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WEB AULA 1 E 2- NEGOCIOS INTERNACIONAIS

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Visão geral
	
	Ementa:
	
	Introdução a negócios e relações internacionais. Conhecimentos comerciais, técnicos, administrativos e fiscais inerentes às operações de importação e exportação. Câmbio. Seguros. Transportes internacionais. Sistema de incentivo às exportações.
	
	Objetivo da Disciplina
	
	• Conhecer a evolução e as características das negociações internacionais desde o século 20;
• Estudar a teoria econômica da Vantagem Comparativa de David Ricardo;
• Conhecer os efeitos do protecionismo e barreiras comerciais entre os países;
• Apresentar os principais acordos internacionais e os blocos econômicos;
• Mostrar os fundamentos da importação e exportação e suas regras;
• Ter noção das características e atributos do câmbio e da troca de moedas entre os países;
• Estudar os efeitos da infraestrutura no comércio internacional e na logística mundial;
• Conhecer as etapas da internacionalização das empresas;
• Relacionar o empreendedorismo com a busca de novos negócios internacionais.
	
 
	Conteúdo Programático:
	
	Unidade 1 – Introdução aos negócios internacionais e ao comércio exterior; Teorias do comércio internacional; Princípios da administração em negócios internacionais;
Unidade 2 – Operações e órgãos regulamentadores dos negócios internacionais; Importação e suas etapas; Exportação e suas etapas; Estrutura cambial brasileira e mundial;
Unidade 3 – Logística e infraestrutura no comércio exterior; Transporte, Armazenamento e Estocagem;
Unidade 4 – Marketing Internacional; Composto de marketing em mercados globais (mix marketing adaptado); Estratégias globais de empresas transnacionais;
Unidade 5 - Internacionalização de empresas; Empreendedorismo e comércio exterior; Plano de negócios para comércio exterior; Etapas da internacionalização de empresas.
	
	                          Procedimentos Metodológicos:
	
	Para ministrar os conteúdos programáticos previstos serão utilizadas metodologias embasada em tecnologias de informação e comunicação conforme segue:
I. Teleaulas: aulas transmitidas mediante canal de satélite em tempo real e aula atividade mediada por chat, realizadas em encontros semanais.
II. Acesso à rede de comunicação – Internet, para as atividades web. No Ambiente Virtual de Aprendizagem “Colaborar” o acadêmico poderá acessar as aulas web, participar dos fóruns de discussão, realizar as avaliações virtuais, e inserir as produções textuais;
III. Recursos de comunicação, envolvendo interatividade e aprendizagem autônoma por meio do ambiente virtual de aprendizagem, materiais didáticos eletrônicos, vídeográficos, impressos, biblioteca e outros. Tais recursos possibilitam ao aluno a realização do auto-estudo e o subsidiam quanto ao desenvolvimento das atividades mencionadas acima;
IV. Provas por disciplina: o aluno realiza uma prova, aplicada presencialmente, para avaliar o conjunto de competências e habilidades. 
	
	Sistema de Avaliação:
	
	O sistema de avaliação das disciplinas nos cursos ofertados pelo SEPC/EaD compreende:
I. Prova aplicada presencialmente, para avaliar o conjunto de competências e habilidades, composta por 8 (oito) questões objetivas (que correspondem a 50% do valor da prova) e 2 (duas) questões dissertativas (que correspondem a 50% do valor da prova), esta avaliação tem peso 8 (oito) na média final;
II. Avaliação das atividades disciplinares (Portfólios, fóruns, avaliações de web aulas) realizadas no decorrer do semestre, via Web no ambiente virtual de aprendizagem, com peso 2 (dois) na média final, entende-se por Portfólio, o conjunto das produções textuais inseridas no ambiente virtual de aprendizagem, decorrente das práticas pedagógicas, dos trabalhos disciplinares e das diversas atividades do curso, bem como outros textos produzidos, utilizando-se dos conhecimentos nele adquiridos.
	
	Bibliografia:
	
	Bibliografia Básica:
GHEMAWAT, Pankaj. Redefinindo estratégia global: cruzando fronteiras em um mundo de diferenças que ainda importam. São Paulo: Bookman, 2008.
KRUGMAN, Paul; OBSTFELD, Maurice. Economia internacional. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2005.
MINERVINI, Nicola. O exportador: ferramentas para atuar com sucesso no mercado internacional. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2008.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Genésio de. Introdução às finanças internacionais. São Paulo: Pearson, 2007.
CERTO, Samuel C. et al. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
EITEMAN, David K.; STONEHILL, Arthur I.; MOFFETT, Michael H.Administração financeira internacional. 9. ed. São Paulo: Bookman, 2002.
SAADE, Alessandro; GUIMARÃES, Thelma. Dominando estratégias de negócios. São Paulo: Pearson, 2006.
QUALIT@S - Revista Eletrônica. Disponível em: . Acesso em: 09 jul. 2009.
REVISTA BRASILEIRA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS. Disponível em: . Acesso em: 14 jul. 2009.
WEB-AULA 1
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL1
No século 21, grande parte da população mundial encontra-se vivendo nas cidades. Na democracia, costumamos exigir do poder público uma infraestrutura de qualidade: água encanada, esgoto doméstico, eletricidade, telefonia e serviços de transporte. Enfim, cobramos a melhoria da qualidade de vida na região em que vivemos.
Mas nem sempre foi assim... Houve uma época em que o ser humano era nômade pelo mundo. Um estilo de vida. Assim podemos considerar o nomadismo, pois é uma situação em que as pessoas mudam sua residência de acordo com a disponibilidade de bens essenciais à sua sobrevivência. O nômade era uma pessoa que não construía nada ao seu redor, apenas explorava os recursos naturais ao seu dispor: água, alimentos e abrigo. Quando estes recursos se tornavam escassos, os nômades mudavam de região em busca de melhores condições de sobrevivência.
Contudo, a agricultura e a criação de animais exigiram a fixação das pessoas em uma determinada região. A partir dessa mudança cultural, o ser humano passou a construir uma infraestrutura, tais como as cidades atualmente.
Os negócios internacionais estão situados no contexto da disponibilidade de matéria-prima, mão de obra especializada e conhecimento tecnológico para a produção de bens e serviços. Assim, o custo final de produção é sempre menor em uma determinada região. Por isso, alguns produtos importados custam muito caro em algumas regiões do mundo: o seu custo de produção (matéria-prima ou tecnologia) não está facilmente disponível neste local. Enquanto isso, o mesmo produto possui um custo de produção muito menor em outro país.
SAIBA MAIS
Perceba o preço de alguns produtos chineses importados ao Brasil. Mesmo com o pagamento de taxas de importação, ainda assim eles têm um preço mais competitivo que muitos produtos nacionais fabricados a apenas alguns quilômetros dos mercados consumidores. Por que isso acontece? Por exemplo, a importadora Chery de automóveis, disponível em: http://www.cherybrasil.com.br
FASCÍNIO POR PRODUTOS EXÓTICOS
A troca de mercadoria é uma prática antiga na sociedade. Com isso houve a divisão do trabalho, ou seja, algumas regiões são exportadoras e outras importadoras de determinados produtos.
Essa realidade de troca está presente no desenvolvimento econômico mundial desde as eras mais antigas, como nas grandes navegações (ou descobrimentos) do século 15 ou na era da globalização do século 21.
Não podemos esquecer que os produtos importados exercem um fascínio nas pessoas, desde uma especiaria, um automóvel ou um vinho. Costumamos dar mais valor ao que é exótico e possui um design, gosto ou aroma diferente do que estamos acostumados. Acrescente-se a isso, no século atual, as técnicas de administração como controle de custos, internacionalização das empresas ou desenvolvimento de produtos mundiais, o que facilita a fabricação de um mesmo produto em países diferentes.
Olhe ao seu redor e note quantos produtos são feitos fora do Brasil. Eles estão disponíveis nas concessionárias de automóveis, nas lojas de eletrodomésticos ou nos supermercados. Vamos nos surpreenderque muitos produtos consumidos em nosso cotidiano não foram fabricados no Brasil, muito menos usando mão de obra brasileira. Portanto, não geraram empregos diretos no país, nem são oriundos da tecnologia nacional. Mas isso será ruim para o desenvolvimento nacional?
 
