Arts. 125, I, 685-A, § 3º e 1.015, § 2º do CPC
Arts. 1.511 e 2.017 do CC
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
Este princípio do contraditório é consequência de uma garantia fundamental de justiça:
trata-se do princípio da audiência bilateral, cuja correspondência é encontrada no velho
brocardo romano audiatur et altera pars. Ele está tão intimamente ligado ao exercício do poder
jurisdicional, sempre influente na esfera jurídica das pessoas, que a doutrina moderna o
considera inerente à própria noção de processo.
O princípio do contraditório se consolida na necessidade dedar ciência às partes de
todo o andamento processual, permitindo-lhes reagir contra atos que lhes sejam desfavoráveis.
As partes têm direito de ser ouvidas e de expor com liberdade ao julgador os argumentos que
pretendem ver acolhidos.
Dentro de um ordenamento jurídico regido por um Estado Democrático de Direito,
imprescindível a ideia que as partes sejam sempre comunicadas da sequência dos atos
processuais e possam, em perene dialética, se manifestar constantemente dentro do processo.
Um bom exemplo disto é o art. 398 do CPC: Art. 398. Sempre que uma das partes
requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra, no prazo de 5
(cinco) dias.
Com grande vinculação ao princípio do contraditório, a ampla defesa requer do processo
grande atenção à possibilidade do réu contrapor alegações e provas produzidas pelo autor.
Interferir no patrimônio ou na liberdade de alguém só é válido se o devido processo legal foi
obedecido e o réu teve amplo espaço para articular todas as teses de defesa juridicamente
plausíveis.
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
A imparcialidade do juiz se constitui garantia de justiça para os dois lados
em litígio, sendo assim, desígnio para que a relação processual se instale
validamente e se desenvolva de maneira natural. Nesse sentido, os doutrinadores
afirmam que órgão jurisdicional deve ser subjetivamente capaz.
Sendo imparcial, o juiz é isento e, a isenção tanto em relação às partes
quanto aos fatos da causa, é condição indeclinável do órgão da relação
jurisdicional, para a realização de um julgamento justo. Nesse contexto, o juiz
deve transcender as partes, colocando-se entre e acima dos contendores: é a
primeira condição para que possa exercer sua função dentro do processo.
O juiz capaz não tem sua imparcialidade colocada em risco pelo
impedimento ou pela suspeição. Essa imparcialidade do juiz dimana em garantia
de ordem pública, não apenas das partes (que terão a lide solucionada com
justiça), mas do próprio Estado (que quer que a lei seja aplicada corretamente), e,
do próprio juiz (que terá seus atos resguardados de qualquer suspeita – arbítrio ou
parcialidade). Para garantir a imparcialidade do juiz, as
Constituições lhe estipulam (a) garantias (CF/88, art. 95); proscrevem-lhes
(b) vedações (CF/88, art. 95, § único; e, proíbem (c) juízos e tribunais de exceção
(CF/88, art. 5º, inc. XXXVII e LIII).
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção
(...)LIII – Ninguém será processado nem sentenciado se não pela
autoridade competente.
Como a imparcialidade do juiz é uma certeza de justiça para as partes, elas
têm o direito de exigir a satisfação dessa condição, e o Estado, que reservou para
si o exercício da função jurisdicional, como contrapartida, tem o dever de agir
com imparcialidade na solução das causas que lhe são submetidas.
Importante dizer que não constitui ofensa ao princípio da imparcialidade
eventuais possibilidades legalmente previstas de modificação de competência, tais
como a prorrogação, a eleição de foro, a continência ou a conexão. Independe
também Ressaltar que também não ofende o princípio da imparcialidade a
hipótese prevista no art.87 do CPC de alterações da competência após a
propositura da ação quando houver supressão do órgão jurisdicional ou alteração
de competência em razão da matéria ou hierarquia.
PRINCÍPIO DA AÇÃO
Também denominado princípio da demanda, garante à parte a iniciativa de provocação do exercício da função jurisdicional (em outras palavras, direito garantido ao acesso dos serviços oferecidos pelo poder judiciário).
