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A adolescência, o judiciário e a sociedade Material didático Fundamentos legais Constituição Federal de 1988 ECA (Lei n.8.069) X Código de Menores 1989 – Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do adolescente. Direito a cuidado e assistência especiais, até mesmo antes de nascer (falta de maturidade física e mental) Conselho Tutelar Atribuições: Zelar pelo cumprimento dos direitos Atender a crianças e adolescentes com direitos violados Atuar junto as instituições de aplicação das medidas socioeducativas Encaminhar ao Ministério público a infração Medidas de proteção no ECA Encaminhamento de pais, orientação, apoio e acompanhamento temporários Inclusão em programa comunitário de auxílio à família, criança e adolescência Requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico Inclusão em programas de dependência química Matrícula e frequência obrigatória na escola Abrigo Família substituta Medidas socioeducativas I – advertência II – obrigação de reparar o dano III – prestação de serviços à comunidade IV – Liberdade assistida V – Inserção em regime de semiliberdade VI – internação em estabelecimento Programas de aplicação das medidas socioeducativas e princípios legislativos Conteúdo educativo x sanção e contenção Atendimento socioeducativo a partir do projeto político-pedagógico Construção, monitoramento e avaliação do atendimento socioeducativo com participação proativa dos atendidos, da família e da comunidade no processo Disciplina Respeito à diversidade étnica/racial, de gênero, orientação sexual, localização geográfica como eixo do processo. Adolescência legal e biopsicológica ECA – a partir de 12 anos Ótica biopsicológica: mudanças psicológicas e fisiológicas. Questionamento dos princípios e dos valores basilares das instituições. Transformações subjetivas e responsabilidades. Maturidade do acusado não é uniforme: estágio operatório-formal (Jean Piaget) Maioridade penal em outros países diferem do Brasil Comportamentos adolescentes Aberastury: Na aquisição da identidade, pode eleger caminhos distorcidos. Erick Erikson: relaciona com outras etapas. Dificuldades nas escolhas x baixa crítica Crime como ponta final de um continuum de desordem nessa faixa (mentiras ou situações de risco presentes nesta faixa) Criminalização de pessoas Profecia social e autoconfirmação no caso da criminalização em ambientes sociais desfavoráveis Vitimização: marcas e consequências negativas do ponto de vista psicológicos. Maus-tratos e violência na infância e adolescência Síndrome de Silverman ou síndrome da criança maltratada Violência? Depende do referencial Adolescência – visão teórica Modificação da atenção e percepção de estímulos Alteração dos esquemas de pensamento e comportamento Identificação de novos modelos Aceitação de novos sistemas de crenças e valores Histórias de vida 1 - Ambiente predispõe a violência: carências, pedidos de limites. Negação como mecanismo de defesa inconsciente dos pais. 2 - Coisificação: o outro como objeto de gozo imediato, exercício de poder 3 – vítimas de violência sexual: sentimento de culpa, sentimentos de autodesvalorização e depressão 4 – modelos negativos, privação social, status socioeconômicos. Pirâmide de Maslow. 5 – famílias “desagregadas”: drogadicção, alcoolismo 6 – evolução da personalidade antissocial até a “delinquência” Hierarquia de necessidades Um olhar sobre o delinquente Delinquência e prazer: recuperação através da sublimação e deslocamento. Prazer na dor do outro: percepção corriqueira e estimulante (mídias); habituação (banalização) Agressão como transferência de sofrimento interno para o externo (outro como objeto). Condicionamento e observação de modelos/imitação Continuação Gozo na violência: sublimação em esportes radicais x psicopatia Condicionamento e observação de modelos. Submissão a experiências e ambientes violentos, organismo acomoda-se aos estímulos. Repertório estereotipado e automático de comportamentos violentos. Gozo na violência psicológica: sutil (humilhação, autoritarismo). Vítima sente-se culpada (o agredido fica sem referências, do como e do por quê dos acontecimentos). Há os ganhos secundários da vítima. Gênese da violência Predisposição genética (propensão) x modelos de aprendizagem (valores inadequados) Geografia do crime: regiões de risco para consumo de drogas, sexo, roubo, violência (festas raves, bares, boates, etc). Não há classe social. Continuação - Influências Escola: cria e modifica valores trazidos do ambiente familiar x fonte de graves distorções comportamentais Famílias fusionais/famílias abertas (maior influencia da escola na última). Adolescência como momento de transição: vulnerabilidade dos jovens às mensagens de violência e transgressão (busca de drogas,sexo, descarga da agressividade) / complacência parental e social (fuga no trabalho) Continuação - grupo Grupo: descobertas, compreensões, sentidos, compartilhamento de segredos, cumplicidades, fazer o proibido Identidade individual é trocada pela grupal (gangue). Desafio de preencher as expectativas do grupo. Prisionalização: abandono da sociabilidade pela interação, busca de diferenciação em sociedade sincrética. Exibição de currículos criminosos. Continuação - consequências Liderança: gangues possuem líderes. Estilo da equipe determinado pelo líder. Integrantes tendem a replicar seus comportamentos (carisma) Microfatores externos: estímulos à delinquência. Abandono escolar precoce, ambientes nocivos (álcool, drogas), instabilidade profissional dos pais, desemprego, más condições socioeconômicas, migração excessiva (vinculação com a vizinhança), falta de limites na infância, pais irresponsáveis Expectativa de impunidade, heroização do malfeitor
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