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
Por outro lado, há inúmeros produtos que o Brasil exporta para outros países, quer para os países do Mercosul, quer para outros mercados mundiais. Essas duas atividades – exportação e importação – devem ser analisadas a partir de uma visão sistêmica, ou seja, numa visão mais ampla que apenas a geração de mão de obra local ou uso da matéria prima brasileira.
Em certos casos, há uma vantagem comparativa em comprar produtos industrializados de outros países, liberando nossos recursos para a produção de produtos mais rentáveis ao nosso país.
GLOBALIZAÇÃO E MERCADOS MUNDIAIS
A globalização permite a transferência de informações em tempo real entre as várias regiões do planeta, ou seja, um acontecimento pode ser acompanhado no exato momento em que ele está sendo executado. Com avanço das mídias eletrônicas, é possível também acessar arquivos de texto, áudio e vídeo de acontecimentos que podem influenciar o comércio mundial.
As práticas de Inteligência Organizacional são usadas para subsidiar os administradores no processo de tomada de decisão. Assim, é possível acompanhar a evolução de variáveis legais, econômicas ou políticas de um país e sua influência nos negócios de empresas transnacionais.
Por exemplo, é possível acompanhar simultaneamente a evolução das principais bolsas de valores pelo mundo, ajudando a decidir sobre quais são as melhores estratégias de investimento em dado momento.
No comércio internacional, no século 21, é possível acompanhar um lote de produção desde sua origem até seu destino graças às tecnologias digitais. Isso confere velocidade e exatidão na logística de produtos em qualquer parte do mundo, desde que haja uma infraestrutura adequada nos locais dessas operações.
Aliás, a discussão atual sobre a qualidade da infraestrutura brasileira está no centro da discussão sobre as exportações brasileiras. Essa deficiência de infraestrutura em portos, aeroportos ou rodovias, por exemplo, podem representar mais riscos e custos para as operações de empresas transnacionais.
IMPORTÂNCIA DOS NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
Afinal, porque que os negócios internacionais são importantes?
a) A divisão internacional do trabalho é fundamental para potencializar os ganhos de produtividade, ou seja, cada país pode se especializar na produção daquilo que é mais rentável;
b) Cada país possui peculiaridade (recursos naturais, clima, recursos humanos, etc.) que ajudam a se especializar em certos produtos ou áreas de negócios;
c) Há um estágio de desenvolvimento tecnológico diferente entre os países, além de recursos econômicos mais favoráveis em algumas regiões do planeta.
Estes três elementos – produtividade, peculiaridade e tecnologia – explicam, em parte, porque alguns países produzem algo com mais qualidade em relação à concorrência mundial, e com um custo menor.
PAÍSES EMERGENTES
Desde o final da década de 1990, o Brasil está participando mais ativamente do mercado global. Seu nível de desenvolvimento tecnológico, em algumas áreas, acompanha os grandes lançamentos mundiais, sobretudo na indústria automobilística ou na produção de jatos comerciais.
Com a estabilidade econômica – representada pelo controle da inflação e pelo aumento do poder aquisitivo – milhares de brasileiros passaram a consumir mais produtos e serviços, aumentando a demanda por energia elétrica e produtos acabados. O mercado brasileiro representa – para muitas empresas transnacionais – um mercado ainda inexplorado. Tanto assim, que o Salão do Automóvel de São Paulo de 2010 contou com a presença de mais de 11 montadoras chinesas. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2017.
Nos noticiários é comum apresentar uma comparação entre os países em desenvolvimento – Brasil, Rússia, China e Índia, sobretudo no potencial de mercado representado por essas economias. Ainda há setores de negócios ainda não totalmente explorados nessas regiões do mundo. Nenhuma grande empresa mundial quer estar de fora destes mercados, porque há um grande público consumidor com renda ascendente nos próximos anos.
SAIBA MAIS
Para aprofundar seu conhecimento sobre o BRIC, acesse o grupo de pesquisa da UFRJ: .
CRESCIMENTO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A feudalização marcou a economia da Europa entre os séculos 5 e 15. Esse modo de produção surgiu depois do declínio do Império Romano em 476 d.C. Seu foco era local e sua preocupação apenas com um pequeno território sob o domínio do senhor feudal. Havia apenas trocas de mercadorias, não tendo uma economia desenvolvida. A produção agrícola era focada na subsistência do feudo.
Com a consolidação do poder da burguesia, no século 16, houve a retomada do comércio e a expansão territorial em busca de novos mercados. Nesta época, marcada pelo Mercantilismo, aumentou o papel do Estado no desenvolvimento econômico.
PARA APROFUNDAR
Para revisar os conceitos de Mercantilismo e seus efeitos na formação do Estado, acesse o site: .
NOVAS ROTAS COMERCIAIS
A criação dos Estados Nacionais, entre o século 16 e 18, possibilitou ampliar as fronteiras de comércio entre a Europa e as outras regiões do mundo. No século 16, Portugal e Espanha estavam buscando novas rotas de comércio mundial, sobretudo para se chegar à Ásia. Foi assim que a América se tornou conhecida. Foi a Era das Navegações.
APROFUNDE SEU CONHECIMENTO
A criação dos Estados Nacionais, entre o século 16 e 18, possibilitou ampliar as fDesde o descobrimento do Brasil, em 1500, o país passou por vários ciclos comerciais e econômicos. Por exemplo, a era extrativista (ciclo do pau-brasil), a era da produção agrícola (borracha, cacau e café), ou a era mineradora (ouro). Para conhecer os ciclos econômicos do Brasil, acesse: .
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Com o advento da Revolução Industrial houve uma mudança na forma de produção mundial, a partir do século 18 na Inglaterra. Essa mudança não estava restrita aos aspectos econômicos, mas também teve impacto no comportamento das pessoas, que agora eram trabalhadoras de uma indústria. As jornadas de trabalho eram longas e bastante árduas para homens, mulheres e crianças.
Também surgiram novas técnicas administrativas, sobretudo a partir dos estudos de Frederick Winslow Taylor e Henry Fayol no início do século 20. A partir deste momento, há um esforço em racionalizar a produção industrial pela modelagem de seus procedimentos. Acreditava-se que havia sempre o melhor caminho e o melhor jeito de se produzir algo. Foi era dos estudos dos tempos e movimentos na indústria.
SAIBA MAIS
Para aprofundar seus conhecimentos sobre a Revolução Industrial, acesse:
http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-industrial.htm
COMÉRCIO NO SÉCULO 21
Vamos agora aprofundar as características dos negócios internacionais no século 21. Atualmente o comércio conta com modernos sistemas de informação e comunicação. É possível comprar e vender produtos usando a internet ou as telecomunicações. Estas operações podem ocorrer em tempo real. Uma das grandes preocupações no desenvolvimento do comércio internacional é a qualidade da infraestrutura dos países, visando tornar mais baratos e eficientes o transporte das mercadorias.
Não se pode esquecer que o Ocidente, durante o século 20, foi marcado por duas grandes guerras, pela destruição e reconstrução da Europa e pela hegemonia dos Estados Unidos da América como o guardião dos ideais da democracia, principalmente usando suas forças armadas em conflitos internacionais.
Houve profunda mudança no sistema capitalista, causada por graves crises mundiais, como a Recessão de 1929, a crise do Petróleo em 1973, ou recentemente a crise mundial de 2008.
Você pode acompanhar a evolução dos negócios internacionais a partir da imprensa especializada em economia. Acesse o conteúdo do Jornal Valor Econômico em: http://www.valoronline.com.br/Nas últimas décadas, houve profunda mudança no sistema capitalista, causada por graves crises mundiais, como a Recessão de 1929, a crise do Petróleo em 1973, ou recentemente a crise mundial na crise do subprime de 2008.
SAIBA MAIS
