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UTA ÉTICA, ESTÉTICA E LUDICIDADE
Centro Universitário Internacional Uninter
Cândida Ferreira Orlandi Ru- 1192536
Diane Freese Ru- 1326629
Elizandra da Silva Keitel Ru- 1308570
Resumo
Vivenciamos um mundo cheio de informações onde o brincar esta sendo jogado de lado e substituído por jogos eletrônicos. A importância do resgate hoje em dia das brincadeiras para o desenvolvimento de atenção, socialização, percepção motora equilíbrio e comunicação entre as crianças. 
A falta de tempo dos adultos com as crianças tem contribuído fortemente para as crianças estarem na frente dos computadores nos jogos online. Dessa forma, segundo Kishimoto (1993) “se desejamos formar serem criativos, críticos e aptos para tomar decisões, um dos requisitos é o enriquecimento do cotidiano infantil com a inserção de contos, lendas, brinquedos e brincadeiras”. 
É preciso mais vida saudável para as crianças, ajuda dos pais para ensinar e brincar junto dos seus filhos resgatando ate mesmo sua infância. Proporcionando assim prazer, alegria e uma comunicação melhor interagindo – se entre ambos. 
Palavra-chave: brincadeira, resgate, criança.
Introdução
Nesse trabalho será abordado o resgate de brincadeiras antigas com o objetivo de mostrar que não são necessárias muitas coisas para se divertir, podendo ser criativos dispondo daquilo que tem no momento, que todas as brincadeiras tem regras e que é preciso respeita – las para que todos os participantes se divirtam e que seja prazerosa para nossas crianças. 
Trabalhar valores, tornar as crianças mais afetivas de integração, estimulando a participação e o trabalho em equipe. 
A INFÂNCIA E O BRINCAR 
A infância é uma etapa muito significativa na vida das crianças, pois nesta fase elas vivenciam experiências que contribuem para sua formação como sujeito. Reconhecer a infância e o brincar como importante na vida das crianças torna-se relevante refletir sobre como está sendo vivida a infância, e quais as brincadeiras escolhidas para o seu dia a dia. 
Vygotsky (1998) ressalta que a criança necessita de muito esforço para poder exibir um comportamento que não é seu, e assumir diferentes papéis em situações diferenciadas, onde passa a comportar-se como mãe, herói, médico. Estas ações fazem com que a criança passe a exercitar sua imaginação e criatividade ao se colocar no lugar de outro, assumindo outras identidades.
A criança é um ser curioso, ativo, cheio de energias, com disposição e interesse pelas coisas do mundo. Na infância, o brincar, para ela, é uma das atividades mais prazerosas e enriquecedoras. É por meio do brincar que a criança pode aperfeiçoar seus conhecimentos prévios e agregar novos. A realização de diversas brincadeiras contribui para que as crianças possam desenvolver suas habilidades psicomotoras, afetivas, cognitivas e sociais. De acordo com Faria (1997, p. 9) “[...] a criança será percebida pela sociedade de forma diversificada ao longo dos tempos, conforme as determinações das relações de produção vigentes em cada época”.
Mas hoje em dia as crianças estão cheias de compromissos, responsabilidades, assim o pouco tempo que resta para brincar estão trancados dentro de casa em frente a um computador jogando jogos online. A sociedade atual esta muito informatizada deixando as crianças presos a este mundo da internet. O vídeo game, o computador e o smartfhone impossibilitam a pratica da brincadeira, que é um desafio para o corpo. Das brincadeiras de antigamente mudou para jogos eletrônicos impossibilitando as crianças de hoje ter uma vida social e mais saudável. 
Resgate de brincadeira
 Cama de gato.
Local- Quintal, parque, dentro de casa, praça.
Idade- Acima de 6 anos.
Números de participantes- 2 ou mais. 
Tempo- Livre. 
Áreas de desenvolvimento- afetivo cognitivo e motor, paciência, coordenação motora e atenção. 
Objetivo- Estimular a participação em grupo e desenvolver habilidades e criatividade. 
Material – barbante. 
Desenvolvimento- Cortar um pedaço de barbante e amarre as duas pontos. Coloque as duas mãos dentro do círculo e estique o barbante deixando os cotovelos dobrados e os braços paralelos, formando um retângulo. Este retângulo precisa estar apoiado logo acima dos nós dos dedos, quase nas pontas. O polegar fica de fora. Depois, sem mexer na posição dos barbantes use o polegar para ajudar a segura- ló, leva a mão direita ate a esquerda passando a por baixo da lateral do barbante, de modo que ele faça a volta entre os dedos. 
Faça o mesmo com a mão esquerda. Depois coloque o dedo médio por baixo dessa linha que se formou na palma da mão oposta e estique – o novamente. Em cada lateral do retângulo se formara um X. A partir dai os jogadores se revezam na tentativa de retirar o barbante da mão do outro sem desmontar o retângulo principal.
 
Crônica
Meus tempos de menina
Certo dia, parei para pensar o quanto foi maravilhoso minha infância. No quanto eu aprontei e me diverti, nessa fase da minha vida. Brincadeiras na rua até tarde. Das brincadeiras na pracinha perto de casa, das voltas de bicicleta com as amigas, piquenique com meus primos no pátio da casa da minha avó. Das longas tardes de inverno brincando de cama de gato feito de cordões de tricô da minha mãe. Ai que saudade desse velho tempo. 
O vídeo game já existia na minha época, mas era para poucos, e os que tinham jogavam com moderação, mas nunca deixei a brincadeira de casinha de lado para jogar game ia brincar com minhas amigas a gente imaginava que fazia as comidinhas (ate com barro), e éramos as donas de casa. Hoje em dia não sei bem se ainda existem brincadeiras assim, pois não vejo mais crianças nas ruas andando de bicicletas, talvez seja o mundo de hoje com tanta violência, e o controle exagerado dos pais, ou ate mesmo a própria tecnologia que cada vez mais cresce e encanta os pequenos, a perigosa internet. 
Brincadeiras com os amigos na rua é coisa antiga, bom mesmo é ficar jogando online. Será que essa gurizada de hoje sabe ainda usar peão, a cama de gato feita com o cordão de algodão, jogar bolas de gude, cinco marias ou empinar pipas? Acho que não. 
Hoje a atenção principal esta voltada para os vídeos games mais modernos, mais real, mas quem jogou cama de gato sabe a atenção e concentração que é essa brincadeira (que era difícil ganhar do papai), muito melhor do que tenso na frente da tela de um computador dentro de uma sala. 
Penso que talvez a minha infância foi uma das ultimas que viveu as brincadeiras de verdade, onde riamos, corríamos pelo pátio da casa, andávamos de bicicleta, se sujávamos. Afinal isso que é ser criança. 
Considerações finais 
Este trabalho foi importante para a o resgate e a valorização das brincadeiras antigas. E ver como nossas crianças acabam ficando presas no mundo virtual pois hoje vivem em um mundo bastante informatizado e não querem ficar para trás buscando sempre se atualizar, as vezes sem socialização com o mundo real. É sempre importante ressaltar a eles que não é perda de tempo aprender oque já passou e sim usar a criatividade para deixar ainda mais divertida e prazerosa as brincadeiras. 
Referências
KISHIMOTO,T. JOGOS TRADICIONAIS INFANTIS: o jogo, a criança, a Educação. Petrópolis: Vozes, 1993. 
RAU,Maria Cristina Trois Dorneles. A ludicidade na educação :uma atitude pedagógica: pesquisa e prática. Curitiba: InterSaberes, 2012.

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