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Linguagem

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Linguagem
O que é Linguagem?
SITUAÇÃO DO DIA-A-DIA
Numa conversa entre dois amigos, um diz para o outro:
— Não entendi! O que você quis dizer com essa fala? Ah! Explique melhor o que você acabou de dizer, vai!!!
Qual a finalidade desse texto?
AUÊ – s.m. Situação dominada por grande alvoroço; confusão, tumulto, rebelião < armou um auê pelo serviço malfeito > ver sinônimo de confusão; ver antônimo de confusão.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. de S. Dicionário Houaiss
Qual a finalidade desse texto?
 Destruição. A explosão, na movimentada rua Jaffa, foi assumida pelo grupo Brigadas dos Mártires de Al-Agsa.
Qual a finalidade da legenda posta abaixo da imagem fotográfica?
Que recursos de linguagem foram usados?
A mensagem enviada é bastante longa. Qual elemento visual na história em quadrinhos contribui para essa interpretação?
A mensagem foi enviada por pombos-correios. Pensando sobre essa situação, podemos dizer que as pessoas podem se comunicar de diversos modos, quais?
A linguagem é utilizada para informar, divertir, trocar ideias, convencer pessoas. Diante disso, o que seria linguagem?
Linguagem
A linguagem pode ser definida como um "meio" para atingir um fim, ou seja ela é vista como meio/veículo de expressão, comunicação, representação.
Tipos de linguagem
Linguagem verbal
Linguagem não-verbal
Mista
A linguagem pode ser verbal, visual, audiovisual, sonora, gestual, corporal, matemática ou combinada.
Assista o vídeo a seguir e identifique os tipos de linguagens apresentadas!
Observe as ilustrações a seguir e a legenda que acompanha cada uma delas. Depois, escreva a resposta adequada às duas perguntas abaixo. 
Qual(is) linguagem(ns) foi(foram) usada(s) – a verbal, a visual, a audiovisual, a sonora, a gestual, a corporal, a matemática ou a combinada? 
Qual(is) a(s) forma(s) de expressão utilizada(s) – a falada, a escrita, a fotográfica, a televisiva, a musical, a onomatopaica, os sinais manuais, a corporal, a geométrica, a numérica ou a combinada? 
Balé da Cidade estreia Shogun (ao meu avô), de Ivonice Satie.
Breve radiografia dos conflitos ambientais no Brasil tendo por base o Mapa da Fiocruz*
Atividade prática 
Atividade prática 
Linguagem não-verbal
Atividade prática
Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira". 
Vício na fala 
Para dizerem milho dizem mio 
Para melhor dizem mio 
Para pior pio 
Para telha dizem teia 
Para telhado dizem teiado 
E vão fazendo telhados. 
Variações Linguísticas
Qual seria o princípio fundamental da língua?
A comunicação!!!
Por isso, é comum os falantes de uma língua fazerem seus arranjos de acordo com necessidade comunicativa.
Os diferentes falares podem ser considerados variações e não erro.
A variação linguística ela é um fenômeno que acontece com a língua.
Ela pode ser entendida por meio de sua história no tempo ou no espaço (regional).
Os três diferentes fenômenos existentes para a compreensão da variação linguística:
1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita; 
2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo; 
3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões. 
pranta/planta; broco/bloco 	
muié/mulher; véio/velho. 	
arve/árvore; figo/fígado. 	
caxa/caixa; pexe/peixe. 	
as menina/as meninas. 	
Falano/falando
tamém/também 	
 ovu/ovo; bebi/bebe 	
amá/amar; amô/amor 	
eu amo, você ama, nós ama, eles ama 		
Variações regionais: os sotaques 
Fazendo um levantamento dos nomes que as pessoas usam para a palavra "diabo", é surpreendente. Muita gente não gosta de falar tal palavra. Acreditam que há o perigo de evocá-lo, isto é, de que o demônio apareça. Alguns desses nomes aparecem em o "Grande Sertão: Veredas", Guimarães Rosa, que traz uma linguagem muito característica do sertão centro-oeste do Brasil: 
Demo, Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo. 
Variação histórica
Antigamente 
"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." 
Como escreveríamos o texto acima em um português de hoje, do século 21? Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval. (Drummond)
Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.
SOARES, Jô. Disponível em :< http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/lingua-escrita-e-oral-nao-se-fala-como-se-escreve.htm>. Acesso em: 03 de Mar. 2014.
Língua e status 
Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo prestígio social no Brasil.
Que tipo de linguagem (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações:
a)    Falando em público sobre política.
b)    Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.
c)    Numa pequena mensagem de celular para o seu professor de português.
d)    Numa carta de reclamação para o presidente.
e)     Numa conversa na praça entre amigos.
f)     Um debate numa conferencia nacional sobre meio ambiente.
g)    Um bilhete para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão.
h) Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje.
i)      Uma redação solicitada pelo professor de português
“E aí, moral! Tu vai p/ ksa do Paulin estudar hj?
Se for, chama o kbça tbm q ele disse q keria ir.
Vlw, muleq!”
a)  A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial?
b)    Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita?
c)    Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto?
d)    Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua.
e)     Identifique na mensagem duas expressões que são consideradas gírias.
Tenho visto tanto coisa nesse mundo de meu Deus
Coisas que prum cearense não existe explicação 
Qualquer pinguinho de chuva fazer uma inundação
Moça se vestir de cobra e dizer que é distração
Vocês cá da capitá me adiscurpe essa expressão
No Ceará não tem disso não...
Tem disso não, tem disso não... (Luiz Gonzaga)
a)    Que linguagem foi usada para escrever essa música?
b)    Essa linguagem atrapalhou no entendimento da música?
c)    Se essa música fosse escrita/cantada seguindo a risca a norma culta da língua, continuaria com a mesma beleza melódica?
d)    Retire desta música palavras e expressões da linguagem coloquial?
Atividade prática
(em grupos)
Saudosa Maloca
Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contar
Que aqui onde agora está
Este adifício
arto
Era uma casa véia
06. Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímos nossa maloca
Mas um dia, nem quero me lembrar
Veio os homens com as ferramenta
E o dono mandou derrubar
Peguemo tudo a nossas coisas
E fumos pro meio da rua
Apreciar a demolição
Que tristeza que eu sentia
Cada tauba que caía
Doía no coração.
Mato Grosso quis gritar
Mas em cima eu falei
O home está com a razão
Nós arranja outro lugar
Só se conformemos quando o Joca falou:
Deus dá o frio conforme o cobertor
E hoje nóis pega paia na grama do jardim
E pra esquecer nóis cantemos assim
Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim donde nóis passemos
Dias feliz de nossa vida.
Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever.
 
Samba do Arnesto, Adoniran Barbos
 
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáiona roça, de inverno e de estio.
A minhachupanaé tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia demío.
Sou poeta das brenha, não faço opapé
Deargunmenestré, ou errantecantô
Quevevevagando, com sua viola,
Cantando, pachola, àpercuradeamô.
Não tenho sabença, pois nuncaestudei,
Apenas eu sei o meu nomeassiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estuda.
Meu versorastero, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão, Meu verso só entra no campo e na roça Nas pobrepaioça, da serra ao sertão. (...).

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