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Razões de Apelação em Ação de Reparação de Danos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE CUIABÁ – MATO GROSSO
PROCESSO Nº 123456
GABRIELA SILVA E SUZANA BARBOSA, ambas já devidamente qualificadas nos autos indicados em epígrafe, vem, por intermédio de sua advogada, conforme procuração em anexo, com escritório profissional de onde recebe as notificações e intimações de estilo localizado na avenida das flores, nº. 13, Centro Empresarial Cuiabá Office, nesta Capital, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.009 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
Contra sentença de fls. 60/65, proferida nos autos da AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAS C/C DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR E LUCROS CESSANTES, que move em face de CONSTRUTORA WX, já qualificado nos autos indicados em epigrafe, com base nas razões em anexo a esta:
1 - DO PREPARO
Nos termos do artigo 1.007, do Código de Processo Civil, requerem a concessão do benefício da Justiça Gratuita, requerem este, pois não possuem condições de realizar tal pagamento, nos termos do artigo 98 e seguintes do artigo 98 do Código de Processo Civil.
2 - DA TEMPESTIVIDADE.
Conforme posto, a sentença foi publicada no dia 01/09/2017. O prazo para a interposição de recurso de apelação é de 15 (quinze) dias conforme sendo esta datada de 08/09/2017, portanto tempestiva.
3 – DO CABIMENTO
A apelação é cabível contra sentença (definitiva ou terminativa), proferida em qualquer processo e em qualquer rito (salvo no sumaríssimo), que é exatamente o caso dos autos, de acordo com o previsto nos arts. 1.009 a 1.014, do Código de processo Civil.
 Outrossim, requer a Vossa Excelência, após cumpridas as formalidades processuais, seja a parte recorrida intimada para apresentar contrarrazões, bem como a sua remessa à Superior Instância.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Cuiabá, 08/09/2017
KAMILLA MARIA MATIAS DA SILVA
 OAB 2.710/MT
EXCELENTISSIMO. SRS. DESEMBARGADORES DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO
RAZÕES DE APELAÇÃO
Processo de origem: n.º 123456
APELANTE: GABRIELA SILVA E SUZANA BARBOSA
APELADA: CONSTRUTORA WX
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara 
Doutos Julgadores
GABRIELA SILVA E SUZANA BARBOSA, já qualificadas no processo em epígrafe, irresignadas com a sentença a quo, vem a presença de Vossas Excelências, por seus procuradores infra-assinados, oferecer as presentes RAZÕES DE APELAÇÃO, pugnando pela reforma parcial da sentença de fls. 60/65, pelos motivos que passa a expor.
Conforme restará explanado nas razões deste petitório, os lucros cessantes, deveria ter sido concedido as apelantes, pois como será exposto, este seria de total direito a parte apelante, razão pela qual passa a expor pela reforma da r. sentença, para que este seja concedido a parte apelante.
I. DA TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO
A apelação é cabível contra sentença, proferida em qualquer processo e em qualquer rito (salvo no sumaríssimo), que é exatamente o caso dos autos, de acordo com o previsto nos arts.1.009 a 1.014, Código de Processo Civil, no prazo de 15 (quinze) dias.
II. RESUMO DA DEMANDA
Trata-se de AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAS C/C DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR E LUCROS CESSANTES, envolvendo as partes acima nominadas. Onde alegou as apelantes, em suma, que:
a) firmaram Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda de 4 (quatro) salas de uso comercial, com a construtora WX, em 01 de janeiro de 2012. b) para a firmação do contrato, foi necessário o pagamento de um valor de entrada, que fora de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), pago pelas requerentes no ato da celebração do contrato. c) que efetuaram os pagamentos devidos porem o imóvel não foi entregue na data acordada entre as partes.
Requereram a resolução do negócio jurídico firmado entre as partes, e a condenação das rés a restituírem o valor total pago pelas autoras nas salas comerciais, além do pagamento das despesas decorrentes de danos materiais, morais e ainda os lucros cessantes.
Citada, a ré Construtora WX apresentou contestação, onde arguiu, em síntese:
a) preliminarmente, pediu pela impugnação dos benefícios da assistência gratuita às autoras; a inépcia da petição inicial, a improcedência dos danos materiais e lucros cessantes e a inexistência de danos morais, bem como arguiu a litigância de má fé por parte das autoras; b) ausência de dano moral, eis que não se vislumbra cometimento de ato ilícito pela ré, capaz de causar ofensa à moral da autora.
Pugnou pelo acolhimento das preliminares arguidas, e total improcedência dos pedidos das autoras.
