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Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 19 2.1 - Definição e Projeção de Vetores Definição: Vetores são grandezas matemáticas utilizados para representações físicas de uma grandeza, que possuem, além da intensidade, também direção e sentido no espaço físico. Um vetor tem uma origem (A) e uma extremidade (B). Se a grandeza física que atua no corpo tiver de representar outras características, além das três coordenadas, atuando em outros setores do corpo físico, como tensão, tração, pressão, densidade e formato do corpo caracterizará outros espaços adicionais e então só poderá ser representado através de um tensor. O vetor é um caso particular de tensor. Representação de um vetor no espaço tridimensional. Em um Sistema de Coordenadas Cartesiano ou Retangular o vetor F r pode ser escrito como combinação linear de seus eixos coordenados que são ortogonais e linearmente independentes ( L.I. ): )kcosjcosi(cosFˆFF zyx rrrr θ+θ+θ=λ= onde λˆ é o versor ou vetor unitário que fornece a direção e sentido do vetor F r . O versor é composto pelos cossenos diretores, ou seja, que dão a direção do vetor F. onde θx , θy e θz são os ângulos diretores do vetor, ou seja, o ângulo que o vetor faz com cada eixo coordenado com na figura: kcosFjcosFicosFF zyx rrrr θ+θ+θ= Os cossenos diretores compõem o versor do vetor F: kji zyx rrr θ+θ+θ=λ coscoscosˆ Como :1=λr 1coscoscos 222 =θ+θ+θ zyx Conhecendo-se os ângulos diretores θx , θy e θz, o vetor F r pode ser escrito através de suas projeções nos eixos. O vetor posição da força em relação à origem O do sistema de coordenadas é representada pela posição de qualquer ponto da linha de ação das forças em relação a O. Podemos representá-lo em qualquer sistema de referência, como uma diferença de pontos: OAr −=r ou OPr −=r , ou ODr −=r No sistema de coordenadas cartesianas: k)zz(j)yy(i)xx(r OAOAOA rrrr −+−+−= θy O ≡A F r z x y B θx θ=θz Fy Fx Fz ϕ extremidade B origem A vetor F r FF =r = intensidade do vetor z x y O A B λˆ λˆ C r r ___________________________________________________________ Capítulo 2 Vetores ___________________________________________________________ D 20 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 O versor λˆ que indica a direção do vetor F pode ser obtido pela razão entre a diferença entre pontos que estão na mesma linha de ação da força fazendo o sentido como o ponto da extremidade do vetor menos a origem do vetor, sobre o módulo desta diferença. AD AD F Fˆ − −==λ r r D – A = coordenadas do ponto D menos do ponto A (extremidade menos origem). k)zz(j)yy(i)xx(AD ADADAD rrr −+−+−=− 2 AD 2 AD 2 AD )zz()yy()xx(AD −+−+−==− l Em coordenadas cartesianas ou retangulares os pontos possuem suas três coordenadas: D ≡ ( xD ; yD ; zD ) A ≡ ( xA ; yA ; zA ) ; D – A = ( xD – xA ; yD – yA ; zD – zA ) kFjFiFF zyx rrrr ++= 222 zyx FFFF ++= kcosjcosicosk F Fj F F i F F F Fˆ zyx zyx rrrrrrr θ+θ+θ=++==λ Cossenos diretores e ângulos diretores com os eixos coordenados, dados por: F Fcos xx =θ ⇒ F Fcosarc xx =θ F F cos yy =θ ⇒ F F cosarc yy =θ F Fcos zz =θ ⇒ F Fcosarc zz =θ kcosFjcosFicosFF zyx rrrr θ+θ+θ= Outra forma de escrever o vetor F seria utilizando o módulo de F e os ângulos das coordenadas esféricas θ=θz e ϕ da figura acima: kFjsenFiFF rrrr θ+ϕθ+ϕθ= coscoscoscos No plano: No caso de um vetor bidimensional sua combinação linear será em função apenas de 2 versores jei rr : jFiFF yx rrr += jFiFF yx rrr θ+θ== coscos ji yx rr θ+θ=λ coscosˆ 1coscos 22 =θ+θ yx onde : Fx = F cos θx = F sen θy e Fy = F sen θy = F cos θx Observe que para se projetar o vetor sobre um eixo multiplica-se o módulo do vetor pelo: (a) cosseno do ângulo que está “em baixo” do vetor quando ele se projeta, ou seja, o ãngulo entre o vetor e sua projeção; (b) ou então pelo seno do ângulo que esta nas “costas” do vetor de onde ele vai se projetar, ou seja, o seno do ângulo que está entre o vetor e o eixo que está a 90° do eixo onde ele se projeta. O módulo do vetor é dado por: 22 yx FFFF +== r e seus ângulos diretores são: x y x F F arctg=θ Fx = F cos θx Fy =F cos θy θx θy F x y (a) (a) para projetar multiplica-se o módulo do vetor F pelo cosseno do ângulo que está entre o vetor e o local onde ele vai se projetar . y x O F r Fx Fy θx θy Fx = F sen θy Fy = F sen θx F x y (b) (b) para projetar multiplica-se o módulo do vetor F pelo seno do ângulo que está entre o vetor e o eixo a 90° de onde ele vai se projetar. θy θx Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 21 y x y F Farctg=θ Desta forma um vetor F r têm