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DOENÇAS EPIDEMIOLOGIA

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DOENÇAS ONCOLÓGICAS
TIPOS DE DOENÇA: A doença oncológica, vulgarmente conhecida como Cancro, é caracterizada por uma proliferação anormal de células. No organismo as células crescem, dividem-se em novas células e morrem através de um processo ordenado. No entanto, existem situações em que algumas células se dividem de maneira desorganizada, não morrem e se continuam a formar mesmo quando não são precisas. Com o passar do tempo estas células acumulam-se e formam uma massa não funcional de células doentes à qual se dá o nome de Tumor ou Neoplasia. Os tumores podem ser benignos ou malignos, mas apenas os malignos são designados de cancro por terem a capacidade de invadir os tecidos circundantes e de se espalharem pelo organismo através dos sistemas circulatório e linfático, dando origem a metástases. 
 
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA: A maioria dos cancros tem o nome da zona do corpo onde estão as células que lhe deram origem, aqui fica um exemplo: se as células que deram origem são células do estômago então a doença chama-se “Cancro do estômago”. Estas doenças podem afetar pessoas de todas as faixas etárias, mas o risco, para a maioria dos tipos de cancro que se conhece, aumenta com a idade.
SINTOMAS: A doença oncológica normalmente é uma “doença silenciosa”, ou seja, não provoca sintomas que sejam associados ao seu desenvolvimento e, como tal, em algumas situações, quando a pessoa se apercebe a doença já está num estado muito avançado. No entanto, existem variados sintomas que podem ser associados a esta doença. Alguns desses sintomas são:Uma “massa” anormal que aparece em qualquer parte do corpo; Aparecimento de um sinal novo ou alteração de um já existente; Uma ferida que não cicatriza; Rouquidão ou tosse persistente; Alterações relevantes na rotina intestinal ou da bexiga; Fezes brancas ou com sangue e urina escura; Descamação da pele; Ganho, ou perda de peso, sem motivo aparente; Sangramento ou qualquer secreção da pele anormal; Sensação de fraqueza ou extremo cansaço. Geralmente as fases iniciais do cancro não causam dor, por isso, na presença de alguns destes sintomas deve consultar o médico como prevenção.
DIAGNÓSTICO: A doença pode ser diagnosticada numa fase inicial em que o doente não tem sintomas em exames preventivos regulares – diagnóstico precoce – ou já na presença de alguma suspeita por apresentação de um ou mais sintomas. Num doente com sinais ou sintomas que sugerem estarmos perante um cancro, o mesmo deve ser alvo de observação médica imediata, sendo colhida a sua história clínica e solicitados os exames complementares que se afigurem pertinentes para cada caso em concreto. Os exames complementares podem auxiliar o diagnóstico clínico, contudo, a única forma inequívoca de determinar se uma pessoa tem cancro é através da avaliação ao microscópio de células colhidas através de uma biópsia, pela Anatomia Patológica.
TRATAMENTO: Existem vários tipos de tratamento comummente praticados nestas doenças, nomeadamente cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia, imunoterapia e outras terapêuticas complementares, que podem ser usados isoladamente ou em associação
CAUSAS: Uma grande percentagem dos cancros desenvolve-se devido a alterações (mutações) que ocorrem nos genes e aumentam o risco de ocorrência de cancro. Com o passar do tempo, vários fatores ambientais e/ou hereditários podem agir conjuntamente, e fazer com que uma célula normal se torne numa célula cancerígena, após ocorrerem uma série de alterações genéticas. 
PREVENÇÃO: A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a doença. O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. Isso inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer. O objetivo da prevenção secundária do câncer é detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais.
FATORES DE RISCO: Luz solar, Envelhecimento, Radiação Ionizante, Álcool, Má Alimentação, Falta de exercício físico, Hormônios, Tabáco, Excesso de peso, etc... 
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: Através do Programa de Epidemiologia e Vigilância do Câncer e seus Fatores de Risco o INCA aprimora, com as Secretarias de Saúde, a capacidade local de análise das informações sobre a incidência e mortalidade por câncer visando ao conhecimento detalhado do quadro epidemiológico da doença no Brasil e de seus fatores de risco.
CURIOSIDADES OU RECOMENDAÇÕES: Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde os cancros que causaram mais mortes mundiais nos últimos anos são: pulmão, fígado, estomago, colo-retal, mama e esófago.
DIABETES
TIPOS DE DOENÇA: O diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose (açúcar) no sangue.
