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03 Criatividade

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1 
Material 3 
 
Criatividade 
 
Material 3 
Unidade 2: Processos Criativos 
2 
Profª Ana Luísa Vieira de Azevedo 
2 
Sumário da Aula: 
 a) Senso crítico, neutralidade e objetividade na utilização da 
criatividade; 
 
 b) A utilização da criatividade na sociedade 
(condicionamento mental). 
3 
a) Senso crítico, neutralidade e objetividade na 
utilização da criatividade 
4 
3 
5 
Basta ter 
conhecimento 
para sermos 
criativos? 
6 
Todos nós cruzamos com pessoas que sabem muitas coisas e 
nem por isso coisas criativas obrigatoriamente acontecerão. 
De acordo com Roger Von Oech (1999), em seu livro, “Um Toc 
na Cuca”, o conhecimento é a matéria-prima de novas ideias. 
Porém, ter conhecimento não transforma automaticamente 
alguém em uma pessoa criativa. 
O conhecimento fica “engavetado” na cabeça e elas não 
pensam de forma nova as coisas que sabem. 
Bloqueios à Criatividade 
Para este autor a chave para torna-se criativo está no que você 
faz com o conhecimento que tem. 
4 
7 
O pensamento criativo depende de uma atitude, uma atitude 
que leve a procura de ideias, com a manipulação do 
conhecimento e da experiência. 
A criatividade remete à ideia do novo, do diferente... 
Bloqueios à Criatividade 
Com a adoção de uma perspectiva criativa, você tanto se abre 
para novas perspectivas como para a mudança. 
O ganhador do Prêmio Nobel de Medicina Albert Szent-Gyorgyi 
disse que “descobrir consiste em olhar para o que todo mundo 
está vendo e pensar uma coisa diferente”. 
8 
Mas por que não 
pensamos em 
coisas diferentes 
com mais 
frequência? 
5 
9 
Segundo Von Oech, existem duas razões para isso. 
Permanecer nos trilhos do pensamento de rotina possibilita o 
que a gente faça o que tem que fazer. 
Bloqueios à Criatividade 
A primeira é que não precisamos ser criativos para fazer boa 
parte do que fazemos. Assim, para resolvermos problemas 
corriqueiros, desenvolvemos rotinas que nos orientam nas 
nossas tarefas diárias, como por exemplo, pegar um elevador. 
Se você se levantasse de manhã e questionasse todas as suas 
tarefas, como o “significado da torrada”, provavelmente não 
chegaria ao trabalho. 
10 
Mas em certas ocasiões, precisamos ser criativos e gerar 
novos meios para atingir nossos objetivos. 
Esta é a segunda razão porque não pensamos em coisas 
diferentes com mais frequência: a maioria de nós tem uma 
postura que bloqueia o pensamento no esquema do status quo 
e nos mantém pensando “mais no mesmo”. 
Bloqueios à Criatividade 
E nessas situações até mesmo as coisas em que acreditamos 
podem ser tornar impeditivos. 
Tais atitudes podem ser necessárias na maior parte da 
execução de nossas tarefas rotineiras, mas esta tendência a 
estabilidade representa um entrave quando tentamos ser 
criativos. 
6 
11 
E estes bloqueios 
mentais podem ser 
motivados por 
várias situações. 
12 
Bloqueios mentais são obstáculos que nos impedem de 
perceber corretamente o problema ou conceber uma solução. 
Pela ação destes bloqueios nos sentimos incapazes de pensar 
algo diferente, mesmo quando nossas respostas usuais não 
funcionam mais. 
Bloqueios à Criatividade 
Alguns bloqueios são criados por nós mesmos: temores, 
percepções, preconceitos, experiências, emoções, etc. Outros 
são criados pelo ambiente: tradição, valores, regras, falta de 
apoio, conformismo, entre outros. 
7 
13 
Os bloqueios mentais podem ser classificados em cinco 
categorias: 
 
1) Bloqueios culturais; 
 
2) Bloqueios ambientais; 
 
3) Bloqueios intelectuais e de expressão; 
 
4) Bloqueios emocionais; 
 
5) Bloqueios de percepção. 
Bloqueios à Criatividade 
14 
Bloqueios Culturais 
Barreiras geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que 
pertencemos. São adquiridos através da exposição a um determinado 
conjunto de padrões culturais. Eles nos levam à rejeição do modo de 
pensar de pessoas ou grupos diferentes. 
 