Para compreender como as economias mundiais estão interligadas, leia o seguinte texto sobre as crises mundiais. É um texto que explica como a mobilidade de capitais nos países emergentes é bastante volátil conforme a taxa de juros. O título é: Crises mundiais. Colapsos acontecem ciclicamente na história. Como uma crise originada no outro lado do globo pode influenciar a economia brasileira? Acesso em:
http://educacao.uol.com.br/atualidades/ult1685u8.jhtm
WEB-AULA 2
CICLOS ECONÔMICOS E COMERCIAIS
Nesta web aula, vamos aprofundar as características dos Negócios Internacionais no século 20 e 21. Vamos relembrar o contexto das primeiras crises mundiais e a nova configuração do poder entre as nações a partir do final da Segunda Guerra Mundial.
A Europa estava se reconstruindo desde o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), financiada pelo governo americano. Mas algo imprevisível aconteceu em 1929: uma recessão nos Estados Unidos. Como a economia era global, essa crise não ficou restrita ao território americano.
SAIBA MAIS - A GRANDE DEPRESSÃO DE 1929
No final da Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos viviam um crescimento econômico sem precedentes. Na década de 1920, a produção norte americana aumentou em vários setores, sobretudo na indústria bélica e de alimentos. Além disso, o mercado interno estava aquecido, causado pela elevação do nível de emprego e renda dos americanos. Cresceram as exportações para a América Latina, principalmente pela substituição da importância da Inglaterra nessa região. Leia mais sobre esse assunto em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Num contexto de instabilidade internacional, em 1939, a Alemanha comandada pelo Partido Nazista, tendo Adolf Hitler como seu líder, inicia uma série de invasões pelo continente europeu. Irrompeu assim uma nova guerra mundial. Estava a Alemanha, a Itália (partido fascista) e o Japão (monarquia) contra os outros países.
Antes do final desse conflito, em julho de 1944, os países industrializados buscaram meios de garantir a reconstrução da economia mundial, que estava corroída pela inflação e pela economia voltada para a guerra. Na Conferência de Breton Woods foram apresentadas propostas concretas para tal finalidade, principalmente pela criação do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Essas medidas estavam focadas em dois pontos: mercado de capitais e direito da propriedade privada. O pano de fundo para esses acordos foi a experiência americana com a Crise de 1929 e seus efeitos devastadores na economia mundial. Não se desejava recriar essa situação, principalmente ocasionada pelas barreiras e tarifas alfandegárias entre os países. Buscou-se um sistema mais aberto às exportações e importações de produtos, numa visão estratégia de longo prazo.
SAIBA MAIS
O Banco Mundial é formado por duas instituições: Bird e Aid (BIRD Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento e AID Associação Internacional de Desenvolvimento).Para saber mais sobre o Banco Mundial (BIRD e AID), acesse: http://www.worldbank.org/
Para saber mais sobre o FMI Fundo Monetário Internacional (IMF International Monetary Fund), acesse: http://www.imf.org/external/
RECONSTRUÇÃO DA EUROPA
Em 1945, ao final da Segunda Guerra Mundial, a Europa encontrava-se arrasada política, econômica, socialmente. Era preciso reconstruir um continente e a única potência mundial que poderia ajudar nessa missão eram os Estados Unidos. Para isso foi criado o Plano Marshall (ERP – European Recovery Program). Qual era o objetivo desse plano?
Com esse plano, desde 1947, as empresas norte americanas passaram a exportar para a Europa uma infinidade de produtos. Algumas empresas americanas chegaram a se instalar no continente europeu, numa estratégia de internacionalização. O resultado desse plano foi a recuperação da economia da Europa e fortalecimento do papel dos Estados Unidos no comércio mundial. Simultaneamente, se desenvolveu a Guerra Fria com a União Soviética.
O Plano Marshall possibilitou o rápido crescimento da economia dos países europeus participantes, além de reduzir as barreiras comerciais entre seus membros. Isso facilitaria a criação do Mercado Comum Europeu na década de 1990.
SAIBA MAIS - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A Segunda Guerra Mundial, iniciada setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes (direta ou indiretamente). O número de mortos superou os cinqüenta milhões havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.
Para conhecer suas causas econômicas, o Acordo de Munique, a Queda da França, o isolamento da Inglaterra, a resistência russa, a batalha de Stalingrado, a derrota do Eixo, a invasão da Normandia e a ofensiva final sobre Berlim (Alemanha), acesse:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/segunda_guerra.htm
IMPORTÂNCIA DO PETRÓLEO
Em 2010, a frota de automóveis no Brasil possui mais de 25% com motores flex (álcool e gasolina). Afinal, porque o país desenvolveu uma alternativa ao petróleo para movimentar esses carros?
Desde 1975, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) visa reduzir a dependência nacional de produtos derivados de petróleo.
Essa medida foi provocada pela Crise de 1973, momento em que os países membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) elevaram o preço do barril do petróleo excessivamente. O resultado foi o desequilíbrio na balança de pagamento – diferença entre as importações e exportações, fato que poderia diminuir a competitividade de um país na economia mundial.
EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS
No século 18, o pensador Adam Smith, propôs a teoria da Vantagem Comparativa. Neste caso, alguns países deveriam se especializar em áreas de competências, deixando para outros países a fabricação de bens complementares.
Além disso, Karl Marx, no século 19, analisou a história humana a partir do paradigma da luta de classes, principalmente a relação existente entre o proletariado e os donos dos meios de produção, ou seja, entre os trabalhadores e os empresários.
No atual mercado, muitos trabalhadores também são acionistas das empresas em que trabalham – por meio de bônus de ações preferenciais - sendo ao mesmo tempo proletariado e dono dos meios de produção. O que torna essa relação ainda mais complexa.
No século 19, o engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915) aplicou na indústria o método científico, visando eliminar o desperdício. Nessa procura pelo melhor jeito de se fazer as coisas, Taylor aumentou a produtividade e a rentabilidade das indústrias. Isso levando em consideração a capacidade de trabalho de cada pessoa, não as sobrecarregando com trabalho, evitando o seu desgaste físico.
Parte dos estudos sobre a ergonomia no ambiente de trabalho tem suas origens no pensamento taylorista, como ficou conhecida a teoria de Taylor. A aplicação de métodos científicos na administração provocou o aumento da produtividade em determinadas indústrias. Sua aplicação em escala mundial, aliado à teoria da vantagem comparativa, possibilitou o incremento do comércio internacional.
SAIBA MAIS
Para conhecer mais sobre a obra de Adam Smith, a especialização das atividades produtivas e a Teoria da Vantagem Competitiva, leia o livro “A riqueza das nações: uma investigação sobre a natureza e as causas da Riqueza das Nações”, de Adam Smith, Editora Madras, 2009.
TEORIAS DE COMÉRCIO INTERNACIONAL
A Teoria da Vantagem Competitiva prega que a especialização de um país em um setor produtivo, sobretudo naquele em que há maior produtividade, pode causar uma posição vantajosa no comercial mundial.
Interessante notar que mesmo os países sem alguma vantagemcompetitiva pode se beneficiar do comercio internacional, principalmente se estiver focado naquilo que é mais produtivo. Importando produtos que são mais caros a produção interna.
Outra teoria é o liberalismo, também conhecida como laissez-faire, preconizada por Adam Smith. A mão invisível do mercado seria o único responsável por estabelecer o equilíbrio entre a oferta e a demanda, ainda entre o comércio entre os países.
VANTAGEM COMPARATIVA