PRINCÍPIO DA ORALIDADE
O princípio da oralidade dá a garantia de permitir a documentação mínima dos atos processuais, sendo registrados apenas aqueles atos tidos como essenciais. É um princípio que se faz presente no artigo 13 da Lei 9099/95.
PRINCÍPIOS DA DISPONIBILIDADE E DA INDISPONIBILIDADE
Denomina-se poder dispositivos a liberdade que as pessoas têm de exercer ou não seus direitos. Em direito processual tal poder é configurado pela disponibilidade de apresentar ou não sua pretensão em juízo, da maneira que melhor lhes aprouver e renunciar a ela ou a certas situações processuais. Trata-se do princípio da disponibilidade processual. Esse poder de dispor das partes é quase que absoluto no processo civil, mercê da natureza do direito material que se visa fazer atuar. As limitações a esse poder ocorrem quando o próprio direito material é de natureza indisponível, por prevalecer o interesse público sobre o privado.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Este princípio constitui uma preciosa garantia do indivíduo no tocante ao exercício da jurisdição. A presença do público nas audiências e a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representam o mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a obra dos magistrados, promotores públicos e advogados. O povo é o juiz dos juízes.
PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL
Princípio segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.
PRINCÍPIO DA LIVRE INVESTIGAÇÃO E APRECIAÇÃO DAS PROVAS.
O princípio dispositivo – consiste na regra de que o juiz depende da iniciativa das partes quanto a instauração da causa e às provas, assim como às alegações em que se fundamentará a decisão. Nocampo penal sempre predominou o sistema da livre investigação de provas. Mesmo quando, no processo cível, se confiava exclusivamente no interesse das partes para o descobrimento da verdade, tal critério não poderia ser seguido nos casos em que o interesse público limitasse ou excluísse a autonomia privada. Isso porque, enquanto no processo civil em princípio o juiz pode satisfazer-se com a verdade formal, no processo penal o juiz deve averiguar o descobrimento da verdade real, como fundamento da sentença.
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
Esse princípio prevê a possibilidade de revisão, por via de recurso, das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau (ou de primeira instância), que corresponde à denominada jurisdição inferior, garantindo, assim, um novo julgamento, por parte dos órgãos da jurisdição superior, ou de segundo grau.
PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE
A repressão ao crime e ao criminoso constitui uma necessidade essencial e função precípua do Estado, de modo que este, em virtude do ordenamento jurídico que tutela os bens sociais públicos, torna-se titular de um poder (poder-dever) de reprimir o transgressor da norma penal. Em tendo a função penal índole eminentemente pública, a pretensão punitiva do Estado deve ser feita por um órgão público que deve iniciar o processo de ofício. Nisto consiste o princípio da oficialidade, isto é, os órgãos incumbidos da persecutio criminis são órgãos do Estado, oficiais portanto.
PRINCÍPIO DA LEALDADE PROCESSUAL
O processo, por sua índole, em sendo eminentemente dialético, é reprovável que as partes dele se sirvam faltando ao dever de honestidade, boa-fé, agindo deslealmente e empregando artifícios fraudulentos. Já vimos que a finalidade suprema do processo é a eliminação dos conflitos existentes entre as partes, possibilitando a estas respostas às suas pretensões, mas também para a pacificação geral na sociedade e para a atuação do direito, por isso que se exige de seus usuários e atores a dignidade que corresponda aos seus fins. O princípio que impõe esses deveres de moralidade e probidade a todos aqueles que participam do processo (partes, juízes e auxiliares da justiça; advogados e membros do Ministério Público) denomina-se princípio da lealdade processual.
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA
É um instituto previsto no artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal de 1988. Refere-se a uma garantia processual atribuída ao acusado pela prática de uma infração penal, oferecendo-lhe a prerrogativa de não ser considerado culpado por um ato delituoso até que a sentença penal condenatória transite em julgado. Esta situação, em tese, evita a aplicação errônea das sanções punitivas previstas no ordenamento jurídico. Ainda garante ao acusado um julgamento de forma justa em respeito à dignidade da pessoa humana.