Exemplos: respeitamos as nossas tradições ou o nosso jeito é o certo! 
Bloqueios Ambientais 
Resultantes das condições e do ambiente de trabalho (físico e social). 
Algumas pessoas podem ter um ambiente especial no qual sejam mais 
eficientes em atividades de criação. É absolutamente necessário que haja 
uma atmosfera de incentivo, confiança e honestidade para que as 
pessoas explorem ao máximo sua capacidade criativa. 
 
Exemplos: distrações no ambiente de trabalho como ruídos e interrupções 
ou estilos gerenciais inibidores. 
8 
15 
Bloqueios Intelectuais e de Expressão 
Inabilidade para formular e expressar com clareza problemas e ideias. É 
extremamente importante a utilização de informações corretas e 
adequadas. Um bloqueio de intelecto que impeça a pessoa frente a 
problemas e adquirir informações relevantes pode ser desastroso. 
 
Exemplos: Fixação profissional ou funcional, isto é, procurar soluções 
unicamente dentro dos limites de sua especialização ou campo de 
atividade, ou inabilidade para formular e expressar com clareza problemas 
e ideias. 
Bloqueios Emocionais 
Resultantes do desconforto em explorar e manipular ideias. Este tipo de 
bloqueios nos impedem de comunicar nossas ideias a outras pessoas. 
Expressar uma nova ideia, e especialmente o processo de convencimento 
pode desencadear algum tipo de temor. 
 
Exemplos: receio de parecer tolo ou ridículo, ou medo de correr riscos. 
16 
Bloqueios de Percepção 
Obstáculos que nos impedem de perceber claramente o problema ou a 
informação necessária para resolvê-lo. Inabilidade para ver o problema 
sob diversos pontos de vista. 
 
Exemplos: Estereótipos (ignorar que um objeto pode ter outras aplicações 
além de sua função usual) ou quando projetamos uma solução 
“fantasiosa” que não será possível de ser alcançada. 
9 
17 
E você ao longo da 
sua vida profissional 
já teve algum destes 
bloqueios? Tomar 
consciência deles é o 
primeiro passo para 
superá-los! 
b) A utilização da criatividade na sociedade 
(condicionamento mental) 
18 
10 
19 
Predebon (2013) indica “leis para a rejeição do fato criativo” em 
nossa sociedade. Na verdade, temos dificuldade em mudar 
nossos modelos mentais porque tendemos a seguir padrões, 
rejeitando o “novo”. 
Leis para rejeição do fato criativo: 
 
