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Física do Som e Deficiência Auditiva

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Teoria e Prática da Educação 
Física Adaptada
Ana Paula Costa
Deficiência Auditiva
• é uma vibração que se propaga pelo ar
em forma de ondas e que é percebida
pelo ouvido humano. É uma sensação
agradável, em nível suportável e que não
irrita. Ele pode ser mais ou menos
perigoso dependendo da sua frequência
e intensidade.
Som
• é um som prejudicial à saúde humana
que causa sensação desagradável e
irritante. Além disso, o grau de risco
também depende de outros fatores como
tempo de exposição.
Ruído 
SOM E RUÍDO
A FÍSICA DO SOM 
• Ondas sonoras
– O som se caracteriza através da frequência, amplitude
e timbre.
– A amplitude é o máximo deslocamento positivo.
– Quanto maior a amplitude mais alto é som
– É medido em decibéis (db).
– A frequência da onda é o número de comprimentos
de onda por ciclo (normalmente um segundo)
– É medida em Hertz (ondas por segundo)
– Quanto maior a frequência maior é o tom
– A gama normal da audição humana é entre 20 Hz e
20000 Hz
OUVIDO
Principais funções: Receber e transmitir os sons que
chegam do ambiente para o cérebro, exerce a função de
estado de alerta e de avaliação das distâncias.
O desenvolvimento e a integridade das estruturas
auditivas são pré-requisitos para a aquisição e o
desenvolvimento da linguagem oral.
O desenvolvimento da estrutura auditiva inicia-se na
vida intrauterina, sendo finalizado no primeiro ano de
vida. Alterações neste período podem levar a perdas
auditivas de intensidade leve a profunda.
A AUDIÇÃO
Ouvido externo: condução
Ouvido médio: amplificação
Ouvido interno: transforma vibrações 
mecânicas em impulsos elétricos
Definição e classificação
• DEFINIÇÃO:
• SURDEZ - É uma condição natural e não uma
deficiência/doença que necessita de cura (koslowski,
lorena)
É uma diferença que deve ser repeitada e aceita.
• SURDO – É o indivíduo cuja audição não é funcional na
vida comum (fernandes)
• DEFICIÊNCIA AUDITIVA - É a ausência,
dificuldade, inabilidade para ouvir sons
específicos, ambientais e sons da fala humana.
(Dias, silvana)
• Perda parcial ou total das possibilidades auditivas
sonoras, variando de graus e níveis na forma
seguinte: Leve, Moderada, Severa e Profunda.
a) de 20 a 40 decibéis (db) – surdez leve; -
consequência – impedimento da percepção da
palavra
Uso de próteses auditivas, acompanhamento por
profissionais e da família auxiliam a vencer as
dificuldades iniciais.
b) de 41 a 70 db – surdez moderada/média; -
consequência - emissão da palavra em tom muito
forte
Ambientes não ruidosos, pistas visuais, próteses,
acompanhamento especializado e clínico.
CLASSIFICAÇÃO DA DEFICIÊNCIA
AUDITIVA
c) de 71 a 90 db – surdez severa; - consequência -
compreensão da palavra em razão da metodologia
usada.
• Profissionais de formação diversificada, para que
adquiram linguagem e compreensão das situações
que vivenciam.
d) acima de 91 db – surdez profunda; - consequência -
não-percepção da voz e não-aprendizado da fala.
• Profissional especializado para a elaboração de uma
metodologia específica, levando em consideração
indicadores e sugerindo atividades.
1.PRÉ-NATAIS: a criança adquire a surdez através
da mãe, no período de gestação, devido à presença
destes fatores, entre outros:
GENÉTICO: Surdez dominante, consanguinidade, rh
incompatível.
CONGÊNITA: Embriopatias como rubéola,
caxumba, sarampo, sífilis, consumo de álcool, fumo,
drogas, diabetes, desnutrição, gestação de alto
risco.
ETIOLOGIA DA SURDEZ
2. PERINATAIS: quando a criança fica surda em decorrência
de problemas no parto:
Traumas de parto;
Prematuridade;
Anóxia;
Fórceps;
Eristroblastose fetal (rh);
Infecção hospitalar.