as 3 características gerais importantes: a) Módulo ou Intensidade ou Tamanho do vetor: F r onde no exemplo abaixo é igual a 4,5 unidades de medida b) Direção : a direção é designada indicando o ângulo que o vetor faz com a horizontal. Uma direção tem dois sentidos c) Sentido: dada uma direção, dela resultam dois sentidos: diagonal para cima ou diagonal para baixo. De forma geral, a direção e sentido se designam com o ângulo α (0 ≤ α ≤ 360º) que o vetor faz com a horizontal ou eixo x. 2.2 - Sistemas de Coordenadas Um vetor pode ser colocado em Sistemas de Coordenadas distintos, mas antes disso vamos definir de forma rápida o que chamamos de Propriedades das Transformações Ortogonais. Um Sistema de Coordenadas serve para descrever um Sistema Referencial. 2.1.1 – Transformações Ortogonais: Sendo 21 eˆ,eˆ dois versores (vetores unitários) perpendiculares entre si e 21 'eˆ,'eˆ dois outros do mesmo plano. Como cada conjunto forma uma base, cada um pode ser posto como combinação linear do outro: 2121111 eˆaeˆa'eˆ += 2221212 eˆaeˆa'eˆ += o que podemos escrever de forma reduzida como: ∑ = = 2 1j jiji eˆa'eˆ ou considerando que sempre há soma para índices repetidos, podemos escrever considerando que i, j = 1, 2: jiji eˆa'eˆ = como são perpendiculares, o produto escalar de um pelo outro (distinto) é nulo e o produto escalar por si mesmo é unitário: 0)ˆˆ()ˆˆ('ˆ'ˆ 22212121211121 =++= eaeaeaeaee 0aaaa'eˆ.'eˆ 2212211121 =+= (I) 1)eˆaeˆa(.)eˆaeˆa('eˆ.'eˆ 21211121211111 =++= 1aa'eˆ.'eˆ 12211211 =+= (II) 1)eˆaeˆa(.)eˆaeˆa('eˆ.'eˆ 22212122212122 =++= 1aa'eˆ.'eˆ 22221222 =+= (III) Portanto temos das transformações ortogonais como resultado a relação de seus coeficientes::0aaaa 22122111 =+ (I) 1aa 122112 =+ (II) 1aa 222212 =+ (III) As expressões (I) , (II) e (III) são chamadas de condições de ortogonalidade pois elas garantem que os versores dados são unitários e ortogonais. Usando matrizes podemos perceber que estas propriedade de ortogonalidade, garantem que a 1eˆ 2eˆ 1'eˆ 2'eˆ Diagonal para cima α Diagonal para baixo α 0 1 2 3 4 5 λˆ λˆ = versor = vetor unitário = indica a direção do vetor e tem módulo de uma unidade (1 m, 1 km, ...) ou (1 N, 1 kN) etc. F r λ= ˆFFr = 4,5 λˆ α ou α α-180° α ≤ 180º β ≥ 180º = α + 180 α-180° < 0° 22 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 matriz inversa seja a própria transposta, facilitando a relação: ii eA'e = que representa ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡=⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡ 2 1 2221 1211 2 1 eˆ eˆ aa aa 'eˆ 'eˆ onde ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡= 2212 2111 2221 1211 aa aa aa aaAA t ⎥⎦ ⎤⎢⎣ ⎡== ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ++ ++= 10 01 22 2 21 2 12221121 2212211112 2 11 2 IAA aaaaaa aaaaaaAA t t onde os termos da matriz fornecem resultados idênticos aos das condições de ortogonalidade (I) , (II) e (III) acima, e portanto 1t AA −= , assim: ii eA'e = i t i t eAA'eA = i t i 'eAe = “Para transformações ortogonais, as matrizes de transformação inversa A-1 são realizadas pelas matrizes de transformação transposta A t , uma vez que em transformações ortogonais: A -1 = A t ” . a) Sistema de Coordenadas Cartesianas ou Retangulares Com Coordenadas ( x ; y ; z ) ou ( x1 ; x2 ; x3) a Base de Versores Unitários será ( )zyx eee ˆ;ˆ;ˆ ou ( )321 xxx eee ˆ;ˆ;ˆ ou ( )kˆ;jˆ;iˆ ou ( )k;j;i rrr , assim: kˆzjˆyiˆxr ++=r Vetor Posição em coordenadas retangulares: kzjyixr rrrr ++= Vetor Deslocamento infinitesimal : kdzjdyidxrd rrrr ++= Espaço elementar: 222 dzdydxds ++= Volume elementar: dV = dx dy dz Áreas elementares: dσz = dx dy dσy = dx dz dσx = dy dz Vetor Velocidade : kvjvivk td zdj td ydi td xd td rdrv zyx rrrrrrr&rr ++=++=== Vetor Aceleração: k td zdj td ydi td xd dt rdr td vdva 2 2 2 2 2 2 2 2 rrrr&&r r &rr ++===== kajaiak td vdj td vd i td vda zyxz yx rrrrrrr ++=++= O operador matemático del ou nabla é k z j y i x rrr ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=∇ É um operador que denota uma característica de medida de uma variação vetorial. Se aplicado a um escalar se transforma em um vetor denominado gradiente que indica a direção de maior crescimento do mapeamento escalar. Se x y r r kzjyixr rrrr ++= x z y Coordenadas cartesianas ou retangulares: P ≡ ( x , y , z ) P O z k r j r i r z ρ x z Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 23 aplicado a um vetor através de um produto escalar, se transforma em um escalar que fornece uma proporcionalidade com as fontes de origem da divergência do vetor. Se aplicado a um vetor através de um produto