Na Teoria da Vantagem Comparativa, desenvolvida no século 19, o economista David Ricardo comparava o custo de produção de uma unidade de uma mesma mercadoria entre dois países.
Posteriormente, outro economista, John Stuart Mill, trouxe a Teoria da Demanda Recíproca, que é a relação entre a utilização do mesmo número de horas para produção e a quantidade de unidades do mesmo produto produzido por dois países diferentes. É um estudo sobre a eficiência comparativa.
APROFUNDE O TEMA
Sugerimos a leitura do texto: “De Smith a Porter: um desafio sobre as teorias de comércio exterior”, disponível na Revista de Gestão USP, outubro/dezembro de 2005, no link: .
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO INTERNACIONAL
Com a crescente globalização da economia, é cada vez mais comum a disseminação de empresas além das fronteiras nacionais. Para isso, é preciso capacitar os profissionais a atuar em escala mundial, adaptados aos usos e costumes mundiais.
A barreira da comunicação está sendo superada pela implantação de modernos sistemas de telecomunicações, como o telefone e internet, mas persiste ainda a barreira lingüística e idiossincrasias de cada país. A língua inglesa ainda é o meio mais comum de se fazer negócios no planeta, por isso a sua importância para qualquer profissional de comércio exterior.
Temos, portanto, que a administração deve ir além das fronteiras nacionais, pensando estrategicamente em novos mercados. Essa realidade não é apenas das grandes empresas, mas também das micro e médias empresas com vocação exportadora.
VANTAGENS DO COMÉRCIO EXTERIOR
Quais são as vantagens do comércio internacional? São elas:
• Redução do custo operacional, quer matéria prima, quer mão de obra especializada, transferindo as operações para as regiões mais vantajosas e com menor custo;
• Otimização das plantas industriais, balanceando a produção em diversos países, aumentando a produtividade e aumentando o grau de rentabilidade;
• Ampliação do mercado, vendendo para novos consumidores, expandindo a carteira de clientes além do mercado domestico;
• Diminuição dos riscos de operação, não ficando refém de políticas econômicas locais, pela substituição de uma planta industrial por outra em pouco tempo.
Algumas tendências do mercado favorecem a expansão internacional das empresas:
a) Significativas diferenças no método administrativo, na estrutura de custos e fontes de receitas, práticas de marketing e canais de distribuição.
b) Implantação de novos modelos de negócios, principalmente a partir de práticas agressivas de empresas de países desenvolvidos;
c) Grau de proteção das novas tecnologias – por meio de marcas e patentes, evitando a pirataria e a proteção de ativos intangíveis. Algumas regiões não permitem sequer a proteção da marca corporativa, facilitando a ação da concorrência;
d) Criação de grandes contingentes de pessoas com poder aquisitivo, sobretudo na Índia e China, que buscam produtos ocidentais.
RISCO POLÍTICO
Para que uma empresa seja bem sucedida em território estrangeiro é preciso estabilidade e o apoio do governo local. Mas há o grau de risco político. O que significa o risco político? Pode ser monitorado pelo grau de estabilidade das instituições e do governo, além da tendência na edição de leis e decretos referentes ao comércio exterior.
Por isso, em cada região há o risco país. É preciso monitorar esses movimentos do governo, para evitar perdas pelas empresas tanto importadoras, exportadoras ou ainda que operem no mercado local.
A estabilidade social e econômica favorece os negócios internacionais.
Mesmo que haja um equilibro político em determinado país, ainda há o risco econômico. As empresas investem em mercados que sejam rentáveis e promissores, por isso é preciso monitorar a evolução do ambiente econômico do país. Um dos efeitos é a inflação e as taxas de cambio. Isso tem poder direto sobre o poder aquisitivo da população e no equilíbrio da balança de pagamentos.
A evolução da economia cria condições favoráveis à prosperidade dos negócios.
INFLAÇÃO
Além do câmbio, a inflação pode ser um problema para empresas que estejam atuando em diferentes mercados, pois ela pode ocasionar a perda de valor do dinheiro o que pode afetar a capacidade de pagamento e de recebimento em transações internacionais, assim como a flutuação da taxa de câmbio. Portanto as empresas devem estar sempre atentas a esses dois elementos fundamentais nos negócios internacionais.
SAIBA MAIS
Para entender como funciona o controle da inflação e dos preços no mercado europeu, assista:
Por fim, é preciso adequar os produtos para cada mercado. Neste caso entram os usos e costumes. Preferências e modos de pensar também influenciam os produtos. Um produto que é um sucesso de vendas em uma determinado pais, pode não o ser em outro. É preciso buscar as razoes para a aceitação ou rejeição de determinados produtos e serviços. Para isso, usa-se as técnicas de pesquisa de mercado.
Nesta aula vimos a evolução histórica da economia mundial, chegando à atual era da Globalização. Alguns itens apresentados como a inflação, estabilidade política e econômica, e programas de incentivo às exportações são essenciais para compreender melhor esse tema.
Bom estudo!
WEB-AULA 1
EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL1
Proteger a indústria nacional é um fator competitivo estratégico no comércio internacional. Portanto, a regulamentação do governo visa ao desenvolvimento tecnológico e ao fortalecimento do comércio entre os blocos comerciais. O marketing internacional, principalmente o reposicionamento do mix de marketing, é um tema emergente num contexto de crescimento das exportações brasileiras.
Marcas e patentes configuram um tema em discussão nos negócios internacionais, principalmente pelo poder da pirataria em desviar recursos da economia formal dos países. Veremos como é feita a proteção desse importante ativo das empresas. Por fim, para promover o comércio internacional vamos abordar os principais acordos e tratados vigentes.
Boa Leitura.
NEGOCIAÇÕES E ÓRGÃOS REGULADORES
Com o objetivo de proteger a indústria nacional, os países podem utilizar algumas medidas protecionistas para setores considerados estratégicos, impondo restrição à entrada de produtos importados.
Por um lado, o resultado esperado é o fortalecimento da indústria nacional, além da geração de empregos, por outro, pode haver uma estagnação no desenvolvimento tecnológico local.
Essa regulamentação sobre produtos estrangeiros está ligada diretamente à diplomacia e aos acordos internacionais, sendo possível eliminar algumas delas por meio de tratados e acordos.
O desenvolvimento tecnológico no início do século 21 possibilita a comunicação e o transporte de modo mais rápido e mais acessível a grande número de pessoas e organizações. Isso incrementa as relações internacionais, inclusive o comércio entre os países. Ao mesmo tempo em que a tecnologia está aproximando as pessoas, é preciso cuidado em conhecer outras culturas, outras maneiras de pensar e agir, enfim, perceber as idiossincrasias de cada povo.
Para haver a comunicação é preciso estar preparado, porque além da linguagem – geralmente a língua inglesa – é necessário desenvolver técnicas de empatia com os outros profissionais durante uma negociação. Essa comunicação pode ser escrita, falada ou gestual. Portanto, o sucesso nos negócios internacionais também está relacionado à capacidade de comunicação entre as partes.
PAPEL DO ESTADO
Garantir o bem estar de seus cidadãos é a função primordial do Estado. A Carta Magna de 1988, em seu artigo 3º, afirma que um dos objetivosfundamentais da República Federativa do Brasil é garantir o desenvolvimento nacional. Como fazer isso num contexto de globalização? Para isso cada país adota um conjunto de políticas públicas referentes ao comércio exterior, quer para proteger os interesses nacionais, quer para participar do desenvolvimento tecnológico mundial.
SAIBA MAIS
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior é o responsável pela definição das políticas públicas brasileiras nessa área. Esse ministério trata dos seguintes assuntos: política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços. Informações disponíveis em: www.mdic.gov.br
 