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS.
Complementando o princípio do livre convencimento do juiz, surge a necessidade da motivação das decisões judiciárias. É uma garantia das partes, com vista à possibilidade de sua impugnação para efeito de reforma. Só por isso as leis processuais comumente asseguravam a necessidade de motivação. Mais modernamente, foi sendo salientada a função política da motivação das decisões judiciais, cujos destinatários não são apenas as partes e o juiz competente para julgar eventual recurso, mas quaisquer do povo, com a finalidade de aferir-se em concreto a imparcialidade do juiz e a legalidade e justiça das decisões.
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Alguns denominam de princípio da naturalidade do juízo, está previsto em normas expressas na Constituição de 1988, como uma das garantias fundamentais do cidadão. Em linhas gerais, significa que as pessoas devem ser julgadas por órgãos judiciais criados previamente e com competência prevista nas leis do país para julgar casos em geral e não um processo em particular.
PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA.
O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.
Esse princípio possui previsão em duas súmulas do STF, a 346, que estabelece que “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.
PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL
Princípio da simplificação, princípio econômico. Princípio segundo o qual o processo deve obter o maior resultado com o mínimo de esforço.
PRINCÍPIOS DA ECONOMIA E DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS
O princípio da economia significa a obtenção do máximo resultado na atuação do direito com o mínimo possível de dispêndio. É a conjugação do binômio: custo-benefício. A aplicação típica desse princípio encontra-se em institutos como a reunião de processos por conexão ou continência (CPC, art. 105), reconvenção, ação declaratória incidente, litisconsórcio etc.
PRINCÍPIO DA LIVRE CONVICÇÃO (PERSUASÃO RACIONAL)
Este princípio regula a apreciação e a avaliação das provas produzidas pelas partes, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção.
DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA:
A dignidade da pessoa humana é um princípio constituído por lei que garante e exige que todo cidadão brasileiro esteja assegurado dos seus direitos sociais e individuais.
Este é um princípio regulamentado nos direitos fundamentais da Constituição Federal Brasileira de 1988, conforme o que diz o artigo 1º, item III.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:
O princípio da legalidade é um conceito jurídico parte dos direitos e garantias fundamentais do indivíduo, e estabelece que não existe crime se não estiver previsto em lei.
O princípio da legalidade, conhecido por meio da expressão latina nullum crimen, nulla poena sine lege, que significa que 'não há crime, nem pena, sem lei anterior que os defina', é muito importante no estudo do Direito, sendo um norteador para leis e dispositivos. Esse princípio encontra-se em várias partes da Constituição Federal e também em códigos penais e outros documentos.
O princípio da legalidade é, portanto, uma das bases do ordenamento jurídico brasileiro, e todas as normas devem respeitar esta noção da nulidade de punição no caso de inexistência de regra prévia. O postulado aparece desde a Constituição Federal de 1988, assim como também faz parte do Código Penal Brasileiro.
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO RACIUONAL DO JUIZ
Tal princípio vem a luz que o juiz deve formar livremente seu convencimento na análise de provas, ressalte-se que em razão do devido processo legal, as decisões têm que ser norteada toda e qualquer conduta, onde o Juiz tem que se ater as provas nos autos, podendo em alguns casos ter a possibilidade, de provas emprestadas e provas supervenientes.
PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO
Introduzindo no ordenamento jurídico brasileiro com status de princípio fundamental, como inciso LXXVIII do art. 5º, tendo em vista ser a sua lavra do Poder Constituinte Derivado Reformador, o princípio denominado "duração razoável do processo", visa assegurar a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação com vistas à efetividade da prestação jurisdicional.
PRINCÍPIO DA IGUALDADE PROCESSUAL
A igualdade processual é um desdobramento do princípio da isonomia ou da igualdade (art. 5°, caput, da CF), reconhecida como verdadeira medula do devido processo legal.
