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Patologia do Sistema Reprodutor Feminino

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*Patologia do Reprodutor Feminino – 11 e 18/09
 	O que varia de espécie p/ espécie são os formatos, principalmente do útero. 
 
 
 dsjf
 	Os principais processos patológicos são de origem inflamatória ou neoplásica. 
Ovário
 	Os principais processos são + de origem proliferativa neoplásica. Na > parte das espécies, o ovário possui esse formato que está desenhado acima (exceto égua). 
 	Histologicamente são compostos por um revestimento externo de epitelio superficial cúbico, chamado de Epitelio Celômico. Abaixo tem o tecido conjuntivo que é chamado de Túnica Albugínea. E abaixo disso tudo tem o parênquima ovariano. 
 	A 1ª região abaixo da Túnica Albugínea é a região Cortical ou Córtex do Ovário, onde tem o desenvolvimento folicular, ou seja, tem a formação dos folículos que darão origem ao Oócito/Óvulo. 
 	Na região Medular tem um estroma conjuntivo constituído por vasos e tecido conjuntivo. 
 	Macroscópicamente 
 	Pequenas projeções císticas, que são os corpos lúteos ou os folículos em desenvolvimento. Isso significa que o ovário é todo irregular normalmente. 
 
* Exceção da Égua: possui ovário diferente, onde a região Medular é externa e a Cortical é interna, sendo que o desenvolvimento folicular continua sendo na cortical. Isso significa que o que difere é o posicionamento das regiões, sendo que aqui tem uma grande implicação.
 	Quando tem uma ovocitação, o ovócito é liberado do ovário p/ a cavidade abdominal e depois é captado pelas tubas uterinas em qualquer região. A égua possui a Fossa de Ovulação. 
Desenvolvimento Folicular (Ovário)
 	As fêmeas nascem já nascem c/ o folículo primário e vão permanecer na mesma forma até a puberdade. Então na puberdade ou na presença de hormônios em cada ciclo estral, teremos o desenvolvimento desses folículos, sendo que alguns deles (ñ todos) na região Cortical sobre ação hormonal (FSH – hormônio hipofisário) que ele passará a se desenvolver. 
 	Inicialmente um folículo primário possui no seu interior o oócito/ovócito e ao seu redor tem uma camada de células cúbicas (células da granulosa). Sobre a estimulação do FSH, esse folículo vai se desenvolver, sendo que o que caracteriza o seu desenvolvimento é a proliferação das células da granulosa que forma ao redor de cada um dos folículos. Tem também ao redor as células da Teca (células + fusiformes). Conforme o folículo vai se maturando, vai acumulando no seu interior um liquido/secreção chamado de Antrofolicular .
 	O folículo maduro tem uma grande região contendo essa secreção, populações de células da granulosa e tecais ao redor e o ovócito no interior. Isso que determina o aspecto irregular. Por isso, muitas vzs é possível palpar o ovário e saber que fase do ciclo estral a fêmea se encontra.
 	No cio (estro), esse folículo maduro sobre um pico de LH (hormônio hipofisário), sofre ovulação/ovocitação, que é justamente a liberação desse ovócito/oócito/ovulo p/ o meio externo do ovário. Esse ovócito será captado pela tuba uterina e encaminhado p/ os cornos uterinos, onde teremos então a fertilização.
 	Quando libera o ovócito, naquela região onde tinha o folículo, tem o desenvolvimento do chamado Corpo Lúteo, que é uma proliferação das células da granulosa e da teca. Essas células são fundamentais p/ a manutenção do inicio da fase de gestação, pois elas produzem estrógeno e progesterona. Na verdade, quem mantem a gestação nessa fase inicial até que a placenta produza esses hormônios, é a progesterona produzida pelo CL. Então o CL também determina uma área irregular no ovário macroscopicamente.