1 © Ricardo Belinski, UNOPAR, 2010.
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
Para evitar a dependência de outros países, é preciso adotar uma política de desenvolvimento tecnológico, evitando comprar os produtos acabados estrangeiros. Essa transferência de tecnologia cria meios para que um país possa inovar e vender seus produtos com uma maior margem de contribuição.
No comércio internacional alguns países fornecem matéria-prima e outros que vendem os produtos acabados. A diferença de preço entre os insumos e os produtos tecnológicos finais é que determina quem está agregando valor ao seu trabalho. Isso ajuda a criar a riqueza nacional. Por isso, é preciso que cada país inclua em suas prioridades o desenvolvimento tecnológico.
As barreiras ao comércio internacional tanto podem impedir a entrada de produtos estrangeiros, quanto podem estabelecer cotas de exportação. Seu objetivo é proteger a indústria nacional e evitar que seus recursos naturais sejam vendidos por preços insignificantes ou irrisórios.
Mas quais são essas barreiras? Vamos apresentá-las a seguir:
• Barreiras alfandegárias. A alfândega pode aumentar os impostos e taxas, encarecendo o produto importado. O resultado é tornar o produto importado mais caro que um similar nacional;
• Cotas de Importação. Em setores estratégicos convém controlar a quantidade de um produto no mercado interno. Geralmente, esses produtos visam apenas a completar as necessidades de consumo interno.
• Taxa de câmbio. O poder aquisitivo da moeda nacional pode influenciar a demanda por produtos importados ou acelerar as exportações.
Essas três medidas – barreiras alfandegárias, cotas de importação e taxa de câmbio – são barreiras tarifárias. A política econômica do país pode influenciar essas variáveis, favorecendo as importações ou as exportações, visando ao equilíbrio de sua Balança de Pagamentos.
Também há barreiras não tarifárias, como as exigências burocráticas para a entrada de um produto estrangeiro. Por exemplo, para evitar que o mercado nacional seja inundado por aparelhos eletrônicos ou automóveis de outros países, principalmente se o preço final esteja mais baixo ao consumidor, causado pela variação da taxa de câmbio.
PARA REFLETIR
Afinal, por que alguns produtos mundiais custam tão caro no Brasil? A resposta a essa pergunta é bastante complexa. Não é apenas uma questão de taxas e impostos, mas também questão de posicionamento de marketing de alguns setores de negócios. Por exemplo, escolha um automóvel da Ford e compare os preços em que são vendidos em cada mercado. Sites da Ford: Estados Unidos (http://www.fordvehicles.com/); Brasil (http://www.ford.com.br/); Argentina (http://www.ford.com.ar); México (http://www.ford.com.mx). Pode-se usar um conversor de taxa de câmbio da moeda estrangeira para o real brasileiro (http://www4.bcb.gov.br/?TXCONVERSAO).
OUTRAS BARREIRAS ÀS IMPORTAÇÕES
Podemos classificar como barreiras não-tarifárias: cotas de contingenciamento de importação; barreiras técnicas; medidas sanitárias e fitossanitárias e exigências ambientais. Essas medidas visam proteger os bens de uma nação.
PREÇO NO MERCADO
Se preço baixo é considerado uma dádiva ao consumidor, também pode representar o fim de um setor comercial local. Por exemplo, alguns produtos chineses são vendidos no mercado nacional abaixo do custo de produção nacional, mesmo que tenham pago as taxas de importação e o transporte intercontinental. Mesmo assim, seu preço é bastante competitivo.
Com a abertura comercial e fim do protecionismo brasileiro, desde a década de 1990, vários setores nacionais sucumbiram diante da concorrência internacional. Algumas empresas não estavam preparadas para a competição internacional, possuindo altos custos de produção, tecnologias defasadas, baixo nível de capital intelectual. Assim, essa nova realidade está exigindo a capacitação profissional e boa gestão das empresas brasileiras.
O Estado, no século 20, passou da função de empresário para o de fomentador dos negócios. Várias empresas públicas foram privatizadas no chamado neoliberalismo. Há diversas políticas públicas incentivando a exportação das empresas, além da formação de capital humano especializado. O Estado passou a regulamentar todas as ações comerciais.
Mas, o que o governo deve regulamentar no mercado? Principalmente as práticas anticomerciais, como o dumping, os cartéis, os monopólios e os oligopólios, a concentração econômica, bem como outras práticas que podem eliminar a livre concorrência.
O dumping é uma prática de venda de produtos finais por um valor irrisório. É uma estratégia para eliminar a concorrência e ganhar fatias de mercado. A concentração econômica de alguns setores sob a administração de poucas empresas também é regulamentado pelo Estado. Quem deve supervisionar essas questões é o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
SAIBA MAIS
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) tem a finalidade de orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos de poder econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e da repressão a tais abusos. Mais informações, acesse: http://www.cade.gov.br/
INCENTIVO ÀS EXPORTAÇÕES
É importante que um país tenha um parque tecnológico de última geração e seus produtos sejam exportados para outros países. Isso gera divisas ao país, mais empregos qualificados, enfim possibilita o aumento real da qualidade de vida das pessoas.
Mas algumas medidas favoráveis às exportações, como linhas de crédito com taxas de juros menores ou subsídios a um setor, podem provocar a reclamação de outros países nas cortes internacionais, sobretudo na Organização Mundial do Comércio (OMC), que é um organismo de regulamentação das trocas entre os países.
Quais são as responsabilidades da OMC? A OMC tem como atribuição:
a) administrar a implantação e operação de acordos comerciais multilaterais que moldam o novo sistema de comércio internacional;
b) servir de foro para as negociações multilaterais;
c) administrar todo um sistema de regras e procedimentos relativos à solução de controvérsias;
