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Pontuação

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Pontuação
Prof.ª Simone Soares
A pontuação indica, na escrita, as diferenças de entonação e marca a coesão entre as palavras e partes do texto.
Clica não é vírus
Clica. Não é vírus.
Clica não. É vírus!
Segundo Cunha e Cintra (2009), os sinais de pontuação podem ser classificados em dois grupos: 
Os sinais de pontuação que se destinam a marcar as pausas:
•vírgula (,)
•ponto (.)
•ponto e vírgula (;)
E os sinais de pontuação que marcam a melodia:
•	dois pontos (:)
•	ponto de interrogação (?)
•	ponto de exclamação (!)
•	reticências (...)
•	aspas (“”)
•	parênteses ( ( ) )
•	colchetes ( [ ] )
•	travessão (–)
Vírgula (,)
separar termos que possuem mesma função sintática na oração: 
	O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
b) isolar o vocativo: 
	Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: 
	O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados:
	Normalmente, eu estaria aqui à noite.
	Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
Vírgula (,)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: 
	isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: 
	Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: 
	O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
h) Quando os sujeitos forem diferentes ou quando o “e” / “ou” aparecerem repetidos:
	Eles sairão de férias, e eu tomarei conta do sítio.
	Eu trabalhava, e estudava, e tomava conta dos pais.
i) Para indicar elipse de verbo:
	Ele olhava sempre para frente; e eu, para baixo.	
Não se usa a vírgula!
Para separar sujeito e predicado. Isso é errado!!
 Ex.: João, gosta de comer batatas.
 Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.
Pontos
2.1 –Ponto final:
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
	Não quero dizer nada.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
2.2 – Ponto de interrogação:
a) Formular perguntas diretas:
	Ex: Você quer ir conosco ao cinema?
b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:
	O quê? não acredito que você tenha feito isso! (indignação)
	Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (expectativa)
2.3 – Ponto de exclamação:
a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:
	Iremos viajar! (entusiasmo)
	Foi ele o vencedor! (surpresa)
	Por favor, não me deixe aqui! (súplica)
	Que horror! Não esperava tal atitude.  (espanto) 
	Seja rápido! (ordem)
b) Depois de vocativos e algumas interjeições:
	Ui! que susto você me deu. (interjeição)
	Foi você mesmo, garoto! (vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
	Oh, Deus, ajude-me! 
Observações dignas de nota:
Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
	Que que eu posso fazer agora?!
Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
	Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  
Ponto e vírgula (;)
a) separar itens enumerados:
	A Matemática se divide em:
	- geometria;
	- álgebra;
	- trigonometria;
	- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: 
	Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.
c) separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma seqüência, etc.
Ex.: Art. 127 – São penalidades disciplinares:
  I- advertência;
	
Dois pontos (:)
É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
	Ele respondeu: não, muito obrigado!	
b) se quer indicar uma enumeração:
	Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.
Aspas (“”)
São usadas para indicar:
citação de alguém: 
“A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: 
Nada pode com a propaganda de “outdoor”.
Reticências (...)
a) São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
(...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
	O bem que neste mundo mais invejo?
	O brando ninho aonde o nosso beijo
	Será mais puro e doce que uma asa? (...)
 E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Citação em trabalhos acadêmicos
do cidadão como representante de uma opinião pública ao cidadão interessado em desfrutar de uma certa qualidade de vida. Uma das manifestações desta mudança é que as formas argumentativas e críticas de participação dão lugar à fruição de espetáculos nos meios eletrônicos, [...] e a exibição fugaz dos acontecimentos (prevalece) sobre sua abordagem estrutural e prolongada (CANCLINI, 1997, p.28)
Importância da pontuação...
Um homem rico, à beira da morte, deixa o seu testamento assim:
“ Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.’’
Pág.74
O sobrinho...
“ Deixo meus bens: a minha irmã, não; a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres. ”
Pág.74
A irmã...
“ Deixo meus bens a minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres. ’’
Pág.74
O alfaiate...
“ Deixo meus bens: a minha irmã, não; a meu sobrinho, jamais. Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres. ’’
Pág.74
O juiz...
“ Deixo meus bens: a minha irmã, não; a meu sobrinho, jamais; será paga a conta do alfaiate? Nada; aos pobres !”
Pág.74
Bibliografia
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=28911
http://www.brasilescola.com/redacao/pontuacao.htm
LEITE, M.T.; Paladino, V. Português Instrumental. 1ª Ed. Rio de Janeiro: SESES, 2015.

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