vetorial, se transforma em um vetor que fornece as fontes de rotação desse vetor. O Gradiente de uma função escalar f = f ( x, y, z ), a transforma em um vetor que aponta sempre no sentido de maior crescimento dessa função: k z fj y fi x fffgrad rrr ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=∇= O Gradiente mede a taxa vetorial de máxima variação da função f , apontando sempre nesta direção de sua máxima variação de crescimento, em cada ponto. O Divergente de uma função vetorial kAjAiAA zyx rrrr ++= , fornece um escalar da qual é proporcional à fonte que origina a divergência do vetor: z A y A x AAAdiv zyx ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=⋅∇= rr Se o divergente for negativo, significa que o vetor A r esta convergindo para a fonte, se positivo ele diverge da fonte. O divergente do vetor A r , é proporcional à intensidade da fonte que o produz. O Rotacional de uma função vetorial kAjAiAA zyx rrrr ++= , quando diferente de zero, mostra quais fontes dão origem à rotacionalidade desse vetor. Isto significa também que tal campo gerado de rotacional diferente de zero, gera ao atuar a dissipação de energias no espaço. Sendo igual zero, o rotacional de um campo A r , isto trás a indicação de que este campo se caracteriza por ser conservativo, ou seja, ele deriva de uma função escalar dependente e variável com os pontos ou posições no espaço, uma função que só depende de cada ponto e assim denominada de função potencial V. Desta forma este campo não dissipa energia pelo espaço e se caracteriza como: rot A r = 0 então A r = grad V Calcula-se o rotacional de um campo A r como: ⎟⎟ ⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂=∧∇= zyx AAA zyx kji AArot rrr rr k y A x A j x A z A i z A y AA xy zx yz r r rr ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂+ +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂+ +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂=∧∇ O Laplaciano de uma função escalar ou o divergente do gradiente é definido como: 2 2 2 2 2 2 2 z f y f x ffffgraddivflap ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=∇=∇⋅∇== O Dalambertiano de uma função escalar: 2 2 22 2 2 2 2 2 t f v 1 z f y f x fffdal ∂ ∂−∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=Π= O Laplaciano de um vetor: ( ) ( ) ( )kAjAiAA z2y2x22 rrrr ∇+∇+∇=∇ Teorema de Gauss ou Teorema da Divergência: “Pode-se transformar uma integral do fluxo de um vetor A através de uma superfície (área) fechada S ( integral ao longo de toda a superfície fechada S, do vetor A r , feito seu produto escalar com os versores normais nˆ à superfície e que saem da superfície), em uma integral de volume desta superfície fechada do divergente do vetor.” ou “O fluxo do vetor A r através de uma superfície fechada S é igual à integral do divergente de A r ao longo do volume V interno à superfície S.“ ∫∫ =⋅ VS dVAdivdSnA rr ˆ Teorema de Stokes ou Teorema do Rotacional: “Pode-se transformar uma integral de linha fechada (ou circuitação de um vetor ao longo de nˆnˆ V S nˆ nˆ 24 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 uma linha fechada Γ), (ao longo de um caminho fechado e orientado ℓ de um vetor A r ) em uma integral de superfície aberta (área) S “. Ou “A circuitação do vetor A r ao longo de uma linha fechada ℓ é igual a integral do rotacional de A r ao longo da área limitada pela linha fechada Γ.“ ∫∫ =⋅ Γ S dSArotdA r l r b) Sistema de Coordenadas Cilíndricas Com Coordenadas ( ρ ; φ ; z ) e Base de Versores Unitários ( )zeˆ;eˆ;eˆ φρ ou ( )kˆ;ˆ;ˆ φρ , assim: kˆzeˆ0eˆr ++ρ= φρr ; As coordenadas cilíndricas apenas no plano xOy são chamadas de coordenadas polares:(ρ, ϕ ) Coordenadas cilíndricas: onde: Uma vez que: Em matrizes, as bases ficam: ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕϕ− ϕϕ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ρ k j i 100 0cossen 0sencos k eˆ eˆ r r r r ou CARTCIL eˆAeˆ = Γ dℓ S x y r r z Coordenadas cilíndricas: P ≡ (ρ, ϕ , z) ρ ϕ ρ P O z ϕ z ϕe r ρe r ze r A 22 yx +=ρ ρ=ρ==ϕ xcosarcysenarc x ytgarc z = z x = ρ cos ϕ y = ρ sen ϕ z = z Coordenadas: cilindricas ↔ cartesianas x y ρ ϕ x = ρ cos ϕ y = ρ sen ϕ P i r ρeˆ ϕ j r ϕeˆ ϕ jcosiseneˆ jsenicoseˆ rr rr ϕ+ϕ−= ϕ+ϕ= ϕ ρ jsenicoseˆ rr ϕ+ϕ=ρ jcosiseneˆ rr ϕ+ϕ−=ϕ kk rr = ϕρ ϕ−ϕ= eˆseneˆcosi r ϕρ ϕ+ϕ= eˆcoseˆsenj r kk rr = Bases: cilíndricas ↔ cartesianas Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 25 ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕϕ ϕ−ϕ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ρ k eˆ eˆ 100 0cossen 0sencos k j i rr r r ou CIL t CART