 EXAME DE GLICEMIA
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA: O diabetes acontece porque o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo, ou porque este hormônio não é capaz de agir de maneira adequa. A diabetes pode se manifestar de diversas formas, sendo elas: Pré diabetes, diabetes gestacional, diabetes tipo 1 e tipo 2. 
SINTOMAS: Os principais sintomas do diabetes são vontade frequente de urinar, fome e sede excessiva e emagrecimento. Diabetes tipo 2: Fome excessiva, sede excessiva, infecções frequentes, Feridas que demoram para cicatrizar, Alteração visual, Formigamento nos pés e furúnculos.
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico de diabetes normalmente é feito usando três exames: Glicemia de jejum, Hemoglobina Glicada e Curva Glicêmica. 
TRATAMENTO: O tratamento de diabetes de forma geral, tem como objetivo controlar a glicose presente no sangue do paciente evitando que apresenta picos ou quedas ao longo do dia. Aplicação de insulina: Os pacientes com diabetes tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Além de prescrever injeções de insulina para baixar o açúcar no sangue, alguns médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu tratamento. 
CAUSAS: Uma das principais causas da diabetes, atualmente, que tem levado a doença a aparecer também em jovens é o aumento do consumo de gorduras e carboidratos ou comida de qualidade ruim (má alimentação) e consequentemente a obesidade. Outro fator que colabora para o desenvolvimento da enfermidade é a falta de atividades físicas. O que causa diabetes tipo 1, geralmente, é um fator genético ou hereditário associado com outros fatores ambientais como viroses, por exemplo.
PREVENÇÃO: Pacientes com história familiar de diabetes devem ser orientados a: Manter o peso normal; Não fumar; Controlar a pressão arterial; Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas; Praticar atividade física regular.
FATORES DE RISCO: Diabetes tipo 1: Já se sabe que há uma influência genética - ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisa conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1. Diabetes tipo 2: Tem diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada; Tem pressão alta; Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue; Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura; Tem um pai ou irmão com diabetes; Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: O diabetes é considerado uma das grandes epidemias mundiais do século XXI e problema de saúde pública, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento. As crescentes incidência e prevalência são atribuídas ao envelhecimento populacional e aos avanços no tratamento da doença, mas, especialmente, ao estilode vida atual, caracterizado por inatividade física e hábitos alimentares que predispõem ao acúmulo de gordura corporal. A assistência à saúde é de extrema importância para evitar a ocorrência da doença. 
CURIOSIDADES: O diabetes tipo 2 é muito mais comum do que a do tipo 1, e é responsável por cerca de 90% dos casos em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que em 2030, caso a situação não seja revertida, o diabetes seja a sétima maior causa de morte.
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
TIPOS DE DOENÇA: A hipertensão arterial, também conhecida popularmente como pressão alta, é considerada como uma doença silenciosa por, muitas vezes, não manifestar os sintomas e atrasar, assim, o diagnóstico por parte do médico.
 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA: A doença se dá quando a pressão arterial do paciente, maior de 18 anos, é superior a 140 x 90 mmHg (milímetro por mercúrio) – ou 14 por 9.
SINTOMAS: Dor na região da nuca; Visão embaçada; Cansaço; Tontura; Sangramento no nariz; Náusea e vômito
DIAGNÓSTICO: Muitas vezes os sintomas da hipertensão não são detectados, porém existem exames laboratoriais que os detectam de forma precoce, como os seguintes: Urinálise; Hematócrito; Ureia e/ou Creatinina; Potássio; Glicose em jejum; Cálcio; TSH e T4; Lipidograma.
TRATAMENTO: O tratamento de pressão arterial muitas vezes consiste no uso de medicamentos indicados pelo médico e também através das medidas de prevenção. 
CAUSAS: A pressão arterial se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos em que o sangue passa se contraem. Além disso, diversos fatores podem influenciar no desenvolvimento da hipertensão, tais como: Histórico de hipertensão na família; Obesidade; Diabetes; Dieta rica em sódio; Tabagismo; Excesso de gordura no sangue; Excesso de bebida alcoolica; Sedentarismo; Estresse.
PREVENÇÃO: Reduzir o sal de cozinha e os alimentos que contenham muito sal; Reduzir o consumo de álcool; Abandonar o tabagismo, caso seja fumante; Exercitar-se regularmente; Controlar as alterações das gorduras sanguíneas.
FATORES DE RISCO: Histórico familiar; Dieta rica em sal; Idade; Sedentarismo; Estresse; Etnia; Consumo abusivo de Álcool. 
