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6 SEMESTRE

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
JESILEIDA LOZANO CEGOVIA
MARCOS DA SILVA ARRUDA MARTINS
MIRIAN CARLA DE BONI MONTHAY
MIRIAm da costa teotonio
NATÁLIA DELFINO DE OLIVEIRa CONTI
ROSILENE RIBEIRO DA SILVA
sueli ferreira machado
 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES)
CACOAL
2017
JESILEIDA LOZANO CEGOVIA
MARCOS DA SILVA ARRUDA MARTINS
MIRIAN CARLA DE BONI MONTHAY
MIRIAm da costa teotonio
NATÁLIA DELFINO DE OLIVEIRa CONTI
ROSILENE RIBEIRO DA SILVA
sueli ferreira machado
 BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES)
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Contabilidade do Setor Púlbico sob orientação da Profª Carla Patricia Rodrigues Ramos; Sistemas de Informação sob orientação do Prof Merris Mozer; Métodos Quantitativos sob orientação do Prof Valdeci da Silva Araujo; Contabilidade Social e Ambiental sob orientação da profª Alcides José da Costa Filho.
 CACOAL
2017
1 INTRODUÇÃO 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal, com sede no Rio de Janeiro, e cujo principal objetivo é financiar de longo prazo a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, de âmbito social, regional e ambiental. É uma entidade componente da administração pública indireta e atualmente vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tendo como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. Desta ação resultam a melhoria da competitividade da economia brasileira e a elevação da qualidade de vida da sua população.
Desde a sua fundação, em 1952, é um órgão de fomento no contexto do desenvolvimento econômico como esboçado no Plano SALTE. O BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e de infraestrutura tendo marcante posição no apoio aos investimentos na agricultura, no comércio e serviço, nas micro, pequeno e médias empresas, e aos investimentos sociais direcionados para a educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte coletivo de massa. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. Nos dias atuais, diversos países estão caminhando para uma reorientação completa do papel do governo na sociedade, surgindo uma remodelagem da relação política administrativa projetada para assegurar maior responsabilidade e redução do poder dos administradores. O controle, historicamente, vem funcionando como um instrumento importantíssimo para que as gestões públicas proporcionem transparência nas ações tomadas por seus agentes.
2 DESENVOLVIMENTO
O setor público desempenha um papel importante na sociedade, e um sistema de governança eficaz pode incentivar o uso eficiente dos recursos, reforçando a responsabilidade pela utilização destes, melhorando a prestação de serviços à coletividade e, assim, contribuindo para a melhoria de vida das pessoas. A governança para o setor público adequa os princípios da governança corporativa à área pública. Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e aperfeiçoar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. O setor público é complexo, e entidades do setor público não têm uma forma padrão de organização ou tamanho. É importante, portanto, reconhecer a diversidade do setor público e os diferentes modelos de governança que se aplicam em diferentes países e em diferentes setores, pois cada qual tem características únicas que requerem atenção especial ao se impor diferentes conjuntos de responsabilidades na prestação de contas. Definem-se os seguintes princípios de governança corporativa, no contexto do setor público:
 a) Transparência – A transparência é necessária para garantir que as partes interessadas possam ter confiança na tomada de decisões e nas ações das entidades do setor público, na gestão de suas atividades e nos gestores. Ser transparente, através de consultas aos stakeholders e comunicação completa, precisa e clara, conduz a ações efetivas e tempestivas e suporta o necessário controle. 
b) Integridade – compreende a retidão e a inteireza nos relacionamentos. Baseia-se na honestidade e objetividade, e elevados padrões de decência e probidade na gestão dos fundos públicos e dos assuntos de uma entidade. É dependente da eficácia da estrutura do controle e dos padrões de profissionalismo. Refletem-se tanto nos processos de tomada de decisão da entidade como na qualidade de seus relatórios financeiros e de desempenho. 
c) Accountability – é o processo através do qual as entidades e os gestores públicos são responsabilizados pelas próprias decisões e ações, incluindo o trato com os recursos públicos e todos os aspectos de desempenho, e submetem-se ao exame minucioso de um controle externo. Requer uma compreensão clara das responsabilidades das partes envolvidas e a definição de papéis na estrutura. Representa a obrigação de responder a uma responsabilidade conferida. Estes princípios são consagrados por práticas recomendadas em cada uma das quatro dimensões estabelecidas na governança na administração pública, quais sejam: 
1. Padrões de Comportamento: relacionados ao exercício de liderança para a determinação de valores, padrões de comportamento e cultura da organização;
 2. Estruturas e Processos organizacionais: relacionados à forma como a alta gestão é indicada, as responsabilidades são definidas e a organização se torna confiável; 
3. Controle: relacionados à instituição dos controles de forma a subsidiar o alcance dos objetivos da entidade, a eficiência a efetividade das operações, a confiabilidade dos relatórios e a conformidade com relação à aplicação de leis e regulamentos.