3. PÓS-NATAIS: a criança fica surda em decorrência de 
problemas após seu nascimento: 
Drogas ototóxicas, em excesso ou sem orientação médica;
Meningite;
Viroses infantis;
Sífilis;
Sarampo;
Caxumba;
Alergias;
Otites médicas;
Traumatismos craniano;
Desarticulação da cadeia ossicular;
Obstrução da trompa de eustáquio;
Perfuração do tímpano;
PRESBIACUSIA (surdez do idoso);
OTOESCLEROSE (calcificação da cadeia ossicular - martelo, 
bigorna e estribo)
Perda auditiva induzida por ruído (pair);
Causas desconhecidas.
Tipos de DA
• Condutiva: é causada por um problema
localizado no ouvido externo e ou médio
responsável pela condução do som até o ouvido
interno. Pode promover a perda ou diminuição da
capacidade de conduzir o som até o ouvido
interno, geralmente não precisa de tratamento
com aparelho auditivo, sendo necessário
somente cuidados médicos.
• Neurosensorial – lesão localizada no ouvido
interno ocorre uma perda ou diminuição da
capacidade de perceber o som. Sendo
irreversível. Afeta o equilíbrio, a coordenação
motora, o ritmo e a noção espaço-temporal.
• Mista – quando ocorre lesão ou alteração na
condução do som até a cóclea ou nervo auditivo.
• Central - disfunção auditiva central ou surdez
central. Ocorre alterações nos mecanismos de
processamento da informação sonora no tronco
cerebral ocorrendo dificuldade para a
compreensão das informações sonoras.
Classificação baseada na aquisição da 
linguagem
Pré-lingual – antes da aquisição da linguagem,
sendo mais complicado para o desenvolvimento
cognitivo.
• Não conhece a língua oral;
• Apresenta dificuldades para comunicar-se;
• A capacidade de leitura e escrita é muito 
prejudicada;
• Prefere a língua de sinais;
• Encontra grande dificuldade em oralizar
Pós-lingual - após a aquisição da linguagem.
• Se a perda auditiva ocorre quando a criança já
aprendeu a falar, mas não fixou suficientemente a
língua oral, poderá perdê-la;
• Se a perda auditiva ocorre após os 06/ 07 anos, a
língua oral fica preservada, desde que
acompanhada pelo fonoaudiólogo e estimulada por
todos que a rodeiam;
• se a perda auditiva ocorre na idade adulta, a fala é
pouco modificada, mas passa a depender de outras
pessoas.
PREVENÇÃO DA SURDEZ
• Campanhas de vacinação das jovens contra a
rubéola;
• Exames pré-nupciais;
• Pré-natal;
• Campanhas de vacinação para a criança contra
sarampo, miningite, caxumba, etc;
• Palestras e orientação para as mães;
• Evitar utilização de objetos para limpar os ouvidos,
como: grampos, palitos ou outros objetos
pontiagudos;
• Evitar que a criança introduza algum objeto no
ouvido, podendo causar lesões no aparelho
auditivo; entre outros…
Algumas consequências indiretas da
surdez
• A respiração na criança surda é menos ampla.
• O equilíbrio estático e dinâmico podem estar
prejudicados se a surdez afetar o aparelho vestibular.
• Percepção espacial
Características do desenvolvimento 
da DA
• A parte física não encontra nenhum comprometimento
devido a deficiência auditiva.
• A falta de estímulos pode gerar um atraso no
desenvolvimento motor dentro dos padrões esperados.
• Emocional: rigidez de pensamento, imaturidade
em relação ao ajustamento social, ansiedade,
capacidade de concentração reduzida.
Procedimentos de ensino
• Oralismo: tem como objetivo a integração da criança
surda com os ouvintes, propondo o desenvolvimento
da língua oral.
• Comunicação total: defende a ideia de que o surdo
pode e deve utilizar todas as formas de comunicação
(gestos naturais, português sinalizado, Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS, alfabeto datilológico,
fala, leitura labial, leitura e escrita) para desenvolver-
se linguisticamente.
• Bilinguismo: essa abordagem assume a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS – como a primeira língua
do surdo, devendo ser aprendida o mais cedo
possível para depois ter contato com a segunda
língua.
LIBRAS – LÍNGUA BRASILERIADE SINAIS
É o idioma utilizado pelos surdos
 Língua de modalidade gestual-visual (porque
utiliza a visão para captar a mensagem e
movimentos das mãos e expressões corporal e
facial para se comunicar)
Possui estrutura e gramática própria
NÃO É UMA LINGUAGEM UNIVERSAL
DICIONÁRIO EM LIBRAS
alfabeto datilológico
Intérprete
 Vantagens:
 O aluno surdo aprende de modo mais fácil o conteúdo
de cada disciplina e sente-se mais seguro, tendo mais
chances de compreender e ser compreendido.