eˆAeˆ = Os vetores se transformam segundo as mesmas matrizes A e At = A-1 : kVjViVV zyx rrrr ++= zz eˆVeˆVeˆVV ++= ϕϕρρ r ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕϕ− ϕϕ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ρ z y x z V V V 100 0cossen 0sencos V V V ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕϕ ϕ−ϕ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ρ z y x V V V 100 0cossen 0sencos Vz V V Vetor Posição em coordenadas cilíndricas : Vetor Deslocamento infinitesimal : kdzeˆdeˆdrd rr +ρ+ρ= ρρ ⇒ kdzeˆdeˆdrd rr +ϕρ+ρ= ϕρ Espaço elementar 2222 dzddds +ϕρ+ρ= Volume elementar: dV = ρ dϕ dρ dz Áreas elementares: dσρ = ρ dϕ dz dσϕ = dρ dz dσz = ρ dϕ dρ pois, jsenicoseˆ rr ϕ+ϕ=ρ ⇒ jdcosidseneˆd rr ϕϕ+ϕϕ−=ρ ϕ=ϕϕ+ϕ−= ϕρ dedjisened ˆ)cos(ˆ rr Vetor Velocidade : kzeerv r &&rr&&rr +ρ+ρ== ρρ kzeev r &r&r&r +ϕϕρ+ρ= ρ Vetor Aceleração: kze td dea r &&&&&&r +ϕρρ+ϕρ−ρ= ϕρ ˆ)( 1ˆ)( 22 O Gradiente de uma função escalar f = f ( ρ , ϕ, z ): grad f = k z feˆfeˆff r ∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂=∇ ϕρ 1 onde o operador del (ou nabla) é k z eˆ1eˆ r ∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂=∇ ϕρ O Divergente de uma função vetorial kˆAeˆAeˆAA z++= ϕϕρρ r ( ) z AAAAAdiv z∂ ∂+ϕ∂ ϕ∂ ρ+ρρ∂ ∂ ρ=∇= ρ 11. rr O Rotacional de uma função vetorial A r : ⎥⎥ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ρ ∂ ∂ ϕ∂ ∂ ρ∂ ∂ ρ ρ=∧∇= ϕρ ϕρ zAAA z kee AArot ˆˆˆ 1rr +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−ϕ∂ ∂ ρ=∧∇ ρ ϕ e z AAA z ˆ1 r +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ρ∂ ∂−∂ ∂+ ϕρ eAz A z ˆ k AA ˆ)(1 ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ϕ∂ ∂−ρ∂ ϕρ∂ ρ+ ρ O Laplaciano de uma função escalar ou o divergente do gradiente: lap f = div grad f = 2 2 2 2 2 2 11 z ffff ∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ρ∂ ∂ρρ∂ ∂ ρ=∇ O Laplaciano de um Vetor: P y z z ρ r kˆzeˆr +ρ= ρ r 26 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 +⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ρ−ϕ∂ ∂ ρ−∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂=∇ ρρϕρρρρ eˆ AA2 z AA1A1AA 222 2 2 2 22 2 2 r +⎟⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜ ⎝ ⎛ ρ−ϕ∂ ∂ ρ+∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂+ ϕϕρϕϕϕϕ eˆ AA2 z AA1A1A 222 2 2 2 22 2 z2 z 2 2 z 2 2 z 2 z 2 eˆ z AA1A1A ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂+ϕ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂ ρ+ρ∂ ∂+ Coordenadas Polares: Um caso particular das coordenadas cilíndricas são as coordenadas polares, que valem para um plano e que a localização dos pontos se faz por duas coordenadas cilíndricas com z = 0, ρ = r e ϕ = θ: d) Sistema de Coordenadas Esféricas : Com Coordenadas ( r ; θ ; ϕ) e Base de Versores Unitários ( )ϕθ eˆ;eˆ;eˆr ou ( )ϕθ ˆ;ˆ;rˆ , assim: rˆreˆrr r ==r . Em matrizes as bases ficam: ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ θθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ϕ ρ θ k eˆ eˆ 010 sen0cos cos0sen eˆ eˆ eˆ r r x y r θ x = r cos θ y = r sen θ P Coordenadas Polares θ=θ+θ=+= ierjsenrirjyixr rrrrr cos y x 22222 zyxzr ++=ρ+= z tgarc r senarc r zarc ρ=ρ==θ cos ϕ = ϕ ϕθ= cossenrx ϕθ= sensenry θ= cosrz Coordenadas: cilíndricas ↔ esféricas x y x z Coordenadas esféricas: P ≡ ( r , θ , ϕ ) ϕ θ r P O ϕe r re r θe r ρ z y x θ kcoseˆseneˆ r rθ+θ= ρ kseneˆcoseˆ rθ−θ= ρθ ϕϕ = eˆeˆ ϕρ θ+θ= eˆcoseˆseneˆ r ϕϕ = eˆeˆ θθ−θ= eˆseneˆcosk r r ρeˆ k r reˆ θ θ θeˆ ksenee rθ−θ= ρθ ˆcosˆ kesener rθ+θ= ρ cosˆˆ y ρ x = r sen θ cos ϕ y = r sen θ sen ϕ P y Bases: cilíndricas ↔ esféricas Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 27 ou CILESF eˆBeˆ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ θθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θϕ ρ eˆ eˆ eˆ 0sencos 100 0cossen k eˆ eˆ r r ou ESF t CIL eˆBeˆ = Vale o mesmo para a transformação de vetores: [ ] scilíndricaesféricas VBV rr = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ θθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ ϕ ρ θ z r V V V 010 sen0cos cos0sen V V V [ ] esféricastsciíindrica VBV rr = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ θθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θϕ ρ V V V 0sencos 100 0cossen V V V r z Fazendo a substituição para a base cartesiana, substituindo CARTCIL eˆAeˆ = : ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ θ−θ θθ=⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ϕθ 010 0cos cos0 ˆ ˆ ˆ se sen e e er ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ϕϕ− ϕϕ k j i sen sen r r r . 