• Se não estiver no padrão, é defeituoso; 
• Se não nascer em um país desenvolvido, não é válido. 
• Se for simples, logo se descobre que era um engano. 
• Se for uma experiência, nunca esperar o sucesso, porque se 
nunca foi feito antes, provavelmente não presta. 
Criatividade x Padrões 
20 
Para Von Oech (1999) a mente humana busca conhecer padrões. 
E este padrão é estabelecido pelo nosso convívio em sociedade. 
O tempo todo reconhecemos sequências (a ordem que você 
segue a se vestir), ciclos (migrações de pássaros), processos 
(como fazer com a farinha de trigo, ovos e leite se transformem 
em waffles), tendências (se eu sorrir pra moça do caixa, ela vai 
sorrir para mim), formas (os aglomerados de nuvens), sons (as 
melodias), movimentos (fluxo de tráfego) e probabilidades (as 
chances de tirar um sete no jogo). 
Criatividade x Padrões 
Segundo Von Oech (1999, p.58) , “os padrões nos conferem o 
poder de compreender o mundo dos fenômenos e, 
consequentemente, governam nosso pensamento – eles se 
tornam as regras de acordo com as quais jogamos o jogo da 
vida”. 
11 
21 
Aqui chegamos na 
perspectiva de que 
o pensamento 
criativo não é só 
construtivo é 
destrutivo também. 
22 
O pensamento criativo “inclui brincar com oque sabe”, e isso pode 
implicar no rompimento de um padrão para a criação de outro, 
novo. 
Assim, segundo Von Oech (1999, p.59), uma estratégia eficaz de 
pensamento criativo “consiste em bancar o revolucionário e 
desafiar as normas”. 
Criatividade x Padrões 
Copérnico quebrou a regra de que a Terra se encontra no centro do 
Universo. Napoleão rompeu as normas sobre a forma adequada de 
se fazer uma campanha militar. Beethoven desobedeceu as leis 
que indicavam como uma sinfonia devia ser composta. 
Quase todos os avanços na arte, na ciência, na tecnologia, nos 
negócios, em marketing, na culinária, na medicina, na agricultura, 
no desenho industrial e em vários outros campos aconteceram 
quando alguém questionou as normas e tentou outra abordagem. 
12 
23 
Esse rompimento da norma pode acontecer em várias áreas, 
inclusive nos esportes. Você sabia que até a década de 20, 
existiam apenas três estilos de competição em natação: crawl, 
costas e peito? 
Cada estilo tinha regras específicas que descreviam como devia ser 
realizado. As regras do nado de peito determinavam que os dois braços 
deviam dar o impulso embaixo d’água e, em seguida, ser trazidos 
simultaneamente à posição de reiniciar o impulso que é a nova braçada. 
Quase todo mundo interpretava que essa volta dos braços deveria ser 
feita debaixo d’água. Na década de 20, porém, alguém questionou e 
reinterpretou as normas, considerando que o retorno dos braços poderia 
ser feito fora d’água. Como esse novo “nado de peito” era cerca de 15% 
mais rápido, os que usavam a versão ortodoxa não podiam competir 
com os outros em condição de igualdade. Alguma coisa precisava ser 
feita. Até que finalmente, o novo estilo – agora denominado “borboleta” – 
foi reconhecido como a quarta modalidade, tornando-se esporte olímpico 
em 1956. (VON OECH, 1999 , p.60) 
Criatividade x Padrões 
24 
O inovador está 
sempre 
questionando as 
normas. Mas 
porque é tão difícil 
sermos 
revolucionários? 
13 
25 
Segundo Von Oech (1999) uma razão preponderante para isso é 
que em nossa cultura há uma forte pressão para o cumprimento 
das regras, desde nossa infância. 
Sob o ponto de vista prático isto faz sentido, já que para 
sobreviver em sociedade é preciso seguir todo tipo de norma. 
Criatividade x Padrões 
Contudo, se estamos procurando criar novas ideias, seguir as 
normas pode deixar de ser um valor e se transformar em um 
bloqueio mental, pois seria a mesma coisa que afirmar: “pense 
apenas nas coisas como elas são”. 
26 
Quando não contestamos as regras estamos sujeitos a dois 
perigos potenciais. 
O primeiro é que podemos ficar bloqueados em um só tipo de 
abordagem ou método, sem ver que outros caminhos poderiam 
ser mais apropriados. 
Criatividade x Padrões 
O segundo perigo é que possamos ficar presos a uma norma que 
ainda continua em vigência embora já não seja mais apropriada. 
Um exemplo é quando escolhemos fazer um caminho maior de 
volta pra casa para passarmos na nossa padaria preferida. E um 
dia aquela padaria fecha e mesmo assim continuamos a adotar 
aquele caminho, simplesmente porque é o que estamos 
acostumados. 
14 
27 
O pensamento criativo não é só construtivo, ele poder ser 
destrutivo também. 
Frequentemente é preciso quebrar um padrão pra descobrir o 
outro. Seja receptivo à mudança e flexível diante das normas. 
Criatividade x Padrões 
Mas lembre-se: violar as normas não leva necessariamente a 
ideias criativas, mas é um caminho. E o papel do revolucionário 
também pode ter seus perigos, “quando se exagera na 
turbulência criada para sacudir a rotina”. 
Muitas regras têm vida mais longa do que a finalidade para a qual 
foram criadas.

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