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: A hipertensão arterial é considerada um problema de saúde pública. É um importante fator de rico cardiovascular e sua prevalência está em torno de 20%. Além disso, apresenta custos médicos e socioeconômicos elevados, decorrentes principalmente das suas complicações, tais como: doença cerebrovascular, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, insuficiência renal crônica e doença vascular de extremidades.
CURIOSIDADES: Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBS), estima-se que 25% da população brasileira sofra de hipertensão, sendo que em pessoas com mais de 60 anos de idade a porcentagem sobe para mais de 50%. Nunca se deve automedicar ou interromper o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico
DOENÇAS MENTAIS
DEPRESSÃO
TIPOS DE DOENÇAS: A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história e é caracterizada pela perda ou diminuição de interesse e prazer pela vida.
CARACTERÍSTICAS: A depressão hoje é considerada a quarta principal causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde. Esse transtorno psiquiátrico atinge pessoas de qualquer idade, embora seja mais frequente entre mulheres e exige avaliação e tratamento com um profissional
SINTOMAS: Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia; Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas; Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis; Desinteresse, falta de motivação e apatia; Falta de vontade e indecisão; Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio; Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte; A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídiP; Dificuldade de concentração; Diminuição do desempenho sexual ;Perda ou aumento do apetite e do peso; Insônia.
DIAGNÓSTICO: Existem alguns testes e questionários que apontam o dedo para o distúrbio, mas só uma avaliação apurada do médico, que incluirá histórico do paciente e da sua família, bem como alguns exames, poderá cravar se o problema é realmente uma depressão. A condição, aliás, muitas vezes está associada a outros transtornos psiquiátricos.
TRATAMENTO: Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ferramentas“ terapêuticas, e a medicamentosa é uma das mais importantes. Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis.
CAUSAS: A depressão é na realidade uma ampla família de doenças, por isso denominada Síndrome. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.
PREVENÇÃO: Exercícios físicos diários se possível; Técnicas de relaxamento; Rituais religiosos e religiosidade; Arte-terapia; Lazer; Qualidade de sono; Alimentação saudável e balanceada; Prevenção e cuidados de outras doenças físicas, se existirem. 
FATORES DE RISCO: Histórico familiar; Transtornos psiquiátricos correlatos; Estresse crônico; Ansiedade crônica; Disfunções hormonais; Excesso de peso; Sedentarismo e dieta desregrada; Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas); Uso excessivo de internet e redes sociais; Traumas físicos ou psicológicos.
ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO: A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
CURIOSIDADES: A associação Brasileira de Psiquiatria revela: cerca de 30% dos brasileiros irão desenvolver algum transtorno mental ao longo de sua vida. O dado mostra que, apesar do preconceito que acompanha o tema, os problemas neurológicos e comportamentais não estão restritos aos hospitais, mas aparecem nas melhores famílias. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão.
DOENÇAS MENTAIS
ESQUIZOFRENIA 
TIPOS DE DOENÇA: A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico complexo caracterizado por uma alteração cerebral que dificulta o correto julgamento sobre a realidade, a produção de pensamentos simbólicos e abstratos e a elaboração de respostas emocionais complexas.
CARACTERÍSTICAS: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a esquizofrenia não é um distúrbio de múltiplas personalidades. É uma doença crônica, complexa e que exige tratamento por toda a vida.
SINTOMAS: Alucinações, Pensamento desorganizado, Habilidade motora desorganizada ou anormal, Delírios, Não apresentar emoções, Negligência na higiene pessoal, Perda de interesse em atividades cotidianas, Isolamento social, Incapacidade de conseguir sentir prazer.
DIAGNÓSTICO: Não há exames médicos disponíveis capazes de diagnosticar a esquizofrenia. Para que o paciente seja diagnosticado com esquizofrenia, um psiquiatra deve examinar o paciente para confirmar se é um caso da doença ou não. O diagnóstico é feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares e após descartar outras doenças que também podem cursar com os mesmos sintomas psicóticos da esquizofrenia, mas que decorrem de outras doenças que atingem o cérebro.
TRATAMENTO: O tratamento com medicamentos e terapia psicossocial podem ajudara controlar a doença. Durante os períodos de crise ou tempos de agravamento dos sintomas, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica do paciente.
