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caso 6 liberdade provisória

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL – RJ
APF nº ...
        ALBERTO, já qualificado no auto de prisão em flagrante em epígrafe, por seu advogado regularmente constituído, conforme procuração em anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência requerer
LIBERDADE PROVISÓRIA
Com fundamento no art. 5º, LXVI bem como art. 321 do CPP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I - DOS FATOS
        O requerente foi preso em flagrante porque, supostamente, furtou, juntamente a Benedito, um automóvel marca Fiat, tipo Uno, que encontrava-se estacionado em via pública da capital. Os fatos foram capitulados pelo Dr. Delegado de Polícia como incursos no art. 155, § 4º, IV do Código Penal, motivo pelo qual não foi arbitrada fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. Cabe lembrar que Alberto reside na capital, é primário e trabalhador. A prisão preventiva, portanto, não é cabível.
II - DOS FUNDAMENTOS
        Trata-se a hipótese de prisão em flagrante desnecessária, uma vez que ausentes os requisitos da prisão preventiva do art. 312 do Código de Processo Penal.
        Como sabido, o processo penal é norteado pelo princípio constitucional da presunção de inocência. Assim, toda e qualquer restrição à liberdade do acusado só pode acontecer quando absolutamente necessária, desde que presentes os já mencionados requisitos do 312.
        Trata-se de réu primário, com bons antecedentes, residência fixa e emprego certo.
        Assim, nada indica que em liberdade irá reiterar a conduta criminosa, comprometendo a credibilidade da justiça, prejudicar a instrução processual ou se furtar à aplicação da lei penal.
        Ademais, trata-se de infração penal sem violência ou grave ameaça à pessoa.
III - DO PEDIDO
        Por todo exposto, espera respeitosamente de Vossa Excelência a concessão da liberdade provisória, com fundamento no art. 5º, LXVI da Constituição Federal e art. 321 do Código de Processo Penal, uma vez que ausentes os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal, expedindo-se imediatamente o alvará de soltura.
Nestes termos,
 Pede deferimento
Rio de janeiro- RJ, 29 de abril de 2016
_____________________________
Advogado
OAB n°

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