 	Esse corpo lúteo ficará ativo no ovário até o nascimento do concepto, mas se a fêmea ñ emprenhou, ele fica por algum tempo que varia de espécie p/ espécie, ele regride, as células morrem (apoptose) e depois forma uma cicatriz no local que é chamada de Corpo Albicans (tecido conjuntivo). A espécie que o corpo lúteo se mantem por + tempo sem q a fêmea esteja prenhe, são as cadelas (por volta de 2 meses – por isso que as cadelas são as + propensas a ter pseudociese).
* Folículo Primário; Secundário; Maduro Corpo Lúteo Corpo Albicans
 
Funções
- Ovários: produção de óvulos/ovócitos/oócitos e secreções de hormônios (exógena e endógena) 
- Tuba Uterina: transporte de gametas
- Útero: (também pode faze transporte de gametas) acomodação e nutrição do organismo em desenvolvimento; parto no momento apropriado
Processos Patológicos
- Cistos Ovarianos/Foliculares
 	São importantes nas vacas (10 a 20% das vacas leiteiras apresentam isso) e nas porcas; acontece nas outras espécies, mas muito + nestas 2. São na verdade folículos que ñ ovocitaram, possuem tamanho acima de 2,5cm (as pequenas são normais) e só é considerado um cisto se tiver uma persistência > de 10 dias após a regressão do corpo lúteo (ausência dele – sem estimulo hormonal). Ex: numa cadela que tem gestação de 2 meses, então é 60 dias + 10. 
 	Aspecto Macroscópico
 	Projeções císticas externas de grandes dimensões que se formam da parede ovariana. 
*Todo cisto é composto por uma parede e uma área livre que possui conteúdo 
 	Aspecto Microscópico
 	Possui características histológicas semelhantes aos folículos maduros.
 	Causas (etiologia): a causa p/ que tenha essa persistência do folículo p/ ele virar um cisto é por uma deficiência de LH hipofisário (hipófise ñ produz + o LH), cortisol elevado (inibe o LH) ou infecções pós-parto (produção de PG 2α e toxina bacteriana que inibem o LH). Em outras palavras, o que determina essa persistência é a ausência do LH.
 	Clínica: a presença desses cistos determina nessas fêmeas uma clínica onde 80% delas ficam em anestro (ñ ciclam novamente – ñ entra no cio) e 20% se tornam ninfomaníacas. 
 
- Cistadenomas e Cistadenocarcinomas Ovarianos (Tumor do Epitélio Celômico)
 	São neoplasias benignas (cistadenomas) e malignas (cistadenocarcinomas) no epitélio celômico. 
 	Nas proliferações benignas, as células acabam se empilhando (pois ↑ em nº) c/ um aspecto monomórfico (semelhantes entre si). As vezes formam projeções papilíferas p/ fora do ovário. Sendo que muitas vezes em meio as projeções tem formações de cistos.
 	Nas proliferações malignas, tem também as projeções papilíferas, mas aqui tem invasão p/ a porção interna ovariana. Sendo que muitas vezes em meio as projeções tem formações de cistos.
 	Aspecto Macroscópico: geralmente císticos c/ aspecto de couve flor e geralmente tem grandes dimensões. 
 	Aspecto Microscópico: células cúbicas. Os benignos geralmente são uniloculados (1 projeçõa) e c/ poucas papilas. Já os malignos geralmente são multiloculados (várias projeções) c/ áreas sólidas (denota que tem crescimento invasivo), bastante papilas e eventuais implantes peritoneais (metástase por implantação).
 	Causas (etiologia):
 	Clínica: frequentemente bilaterais, pode ter ascite no maligno (implantes peritoneal).
- Tumor da Granulosa (Tumor do Estroma do Cordão Sexual)
 	Acomete as células da granulosa e também pode ter junto as células da teca, sendo a + frequente, a da granulosa.
 	Podem ter um comportamento benigno (+ em cães) ou maligno (+ em gatos). 
 	Aspecto Macroscópico: podem ser sólidos ou císticos (preciso fazer a distinção c/ o cistadenoma, cistadenocarcinomas e cisto foliculares). E quando são endocrinologicamente ativos, ele são amarelados. Frequentemente possui grandes dimensões.