 4. Relatórios Externos: relacionados à forma como a alta gestão da organização demonstra sua responsabilização pela administração das finanças públicas e desempenho no uso dos recursos.
As questões sociais e ambientais sempre estiveram presentes na atuação do BNDES, que orienta suas ações com base em políticas públicas e atualiza suas frentes de trabalho conforme a evolução de conceitos, de práticas e dos desafios para o desenvolvimento, nos contextos nacional e internacional.
O BNDES financia projetos com objetivos predominantemente sociais ou ambientais e também conta com produtos e instrumentos de 5 apoio a outros setores, com condições financeiras que podem ser diferenciadas em função de padrões de sustentabilidade. Visando aprimorar sua atuação, o Banco acompanha os indicadores de apoio ao desenvolvimento social e à economia verde, formulados para aferir os esforços em sua atuação socioambiental. Eles também permitem a comparação com outras instituições financiadoras de desenvolvimento nacionais e internacionais e demonstram a ampliação da atuação socioambiental da instituição. Entre os focos ambiental e social específicos, destaca-se a ampliação consistente do apoio a 4 iniciativas voltadas à preservação de importantes regiões naturais do planeta e ao aumento da eficiência energética no país, por meio do Fundo Amazônia, do Fundo Social Iniciativa BNDES Mata Atlântica e do Fundo Clima.O Banco também aborda as dimensões social e ambiental na concessão de apoio financeiro a projetos de diferentes setores. No processo de avaliação, na forma direta e indireta não automática, o Banco observa a conformidade socioambiental, com estrito rigor ao cumprimento da legislação brasileira e do licenciamento ambiental por parte das empresas; avalia o risco ambiental do projeto; e induz o aprimoramento dos investimentos e da gestão das empresas na dimensão socioambiental. Essa abordagem visa não só aumentar a competitividade dos negócios, mas também reforçar os potenciais impactos sociais e ambientais positivos do projeto, com inclusão social e respeito e valorização dos ativos ambientais.
O BNDES apura o volume de interações com clientes em relação a riscos e oportunidades ambientais e sociais. Para essa análise, adota como critério o conjunto de operações diretas em que a interlocução sobre os aspectos socioambientais do projeto ocorre com mais intensidade – operações classificadas com maior potencial de risco ambiental, ou seja, categoria A, ou operações diretas em que houve fomento à Linha de Investimentos Sociais de Empresas (ISE). Considerando esse critério, a interlocução em relação a riscos e oportunidades ambientais e sociais, em 2014, ocorreu com 106 empresas.
Vale sublinhar a importância da Linha de Investimentos Sociais de Empresas, ferramenta que, com condições financeiras diferenciadas, estimula as companhias a adotarem práticas socialmente responsáveis, que incluem investimentos adicionais e não obrigatórios por força da lei, tais como: formação de mão de obra especializada nas comunidades locais, investimentos na infraestrutura local e em educação e saúde, bem como estímulo a novas atividades econômicas. O BNDES também produz e divulga conhecimento socioambiental específico. Em 2014, foram publicados três guias socioambientais para os setores sucroenergético, pecuária de corte e água e esgoto. Esses guias têm por objetivo orientar a análise de projetos na dimensão socioambiental. Nesse sentido, sistematizam o conhecimento disponível na instituição acerca dos aspectos e impactos socioambientais do setor e das melhores práticas disponíveis para elevação de seu patamar de sustentabilidade.
É importante destacar ainda que, nesse ano de 2014, foi concluído o Projeto Corporativo Gestão da Sustentabilidade. Sua entrega principal foi a constituição do Comitê de Sustentabilidade Socioambiental (CSS), que promoverá a integração das dimensões social e ambiental às políticas, processos, práticas e procedimentos do Banco, em linha com a sua Política de Responsabilidade Social e Ambiental e a Resolução CMN 4.327/2014, que dispõe sobre a responsabilidade social e ambiental de instituições financeiras. 
