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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CÍVEL DA COMARCA DE...
OSÉAS, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado..., residente (endereço completo), vem por seu advogado, com endereço profissional na...,bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÂO EM PAGAMENTO
pelo rito especial , em face de LEONTINO SILVEIRA (1◦ Réu), nacionalidade, estado civil, empresário, portador da carteira de identidade n°..., inscrito no CPF n °..., domiciliado ..., residente (endereço completo) e LOCADORA DE CARROS E AUTOMÓVEIS LTDA (2º Réu), inscrita no CNPJ n °..., com sede (endereço completo),  pelos fatos e fundamentos a seguir:
I – DOS FATOS
 O Autor firmou contrato de locação de um automóvel com o 2º Réu, pelo prazo de 12 meses. Ocorre que quando completou o terceiro mês de vigência do contrato, o 1◦ Réu entrou em contato com o Autor, através de notificação judicial, alegando que comprou do 2º Réu, o veículo objeto do contrato de locação, e por consequência pleiteia o recebimento dos  referidos aluguéis mensais.
O Autor buscou esclarecimentos com o 2º Réu, aquele com quem efetivamente firmou o contrato, e o mesmo informou desconhecer sobre o Contrato de Compra e Venda firmado com o 1◦ Réu.  Desta forma, diante da dúvida do Autor, sobre a quem pagar o aluguel, que vencerá dentro de quatro dias e os futuros até findo o contrato, não restou outra alternativa se não procurar as medidas judiciais cabíveis.
II – FUNDAMENTOS
No caso presente, ficou caracterizada a dúvida sobre o legítimo credor dos aluguéis referentes à locação do veículo objeto do contrato, conforme prevê o art. 335, IV do CC.  
Desta forma, para que não incorra em mora e outros ônus, em razão da inadimplência, ou o pagamento equivocado à terceiros ao contrato, o Autor de forma prudente preferiu ajuizar a presente, para depositar os valores devidos, se desincumbindo de qualquer responsabilidade e obrigação, de acordo com o art.334 do CC, até que a questão judicial entre os Réus seja sanada, como consta no art. 345 do CC. 
  
Conforme o ilustríssimo Doutrinador Alexandre Freitas Câmera
A ação de consignação em pagamento é um procedimento especial para atender peculiaridades do Direito Material. Assim é chamado pelo CPC, porém Alexandre Freitas Câmera usa o termo procedimento da consignação em pagamento. Os artigos que regulam essa matéria no CPC são os arts. 334 a 345. A consignação em pagamento é uma das formas de extinção das obrigações. No qual dispõe o art. 334 do Código Civil de 2002 que se considera extinto o pagamento e extingue a obrigação o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e formas legais. Em suma, é o instrumento de realização do direito que tem o devedor de libera-se da obrigação. O Art. 335 do Código Civil de 2002 dispõe a respeito dos casos em que é cabível o pagamento por consignação que são: se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma: se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devido; se o credor for incerto, ou de acesso perigoso ou difícil; se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento. O pagamento por consignação só terá eficácia liberatória, nos termos que dispõe o art. 336 do Código Civil de 2002. O pagamento assim sendo não pode ser sobre dívida já vencida sem o depósito da multa moratória. Este meio de extinção das obrigações só é adequado para prestações de dar, não se podendo utilizá-lo para pôr fim às obrigações de fazer ou não fazer.
Disposto pela Lei nº 8951/1995, prevista nos parágrafos do art. 890 do Código Civil de 2002, é amplamente consagrado pela doutrina, no qual em seu parágrafo primeiro diz “tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em estabelecimento bancário oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em contra com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção, assinado o prazo de 10 dias para a manifestação de recusa”. Entende-se que a consignação extrajudicial só se faz devida para prestações de pagar dinheiro, não podendo ser utilizada nos demais casos. A doutrina majoritária, afirma que se não houver estabelecimento bancário oficial onde houver um, podendo se fazer o pagamento por banco particular, caso não haja banco oficial no local, a fim de extinguir a obrigação. Uma possível recusa do credor em aceitar o depósito como pagamento deve ser manifestado ao banco.
. O art. 891 do CPC, diz que a consignação em pagamento será pleiteada no lugar onde deve ser cumprida a obrigação.
Havendo foro de eleição, este deverá ser respeitado, já que o critério de competência fixado pelo art. 891 do CPC é relativo, podendo ser derrogado pela vontade das partes. Seu correspondente está previsto no art. 541 do novo código de processo civil.
Havendo ou não o procedimento extrajudicial anterior, a propositura de uma ação de consignação em pagamento deve ser feita no lugar do pagamento. Se o lugar do pagamento não tiver sido fixado, nem houver foro de eleição, segue-se a norma geral: a ação deve ser proposta no domicílio do réu. Na inicial deverão ser preenchidos todos os requisitos do art. 282 do CPC, e, ainda, o requerimento de:
Art. 893, CPC
Caso o réu não receba o valor depositado e não conteste a ação, o juiz julga procedente o pedido, declara extinta a obrigação e o condena nas custas e honorários advocatícios. Caso o réu opte por contestar a ação, pode alegar em suas razões de defesa, as preliminares enumeradas no art. 301 do CPC, e, no mérito que: não houve recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida; foi justa a recusa; o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; o depósito não é integral. Neste caso, a alegação será admissível se o réu indicar o montante que entende devido, possibilitando, assim, que o autor da ação complemente o depósito. Apesar do CPC não mencionar, o réu pode apresentar todos os tipos de resposta que podem ser formuladas no procedimento ordinário. Apresentada a resposta, a consignação em pagamento segue os passos do procedimento ordinário. No entanto, se o réu alegar insuficiência de depósito, o procedimento ganha algumas particularidades, conforme informa o art. 899 do CPC:
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto, o Autor  requer:
1-    A expedição de guia para depósito no valor de R$...
2-    A citação dos Réus
3-    A procedência do pedido com a extinção do débito.
4-    A condenação ao ônus da sucumbência.
IV- DAS PROVAS
O  Autor demonstra os fatos alegados através de prova documental anexa.
V- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Nestes Termos, 
Pede deferimento.
   Local e data.
 Nome
OAB/RJ n.ºxxxx

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