A autora ofertou réplica onde refutou as preliminares arguidas pelas rés. Foi proferida decisão saneadora, a qual foi objeto de embargos de declaração, acolhidos conforme decisão proferida por este juízo.
Houve instauração de incidente de impugnação ao perito nomeado, o qual foi posteriormente substituído. Produzida a prova pericial e designada audiência de instrução e julgamento, esta se realizou com a oitiva de testemunhas. Após a fase de conhecimento, estando o processo maduro para sentença, foi proferida decisão que acatou os pedidos da inicial.
Data vênia, o decisum não merece prosperar, haja vista que as provas nos autos foram contundentes no sentido de se constatar que os defeitos elencados pela parte recorrida eram inexistentes, motivo pelo qual deverá o presente ser provido para que a sentença proferida pelo juízo de piso seja cassada, improvendo por completo os pedidos contidos na inicial.
III. DAS RAZÕES PARA REFORMA DA SENTENÇA – ERROR IN JUDICANDO
Nos termos do §1º do art. 489, não se considera fundamentada a Sentença, decisão ou acórdão que: 
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Ocorre que o Juízo a quo julgou procedente todos os pedidos apresentados na petição inicial, condenando o Apelante ao pagamento de todos os valores pleiteados.
A Autora não apresentou nenhuma prova para constituição do seu suposto direito. Ou seja, não comprovou, através de documentos ou testemunhas, a existência de culpa do Apelante, bem como a existência dos danos materiais e morais.
Como é sabido, o ônus da prova está disciplinado no art. 373 do Código de Processo Civil, verbis:
Art. 333. O ônus da prova incumbe:
ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito
Neste diapasão, incorreu o MM juiz em error in judicando, ao prolatar sentença condenando o Apelante ao pagamento de danos patrimoniais e morais sem que o Autor houvesse demonstrado a culpa e a própria existência destes danos.
III.I. DA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO LAUDO TÉCNICO – AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO VEÍCULO
O laudo pericial constitui a prova mais adequada para o deslinde da questão referente as avarias no veículo que foram alegadas pelo trabalhador.
Isto porque o perito, como profissional compromissado e imbuído dos conhecimentos técnicos necessários à averiguação do caso, detém a capacidade de disponibilizar ao juízo os esclarecimentos acerca dos fatos alegados pelas partes, ainda que o juízo não esteja obrigatoriamente adstrito à conclusão do laudo (art.436/CPC). Somente se afigura razoável a desconsideração das conclusões do perito ante a apresentação de provas robustas e convincentes do dano, do nexo causal e de ato doloso ou culposo por parte da reclamada.
Conforme devidamente demonstrado nos autos, mesmo com a perícia ressaltando a ausência de defeitos, seja porque houve o reconhecimento de danos materiais e morais, razão pela qual acredita que merece reforma.
Do exposto, requer a reformulação da sentença para julgar improcedente todos os pedidos do Autor, haja vista a não comprovação dos fatos narrados na inicial.
IV. DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
Apenas em face do princípio da eventualidade, e somente por amor ao debate jurídico, se por acaso o Tribunal rejeitar o pedido de anulação da sentença, e mantiver a condenação do ora Apelante, há de se rever os valores da condenação, levando-se em conta os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, devendo o valor do dano moral ser arbitrado com bom senso, de forma equitativa, observando a capacidade de pagamento do ofensor, a extensão da gravidade e o caráter pedagógico da pena. Quanto aos danos patrimoniais, estes somente podem ser verificados mediante produção de provas, pois não há como se condenar alguém ao ressarcimento de danos materiais baseando-se apenas em fatos não comprovados. Observe-se por fim que a indenização, segundo o Código Civil de 2002, art. 944, a indenização mede-se pela extensão do dano. Em não sendo comprovada a extensão do dano não há como arbitrar qualquer valor. Reza ainda o mesmo artigo que se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
Do exposto, em caso de confirmação do dispositivo da sentença de primeiro grau, requer a redução do dano moral em valor a ser arbitrado pelo Tribunal, levando-se em conta os princípios e dispositivos legais acima mencionados, bem como, a redução do dano patrimonial, limitado a valores efetivamente comprovados.
DO PEDIDO
Em virtude do exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de julgar improcedente o pedido inicial do a autora, condenando-a ainda ao pagamento de honorários advocatícios, por ser de inteira Justiça.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
Londrina – PR, 27 de março de 2017.
NOME DO ADVOGADO
OAB/UF XX.XXX

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