Dedicado a complementar as garantias exigidas nos financiamentos e, portanto, a ampliar o acesso ao crédito, o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) registrou crescimento, em 2014, do valor total financiado com a garantia, com destaque para apoio a projetos de inovação de MPME, e do número de operações com beneficiários das regiões Norte e Nordeste. A Funda conta com a participação do Tesouro Nacional, do BNDES e, até dezembro de 2014, de 23 outras instituições financeiras – incluindo grandes bancos de varejo, bancos de montadoras, agências de fomento e bancos de desenvolvimento regionais.
Vale também sublinhar a importância do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Lançado como parte das medidas do governo para mitigar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, ele vem permitindo que as empresas brasileiras, muitas delas MPMEs, mantenham seus planos de investimento.
O apoio a projetos de agricultura familiar é outro destaque na democratização do acesso ao crédito. Em parceria com bancos de desenvolvimento, bancos cooperativos, cooperativas de crédito e outras instituições, o BNDES vem atuando em projetos com o objetivo de combater a pobreza rural e promover a inclusão sócio produtiva de agricultores familiares, médios produtores rurais e assentados da reforma agrária.
Entre as iniciativas, ressaltam-se a realização de investimentos coletivos, como obras civis e instalações em infraestrutura agropecuária, a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e o incentivo do cooperativismo de produção, por meio dos recursos dos Programas Agropecuários do Governo Federal, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e, também, com recursos não reembolsáveis do Fundo Social, este composto com parte dos lucros do BNDES.
Entre as ações do BNDES que promovem a inclusão sócia produtiva destacam-se, ainda, os resultados alcançados pelo produto BNDES Microcrédito, com operações de repasse de recursos a agentes financeiros e a agentes repassadores que resultaram em cerca de 170 mil empréstimos a micro e pequenas empresas ou pessoas físicas em 2014. O Banco garante funding para as instituições de microcrédito do país que, por sua vez, realizam os empréstimos. O Banco do Nordeste, a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul e as Oscips Ceape/SE e Blusol são responsáveis por fazer girar cerca de R$ 300 milhões do produto. Por fim, vale ressaltar que o Fundo Amazônia também tem trazido importantes resultados para a inclusão sócia produtiva, com sustentabilidade ambiental. O Fundo superou a marca de R$ 1 bilhão em colaboração financeira, destinados a 69 projetos, dos quais cinco já foram concluídos. Em 2014, aprovou 21 projetos, entre os quais nove encaminhados pela Chamada Pública de Projetos Produtivos Sustentáveis. Também lançou nova chamada pública para projetos voltados ao apoio de Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas.
Um sistema de informação é um conjunto organizado de elementos, podendo ser pessoas, dados, atividades ou recursos materiais em geral. Estes elementos interagem entre si para processar informação e divulga-la de forma adequada em função dos objetivos de uma organização. O estudo dos sistemas de informação surgiu como uma subdisciplina das ciências da computação, com o objetivo de racionalizar a administração da tecnologia no seio das organizações. O campo de estudo foi-se desenvolvendo até vir mesmo a fazer parte dos estudos superiores dentro da administração.
No prisma empresarial, os sistemas de informação podem classificar-se de diversas formas. Existem, por exemplo, sistemas de informação operacional ou de processamento de transações (que gerem a informação referente às transações que têm lugar numa empresa), sistemas de informação de gestão (para solucionar problemas empresariais em geral), sistemas de informação estratégicos ou de apoio à decisão (analisam as distintas variáveis de negócio para a tomada de decisões), sistemas de informação executiva (para diretores, gerentes e administradores), sistemas de automatização de escritórios (aplicações que ajudam no trabalho administrativo) e sistemas especializados (que emulam o comportamento de um especialista numa área concreta). Convém frisar que o conceito de sistemas de informação costuma ser utilizado como sinónimo de sistema de informação informática, ainda que não seja o mesmo. Este último pertence ao campo de estudo das tecnologias da informação, podendo fazer parte de um sistema de informação enquanto recurso material. Em todo o caso, diz-se que os sistemas de informação tratam do desenvolvimento e da administração da infraestrutura tecnológica de uma organização.
Negócios eletrônicos é a tradução do termo em inglês e-business. Esse termo, por sua vez, é o acrônimo (palavra formada pela primeira letra das palavras que compõem o termo) de electronic business (negócios eletrônicos), ou seja, a letra “e” refere-se a palavra inglesa electronic. Essa é a denominação utilizada para identificar os “negócios efetuados por meio eletrônico, geralmente na internet”, pois existem negócios que são feitos eletronicamentesem necessariamente utilizarem a internet. Por exemplo, existem negócios que utilizam a telefonia fixa ou móvel, e também são considerados negócios eletrônicos.
