Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SAÚDE DA MULHER Profª ALANE MACATRÃO e-mail: alanemacatrao@yahoo.com.br DISCIPLINA FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA MULHER E DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO PERÍODO GESTACIONAL ASSOALHO PÉLVICO ASSOALHO PÉLVICO = PERÍNEO + DIAFRAGMA PÉLVICO PERÍODO GESTACIONAL MUSCULATURA: ASSOALHO PÉLVICO DIAFRAGMA PÉLVICO MÚSCULO ELEVADOR DO ANUS - Puboretal - Pubococcígeo - Íleococcígeo MÚSCULO ISQUEOCOCCÍGEO OU COCCÍGEO PERÍODO GESTACIONAL PERÍNEO MUSCULATURA: ASSOALHO PÉLVICO PERÍODO GESTACIONAL ASSOALHO PÉLVICO PERÍNEO: TRÍGONO UROGENITAL SUPERCIFIAL PERÍODO GESTACIONAL ASSOALHO PÉLVICO PERÍNEO: TRÍGONO UROGENITAL PROFUNDO E TRÍGONO ANAL PERÍODO GESTACIONAL ASSOALHO PÉLVICO PERÍNEO: CONTRAÇÃO • Movimento de “apertar para dentro” a vagina e o ânus (ventral e cranial) • Fechamento uretral, resistência a descida perineal e elevação dos órgãos • O cóccix move ventralmente em direção à sínfise púbica FISIOLOGIA DA MICÇÃO PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS Arquivos Brasileiros de Ciências da Saúde, v.36, n.1, p. 55-60, Jan./Abr. 2011 PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS • NERVOS PERIFÉRICOS • MEDULA SACRAL • ÁREAS CENTRAIS (BULBO, PONTE, MESENCÉFALO E CÓRTEX CEREBRAL) CONTROLE MICCIONAL ARMAZENAMENTO URINÁRIO DIVERSAS ÁREAS DO SNC INTEGRIDADE SINTONIA PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • ESTRUTURAS PONTINAS Encéfalo: mais importante para o controle central da micção é o tronco encefálico. Bulbo Ponte Mesencéfalo As microrregiões dentro do tronco que, por sua vez, destacam-se no controle da micção são o centro miccional pontino (PMC), o centro pontino da continência (PCC) e a substância cinzenta periaquedutal (PAG). Relaxamento do esfíncter uretral Contração detrusora PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • ESTRUTURAS PONTINAS CENTRO PONTINO MICCIONAL CENTRO DE COMANDO PARA HARMONIA DO ESVAZIAMENTO VESICAL MODULA A ATIVIDADE DA BEXIGA PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) • ESTRUTURAS SUPRAPONTINAS ESTRUTURAS SUPRAPONTINAS MODULADORAS ÀS ESTRUTURAS DOS TRONCO ENCEFÁLICO MODULAM CONTROLE DA MICÇÃO E INIBIÇÃO DA MICÇÃO CÓRTEX CEREBELO NÚCLEOS DA BASE PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO • ESTRUTURAS: AFERÊNCIAS, EFERÊNCIAS E CONTROLE À MICÇÃO MEDULA ESPINHAL REGIÃO SACRAL E TORACOLOMBAR PARASSÍMPATICA SIMPÁTICA SOMÁTICA COORDENAÇÃO NERVOSA PERIFÉRICA DA BEXIGA ESFINCTER INFERIOR EXTERNO PERÍODO GESTACIONAL ESTRUTURAS ENVOLVIDAS SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO • ESTRUTURAS: AFERÊNCIAS, EFERÊNCIAS E CONTROLE À MICÇÃO Nervos sacrais parassimpáticos (pélvicos) Nervos hipogástricos Ação excitatória na BEXIGA Ação inibitória na URETRA. Principal inervação simpática da BEXIGA. A inervação simpática toracolombar excita (por liberação de noradrenalina) o ESFÍNCTER URETRAL, assim como inibe a atividade parassimpática e a contração das células musculares lisas do detrusor. PERÍODO GESTACIONAL TRATO URINÁRIO INFERIOR • RINS • URETERES • BEXIGA URINÁRIA • URETRA SOMÁTICO: NERVO PUDENDO URETRA (CONTROLE DOS MÚSCULOS ESTRIADOS) PERÍODO GESTACIONAL CICLO DA MICÇÃO PERÍODO GESTACIONAL CICLO DA MICÇÃO PERÍODO GESTACIONAL FASES DA MICÇÃO ENCHIMENTO VESICAL (NERVO HIPOGÁSTRICO: T10-L2/RELAX. DESTRUSOR E CONTRAÇÃO URETRAL) ESVAZIAMENTO VESICAL (NERVO PÉLVICO: S2-S3/ CONTRAÇÃO DO DESTRUSOR E RELAXAMENTO