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Doenças do Sistema Nervoso Central

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MENINGITES 
Profa. Erika Alencar 
DOENÇAS DO SNC 
Crânio 
Coluna 
Vertebral 
Meninges 
Vias de invasão 
 
• Principais: hematogênica e nervos 
(característica das infecções virais por herpes 
simples, varicela zoster e raiva). 
 
 
• Menos frequentes: infecções de ouvido ou dos 
seios paranasais, lesão local, defeitos congênitos 
e trato olfativo. 
DOENÇAS DO SNC 
DOENÇAS DO SNC 
Abscessos cerebrais 
• Causado por várias bactérias, em geral de origem orofaríngea, 
particularmente anaeróbios 
Tétano 
• Causado por uma toxina produzida pelo Clostridium tetani 
Botulismo 
• Causado por uma toxina produzida pelo C. botulinum 
Meningites 
Encefalites 
• São inflamações agudas do parênquima cerebral, comumente 
causadas por uma infecção viral, mas podendo apresentar 
outra etiologia 
MENINGITES 
A meningite aguda é a infecção mais comum do SNC 
 Possui etiologia diversa: 
Vírus: Herpes simples (HSV) 
 Varicela Zoster (VVZ) 
 Enterovírus (90%) 
 
 Fungos:Cryptococcus neoformans 
 Coccidioides immitis 
 Protozoários: Naegleria, 
 Acanthamoeba 
 
 
MENINGITE BACTERIANA 
Meningite aguda bacteriana: risco de vida tratamento 
específico urgente! 
 Mais graves e menos comuns do que a viral 
 
Causada por vários agentes bacterianos 
 
Até 1990 – Haemophilus influenzae tipo b (Hib) 
 
 
 Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis 
Introdução da 
vacina 
 Principais agentes etiológicos bacterianos 
Microrganismo Faixa Etária 
Escherichia coli, Streptococcus agalactiae, Listeria 
monocytogenes 
Recém-
nascido 
S. agalactiae, L. monocytogenes, E. coli < 2 meses 
Haemophilus influenzae, S. pneumoniae, Neisseria 
meningitidis 
< 10 anos 
N. meningitidis Adulto jovem 
S. pneumoniae, N. meningitidis Adulto 
S. pneumoniae, bacilos Gram-negativos, 
L. monocytogenes, H. influenzae 
Idoso 
MENINGITE MENINGOCÓCICA 
Causada pela Neisseria meningitidis 
 
 Diplococos Gram-negativos, semelhantes a N. gonorrhoeae, mas 
com uma cápsula adicional de polissacarídeo que é antigênica. 
 
 Colonização assintomática – 20% da população 
• Adesão as células da nasofaringe por fímbrias 
• A taxa de portadores pode chegar a 60-80% nos surtos 
 
 Afeta indivíduos que não possuem anticorpos bacterianos 
específicos contra os antígenos capsulares. 
• Bebês e crianças pequenas – sem anticorpos maternos 
• Adolescentes – não expostos ao sorotipo infectante 
 Transmissão: pessoa-a-pessoa, por gotículas de 
saliva (contagiosa). Estado de portador (reservatório). 
 
 Sorotipos específicos associados à infecção 
•Variação geográfica 
• B, C e Y – países mais desenvolvidos 
• A e W-135 – regiões menos desenvolvidas 
 
 Vacinas: têm como alvos os sorotipos A, C, Y e W-135 
 
 Contato familiar – rifampicina por 2 dias. 
 
 
 
 
MENINGITE MENINGOCÓCICA 
 Quadro clínico 
• Período de incubação de 3 dias. Início súbito. 
 
• Irritação na garganta, cefaléia, sonolência e sinais de 
meningite (febre, irritabilidade, rigidez nucal e fotofobia). 
 
• Frequentemente erupção cutânea hemorrágica com 
petéquias – septicemia. 
 
 
 
• 35% dos pacientes apresentam septicemia fulminante, CID, 
endotoxemia, choque e insuficiência renal. 
 