 O processo de ensino-aprendizagem, se tratando de
uma sala de aula inclusiva, fica menos exaustivo e mais
produtivo para o professor e para todos os alunos.
 O professor fica com mais tempo para atender aos
demais alunos.
 Desvantagens:
 O intérprete pode não conseguir passar o conteúdo da
mesma forma que o professor;
 O intérprete necessita ter formação escolar adequada
para conseguir acompanhar o ritmo e o nível do conteúdo
da aula;
 O aluno foca a sua atenção no intérprete e não no
professor regente, o ideal seria que o professor soubesse
LIBRAS;
 O professor não interage diretamente com o aluno, sendo
necessário que o professor regente e o intérprete
planejem suas funções e limites.
No programa de Educação Física o 
professor deve:
• manter-se frente ao aluno quando estiver falando;
• clareza nas explicações, utilizar de sinais visuais e todos
os recursos possíveis para comunicar-se procurando
certificar-se de que o aluno compreendeu a sua
mensagem;
• não mudar constantemente as regras de uma
determinada atividade;
• não demonstrar impaciência quando não estiver
entendendo o que o aluno quer dizer
• não articular exageradamente as palavras, use a sua
velocidade normal ao falar, a não ser, se ele peça para
diminuir;
• Seja expressivo ao falar os gestos, expressões do corpo e
faciais serão excelentes para demonstrar o que você quer
dizer;
• Se souber a língua de sinais e o aluno também, utilize-a;
• Se for necessário comunique-se até com bilhetes;
• Substitua as pistas sonoras por visuais se necessário.
Atividades motoras na DA
• O movimento do corpo no tempo e no espaço ajuda na
comunicação por meio da linguagem corporal – realizar
atividades que estimulem a percepção das limitações e
possibilidades corporais, rítmicas e de coordenação.
• Exercícios respiratórios, de expansibilidade e mobilidade
torácica
• Para percepção espacial – corridas, marchas com mudança
de lugar e direção, exploração do meio ambiente,
localização (acima, abaixo), alterações do ritmo.
• Equilíbrio – caminhar, parar, recomeçar, exercícios sobre a
trave com mudanças de sentido, saltos e ginástica artística.
Trampolim acrobático é uma boa opção.
• Atividades que desenvolvam os sentidos
– Percepção de sons pelo corpo (pés e corpo –
proprioceptores que percebem informações que a
emissão sonora transmite) - jogos de contato, de
precisão.
• Jogos desportivos são importantes para o desenvolvimento
cognitivo e social.
Exemplos:
• Objetivo: resistência cardiorrespiratória
– Treino intervalado – 2’ caminhar – 1’ correr – 3 X
– Alternativas de comunicação: libras, linguagem escrita,
sinais, falar com os gestos.
• Objetivo: equilíbrio dinâmico
– Caminhar sobre uma superfície estreita (banco, plinto,
linhas das quadras), mais complexo: olhos fechados
– Alternativas de comunicação: Demonstração de modo
que todos possam observar. Quando com olhos fechados
utilizar outro aluno oferecendo dicas corporais de direção.
• Objetivo: equilíbrio estático e propriocepção
– Equilibrar com um pé no colchonete por 10s.
Posição 1 – hálux esquerdo no maléolo medial direito,
Posição 2 – planta do pé esquerdo no joelho direito,
Posição 3 – planta do pé esquerdo na parte interna da
coxa direita.
– Alternativas de comunicação: demonstrar e pedir que
conte mentalmente até 10 seg e abrir os olhos.
• Objetivo: força, equilíbrio dinâmico e propriocepção
– Avanço com o pé a frente no colchonete dobrado ou na
bola suíça.
– Alternativas de comunicação: Demonstração
Exemplos:
Esporte para DA
• Não vinculado ao CPB – Comitê Paraolímpico Brasileiro
• Primeiros Jogos em 1924 – PARIS
• Administrado no Brasil pela CBDS (Confederação 
Brasileira de Desportos dos Surdos) desde 1987
• Primeiras competições nacionais no final dos anos 90
• Principais adaptações: comunicação;
• Bandeiras, placas coloridas, gestos e luzes;
• Atletismo e natação: adaptações no momento da saída;
• Modalidades coletivas: auxiliar de arbitragem pode
intervir;
• Cuidados na piscina com perfuração de tímpano;
• Dança e atividades rítmicas
Esporte para DA
OBRIGADA!!!

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