Vaca Gata
 	Aspectos Microscópico: histologicamente são projeções das células da granulosa c/ a presença dos Corpúsculos de Call-Exner.
 Corpúsculo de Call-Exner 
 	Causas (etiologia):
 	Clínica:	 são unilaterais. Potencial p/ liberação de estrógenos (neoplasia que libera hormônio – estrógeno e progesterona), c/ isso o animal tem hiperplasia uterina, hiperplasia endometrial cística e uma predisposição > em ter piometra.
- Disgerminoma ou “Napemia” (Tumor de Células Germinativas)
 	Células germinativas são células que darão origem ao oócito. Nos machos são chamados de Seminomas (são comuns no macho). Dentre as neoplasiasovarianas, estes são os + agressivos (são malignos), mas também os + raros. Seu potencial de metastatização varia de 10 a 30% (faz metástase p/ linfonodo, osso, fígado, pulmão... ñ no peritônio). Geralmente são unilaterais. 
 	Aspectos Macroscópicos: são brancos amarelados, sólidos (sem cistos).
Égua
 	Aspectos Microscópicas: proliferação das células germinativas, são pleomorficas, tem células gigantes multinucleadas.
- Teratoma
 	São proliferações neoplasicas de células Totipotentes (podem se diferenciar em qualquer tipo células dependendo da sua estimulações). Então no ovario podemos ter uma teratoma de uma celula que se difernciou em tecido cartilaginoso. 
 	Podem ser ÷ em: (tem a ver c/ sua diferenciação e c/ o comportamento clinico também).
 - Maduros/Maturos: são benignos. Tem diferenciação p/ um tecido maduro (cutaneo, entérico, granular). Frequentemente são cisticos c/ elementos de diferentes linhagens. São + frequentes que os imaturos.
 - Imaturos: são malignos; predominantemete sólidos e ñ se consegue dizer qual tecido de diferenciação, pois as células permanecem indiferenciadas, ou seja, ñ completam sua maturação (células jovens idifenrenciadas). São >s e potencialmente + perigosos.
 	Aspectos Macroscópicos: nos benignos tem um tecido maduro formado no ovario, que ñ é um tecido ovariano, como pelos, dentes, tireoide... nos maligos as formações são >s.
 	Aspectos Microscópicos: 
Útero
 	As principais manifestações patologicas são inflamatórias, onde a causa na grande maioria das vezes é infecciosa bacteriana; a porta de entrada dessa bactéria p/ o útero pode ser por via Ascendente (vulva, vagina, cérvix e chega no útero – normalmente é via sêmen ou a partir de processos urinários) ou Hematógena. O útero possui camadas:
 	- Endométrio: é a 1ª porção que fica em contato c/ a luz uterina (camada + superficial). É constituido por um epitélio superficial cúbico a prismático c/ tecido conjuntivo abaixo e glandulas endometriais. Em uma fêmea ñ prenhe, essas glandulas são pequenas e pouco desenvolvidas, tendo a > parte de estroma de tecido conjutivo. 
 	- Miométrio: em sequencia do endómetrio temos esta vasta camada que é constituida por musculatura lisa. 
 	- Perimétrio: é a ultima camada, a serosa uteria. Constituida por tecido conjuntico e epitelio simples (epitelio das células mesoteliais). 
Susceptibilidade Uterina à Infecção – Fatores Predisponentes
 	- Período do Ciclo Estral
 	Essa susceptibilidade modifica dependendo da fase do ciclo que fêmea se encontra.
 	Período Estral: aqui, quando a fêmea está no cio, ela tem uma > mobilidade uterina, pois isso é importante principalmente p/ a progressão dos espermatozoides até o útero, mas também facilita a saída de bactérias que entram no canal uterino. C/ essa grande mobilidade, ↓ a susceptibilidade à infecção nesta fase; porem temos a cérvix aberta, que pode facilitar o acesso de patógenos p/ o útero, então ao mesmo tempo p/ dar uma balanceada uma > atividade de neutrófilos e processos de fagocitose intenso. Ñ é uma fase de > susceptibilidade, embora a cérvix esteja aberta.