100 0cos 0cos . ou CARTESF eˆA.Beˆ = e multiplicando as matrizes B . A = C , ficamos com : ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕϕ− θ−ϕθϕθ θϕθϕθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θ k j i 0cossen sensencoscoscos cossensencossen eˆ eˆ eˆr r r r ou CARTESF eˆCeˆ = E a transformação inversa , temos: ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ ϕϕθϕθ ϕ−ϕθϕθ = ⎥⎥ ⎥⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θ e e e 0sencos cossencossensen sencoscoscossen eˆ eˆ eˆ r z y x r r r ou ESF t CART eˆCeˆ = Os vetores se transformam segundo as mesmas matrizes A e At = A-1 : kVjViVV zyx rrrr ++= ϕϕθθ ++= eˆVeˆVeˆVV rr r CARTESF VCV = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕθ− θ−ϕθϕθ θϕθϕθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θ z y xr V V V 0cossen sensencoscoscos cossensencossen V V V ESF t CART VCV = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θ−θ ϕϕθϕθ ϕ−ϕθϕθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θ V V V 0sencos cossencossensen sencoscoscossen V V V r z y x Vetor Posição em coordenadas esféricas: reˆrr =r rr eˆdreˆdrrd +=r kcoseˆseneˆr rθ+θ= ρ ⇒ kdsenedseneded r rθθ−θ+θθ= ρρ ˆˆcosˆ Como: kseneˆcoseˆ rθ−θ= ρθ e ρeˆd = ϕϕ deˆ Portanto: ϕθ ϕθ+θ= eˆdsendeˆeˆd r o Vetor Deslocamento infinitesimal : ϕθ ϕθ+θ+= edsenredredrrd r ˆˆˆr Espaço elementar 222222 ϕθ+θ+= dsenrdrdrds Volume elementar dV = r2 sen θ dr dϕ dθ Áreas elementares: dσr = r2 sen θ dϕ dθ dσϕ = r dr dθ dσθ = r sen θ dr dϕ Vetor Velocidade : ϕθ ϕθ+θ+== eˆsenreˆreˆrdt rdv r &&& rr Vetor Aceleração: Sendo, keesene ˆcosˆcosˆˆ θθ−θ+θθ−= ρρθ &&&& 28 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 ϕρθ ϕθ+θ−θθ−= ekesene ˆcos)ˆcosˆ(ˆ &&& ϕθ ϕθ+θ−= eee r ˆcosˆˆ &&& ρϕ ϕ−= eeˆ && )ˆˆcos(ˆ resenee θ+θϕ−= θϕ && Portanto as três relações ficam: ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ θϕ−θϕ− θϕθ− θϕθ = ⎥⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ϕ θ ϕ θ eˆ eˆ eˆ cossen cos sen eˆ eˆ eˆ dt d rr 0 0 0 && && && Assim, ϕθ θϕ+θ+= eˆsenreˆreˆrv r &&&r ϕϕϕ ϕθθθθ θϕ+θθϕ+θϕ+ +θϕ+θ+θ+θ++= esenreresenr esenrererererervd r &&&&&& &&&&&&&&&&&r ˆˆcosˆ ˆˆˆˆˆˆ Portanto, a Aceleração é: ϕ θθϕ+θϕ+ϕθ+ +θθϕ+θ+θ+ +ϕϕ+θ−= esenrsenrr esenrrr esenrrra r ˆ)22( ˆ)cos2( ˆ)( 2 222 &&&&&& &&&&& &&&&r O operador matemático del (ou nabla) é ϕθ ϕ∂ ∂ θ+θ∂ ∂++∂ ∂=∇ e senr e r e r r ˆ1ˆ1ˆ O Gradiente em coordenadas cilíndricas de uma função escalar f = f ( r, θ , ϕ ): ϕϕ∂ ∂ θ+θ∂ ∂+∂ ∂=∇= θ efsenre f r e r fffgrad r ˆ 1ˆ1ˆ O Divergente de uma função vetorial ϕϕθθ ++= eˆAeˆAeˆAA rr r ( ) ( ) ϕ∂ ∂ θ+ +θθ∂ ∂ θ+∂ ∂=∇= ϕ θ A senr Asen senr Ar rr AAdiv r 1 11. 22 rr O Rotacional de uma função vetorial ϕϕθθ ++= eˆAeˆAeˆAA rr r ⎥⎥ ⎥⎥ ⎦ ⎤ ⎢⎢ ⎢⎢ ⎣ ⎡ θ ϕ∂ ∂ θ∂ ∂ ∂ ∂ θ θ=∧∇= ϕθ ϕθ AsenrArA r esenrere senr AArot r r ˆˆˆ 1 2 rr ( ) ( ) ( ) ϕθ θϕ θϕ ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ θ∂ ∂−∂ ∂ θ+ +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−ϕ∂ ∂ θ+ +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ϕ∂ ∂−θθ∂ ∂ θ=∧∇ eAAr rsenr eAr r A senr eAAsen senr A r r r ˆ1 ˆ1 ˆ1 2 22 r O Laplaciano de uma função escalar ou o divergente do gradiente: ⎥⎥⎦ ⎤ ⎢⎢⎣ ⎡ ϕ∂ ∂ θ+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ θ∂ ∂θθ∂ ∂+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂ ∂ ∂θθ= =∇= 2 2 2 2 2 11 f sen fsen r fr r sen senr fflap O Laplaciano de vetor: +⎥⎦ ⎤ θ∂ ∂−−ϕ∂ ∂ θ+ +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ θ∂ ∂θθ∂ ∂ θ+⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂ ∂ ∂⎢⎣ ⎡=∇ θ r rr rr eA rr AA senr Asen senrr Ar rr A ˆ221 11 222 2 22 2 2 2 2 r +⎥⎦ ⎤ ϕ∂ ∂ θ θ−θ−θ∂ ∂+ϕ∂ ∂ θ+ +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ θ∂ ∂θθ∂ ∂ θ+⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂ ∂ ∂⎢⎣ ⎡+ θϕθθ θθ e A senrsenr AA r A senr Asen senrr Ar rr r ˆcos221 11 222222 2 22 2 2 2 ϕθϕϕ ϕϕ ⎥⎦ ⎤ ϕ∂ ∂ θ θ+ϕ∂ ∂ θ+θ−ϕ∂ ∂ θ+ +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ θ∂ ∂θθ∂ ∂ θ+⎟ ⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂ ∂ ∂⎢⎣ ⎡+ eA senr A senrsenr AA senr A sen senrr A r rr r ˆcos221 11 222222 2 22 2 2 2 d) Base de Frenet ou Triedro de Frenet Está ligado ao corpo em movimento com apenas a seguinte Base de Versores Unitários ( )bnt eee ˆ;ˆ;ˆ ou ( )bˆ;nˆ;tˆ , ou ( )b;n;t rrr que acompanha o corpo no seu movimento e designa as direções t r , versor tangente ao movimento ou à trajetória do movimento, n r , versor normal ou perpendicular ao movimento mas no plano do movimento e sentido para o centro da trajetória e b r versor binormal na direção perpendicular ao movimento, com sentido de nt rr ∧ . Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 29 A velocidade do corpo é sempre tvv rr = ; a aceleração normal ou centrípeta é naaa ncpn rrr == ; e a velocidade angular é b rr ω=ω . A aceleração tangencial pode ser dada por taa tt rr ±= dependendo se o corpo esta acelerando (+) ou brecando (-) ; a aceleração angular pode ser dada por: b rr α±=α , dependendo se o corpo gira aumentando a velocidade angular (+) ou diminuindo a velocidade angular (-). Algumas expressões geométricas úteis Da GEOMETRIA : Vale para um triângulo qualquer ( ∆ ∀ ), de lados a, b, c e ângulos opostos CeBA ˆˆ,ˆ as seguintes relações: Para Ângulos semelhantes: Um ângulo é formado por dois lados, se traçarmos uma perpendicular a um deles e uma perpendicular ao outro, o ângulo formado entre esses dois novos lados é semelhante ao primeiro: Circunferência, Círculo, Superfície Esférica e Volume da esfera 2.3 - Operações entre vetores Vetor Livre Chama-se de vetor livre, à aquele vetor, cuja representação não depende da localização do sistema de coordenadas, pois, não importa onde ele esteja no sistema referencial, desde que b a c Cˆ Aˆ Bˆ θ θ x y r r x z v r Versores de Frenet ( tˆ , nˆ , b ) ρφ θθ t r n r b r y s Trajetória no espaço velocidade Comprimentoo da Circunferência: C = 2 π r r Área do Círculo: A = π r 2 Lei dos cossenos para um triângulo qualquer: a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cos Aˆ b2 = a2 + c2 – 2.a.c.cos Bˆ c2 = a2 + b2 – 2.a.b.cos Cˆ Lei dos senos para um triângulo qualquer: Cˆsen c Bˆsen b Aˆsen a == Área da Superfície Esférica: S = 4 π r 2 Volume da Esfera: V = 3 3 4 rπ 30 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 mantenha a mesma representação de seu módulo, direção e sentido: Sua representação será, então, neste referencial e nesta base de versores retangulares: kvjvivv zyx ˆˆˆ ++=r ou no caso específico do exemplo: kjsenvivvrrrr 0cos +θ+θ= jsenvicosvv rrr θ+θ= 1) Soma ou Adição de vetores a) Regra do paralelogramo: Usado para soma de dois vetores. Dado dois vetores a r e b r coloca-se ambos os vetores na mesma origem, traça-se à extremidade de cada vetor uma paralela ao outro vetor. O ponto de encontro das paralelas é a extremidade do vetor soma S r , com origem em comum aos outros dois: θ = o ângulo entre os vetores ar e b r , é definido quando os dois vetores estão na mesma origem e cujo valor seja ≤ 180º . Cálculo do módulo (tamanho) do vetor Soma: θ++= cos...222 babaS rrrrr Obs.: Esta expressão é deduzida da Lei dos cossenos da geometria de um triângulo qualquer como faremos a seguir. Do triangulo OBS: Da lei dos cossenos: )º180(cos.b.a.2baS 222 θ−−+= e como cos (180º - θ) = - cos θ (o cosseno de um ângulo é igual e de sinal contrário ao cosseno de seu ângulo suplementar), então: θ++= cos.b.a.2baS 222 θ++= cos.b.a.2baS 22 b) Regra do Polígono: de interesse principalmente para soma de vários vetores onde xv v r v rvr θ= cos.vvx yv θ= senvvy . x y v r v rθ θ a r baS rrr += O B A S b r b r 180º- θ a r baS rrr +=O B S θ θ a r A b r a r b r c r e r d r h r a r b r Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 31 Em qualquer ordem, coloca-se os vetores de tal forma que a extremidade de um vetor esteja na origem do outro e o vetor resultante R é o vetor que vai da origem do primeiro vetor à extremidade do último: hedcbaR rrrrrrr +++++= . A resultante será zero no caso em que o polígono se fechar, ou seja, quando a extremidade do último vetor coincidir com a origem do primeiro. 2) Diferença ou Subtração de vetores A diferença de vetores se faz colocando-se os dois vetores na mesma origem e interligando-se as suas extremidades. A extremidade do vetor diferença ficará no sentido do primeiro vetor que aparece, por exemplo, baD rrr −= , o primeiro vetor que aparece é o a r , e é para onde apontará o vetor diferença, sua origem ficará no vetor b r . Na figura abaixo fazemos ao contrário. Módulo ou intensidade do vetor Diferença: θ−+= cos...2222 babaD rrrrr θ−+= cos.b.a.2baD 22 rrrrr Esta expressão do Módulo da Diferença sai diretamente da Lei dos cossenos. 3) Produto de Vetores: a) Produto Escalar O produto escalar dá como resultado, um número, ou seja um escalar (módulo e sinal), que é igual ao valor do módulo de um vetor (a) , vezes o outro projetado na direção do primeiro (b cos θ). θ=⋅= cos.b.abaPE rrrr De forma geral: ( ) ( )kbjbibkajaiaba zyxzyx rrrrrrrr ++++= .. zzyyxx babababa ++== rr . b) Produto vetorial a r h r R r b r c r d r e r a r b r θ b cos θ θ= cos.b.aPE b r a r a r abD rrr −= b r θ O B A AB)OA()OB(abD −=−−−=−= rrr Casos particulares: 1º0cos.i.iii ==⋅ rrrr 1jj =⋅ rr 1kk =⋅ rr 0º90cos.k.iki ==⋅ rrrr 0ji =rr . 