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Apontamentos Históricos sobre a Coordenação Pedagógica no Brasil Universidade Estácio de Sá Curso de Pedagogia Supervisão e Orientação Pedagógica – 6º período Professor Daniel Damasceno Educação Jesuítica: 1530 -1759: Homem universal, humanista e cristão: Ideia do Ratio Studiorum e a figura do Prefeito de Estudos “Integram a hierarquia os Reitores de Colégios, os Prefeitos de estudos auxiliados pelos Prefeitos de disciplina, com atribuições especificamente delineadas. Cumpre ressaltar que a hierarquia organizacional reflete a estrutura piramidal da Igreja.” (NEGRÃO, 2000, p. 155) Revisitando a História Reforma Pombalina: Influência do Iluminismo e autoritarismo político administrativo: Expulsão dos Jesuítas do Brasil e extinção do Ratium Estudiorum. A supervisão permanece, agora nas figuras que em nome do Rei nomeavam professores e fiscalizavam suas ações:o Diretor Geral de Estudos: inspeção e direção, fiscalização, coordenação e orientação do ensino) Revisitando a História Estado da Guanabara, 1961: Coordenador Distrital; 1965: Orientador Pedagógico -> atuação em várias escolas; 1969 -> atuação em apenas uma escola “controlador das aplicações dos métodos que aperfeiçoassem as condições de ensino-aprendizagem dos alunos” LDB 1961 Lei 4.024/61 (Art. 52) O ensino normal tem por fim a formação de professores, orientadores, supervisores e administradores escolares destinados ao ensino primário, e o desenvolvimento dos conhecimentos técnicos relativos à educação da infância. Art. 62 – A formação do orientador de educação será feita em cursos especiais que atendam às condições do grau do tipo de ensino e do meio social e que se destinam Ditadura Militar Progresso do Brasil: mínimo de cultura a todos através do combate ao analfabetismo, reforma da universidade para depura-la das “influências ideológicas negativas”, adequando-a ao modelo de desenvolvimento do Governo Militar A reforma educacional baseou-se no acordo entre Brasil e United States’ Agency for Internal Development (USAID): Teoria do capital humano: aumento da produtividade e controle ideológico LDB 1971 LDB 1971 Art. 33: “A formação de administradores, planejadores, orientadores, inspetores, supervisores e demais especialistas de educação será feita em curso superior de graduação, com duração plena ou curta, ou de pós-graduação.” (BRASIL, 1971, art. 33) Supervisão: Fiscalização do trabalho exercido pelos professores; planejamento, coordenação e avaliação do currículo escolar e assessoramento da administração escolar, orientação a respeito da atuação dos docentes A década de 80: crítica a uma formação tecnicista e conservadora, ultrapassada para atuar em uma escola diferente. Ampliação do acesso ao sistema escolar, exigências de qualificação docente, atendimento às classes populares. Diversidade cultural, transformação social e cidadania surgiam no cenário educacional brasileiro à medida que a democratização da vida civil voltava ao País Mudança de contexto Habilitações + Especializações = Fragmentação-Hierarquização do trabalho pedagógico. Atuação metodológica e reprodutora do status quo. Função para o sistema e disfunção para a educação. Gadotti (1998): Pedagogia regulamentada em 1969 forma um educador passivo, apolítico, técnico e sem preocupações sóciopolíticas, cuja prática é desvinculada da realidade Pedagogia Crítica “A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.” (BRASIL, 1996, art 64) A LDB 9394/96 Coordenação Pedagógica Década de 90, pós CF 88 e LDB 96, contexto de descentralização e gestão democrática: Assessorar o Diretor na coordenação da elaboração do Planejamento; Execução e Avaliação curricular e o desenvolvimento do trabalho pedagógico, em consonância com as Diretrizes da SEMEC e com a diversidade da escola. Construção do P.P.P. da escola; integração dos professores; atividades de cunho pedagógico LDB e o Coordenador Pedagógico Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas; IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola; VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola; VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do percentual permitido em lei OLIVEIRA, Jane Cordeiro de. Um estudo sobre o coordenador pedagógico: sua identidade, seu trabalho e formação continuada no cotidiano escolar / Jane Cordeiro de Oliveira; orientadora: Maria Inês G. F. Marcondes de Souza. – 2009. Dissertação (Mestrado em Educação)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. PINHEIRO, Catia Torres. A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica e Política. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/621388. Acessado em 01/08/2015 Referências Bibliográficas
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