 	Período Luteínico: aqui é quando se tem a proliferação uterina e a cérvix já esta fechada. A mobilidade uterina já esta diminuída e tem uma atividade das células inflamatórias diminuída também (< atividade linfóide, menos fagocitose e fechamento cervical). Ñ é uma fase de > susceptibilidade, embora tenha < mobilidade uterina e menos processos de fagocitoses.
 	Período Puerperal: período após o parto. O microambiente aqui é propício à proliferação bacteriana, pois tem involução uterina (resto celulares e de glândulas – nutrientes p/ bactérias), presença da lochia (secreção decorrente dos restos dos produtos da gestação – resto de placenta e parede uterina) e tem a restituição do epitélio Fase + susceptível à infecção/processos inflamatórios (endometrites...). 
 	- Anomalias no Parto
 	Como abortamento, retenção placentária (a placenta nas diversas espécies deve sair do útero poucas horas depois), distocia (manipulação no parto), laceração traumática (manipulações no parto).
 	Também pode continuação ou exacerbação de infecção patente na gestação, ou seja, a fêmea já pode ter uma infecção (uma endometrite) já no começo da gestação e ela fica patente, e se aflora após o parto, sendo que o veiculo que traz essa infecção é o sêmen.
Processos Patológicos Inflamatórios 
- Endometrites
 	Processo restrito ao endométrio, por isso ñ trazem grandes deformidades macroscópicas. São razoavelmente frequentes (+ frequentes que as metrites). São + frequentes em bovinos e em equinos.
 	Nas éguas, acredita-se que quase a totalidade das femeas após o parto, elas vão desenvolver uma endometrite que se resolve em poucos dias (meio que considerado habitual p/ essas espécies). Como são endometrite + leves, tem ausência de lesões macroscópicas (porem, podem progredir).
Principais Causas 
 	- *Puerperal: principal causa (endometrite puerperais – principal período de desenvolvimento de endometrite), onde tem a presença de uma lochia + exsudato (cinza-achocolatado), que favorece proliferação bacteriana. 
 	- Após a Monta ou Inseminação: pode ter um inicio de uma endometrite no inicio da gestação causada pelo liquido seminal contaminado 
 	- Gestação: agentes de placentites ou agentes envolvidos c/ aborto.
Bovinos
 	Principais agentes bacterianos: Campylobacter foetus; Tritrichomonas foetus (está e a 1ª estão envolvidas c/ o abortamento); Actinomyces Pyogenes; E. coli (acessa o útero principalmente por via hematógena)	
Equinos
 	Principais agentes bacterianos: Klebsiella pneumoniae; E. coli; Streptococcus β hemolítico; Taylorella equigenitalis (associada a patologias reprodutivas)
Aspecto Macroscópico
 	A principio o útero ñ apresenta grandes deformidades, mas se ele for cortado, é possível visualizar que há uma secreção purulenta no seu interior. Então abaixo esta uma imagem de uma endometrite purulenta.
Aspecto Microscópico
 	Apresenta infiltração leucocitária em meio das glândulas endometriais.
- Piometra
 	É uma inflamação do endométrio supurativa, de etiologia bacteriana, onde tem a produção de pús. Sendo que a gênese da piometra tem uma participação/influência hormonal/progestacional (diferente das endometrites), que é a progesterona; então c/ isso o desenvolvimento ocorre no diestro (logo após ao cio), sendo que vai depender dentro das espécies qual é o período de persistência do corpo lúteo: cadela é a espécie + sensível de desenvolver a piometra, pois ela tem uma persistência do corpo lúteo grande (2meses – 5 a 6 semanas).