No âmbito do processo penal, às partes devem ser asseguradas as mesmas oportunidades de alegação e de prova, cabendo-lhes iguais direitos, ônus, obrigações e faculdades.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência é um dos princípios norteadores da administração pública anexado aos da legalidade, finalidade, da motivação, da razoabilidade, da proporcionalidade, da moralidade, da ampla defesa, do contraditório, da segurança jurídica e do interesse público, e foi incluído no ordenamento jurídico brasileiro de forma expressa na Constituição Federal, com a promulgação da emendaconstitucional n. º 19 de 4 de junho de 1998, alterando o art.º 37.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
Princípio da boa-fé objetiva é consagrado pelo STJ em todas as áreas do direito. Um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa-fé objetiva, cuja função é estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais.
Boa-fé objetiva, cuja função é estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais. No entanto, a boa-fé não se esgota nesse campo do direito, ecoando por todo o ordenamento jurídico.
PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE
Princípio segundo o qual, em matéria internacional, a validade do Direito depende de sua eficácia e no Direito interno a eficácia das leis depende da Constituição.
Como o processo é um instrumento da jurisdição então ele deve utilizar-se dos princípios e valores apresentados na Constituição Federal vigente e dentre esses valores que são consagrados podemos vislumbrar a efetividade do processo.
A palavra efetividade significa a capacidade de se produzir efeitos dessa forma ao analisarmos sob o ângulo processual temos que a efetividade processual é a capacidade que o processo tem de assegurar o objetivo a que se propõem. Para tanto é necessário que o processo disponha de instrumentos adequados para a realização do objetivo a que se propõem.
PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO
O princípio da adequação impõe que as regras processuais sejam adequadas, não basta que ela seja formalmente devida.
Adequação objetiva:
O processo tem de ser adequado aos direitos por ele tutelados. Não pode dar o mesmo procedimento processual a direitos diferentes, por isto que a execução contra a fazenda pública ou a execução de alimentos possuem um tratamento adequado.
Adequação subjetiva:
As regras processuais tem de ser adequadas aos sujeitos que dela vão se valer, é preciso atentar para as características dos sujeitos envolvidos.
O tratamento dado ao idoso é diferente do tratamento dado ao jovem. O prazo diferenciado para a fazenda pública é uma tentativa de adequação subjetiva.
A adequação subjetiva é a aplicação do princípio da igualdade no processo.
Adequação teleológica:
A regra processual tem de ser adequada aos fins para os quais ela foi criada.
Os juizados especiais devem ser um procedimento célere, e o processo de execução não objetiva a discussão do direito, mas o cumprimento da sentença.
Ex: Não está previsto no código mas a jurisprudência impôs aos embargos de declaração as contrarrazões pelo princípio da adaptabilidade do processo.
PRINCÍPIO DA INÉRCIA
As partes devem provocar a jurisdição, pois ela não age de oficio. Exceção: inventário, previsto no artigo 989 do CPC. Esse princípio é considerado também uma característica da jurisdição.
DEFINITIVIDADE
As decisões que surgem em decorrência do poder jurisdicional, tem uma capacidade tornarem imutáveis, o que é chamado de coisa julgada.
Tal fato ocorre somente após o transcurso de toda fase recursal respeitando o princípio do duplo grau de jurisdição.
PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE
A atividade jurisdicional é indelegável, somente podendo ser exercida, pelo órgão que CF/88 estabeleceu como competente.
Assim sendo após o processo ser recebido por um Juiz, ele não poderá delegar o julgamento a terceiro ou outro juiz.
VITALICIEDADE
Garantia constitucional concedida a certos titulares de funções públicas, no sentido de não serem demitidos ou afastados de seus cargos, a não ser por motivo estabelecido por lei e reconhecido por sentença do órgão judiciário competente.
A vitaliciedade é garantida pelo art. 95, I, da Constituição. Conforme este dispositivo, a vitaliciedade, no 1º grau de jurisdição, só será adquirida após 2 anos de exercício.
Durante esses 2 primeiros anos, o magistrado somente perderá o cargo por deliberação do tribunal a que estiver vinculado. Após os 2 anos e adquirida a vitaliciedade, somente perderá o cargo por de sentença judicial transitada em julgado, sendo-lhe asseguradas todas as garantias do processo.

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