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Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. reposta: Não seria possível propor projeto de lei com tamanho desiquilíbrio, uma vez que no artigo 167, incisos II e III da C F, diz que são vedados a realização de despesas que excedem os c réditos orçamentários ou adicionais . 2) Como ficaria c om base na legislação atual ? Essa questão trata do princípio da exclusividade, previsto no artigo 165, s 8º da C F, onde a lei não pode conter dispositivos estranhos à previsão da receita a à fiscalização de despesa . Entretanto, há uma exceção que não s e inclui na proibição a autorização para abertura de crédito suplementares. Caso 1) determinado governador do Estado d o Acre está em forte debate . a) Quais seriam estes argumentos? R: O principal argumento seria de que a CF/88, no a r t.62 , §1º ,”d” , veda expressamente, a edição d e MP para aprovação de Lei Orçamentária. b) P ode o governador editar medida provisória Resp: Sim pode, não há proibição expressa para matéria. Mesmo sendo a MP uma atribuição só do Presidente da República, a doutrina constitucional , pelo princípio da simetria, também se ri a do Governador c) C abe medida provisória em Direito Financeiro ? R: Não, conforme disposição art. 62, §1 º, “d” , da C F/88, que veda expressamente, a edição de MP para aprovação d e Lei Orçamentária . Exceto em situações imprevisíveis e catástrofes, art. 62, caput, CF/88 Caso 3 O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? RESPOSTA: Sim, pois o Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas , desta forma possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal. 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? RESPOSTA: Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de titulo executivo, na forma do art 71, §3°da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente. Caso 4 Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas. RESPOSTA: Na condição de Tributo que ostenta essas contribuições sociais só podem ser regradas quanto as normas gerais por Lei Complementar, o que redundou na declaração de inconstitucionalidade de dispositivos conflitantes com o CTN, previsto na Lei 8212/91. Este reconhecimento se deu a teor da sumula vinculante n° 8, que diz que “são inconstitucionais os artigos 45 e 46 da Lei 8.212&91, que tratam de prescrição e decadência de credito Tributario” . Caso Concreto 5 A união através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei. Resposta: Essa lei é inconstitucional, pois a União não pode isentar tributos estaduais, que são de competência do Estado. O disposto no artigo 151, inciso III, da Carta Magna, revela que é vedado à União instituir isenções de tributos de competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou seja, é defeso à União instituir isenções heterônomas TRIBUTÁRIO 6 Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção....Resposta: A alegação do Estado é improcedente, pois, de acordo com a Súmula 447 do STJ, Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na ação de restituição d e imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores. O Estado-Membro é parte legítima para figurar no polo d e ação de restituição de imposto de renda, por pertencer a ele o produto da arrecadação do imposto da União s obre a renda e os proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre pagamento s feitos a servidores. Compete à Justiça comum estadual processar e julgar as causas em que se discute a repetição do indébito. SEMANA 7 Caso Concreto Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto...RESPOSTA: O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos. semana 8 execução, visto que para tanto dever ia estar enquadrado no art. 135, CTN, o que n o presente caso não ocorreu, pois o m ero inadimplemento do tributo não gera a responsabilidade automática para sócio, 1. O sócio, o diretor, o gerente o u o representante são órgãos de que se vale a pessoa jurídica p ara a realização do seu objeto social. A atribuição de responsabilidade tributária, por substituição, nos t ermos do artigo 135, III, d o CT N, somente é cabível nos casos de gestão com excesso de poderes ou infração à lei ou ao contrato, as sim consideradas a gestão fraudulenta c om intuito de lesar o credor tributário deliberadamente, ou a dissolução irregular da sociedade, desde que comprovada a conduta irregular. 2. O inadimplemento não configura infração à l ei, e o f ato de não haver bens bastant es para garantir a execução não autoriza o seu redirecionamento automático, o qual somente se admite se comprovada alguma das hipóteses previstas no art. 135, III, do CT N, ou a dissolução irregular da sociedade
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