CAUSAS: Ainda não se conhecem todos os mecanismos cerebrais que promovem os sintomas relacionados à esquizofrenia, mas hoje sabe-se que se trata de uma doença química cerebral decorrente de alterações em vários sistemas bioquímicos (neurotransmissores) e vias neuronais cerebrais
PREVENÇÃO: Não existe uma forma conhecida de prevenir a esquizofrenia. Após o diagnóstico, os sintomas podem ser prevenidos por meio do uso correto da medicação. O paciente deve tomar os medicamentos prescritos exatamente como o médico recomendou. Os sintomas retornarão caso a medicação seja interrompido.
FATORES DE RISCO: História familiar de esquizofrenia; Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe, especialmente nos dois primeiros trimestres da gestação; Problemas no parto como falta de oxigênio (hipóxia neonatal); Ter um pai com idade mais avançada; Uso de maconha; Tabagismo.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: Os estudos epidemiológicos realizados originam estimativas de incidência e prevalência compatíveis com as observadas em outros países. Não há consistência de possíveis diferenças na prevalência da esquizofrenia entre sexos, independentemente da metodologia empregada nos diferentes levantamentos epidemiológicos
CURIOSIDADES: A terapia de apoio pode ser útil para muitas pessoas com esquizofrenia. Técnicas comportamentais, como o treinamento de habilidades sociais, podem ser usadas para melhorar as atividades sociais e profissionais. Aulas de treinamento profissional e construção de relacionamentos são importantes
DOENÇAS GENÉTICAS
ALBINISMO
TIPOS DE DOENCA: Albinismo é uma condição causada pela deficiência na produção de melanina.
CARACTERISTICAS: Pessoas com esse problema são muito brancas e, dependendo do grau, apresentam alterações até mesmo na cor dos olhos e dos cabelos.
SINTOMAS: Os sinais e sintomas clássicos de albinismo são, geralmente, bastante visíveis e aparentes, principalmente na pele, no cabelo e na cor dos olhos.
DIAGNÓSTICO: Em algumas crianças, o primeiro sinal de albinismo é a visão comprometida. Esse sintoma costuma aparecer, geralmente, no terceiro ou quarto mês de idade, acompanhado de movimentos rápidos dos olhos (um problema conhecido como nistagmo) Além, a ajuda médica é fundamental, o albinismo também apresenta hemorragias nasais, hematomas ou infecções crônicas
TRATAMENTO O albinismo é uma desordem genética, por isso o tratamento é bastante limitado. O atendimento oftalmológico adequado e o acompanhamento de sinais na pele são úteis para detectar possíveis anormalidades que possam, eventualmente, levar a problemas de saúde para a criança.
CAUSAS: O albinismo é causado por uma mutação genética. Diversos genes podem estar envolvidos nas causas da doença, sendo que cada um destes fornece instruções específicas para a produção de várias proteínas envolvidas na produção de melanina.
PREVENÇÃO: Por se tratar de uma doença genética e hereditária, não há métodos conhecidos e efetivos para se prevenir albinismo.
FATORES DE RISCO: A tirosina, um aminoácido, é normalmente convertida pelo organismo num pigmento conhecido como melanina. O albinismo resulta da incapacidade do organismo em produzir melanina, o que pode ser atribuído a um dos vários possíveis defeitos do metabolismo da tirosina.
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS: O albinismo pode afetar pessoas de todas as raças, aproximadamente 1 em cada 18 mil pessoas têm albinismo.
CURIOSIDADES: É importante que os pacientes evitem ao máximo a exposição solar de alto risco, sem tomar os cuidados necessários. Se possível, o uso de roupas compridas, que cubram regiões normalmente expostas ao sol, também deve ser priorizado, além de óculos-escuros que contenham proteção contra os raios UVA e UVB.
DOENÇAS GENÉTICAS
SÍDROME DE DOWN
TIPOS DE DOENÇA: A síndrome de Down (trissomia do 21 ou SD) é uma alteração genética caracterizada pela presença de um cromossomo extra nas células de um indivíduo.
CARACTERÍSTICAS: Tal condição causa problemas no desenvolvimento corporal e cognitivo, promovendo características físicas típicas e deficiência intelectual em diferentes graus.
SINTOMAS: Olhos amendoados, devido às pregas nas pálpebras e em geral são menores em tamanho. As mãos apresentam uma única prega na palma, em vez de duas. Os membros são mais curtos, o tônus muscular é mais fraco e a língua é protrusa, maior do que o normal.Problemas cardíacos congênito, Problemas respiratórios, Doença do refluxo esofágico, Otites recorrentes, Apneia do sono, Disfunções da tireoide, daí o fato de serem propensas ao sobrepeso.