d) administrar o mecanismo de Revisão de Políticas Comerciais (Trade Policy Review Mechanism) o qual através de revisões periódicas das políticas de comércio exterior dos membros busca dar transparência ao sistema multilateral de comércio.
É imprescindível dizer que as negociações no âmbito da OMC seguem o princípio do single undertaking - "compromisso único" - que obriga todos os membros a concordarem com todos os temas negociados e impede que os países escolham apenas os acordos de seus interesses. Leia mais sobre a OMC no artigo disponível em:
<http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/diplomacia-economica-comercial-e-financeira/132-organizacao-mundial-do-comercio-omc>. Acesso em: 02 fev. 2017.
MARCAS E PATENTES: A PROTEÇÃO DO INOVADOR
Sabemos que o desenvolvimento de um produto inovador leva inúmeros anos e é preciso investir muitos recursos. Portanto, são poucos os países que podem e querem inovar. Para compensar esse valor, é necessário ter uma política de proteção a marcas e patentes, principalmente para garantir o retorno do investimento público ou privado. Por outro lado, há a pirataria dos produtos. A grande aceitação dos consumidores pelos produtos piratas, mais baratos, incentiva o crescimento dessa ação pelo mundo afora.
Estima-se que a pirataria no mercado mundial movimenta 600 bilhõesde dólares anuais. As atividades de combate à pirataria estão centradas em ações educativas, repressivas e econômica. Essas falsificações e cópias incluem os mais diversos setores, desde produtos de informática, relógios, inclusive modelos de automóveis. Essa prática anticomercial reduz o ciclo de desenvolvimento dos produtos, inibindo o investimento em novas pesquisas. Além disso, a pirataria reduz a receita dos governos com os impostos e taxas, consequentemente, o poder de investimento em infraestrutura.
SAIBA MAIS - QUEM FISCALIZA AS MARCAS E PATENTES NO BRASIL?
No Brasil, o responsável pela proteção de marcas e patentes é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O INPI é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº 9.609/98). Mais informações estão disponíveis no site: http://www.inpi.gov.br.
ACORDOS E TRATADOS INTERNACIONAI
O comércio internacional está fundamentado em acordos e tratados entre nações. Esses acordos permitem estabelecer uma política em que as duas partes saem ganhando nas negociações.
A teoria da Vantagem Comparativa afirma que é possível sempre ganhar na relação comercial, mesmo que um país não tenha nenhum produto em evidência no mercado internacional. Basta centrar seu foco no desenvolvimento de algumas competências essenciais, importando aquilo que falta ao consumo interno.
PARA APROFUNDAR
É possível aprender mais sobre a Vantagem Comparativa assistindo o vídeo:
Entre os países há acordos e tratados. Os acordos são mais simples e flexíveis que os tratados. Nestes acordos comerciais são estabelecidas as regras do negócio como lista de produtos, quantidades, valores e prazo de duração.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DE FOMENTO
Segundo o International Chamber of Commerce (ICC), a globalização da economia é uma força para o desenvolvimento econômico, a geração de trabalho e renda e a prosperidade das nações. No mercado globalizado, os países são cada vez mais interdependentes, por isso as decisões dos governos têm mais repercussão internacional que em tempos passados.
Para informações sobre o ICC, acesse: http://www.iccwbo.org
BLOCOS ECONÔMICOS
Uma maneira vantajosa de promover o comércio internacional é a formação de blocos econômicos. Seu objetivo é a eliminação das barreiras comerciais e a promoção do desenvolvimento econômico e social em uma região. Esses blocos mantêm a autonomia política e econômica de cada país membro. Nem todos os blocos econômicos são iguais, pois há etapas para sua integração comercial, política e econômica. Vejamos agora estes estágios: áreas de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica.
PARA APROFUNDAR SEU CONHECIMENTO
A nova ordem mundial é explicada em teleaula do Novo Telecurso, aula 75 de História:
Nas áreas de livre comércio há uma redução de tarifas alfandegárias, facilitando o trânsito de alguns produtos entre seus membros. Na união aduaneira, além da redução da tarifa, há também uma política comercial para produtos vindos de outras regiões. Por exemplo, a união aduaneira BENELUX (Bélgica, Holanda, Holanda, Luxemburgo).
No mercado comum, além dos itens da união aduaneira, há livre circulação de profissionais, produtos e recursos financeiros. Por exemplo, o Mercado Comum Europeu.
A união econômica representa a integração de políticas econômica e monetárias entre seus países membros, como ocorre na União Européia.
SAIBA MAIS
A seguir são apresentados alguns blocos econômicos mais expressivos no comércio internacional.
• Área de Livre Comércio das Américas – ALCA (Free Trade Area of the Americas – FTAA). Disponível em: .
• Associação de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Asia-Pacific Economic Cooperation - APEC). Disponível em: .
• Associação latino-americana de integração - ALADI. Disponível em: .
• Mercado Comum do Sul - MERCOSUL. Disponível em: .
• Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (North American Free Trade Agreement - NAFTA). Disponível em: .
• União Européia. Disponível em: .
WEB-AULA 2
COMÉRCIO EXTERIOR E SUA REGULAMENTAÇÃO
Conhecer como se estruturou a economia brasileira nos últimos séculos é um dos objetivos dessa aula. Vamos fazer uma viagem pela história do Brasil até chegar às atuais instituições de fomento às exportações. Bom estudo.
DE COLÔNIA A METRÓPOLE
O comércio exterior do Brasil iniciou a partir do século 19, sobretudo quando houve a transferência da corte portuguesa para o país (1808 - 1821). Nesta ocasião, a capital do Império Português foi instalada na cidade do Rio de Janeiro e os portos brasileiros foram abertos a todas as nações com as quais Portugal mantinha relações diplomáticas.
Em 1808 foi publicado o Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas. Assim iniciou história do comércio internacional brasileiro após 300 anos de dependência de Portugal.