0kj =⋅ rr b r a r 32 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 É o produto de dois vetores como ba rr ∧ , que dá como resultado um vetor, com as seguintes características: abbaPV rrrrr ∧−=∧= Módulo: θ=∧= sen.b.abaPV rrrrr Direção: perpendicular ao vetor a r e ao vetor b r ao mesmo tempo, ou seja, perpendicular (⊥ ) ao plano formado pelos vetores bea rr , )b,a( rr Sentido: regra da mão direita: 1º) dedo indicador = a r , dedo médio = b r ; dedo polegar = VP r ou 2º) os 4 dedos da mão direita no 1º vetor ( a r ), indo pelo ângulo θ até o 2º vetor ( br ): o polegar aponta para o produto vetorial VP r = ba rr ∧ ; ou 3º) o polegar aponta para o primeiro vetor a r , os quatros dedos da mão para b r e a palma da mão aponta no sentido de VP r . Vale a chamada regra cíclica: sentido positivo é ijkij e sentido negativo é ikjik: Para os versores cartesianos temos: Vetorialmente pode-se fazer o produto vetorial através da solução da matriz: ⎟⎟ ⎟⎟ ⎠ ⎞ ⎜⎜ ⎜⎜ ⎝ ⎛ =∧= zyx zyxv bbb aaa kji baP rrr rrr baPv rrr ∧= ( ) ( ) ( )kbabajbabaibabaP xyyxzxxzyzzyv rrrr −+−+−= Ou através da multiplicação termo a termo, usando a regra cíclica: ( ) ( )kbjbibkajaiabaP zyxzyxv rrrrrrrrr ++∧++=∧= ( ) ( ) ( )kbabajbabaibabaP xyyxzxxzyzzyv rrrr −+−+−= Veja alguns produtos vetoriais notáveis na representação de importantes fenômenos na Física: Torque: Torque de uma força F r que atua sobre um corpo, em relação a um pólo O: FrFO rrr ∧=τ onde: r r = vetor posição da força que vai do pólo escolhido ate um ponto qualquer da linha de ação da força F r = força aplicada sobre o corpo F Oτr = força rotacional ou torque produzido pela força em torno do eixo ou pólo O escolhido, que é aplicado no corpo. Força Magnética: Força magnética sobre uma carga elétrica q com velocidade v r , imersa em uma região do espaço que tem um campo magnético B r : BvqFm rrr ∧= 2.4 – Resumo de Vetores Vetores no espaço: i r j r k r i r j r k r + j r i r k r Regra cíclica de versores: i j k i j + a r θ baPv rrr ∧= b r kji rrr =∧ ikj rrr =∧ jik rrr =∧ kij rrr −=∧ jki rrr −=∧ ijk rrr −=∧ 00 =°=∧ seniiii rrrr 0=∧ ii rr 0jj =∧ rr 0kk =∧ rr 190 =°=∧ senjiji rrrr Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 33 AB ABFˆFF − −=λ=r kFjFiFF zyx rrrr ++= 222 zyx FFFF ++= k F Fj F F i F F F Fˆ zyx rrr r ++==λ kji zyx rrr θ+θ+θ=λ coscoscosˆ 1coscoscos 222 =θ+θ+θ zyx kcosFjcosFicosFF zyx rrrr θ+θ+θ= Coordenadas Retangulares: Vetor posição: kzjyixr rrrr ++= Deslocamento elementar: kdzjdyidxrd rrrr ++= Deslocamento escalar: 222 dzdydxds ++= Velocidade: kvjvivk td zdj td ydi td xd td rdrv zyx rrrrrrr&rr ++=++=== Aceleração: kajaiak td vdj td vd i td vda zyxz yx rrrrrrr ++=++== Gradiente: k z fj y fi x fffgrad rrr ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=∇= Divergente: z A y A x AAAdiv zyx ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=⋅∇= rr Rotacional: k y A x A j x A z A i z A y AA xy zx yz r r rr ⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂+ +⎟⎠ ⎞⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂+ +⎟⎟⎠ ⎞ ⎜⎜⎝ ⎛ ∂ ∂−∂ ∂=∧∇ Laplaciano: 2 2 2 2 2 2 2 z f y f x fff ∂ ∂+∂ ∂+∂ ∂=∇=∇⋅∇ Soma ou Adição de Vetores: θ++= cosba2baS 22 Diferença ou Subtração de Vetores: θ−+= cosba2baD 22 Produto de Vetores: (a) Produto escalar: θ=⋅= cos.b.abaPE rrrr ( ) ( )kbjbibkajaiaba zyxzyx rrrrrrrr ++++= .. zzyyxx babababa ++== rr . (b) Produto Vetorial Módulo: θ=∧= sen.b.abaPV rrrrr ( ) ( )kbjbibkajaiabaP zyxzyxv rrrrrrrrr++∧++=∧= ( ) ( ) ( )kbabajbabaibabaP xyyxzxxzyzzyv rrrr −+−+−= 2.5 – Exercícios Resolvidos 2.1*) Dado o vetor posição, )m(jir rrr 42 += , de uma força, )N(kiF rrr 53 += , determine o vetor Torque da força F em relação à origem O do sistema de referência, o seu módulo e os ângulos que o Torque faz com os eixos coordenados. 2.2*) Determinar o Torque da força F em relação ao pólo O, sabendo-se que o vetor F tem módulo 560 N, e que o torque é dado pela expressão FrFO rrr ∧=τ , onde rr é o vetor posição da força em relação ao pólo. Solução.:(a) Como procuramos por FrFO rrr ∧=τ Em primeiro lugar achamos as Coordenadas dos pontos principais para determinação de :Fer rr O ≡ ( 0 ; 0 ; 0 ) ; P ≡ ( 5 ; 11 ; 8 ) ; A ≡ ( 3 ; 15 ; 0 ) ; B ≡ ( 5 ; 11 ; 0 ) Em busca do vetor força: a r θ baPv rrr ∧= b r i r j r k r + F rrr z y x 8 m 5 m P O 3 m 11 m A B 15 m Solução: ikj kijiFr rrr rrrrrrr 201210 )53()42( +−−= +∧+=∧=τ ).