DIAGNÓSTICO: Atualmente existem testes genéticos que podem identificar a possibilidade de que o bebê tenha a síndrome de Down a partir da nona semana de gravidez. Coleta-se uma amostra de sangue materno do qual são retirados fragmentos de DNA fetal. 
TRATAMENTO: A Fisioterapia, estimulação psicomotora e a Fonoaudiologia são essenciais para facilitar a fala e a alimentação, do portador da Síndrome de Down porque ajudam a melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da criança.
CAUSAS: A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade
PREVENÇÃO: Na maioria dos casos, a síndrome acontece por acaso, é um acidente genético, portanto é difícil prevenir o problema.
FATORES DE RISCO: Sabe-se que “a hereditariedade, por si só, não significa um risco acrescido de Trissomia 21” e ainda que “existe uma forte correlação do risco de Síndrome de Down com a idade da mãe.
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS: Estima-se que, a cada 700 nascimentos, 1 bebê tenha a condição. No Brasil, há cerca de 270 mil pessoas com síndrome de Down. A alteração se manifesta com a mesma frequência em todos os sexos, em pessoas de todas as etnias e grupos sociais.
CURIOSIDADES: Uma pessoa com síndrome de Down, pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia. Ele é capaz de sentir, amar, aprender, se divertir e trabalhar. Poderá ler e escrever, deverá ir à escola como qualquer outra criança e levar uma vida autônom
MAL DE PARKINSON
TIPOS DE DOENÇA: Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. 
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA: Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson.
SINTOMAS: Os sintomas costumam ser suaves no início, incluindo: Tremores, Lentidão dos movimentos e Rigidez muscular.
Mais para frente, conforme o quadro evolui, os sintomas mais significativos são: Inclinação do corpo para frente, Passos mais curtos, Redução do movimento dos braços ao andar. Além disso, o Parkinson avançado apresenta outros sintomas motores como: Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar), Tendência a babar, dificuldades de engolir, e etc... 
DIAGNÓSTICO: Não existem exames disponíveis para diagnosticar Parkinson. Um neurologista irá diagnosticar a doença com base no histórico médico do paciente e na revisão de seus sinais e sintomas, além de um exame neurológico e físico.
TRATAMENTO: Não há cura conhecida para o Parkinson. O objetivo do tratamento é, prioritariamente, controlar os sintomas. Para isso, são usados basicamente medicamentos. Mas uma cirurgia pode ser necessária em alguns casos.
CAUSAS: O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. A causa exata do desgaste destas célulasdo cérebro é desconhecida, mas os médicos acreditam que uma mistura de fatores possa estar envolvida: Genética: mutações genéticas específicas podem estar envolvidas nas causas do Parkinson, mas estes casos são raros. Meio ambiente: a exposição a determinadas toxinas ou fatores ambientais podem aumentar o risco de doença de Parkinson no futuro, mas o risco é relativamente pequeno. 
PREVENÇÃO: Infelizmente não existe como prevenir o aparecimento do Parkinson em pessoas predispostas a esta doença. No entanto sabe-se que pessoas com melhores condições físicas, principalmente condicionamento físico, são menos propensas a apresentar a doença e também apresentam melhor evolução.
FATORES DE RISCO: Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, pois ela é mais comum em pessoas na terceira idade Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. Gênero: homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres. Exposição a toxinas: exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson.
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS: A doença de Parkinson é uma das doenças neurológicas mais comuns dos dias de hoje. No mundo inteiro, ela atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1% da população mundial acima de 65 anos é afetada por ela. A prevalência estimada (total de casos em uma população em um determinado período) é de 100 a 200 casos por 200 mil habitantes.
CURIOSIDADES: indivíduos com o hábito de tomar café parecem ter menos risco de apresentar o quadro.
 
ESTEVES, Raquel – Enfermagem Oncológica.Coimbra.
1ºedição.Formasau-Edições Sinais Vitais, 2004
Andressa Heimbecher, endocrinologista titular na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e membro ativo da Endocrine Society
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
http://jornaldiadia.com.br/hipertensao-arterial-um-mal-silencioso/
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipertensao-arterial-causas-sintomas-e-tratamento/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/parkinson
Neurologista Egberto Reis Barbosa (CRM-SP 19.843), chefe do ambulatório de Parkinsondo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade São paulo (HC-FMUSP)
Sociedade Brasileira de Psiquiatria
Ciro Martinhago, geneticista diretor do departamento de genética médica do SalomãoZoppi Diagnósticos e diretor da Chromossome Medicina Genômica - CRM SP 102030

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