Como nosso foco de estudo são os acontecimentos a partir do século 20, indicamos algumas leituras para quem desejar relembrar essa parte da história do Brasil. Atualmente, o Brasil se encontra entre os países emergentes como China, Índia e Rússia, também conhecidos por BRIC.
SAIBA MAIS
Para conhecer mais detalhes sobre a vinda da família real ao Brasil, recomendamos a leitura do artigo A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL, disponível em: http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1073
No site HISTORIANET é possível relembrar os principais fatos da História do Brasil, sobretudo o período de colônia, Império e República. A estruturação política, econômica e social do país está disponível no site: http://historianet.com.br/home/
O comércio exterior brasileiro foi impulsionado pelo fortalecimento das organizações de fomento, motivado pelas políticas públicas nessa área. A logística é um fator competitivo e estratégico de uma nação, porque é preciso transportar os produtos com a maior rapidez e o menor custo até as zonas de embarque ao exterior, sobretudo aos portos brasileiros.
PARA SABER MAIS
A movimentação total de comércio internacional teve um crescimento de 131,7% no período 2003 - 2007, passando de US$ 121,4 bilhões (Free On Board – FOB) para US$ 281,3 bilhões (FOB). A participação da movimentação de cargas nos portos brasileiros no produto interno bruto (PIB) nacional alcançou um valor de aproximadamente US$ 187,9 bilhões (2007), cerca de 76,7% do valor do comércio internacional do país. Um estudo detalhado da realidade dos 34 portos exportadores nacionais está disponível no site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no Texto para Discussão no. 1408, que está disponível em: http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/tds/Td_1408.pdf
INCENTIVOS ÀS EXPORTAÇÕES
Basicamente, há dois tipos de incentivos às exportações: fiscais e financeiros. Os incentivos fiscais estão relacionados aos tributos que incidem sobre as operações de comércio, que incidem sobre o preço final, assim como na margem de lucratividade das empresas.
As políticas de incentivo fiscal permitem que um produto brasileiro seja competitivo pelo preço no mercado internacional. Os incentivos fiscais incidem sobre: IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados); ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social); PIS (Programa de Integração Social) e Drawback.
O regime aduaneiro especial de Drawback consiste na suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado. Existem três modalidades de Drawback: isenção, suspensão e restituição de tributos. A primeira modalidade consiste na isenção dos tributos incidentes na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes, destinada à reposição de outra importadaanteriormente, com pagamento de tributos, e utilizada na industrialização de produto exportado. A segunda, na suspensão dos tributos incidentes na importação de mercadoria a ser utilizada na industrialização de produto que deve ser exportado. A terceira trata da restituição de tributos pagos na importação de insumo importado utilizado em produto exportado (RECEITA FEDERAL, 2010). Saiba mais sobre o Drawback em: <http://www.portaltributario.com.br/guia/drawback.html>. Acesso em: 02 fev. 2017.
Os incentivos financeiros tratam da oferta de crédito às empresas exportadoras, tanto para produção, quanto para comercialização. Entre as linhas de crédito às exportações, podemos citar o Produto BNDES Exim Pré-embarque com cinco linhas de crédito. No site do BNDES há informações adicionais sobre os detalhes das atuais linhas de crédito às empresas exportadoras. Disponível em: http://www.bndes.gov.br
AGENTES INTERNACIONAIS
NA pessoa física ou jurídica que auxilia uma empresa exportadora em suas operações é chamada de Agente. Para a ajuda na comercialização no mercado internacional é possível ter um agente local ou ainda constituir um sistema de distribuidores em regiões estratégicas. A estrutura dessa comercialização depende das características do produto, assim como o perfil do mercado.
As informações sobre os agentes operantes em cada país podem ser acessadas por meio dos órgãos governamentais de fomento aos negócios internacionais, como ministérios, associações comerciais, bancos comerciais, câmaras de comércio. A decisão sobre o melhor agente de comércio internacional é um Fator Crítico de Sucesso, sobretudo na atual era do conhecimento.
MERCADO DE CÂMBIO
Esta seção explica o mercado de câmbio e seus detalhes operacionais, associados às operações de exportação e importação. O câmbio é necessário porque em território nacional apenas o Real é a moeda corrente.
O site do Banco Central do Brasil disponibiliza uma ferramenta para a conversão de câmbio entre as diversas moedas. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/
Uma explicação bastante simples de como funcionam os mecanismos econômicos e de comércio, pode ser conferida no link abaixo, incluindo fatores como bens de consumo, câmbio e suas políticas, incluindo câmbio flutuante. Aproveitem!
https://www.youtube.com./watch?v=P2gJn7Owrj0
O mercado de câmbio engloba as operações de compra e de venda de moeda estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no Mercado de Câmbio pelo Banco Central do Brasil (artigo 1º. da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.265).
POLÍTICA CAMBIAL
A política cambial é uma série de medidas tomadas pelo governo que afeta os valores na taxa de câmbio ou troca entre as moedas nacional e as internacionais. Ela atua diretamente sobre fatores como exportação e importação pela valorização ou desvalorização da moeda nacional diante das estrangeiras. Pode ampliar os ganhos com as exportações, por exemplo, ou facilitar a aquisição de produtos importados. Também está relacionada às reservas cambiais, que é o valor que o país possui para honrar seus compromissos externos. Para garantir a estabilidade da moeda nacional é preciso ter reservas cambiais suficientes para cobrir os riscos dos negócios em determinado cenário macroeconômico.
Para informações sobre a atual política cambial brasileira, acesse o menu Câmbio e Capitais Estrangeiros: http://www.bcb.gov.br/