URETRAL) PERÍODO GESTACIONAL FASES DA MICÇÃO CONTROLE DOS MÚSCULOS ESTRIADOS N. PUDENDO (AÇÃO NA URETRA) PERÍODO GESTACIONAL 1º FASE DA MICÇÃO PERÍODO GESTACIONAL 2º FASE DA MICÇÃO INCONTINÊNCIA URINÁRIA PERÍODO GESTACIONAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA CONCEITO: TODA E QUALQUER PERDA INVOLUNTÁRIA DE URINA. PERÍODO GESTACIONAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA CLASSIFICAÇÃO PERÍODO GESTACIONAL INCONTINÊNCIA URINÁRIA CAUSAS • MULTIFATORIAL; • CONTRAÇÕES INVOLUNTÁRIAS DA MUSCULATURA DETRUSORA; • DIMINUIÇÃO DA COMPLACÊNCIA VESICAL; • DIMINUIÇÃO DO TROFISMO: HIPOESTROGENISMO; • ALTERAÇÕES DA MAP: FRAQUEZA; FALTA DE COORDENAÇÃO; DIMINUIÇÃO DA RESISTÊNCIA; • INFECÇÕES DO TRATO URNIÁRIO BAIXO (TRANSITÓRIA). AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DO MAP PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DO MAP PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA IU PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA CONTRAÇÃO MAP • Contração ativa dos MAP (presente/ausente) ATENÇÃO ACESSÓRIOS!!!!!! “ABDOME (OBLÍQUO INTERNO E TRANSVERSO DO ABDOME)” PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA CONTRAÇÃO MAP • PALPAÇÃO DIGITAL OU BIDIGITAL FUNÇÃO PERINEAL PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA CONTRAÇÃO MAP • MANOMETRIA (AVALIAR CONTRAÇÃO PERINEAL ATRAVÉS DA PRESSÃO) PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA CONTRAÇÃO MAP Paciente posicionado em decúbito dorsal, com os quadris abduzidos e fletidos, joelhos em flexão e pés apoiados (posição ginecológica). O exame ocorre na região vaginal, o examinador com luvas de procedimento, posiciona a sonda do biofeedback, revestida por um preservativo e lubrificado com gel lubrificante, na cavidade vaginal da avaliada. A sonda vaginal é insuflada através de uma pêra, com a quantidade de ar introduzida na sonda apenas o suficiente para que os pacientes refiram um melhor acoplamento da sonda ao canal vaginal. O examinador solicita ao participante a realização de uma inspiração e expiração com contração da região perineal. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA PAD TEST DE 1 HORA: •Até 1 g - insignificante; •Entre 1,1 e 9,9 g - leve; •Entre 10 a 49,9 g - moderada; •Acima de 50 g - severa. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA PAD TEST DE 1 HORA: É um método simples, não invasivo e eficaz, que permite a classificação da IU de esforço, como leve, moderada e severa, de acordo com a quantificação da perda de urina por meio da pesagem do absorvente íntimo, utilizado no teste. É colocado um absorvente íntimo próximo ao meato uretral externo do paciente, pelo examinador, pesado previamente em uma mini balança de alta precisão, com leitura mínima de 0,1 g e capacidade máxima de 500 g. Em seguida, o paciente é instruído a ingerir 500 ml de água, permanecendo em repouso por 15 minutos. Após isso, solicitará que o paciente execute determinadas ações, simulando AVD (subir e descer uma escada por 15 minutos, sentar e levantar dez vezes, tossir dez vezes, pegar objetos no chão cinco vezes, correr no mesmo lugar por um minuto e lavar as mãos em água corrente por um minuto). Ao final, o absorvente é retirado e pesado para quantificar a perda urinária. As perdas urinárias de até 1 g são consideradas insignificantes; entre 1,1 e 9,9 g, são classificadas como perdas leves; entre 10 a 49,9 g, são perdas moderadas; e acima de 50 g, perdas severas. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA DIÁRIO MICCIONAL Informação imparcial sobre o ritmo miccional do paciente; 24 horas; Importantes variáveis: o débito urinário diurnoe noturno, a capacidade vesical funcional, o número de micções durante o dia e a noite e o número de episódios de incontinência urinária. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA DIÁRIO MICCIONAL Prático e barato; Meio e condições reais do paciente; Evita esquecimentos em relação à avaliações retrospectivas; Aumenta relatos dos sintomas e incapacidades. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA DIÁRIO MICCIONAL Sofre influência da percepção, sensibilidade e memória do paciente; Alteração normais de padrões miccionais; Mudança no padrão pela monitorização. PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DA PERDA DE URINA PERÍODO GESTACIONAL AVALIAR SEVERIDADE DA IU Classificação da IU: Leve : 1 - 2 Moderada: 3 - 6 Grave: 8 - 9 Muito grave: 12 FORTE CORRELAÇAO COM PAD-TEST VALIDADO PARA IUE NÃO AVALIA QUESTÕES EMOCIONAIS NÃO AVALIA QUALIDADE DE VIDA PERÍODO GESTACIONAL AVALIAR SEVERIDADE DA IU Avaliar a severidade da IU de esforço na população estudada. É um instrumento breve, composto por duas questões a respeito da frequência e quantidade da perda urinária. O escore total é obtido a partir da multiplicação dos escores da frequência pela quantidade da perda urinária e possibilita que a IU seja classificada em leve (1-2), moderada (3-6), grave (8-9) ou muito grave (12). PERÍODO GESTACIONAL AVALIAR SEVERIDADE DA IU PERÍODO GESTACIONAL AVALIAR SEVERIDADE DA IU Grau de disfunção miccional em crianças; 10 questões apropriadas para a idade; Confiabilidade interna satisfatória – α de Cronbach = 0,76 e 0,77; O coeficiente de correlação intra-classe (ICC) = 0,96; ESCORE : Somatório simples das questões / 0 – 30 PERÍODO GESTACIONAL AVALIAR SEVERIDADE DA IU PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS MICCIONAIS Grau A de evidência - Recomendado pela ICS Questionário breve e com alta capacidade psicométrica para avaliar especificamente a bexiga hiperativa, em homens e mulheres. Avalia o impacto dos sintomas: Frequência urinária; Urgência; Noctúria (necessidade de acordar durante o sono para urinar); Incontinência . PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS MICCIONAIS PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS MICCIONAIS PERÍODO GESTACIONAL AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS MICCIONAIS Composto por 6 questões, 4 destas com o objetivo de avaliar os sintomas miccionais irritativos dos pacientes. É um questionário breve e com alta capacidade psicométrica para avaliar especificamente a bexiga hiperativa, capaz de fornecer uma medida para avaliar o impacto dos sintomas de frequência urinária, urgência, noctúria e incontinência. O escore total se dá pela soma dos valores correspondente a cada questão (3a+4a+5a+6a), obtendo um total de 0 a 16 pontos. Quanto maior o valor encontrado, maior o comprometimento. CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO Paciente XEV, 60 anos de idade, sexo feminino. A mesma procurou o serviço de fisioterapia com queixa de não conseguir prender a urina quando espirra. Qual o tipo de incontinência urinária da paciente citada na questão e explique como ocorre a fisiologia da micção. Descreva três recursos de avaliação fisioterapêutica para a queixa principal da paciente. (Questionários e exames)
Compartilhar