 	Essa progesterona vem (é produzida) a partir de uma persistência do corpo lúteo (produz progesterona) ou de uma neoplasia ovariana (produz tmb - principal causa das outras espécies, sendo que uma cadela pode ter as 2 coisas), onde esse hormônio determina uma hiperplasia glandular do endométrio p/ o desenvolvimento do concepto. Isso quando a fêmea esta prenhe é ótimo, mas quando ela ñ está, essa hiperplasia da glândula endometrial (hiperplasia endometrial cística) favorece a colonização bacteriana e a inflamação do endométrio, determinando então a piometra. 
 	Quando a fêmea tem uma hiperplasia glandular endometrial pela ação da progesterona e ñ está prenhe, ela pode desenvolver a pseudociese; que é o animal ter todo um comportamento fisiológico de uma gestação e ñ ter de fato um desenvolvimento de um concepto. Existem cadelas que podem ter a pseudociese e ñ necessariamente ter piometra, mas pode num determinado momento da vida desenvolver. 
 	As glândulas do endométrio em hiperplasia produzem uma secreção que é altamente nutritiva (que seria p/ alimentar o concepto), favorizando a colonização de bactérias, gerando uma infecção bacteriana. 
 	Essa piometra vai se caracterizar por um acumulo de pús no útero, onde se tem importantes sequelas devido a essa acumulo. 1x diagnosticado a conduta é fazer a retirada imediata do útero (castração), pois rapidamente esse pús pode ganhar a circulaçãoe fazer uma septicemia, onde sua consequência é óbito.
 	Temos uma sequela muito frequente que é o desenvolvimento da glomerulonefrite (inflamação do tufo glomerular por deposição de complexos antígeno anticorpo – causa imunológica) devido as bactérias que são altamente imunogênicas, ou seja, elas formam muitos complexos antígenos anticorpo. Sendo seu prognóstico reservado, pois facilmente devido a isso, o animal pode ter a uma IR.
 Clínica
 	Prostração, anorexia, vômitos e dependendo dos casos é possível ver o abdômen abaulado.
 Aspectos Macroscópicos
 	Dilatação dos cornos uterinos; o líquido purulento pode variar desde a coloração amarelada, esverdeada e as vezes + escurecido, pois depende do tipo de bactéria envolvida.
Aspectos Microscópicos
 	É visualizado que os cornos uterinos estão aumentados, na parede do endométrio tem grande infiltração inicialmente neutrofílica e depois mononuclear e associada à essa inflamação tem uma hiperplasia das glândulas endometriais
- Metrites
 	Processos que se estendem do endométrio p/ o miométrio (geralmente são extensões das endometrite), então o infiltrado leucocitário ñ está + restrito ao endométrio. Então há um comprometimento de toda a parede ficando ela espessa + friável, que ai sim tem deformidades macroscópicas. 
 	Ela fica friável, então ela pode se romper (ter perfuração) c/ o animal vivo, tendo um extravasamento do conteúdo inflamatório p/ a cavidade abdominal. 
Aspectos Macroscópicos
 	Agora é + visível as deformidades. A serosa, se ela ñ estiver perfurada, fica c/ um aspecto granular e c/ deposição de fibrina + Petéquias. Além disso possui uma secreção fétida (mal cheiroso), onde a coloração varia de amarelada/avermelhada/enegrecida.
 Metrite Puerperal numa (vaca). Coloração enegrecida e parede espessa.
 Metrite Puerperal por Proteus. Secreção achocolatada, tem aspecto friável, paredes finas.
 Retenção placentária muito frequente em vacas.
 Abcessos uma consequência das metrite
Sequelas de Metrites
 	- Endometrite Crônica: (endometriose) aqui temos a fibrose do endométrio, o que vai dificultar a implantação de novos conceptos. Tem também a ↓ de síntese de PG F2α, que é muito importante p/ o microambiente uterino (problema frequente principalmente em éguas). Então, as vezes o processo no miométrio se resolve, mas fica essa fibrose no endométrio.
 	- Abcesso Uterino: formação do nódulo c/ pús no seu interior.
 	- Parametrites/Perimetrites: comprometimento da serosa e perfuração.
 	- Piemia: as bactérias migram p/ a circulação sanguínea, principalmente quando se tem os abscessos uterinos.