Tradicionalmente, há dois tipos de política cambial: fixa e flutuante. Na política de câmbio fixo, o valor do dólar é sempre o mesmo, porque o Banco Central mantém essa paridade comprando ou vendendo moeda para manter a estabilidade do câmbio. Uma das vantagens do câmbio fixo é o clima de certeza nas trocas comerciais internacionais. Não há espaço para especulação financeira nesta situação. Uma política menos intervencionista do governo é chamada de câmbio flutuante. As taxas de câmbio variam conforme a lei da oferta e da procura, não tendo a ação do Banco Central para estabilizar a moeda.
A ação do governo a partir das reações do mercado visa manter a estabilidade da moeda nacional e o poder aquisitivo da população. Neste caso, se a banda cambial estiver fixada e valor mínimo de R$2,19 por U$1,00 e valor máximo de R$2,51 por U$1,00, a atuação do Banco Central acontecerá apenas se a taxa cambial for menor que R$2,19 ou maior que R$2,51. Se o valor do dólar cair, o BC compra dólares (aumentando a procura), se o dólar aumentar, o BC vende dólares (aumentando a oferta). Esse é um princípio básico da economia: a lei da oferta e da procura, pois um bem raro costuma ser mais caro, enquanto que algo abundante tende a ter um valor irrisório.
Conhecer as regras da política cambial brasileira, assim como as mudanças no mercado internacional, permite às empresas aumentar a lucratividade de suas exportações, ou pagar menos pelos produtos importados.
ESTRUTURA DO MERCADO DE CÂMBIO NACIONAL
O mercado de câmbio no Brasil é dividido em: manual, sacado, câmbio livre, câmbio primário e secundário. No dicionário financeiro do site UOL Economia encontramos a definição destes termos. Disponível em: http://economia.uol.com.br/glossario/
Câmbio manual: refere-se às operações que envolvem a compra e a venda de moedas estrangeiras em espécie, isto é, quando a troca se efetua com moedas metálicas ou cédulas de outros países. É o caso do turista que troca uma nota de cem dólares pelo seu equivalente em reais (UOL Economia).
No site do Banco Central do Brasil há várias respostas sobre o mercado cambial com as principais questões desse tema. Disponível em: http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/mercCam.asp?idpai=portalbcb
O MIX DE MARKETING E A INTERNACIONALIZAÇÃO DE PRODUTOS
Para atuar no mercado internacional, as empresas precisam adaptar seus produtos segundo as necessidades percebidas. Em cada país há leis, costumes e usos que devem ser respeitados. Caso contrário, um produto pode não ter a penetração no mercado conforme as metas do planejamento de marketing. Os produtos podem ser diferenciados pelas suas características e atributos, seu país de origem, seu grau de qualidade, sua garantia ou sua embalagem.
Um mesmo produto para vários mercados: padronizar ou adaptar? Portanto, para cada mercado é preciso repensar o mix de marketing: produto, praça, preço e promoção.
Quando uma empresa decide atuar no mercado internacional, algumas soluções são possíveis:
• colocar o mesmo produto em mercados distintos;
• customizar o produto de acordo com as necessidades de cada mercado;
• criar novos produtos para novos mercados;
• desenvolver um único e novo produto global incorporando as tendências de consumo.
Cada uma dessas estratégias possui vantagens e desvantagens, por isso essa questão merece estudos aprofundados.
Entre as vantagens da padronização de produtos para os vários mercados estão:
• Aumento da competição global pela exposição de mesmo produto;
• Economia de escala na produção;
• Maior exposição de marca em eventos globais e menor custo da transação comercial;
• Possibilidade maior de amortizar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento dos produtos.
Contudo, também há desvantagens na oferta de um mesmo produto para vários mercados:
• Diferentes condições de uso desses produtos por fatores naturais (clima, temperatura, relevo);
• Diversos padrões de comportamento do consumidor;
• Falta de flexibilidade para a competição com a concorrência local;
• Influência local das leis estaduais e regulamentos do governo.
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA
Para disseminar a internacionalização das empresas brasileiras, o SEBRAE possui um site específico sobre o assunto. Há a oferta de cursos, autodiagnóstico para as pequenas empresas que desejam entrar em novos mercados. É possível acessar informações técnicas sobre procedimentos de exportação, estudos e pesquisas de mercado,relação de feiras e eventos internacionais, além de notícias.
Esse programa do SEBRAE quer estimular a internacionalização das empresas como uma das estratégias cotidianas das MPE por meio do acesso às informações e ao mercado externo.
Acesse o site Internacionalização das micro e pequenas empresas - SEBRAE está disponível em: http://www.internacionalizacao.sebrae.com.br/
Para o Sebrae, a Internacionalização é muito mais que promover a atuação de forma sustentável das micro e pequenas empresas brasileiras no mercado externo, é também torná-las mais competitivas em seu próprio país, onde a disputa com produtos e empresas estrangeiras está cada vez mais acirrada. Portanto, há necessidade de uma gestão profissional tanto no mercado interno, quanto externo para garantir um padrão mundial de competitividade.
Há diferentes modos de ingressar em novos mercados: exportação direta ou indireta; acordos e licenciamentos; joint ventures ou produção no exterior.
A exportação direta ou indireta é uma das primeiras formas de entrar em novos mercados. O acordo e licenciamento é um jeito rápido de ingressar em novo mercado, com baixo risco de investimento, visto que há uma empresa no exterior responsável pela produção e vendas. O desenvolvimento de um projeto em comum é uma das características das joint ventures, tendo os benefícios mútuos sobre os resultados. Por fim, a produção no exterior exige altos investimentos, riscos médios e altos em novo negócio, além de ficar sujeito à legislação local.
Nossa aula abordou os principais assuntos de Negócios Internacionais. Para aprofundar o assunto, sugerimos o acesso aos diversos links dispostos ao longo do texto.
Bom estudo!

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