• 100% de mortalidade quando não tratada. 
 
• 7 a 10% de mortalidade mesmo se tratada, podendo 
ocorrer sequelas graves. 
MENINGITE MENINGOCÓCICA 
MENINGITE POR Haemophilus influenzae 
 Cocobacilos Gram-negativos – 6 tipos 
• Cepas não encapsuladas: são comuns e presentes na 
orofaringe da maioria das pessoas saudáveis. 
 
•Tipo b encapsulado: lactentes e pré-escolares; ocasionalmente 
atinge as meninges. 
 
 Comumente complicada por graves sequelas neurológicas. 
• Período de incubação de 5-6 dias, início mais insidioso 
• Menos fatal que a meningocócica com mortalidade de 5% dos 
casos tratados 
• Surdez, atraso no desenvolvimento da fala, retardo mental e 
crises convulsivas de 9% dos casos tratados 
• MO’s dificilmente vistos em esfregaços de LCR 
 Anticorpos maternos – proteção nos primeiros 
meses de vida. 
• Janela de susceptibilidade 2-3 anos de idade 
 
 Vacina contra Hib – eficiente para crianças a partir de 
 2 anos. 
 
Tratamento é feito com ampicilina, ceftriaxona ou 
 cefotaxima. 
 
 Contatos próximos devem ser tratados com 
 rifampicina (contagiosa). 
Haemophilus influenzae 
MENINGITE PNEUMOCÓCICA 
Causada pela Streptococcus pneumoniae 
 
 Coco Gram-positivo, encapsulado, encontrado na 
orofaringe de muitos indivíduos saudáveis. 
 
 A susceptibilidade à infecção está associada aos 
baixos níveis de anticorpos contra antígenos da 
cápsula polissacarídica. 
 
 Proteção dos anticorpos é tipo-específica: > 90 tipos 
diferentes de antígenos capsulares. 
 Quadro clínico 
• Pior do que com N. meningitidis e H. influenzae. 
• Manifestação aguda pode vir após pneumonia 
e/ou septicemia em idosos. 
• 20 a 30% de mortalidade mesmo se tratada. 
• 15-20% de sequelas em casos tratados. 
 
 Tratamento 
• Penicilina. 
• A resistência deve ser devidamente avaliada. 
MENINGITE PNEUMOCÓCICA 
MENINGITE PNEUMOCÓCICA 
Prevenção 
 Tratamento imediato de otite média e 
infecções respiratórias e uso da vacina 
polissacarídica, 23 valente para crianças 
acima de 5 anos de idade. 
 
Anos 2000: Vacina conjugada (proteína + ag 
capsulares de 7 sorotipos) -- mais eficaz em 
crianças < 2 anos. 
 
Fatores de virulência dos principais patógenos 
 
Fator de virulência 
 
Patógeno Bacteriano 
 
N. meningitidis 
 
H. Influenzae 
 
S. 
pneumoniae 
Cápsula + + + 
Protease de IgA + + + 
Pili + + - 
Endotoxina + + - 
Proteínas da 
membrana externa 
+ + - 
MENINGITE POR Listeria monocytogenes 
 Cocobacilo Gram-positivo. 
 
 Meningite em adultos imunocomprometidos; 
infecções intra-uterinas recém-nascidos 
(atravessa a placenta). 
 
 Menos susceptível à penicilina que o S. 
pneumoniae. 
 
• Tratamento: penicilina ou amplicilina + 
gentamicina. 
MENINGITE NEONATAL 
 Neonatos: condições imunológicas imaturas. 
 
 Taxas de mortalidade estão caindo em países desenvolvidos, 
mas o problema ainda é grave. 
 
 Agentes: Estreptococos β-hemolíticos do grupo B 
(S. agalactiae) e E. coli. 
• Infecção hospitalar e mães colonizadas e/ou infectadas. 
 
 Em muitos casos, causa sequelas neurológicas permanentes. 
• Paralisia cerebral ou de nervos cranianos, epilepsia, retardo 
mental ou hidrocefalia. 
 