(4,25121020 222 mN=++=τr θx = arc cos τx / τ = arc cos ( 20 / 25,4) = 38,1° θy = arc cos τ y / τ = arc cos ( -10 / 25,4) = 113° θz = arc cos τz / τ = arc cos ( -12 / 25,4) = 118° 34 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 )(842)8,4,2(/ mkjiPAr PA rrrr −+−=−−=−= mPA 165,9842 222 =++=− kji kj PA PA r r F PA PA F rrr rrr r 872,0436,0218,0ˆ 165,9 842ˆ / / −+−=λ −+−=− −==λ )(488244122 )872,0436,0218,0(.560ˆ NkjiF kjiFF F rrrr rrrrr −+−= −+−=λ= O vetor posição da força F: )(8115/ mkjiOPrr OP rrrrr ++=−== = vetor posição da Força F Fazendo de outra maneira para achar a mesma força F, também podemos escrever de forma direta: PA PAFFF − −=λ= ˆr ⇒ 222 )()()( )()()(560 PAPAPA PAPAPA zzyyxx zzyyxxF −+−+− −+−+−=r 165,9 842560 842 842560 222 kjikjiF rrrrrrr −+−= ++ −+−= )(488244122 NkjiF rrrr −+−= E como buscamos o torque: FrFO rrr ∧=τ ⇒ )488244122()8115( kjikjiFO rrrrrrr −+−∧++=τ ).(256214647320 mNkjiFO rrrr ++−=τ 2.6 – Exercícios Propostos 2.3) Dado o vetores das figuras, determine os parâmetros pedidos dos vetores da figura.. Resp.: (a) )(235555,65 NkjiF rrrr ++= (b) )N(k161j187i4,43F rrrr ++= (c) N207F;º3,27;N901F y ==ϕ= (d) F = 800 N ; θx = 35° ; θy = 55° 2.4) Determine os versores 1λˆ e 2λˆ dos vetores força assim como e os vetores força 1F r e 2F r da figura a seguir. Resp: ;j530,0i848,0ˆ1 rr +=λ ;k873,0j218,0i436,0ˆ 2 rr ++−=λ )N(k133j212F1 rrr += ; )N(k349j2,87i174F2 rrrr ++−= y x Fx Fy F r θx F x= 655 N F y= 459 N θx = ? θy = ? F = ? (d) θy z y x Fy Fz Fx F r θρ F x= 400 N F z= 780 N θρ = 60° ϕ = ? F = ? Fy = ? (c) ϕ z y x Fy Fz Fx F r θz θx F= 250 N θz = 50° θx = 80º θy = 41,75º ?=Fr (b) θy z y x Fy Fz Fx F r θ ϕ F= 250 N θ= 20° ϕ =40º ?=Fr (a) Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 35 2.5) Dado o corpo da figura, determine o valor do Torque da Força F r para girar o corpo em torno do ponto O, sabendo-se que a distância PO = 10 m e a intensidade da força é F = 20 N. Obs.: O Torque de uma força F em relação a um pólo O é dado pela expressão FrFO rrr ∧=τ ; onde rr é o vetor posição que vai do pólo de giro do corpo O até o ponto de aplicação da força F r . Resp.: k rr 3100−=τ (N.m) 2.6) Determinar o Torque da força F em relação ao pólo O, sabendo-se que o vetor F da figura tem módulo 50 N e é paralelo ao plano yOz.. Obs.:O torque de uma força em relação a um pólo O é FrFO rrr ∧=τ . Resp.: (a) ).(260150721 mNkjiFO rrrr ++−=τ 2.7) (a) Escreva o vetores Força 1F r e 2F r , de módulos 30 N e 20 N respectivamente, e o vetor Torque τr da Figura de módulo 60 N.m, em função da base do Sistema Cartesiano ou Retangular. (b) Determine a força resultante sobre o corpo RF r = 21 FF rr + (c) Escreva a expressão da projeção do vetor torque τr na direção do vetor força resultante FR. Obs.: considerando que a direção do vetor força resultante é na direção do versor λˆ , a projeção do torque é λτ = τ⋅λ rˆ Resp.: (a) )(232,1762,81 NkjiF rrrr −−= ; )(117,136,92 NkjiF rrrr −−−= ; )(3,114,56,16 NmkjiR rrrr −−=τ ; (b) )(349,3099,0 NkjiFR rrrr −+−= ; (c) k739,0j673,0i0213,0ˆ rrr +−−=λ ; )m.N(8,45.ˆ =τλ=τλ r 2.8) Dado o vetor posição, )m(jir rrr 24 += , de uma força, )N(kiF rrr 53 += , determine o vetor Torque da força F em relação à origem O do sistema de referência, o seu módulo e os ângulos que o Torque faz com os eixos coordenados. Resp.: ).(62010 mNkji rrrr −−=τ ; =τr 23,2 (N.m); θx = 64,4°; θy = 150°; θz = 105° z y x Fz 1F r F1 = 250 N F2 = 400 N ?ˆ1 =λ ?ˆ 2 =λ ?1 =F r ?2 =F r (a) A B 4 m 3 m 3 m 1 m 3 m 1,5 m C 2 m D 2F r 30° F r r r z y x 8 m 6 m 15 m P O y x r r F r 60º 30º P O x y Fx Fy 2 5 3 4 2 1,5 -2 z y x 3 1F r 2F rτ r A B C O D 36 Mecânica do Corpo Rígido - Samuel de Souza - Capítulo 2 - Vetores - 10ª Edição - 2008 Cap. 2 2.9) Passar o Ponto P ≡ ( 6 ; 15 ; 8 ) no Sistema de Coordenadas Cartesianas ou Retangulares para o Sistema de Coordenadas: (a) cilíndricas ( ρ ; ϕ ; z ) e esféricas ( r ; θ ; ϕ ); (d) determine o vetor posição r r desse ponto P em relação à origem O, OPr −=r , nos sistemas de coordenadas retângulares, cilíndricas e esféricas. Resp.:(a) cilíndricas: P ≡ ( 16,2 m ; 68,2° ; 8 m); esféricas: P ≡ ( 18,0 m; 63,7°; 68,2°); (b) cartesianas: k8j15i6r rrrr ++= ; cilíndricas: zeˆ8eˆ2,16r += ρr ; esféricas: reˆ18r =r 2.10) Determinar o Torque da força F em relação ao pólo O, sabendo-se que o vetor F tem módulo 240 N. O torque é dado pela expressão FrFO rrr ∧=τ . Resp.:(a) )m.N(k555j686i2515 rrrr ++−=τ 2.11) (a) Determinar o Torque da força F em relação ao pólo A, sabendo-se que o vetor F tem módulo 800 N. O torque é dado pela expressão FrFA rrr ∧=τ . Resp.: (a) )Nm(k403j691i5527FA rrrr +−−=τ F r r r z y x 12 m 3m P O 1 m 7 m A B C 2 m F rrr z y x 7 m 4m 11 m P O 3 m 9 m A B
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