 	- Piometra: ↑ a predisposição se tiver a presença do corpo lúteo.
- Perimetrite/Parametrite
 	Processos que se estendem até esta ultima camada
Processos Patológicos Proliferativos (Ñ Neoplasicos)
- Hiperplasia Endometrial Cística
 	Foi citada acima quando se flou sobre piometra. É um processo proliferativo hiperplásico uterino; hiperplásico é diferente de neoplásico, pois aqui se tirarmos a causa, ele volta ao normal. É descrita em diversas fêmeas, mas principalmente em ovelhas e cadelas (onde ela tem > propensão a ter essa hiperplasia e depois a piometra). Esta hiperplasia seria normal numa fêmea prenhe.
 	Ocorre pela:
 - Presença dos hormônios estrógeno e progesterona por muito tempo, sendo que isso acontece quando tem cistos e tumores ovarianos produtivos (.
 - Ingestão de plantas estrogênicas (trevo) ou micotoxinas (provenientes de fungos) que ↑ nível estrógeno (Zearalenona – porcas são + susceptíveis). 
 - Persistência do CL (diestro). Exceto a cadela, nas outras espécies ocorre por ↑ do cortisol e infecções associadas.
Aspectos Macroscópicos
 	Cornos uterinos aumentados e endurecidos, pois aqui ñ tem um conteúdo no seu interior, ele esta aumentado devido a parede que está dilatada (endométrio).
Processos Proliferativos Neoplásicos
- Linfoma Uterino
 	É uma neoplasia linfoide. Tem um prognóstico bastante reservado, onde é retirado o útero, mas é possível que o animal tenha linfoma em outras regiões.
Aspectos Macroscópicos
 	Visualiza-se massa sobrelevada branca, meio leitoso. Isso ñ fecha diagnóstico.
Aspectos Microscópicos
 	Caracterizados por uma população de linfócitos homogênea (pool de linfócitos que se prolifera no interior da parede uterina) no meios das glândulas. 
- Leiomioma Uterino
 	É a neoplasia + frequente de útero, sendo ela benigna (na > parte das vezes – fica restrito à parede do miométrio) de musculatura lisa. Seu comportamento é também benigno, pois quando se faz a retirada do útero, o prognóstico é bom.
 	É possível que tenha o Leiomiossarcoma (maligno), mas é bem menos frequente. Também é possível q o encontre na vagina.
Aspectos Macroscópicos
 	Tem o ↑ de volume do útero, onde o nódulo é esbranquiçado. Isso ñ determina qual a gênese do processo.
Aspectos Microscópicos
 	Histologicamente é composto por uma neoplasia em feixes, que são as células da musculatura lisa.
- Fibroma
 	Neoplasia benigna a partir de fibroblastos. Em qualquer local da parede uterina é possível ter o desenvolvimento desta neoplasia. Pode ter também na vagina.
Aspectos Macroscópicos
Aspectos Microscópicos
 	Expansão de fibroblastos. 
Vulva/Vagina
 	Leiomioma e Fibroma podem aparecer na vagina.
- Tumor Venéreo Transmissível
 	Neoplasia que fica na região de vulva e pode se estender p/ a vagina. Também aparece no macho. É + frequentemente diagnosticada nos genitais, mas é possível ter em outras regiões do corpo do animal, como em focinho, região ocular. É um tumor proliferativo de células redondas, tem histogênese histiocítica (histiócitos, ou seja, macrofagica) e é altamente maligno (cresce muito rápido – boa resposta a quimioterapia – retirada cirúrgica se for necessário). 
 	P/ as células entrarem no animal e começarem a formar uma proliferação, elas precisam entrar num local onde tenha um trauma (porta de entrada – chances de trauma no coito é grande).
Aspectos Macroscópicos
 	Formação couve florística
Aspectos Microscópicos
 	Acomete células redondas, que ficam c/ núcleos grandes e apresentam vacúolos. Geralmente é um diagnóstico citológico.

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