 Diagnóstico clínico difícil. 
• Sinais inespecíficos: febre, recusa alimentar, vômitos, 
desconforto respiratório e diarréia. 
MENINGITE TUBERCULOSA 
 Pacientes apresentam um outro local de infecção. 
• 25% dos casos podem não ter evidência de infecção. 
 
 Em mais de 50% dos casos está associada a tuberculose miliar. 
 
 Áreas de alta prevalência: comum em crianças de 0-4 anos . 
 (vacina BCG previne) 
 Áreas de menor frequencia – acomete mais os adultos. 
 
 Se apresenta com um início gradual durantes algumas semanas 
• Inicialmente mal-estar, apatia e anorexia, evoluindo, em 
algumas semanas, para fotofobia, rigidez de nuca e 
comprometimento da consciência. 
RESPOSTA DO ORGANISMO DO HOSPEDEIRO 
Leucócitos PMN e proteínas 
LCR visivelmente turvo 
Bactérias induzem eventos inflamatóriosmais intensos, 
que limitam a propagação local, de modo que a infecção é 
localizada e forma abscessos. 
 
 A inflamação e o edema formado podem ser de alto risco. 
 
 Aspecto histológico só volta ao normal várias semanas 
após a cura clínica. 
DIAGNÓSTICO LABOTARORIAL 
 
 Material clínico: LCR 
• Amostra colhida em tubo estéril e encaminhada com 
urgência. 
• Não refrigerar. 
• Volume mínimo de 1mL para bactérias. 
• Amostras refrigeradas podem inibir e até impedir o 
crescimento de MO’s, no entanto.,essas amostras servem 
para a pesquisa de antígenos. 
 
 Geralmente, a concentração dos MO’s no líquor é baixa, 
necessitando centrifugar a amostra para concentrá-los. 
 
Devido à gravidade dessas infecções, o laboratório deve 
estar preparado para realizar o diagnóstico de modo rápido. 
 Parâmetros que auxiliam na interpretação da cultura de líquor 
Diagnóstico 
laboratorial 
Leucócito/
mm3 
Células 
predominantes 
 
Proteínas Glicose 
 
 
Normal 
 
 
0-4 
 
Nenhuma ou 
linfomonicitária 
15-40mg/dl 
(adulto) 
Até 120mg/dl 
(recém-
nascido) 
2/3 da 
glicemia 
Provável 
Etiologia viral 
0-500 Mononucleares Normais ou 
um pouco 
aumentadas 
(50-100mg/dl) 
Normal 
Provável 
infecção 
bacteriana 
 
>500 
 
PMN 
 
>100mg/dl 
 
Diminuída 
Provável 
tuberculose 
ou infecção 
fúngica 
 
Até 500 
 
Perfil misto 
 
>50mg/dl 
 
Normal ou 
diminuída 
 Parâmetros que auxiliam na interpretação da 
cultura de líquor 
Lactato: 
 
 Normal em meningites de etiologia VIRAL 
 
 Aumentado nas de etiologia bacteriana. 
 
 
Neisseria meningitidis - AC Haemophilus influenzae - AC 
Streptococcus pneumoniae - AS 
Cultura de Líquor 
Streptococcus agalactiae - AS 
DETECÇÃO DE ANTÍGENOS BACTERIANOS 
NOS ESPÉCIMES CLÍNICOS 
Teste de aglutinação pelo látex 
“Kit” para a pesquisa de antígenos no líquor de: 
• Neisseria meningitidis 
• Streptococcus pneumoniae 
• Haemophilus influenzae 
• Streptococcus agalactiae 
• Escherichia coli 
(+) 
(-) 
DÚVIDAS????? 
VIANA, R. A. P. P; WHITAKER, I. Y. ENFERMAGEM 
EM TERAPIA INTENSIVA. SÃO PAULO: ATMED, 2011. 
 
 
DIEPENBROCK, N.H. CUIDADOS INTENSIVOS. RIO 
DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2005.

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