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A vida que ninguém vê

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CAMPUS CANOAS/RS
Nome: Thayná Souza
Disciplina: Fundamentos de jornalismo
Professor: Gabriela Almeida
 A VIDA QUE NINGUÉM VÊ
Uma repórter em busca dos acontecimentos que não possuem tendência a virar notícia e das pessoas que não são celebridades, que encontra no cotidiano provas que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade. A proposta de Eliane Brum surgiu em uma coluna no jornal Zero Hora de Porto Alegre, a ideia era descobrir histórias do cotidiano, mostrando que não são apenas os grandes fatos que merecem nossa atenção, somos humanos, criamos histórias vivendo a vida. Ela consegue fazer com que um simples personagem nos faça questionar e sentir o que poucos sentem ao se deparar com um jornalismo convencional, como se a proximidade do mundano fosse à chave dessa ligação. 
 O estilo de escrita de Eliane traz uma espécie de poesia que cala fundo no leitor. Suas crônicas provocam nossa consciência na medida que nos damos conta de como é a vida e de como muitos sobrevivem ao estigma de um mundo individualista. Seu jornalismo literário consegue despertar aquilo que parece que muitos deixam em suas gavetas secretas, a humanidade e respeito pelo próximo.
Seus textos foram tão destacados que ganharam o prêmio Esso Regional no ano de 1999. Seu livro foi publicado em 2006 e continua até hoje tocando a consciência e interagindo na vida das pessoas que descobriram que cada acontecimento, por mais pessoal que seja, traz uma série de sentimentos que as tornam tão dignos de holofotes quanto qualquer outra história.

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