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Caso Concreto 2 Historia do Direito Brasileiro Respostas

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ – VILA VELHA/ES
DIREITO
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
SÉRGIO FERREIRA JÚNIOR
Profª. Aline Vasconcellos
Caso Concreto: O processo de colonização e organização do Brasil Colônia
O que foi e o que representou o fenômeno das Grandes Navegações? É possível relacionar o descobrimento do Brasil com este fenômeno?
Resposta: As Grandes Navegações iniciaram no século XV por Portugal e Espanha, pelo fato dos Mouros (Árabes) e Italianos dominarem as rotas comerciais terrestres da Euroásia e pelo Mar Mediterrâneo, condicionando Portugal a estabelecer novas rotas comerciais para as Índias, bem como desbravar novos territórios em busca de metais preciosos, além da necessidade da expansão da Fé Católica. Devido a sua posição geográfica, alicerçada em seu arcabouço tecnológico naval, não restou senão a Portugal lançar-se no Oceano Atlântico para alcançar seus objetivos. Assim sendo, o descobrimento do Brasil está ligado diretamente a este fato, pois a investida em se obter novas rotas cominou também na sua descoberta.
Qual o Direito aplicado pelos portugueses na colônia brasileira?
Resposta: Uma vez que o território brasileiro fica subordinado a Coroa Portuguesa, para estabelecer a civilidade desta colônia, aplicou-se, assim, o Direito Português. 
Faça uma pesquisa e procure saber se o território onde está localizada a cidade na qual você mora poderia ser considerado como território da colônia portuguesa na América na vidada do Século XVI para o Século XVII?
Resposta: Com o estabelecimento pela Coroa Portuguesa do sistema de capitanias hereditárias para a colonização do Brasil (1534), o território que estava compreendido no lote que se estendia da foz do rio Mucuri à do rio Itapemirim (aproximadamente) foi doada a Vasco Fernandes Coutinho no dia 01 de junho de 1534. Acompanhado de sessenta degredados, desembarcou da nau Glória numa pequena enseada aos pés do morro da Penha em 23 de maio de 1535, um domingo de Pentecostes, razão pela qual o donatário resolveu batizar o seu lote com o nome de Capitania do Espírito Santo. Ali mesmo, decidiu-se erguer um povoado que, mais tarde, frente aos ataques indígenas, nova vila foi fundada, em setembro de 1551, batizada com o nome de Nossa Senhora da Vitória. Então, a primitiva vila do Espírito Santo passaria, daí em diante, a ser conhecida como Vila Velha. Francisco Gil de Araújo adquiriu a capitania do então herdeiro Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho (1674) por 40.000 cruzados, sendo lhe confirmada a posse por Carta-régia de 18 de Maio de 1675, e nela permanecendo de 1678 a 1682. Durante a sua administração, marcada por um reerguimento da capitania, concluiu-se a construção do forte de Nossa Senhora do Carmo, reedificou-se o forte de São João e edificou-se o forte de São Francisco Xavier de Piratininga, na vila do Espírito Santo (Vila Velha), para proteger a entrada da barra de Vitória. Com a descoberta de minas de ouro no interior da Capitania do Espírito Santo no início do século XVIII, em 1704, a Coroa Portuguesa determinou que se evitassem, a todo o custo, excursões à região, que foi desmembrada do território capixaba e deu origem às Minas Gerais. Foi proibida ainda a abertura de estradas ligando a Capitania às Minas, pelas mesmas razões de segurança. Em 1715, a capitania reverteu à Coroa, por compra aos descendentes de Francisco Gil de Araújo, pelo mesmo valor pago por aquele donatário. Com a proclamação da Independência do Brasil, em 07 de setembro de 1822, o seu status foi alterado para província, permanecendo assim até a Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro de 1889, quando se transformou no atual estado do Espírito Santo.

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