Características do CRM
É fundamental para o crescimento e sucesso das empresas a sua capacidade de reterem os seus clientes atuais, e conquistarem cada vez mais novos clientes. Os clientes estão apenas a distancia de um clique para a aquisição de outras marcas e produtos, eles buscam empresas dispostas a ouvir, interiorizar e responder rapidamente aos vários tipos de exigências. O CRM destaca-se como ferramentas chave para a organização que deseja oferecer o melhor serviço e assim ser capaz de fazer diferença na disputa entre as empresas. O sistema CRM pode ser definido como um conjunto de ações práticas baseadas no marketing de relacionamento com os clientes, um processo de gestão da mudança, com a finalidade de atender, reconhecer e cuidar do cliente em tempo real. Desta forma geral, estes sistemas fornecem apoio às atividades de marketing, serviços orientado de especialização e suporte, telemarketing, etc…
Os principais módulos relacionados à Gestão de Relacionamento com os Clientes (Customer Relationship Management – CRM).
Call Center – contatos diretos com os clientes por meio de telefone.
Centro de interação com o cliente (Contact Center) – contatos diretos com o cliente por meio de e-mail, chats, portais, suporte on-line.
Help Desk – serviços especializados e de suporte.
Estatística – coleta e registro de informações.
Administração de vendas – suporte para as vendas.
Marketing e Telemarketing – registra os atendimentos ativos e receptivos.
Automação de vendas – apoia as atividades e operações relacionadas às vendas.
Fidelidade do cliente – satisfação do cliente com o atendimento personalizado
Benefícios e Vantagens do e-business para o BNDES.
Os negócios eletrônicos apresentam muitos benefícios para as empresas, para as pessoas e para a sociedade. Talvez você conheça a alguns deles, mas vale a pena refletir sobre os mesmos:
Comodidade: as pessoas podem fazer muitas coisas sem precisar sair do conforto de suas casas ou dos seus locais de trabalho, sem perda de tempo;
Alcançar novos mercados: as organizações que utilizam os negócios eletrônicos quebram as barreiras geográficas, ou seja, podem ser acessadas de qualquer local;
Maior igualdade de competição: permite que as pequenas empresas consigam competir, em determinadas situações, com as grandes;
Atuação 24/7: quebra da barreira temporal, pois os negócios eletrônicos funcionam 24 horas por dia em 7 dias por semana. Uma loja virtual, por exemplo, nunca fecha;
Melhor conhecimento dos clientes: a tecnologia da internet permite capturar informações dos consumidores ou clientes, dados sobre seus comportamentos, características e preferências;
Segmentações e personalizações de ofertas com maior valor: com a ajuda da tecnologia de programação e banco de dados, é possível segmentar melhor os clientes por diversos critérios (gênero, idade, faixa de renda, localização etc.) e oferecer produtos ou serviços mais adequados às suas características, o que provavelmente resulta em maior satisfação e fidelização;
Maior rapidez para atingir o mercado: uma das características do mercado atual é a constante mudança, um ambiente de constantes turbulências. Nesse cenário, as empresas precisam agir rapidamente seja para aproveitar oportunidades ou para se proteger dos riscos. Os negócios eletrônicos permitem atualizar informações e processos com grande agilidade e flexibilidade, lançar novos produtos e serviços ou suspender suas vendas;
Mix ampliado e variado de produtos e serviços: diferente dos negócios físicos o ambiente dos negócios eletrônicos é virtual, ou seja, as organizações não precisam investir em espaços físicos, em construções, reformas e prateleiras. Com isso, o conjunto de produtos oferecidos (mix) pode ser muito mais amplo, dependendo mais da sua capacidade de produção (se for uma indústria), armazenamento (se for necessário), distribuição (logística) e disponibilização de capital de giro (conforme a estratégia financeira);
Melhor gestão da cadeia de suprimentos: os negócios eletrônicos podem trabalhar com os sistemas just in time, o que propicia grandes reduções de custos. O comércio eletrônico, muitas vezes, permite que a empresa trabalhe com o estoque do fornecedor, ou seja, ela não precisa comprar e estocar produtos e vender diretamente os produtos contanto com o estoque disponível no fornecedor , o que também representa uma grande redução de custos;
Trabalho colaborativo: a tecnologia da informação disponibiliza ferramentas de comunicação que permitem esse tipo de trabalho, com equipes virtuais formada por funcionários e parceiros de negócios, localizados em qualquer local do globo. Uma empresa pode montar uma equipe com algumas pessoas do Brasil, outras dos EUA e outras do Japão, por exemplo, todos trabalhando em um ambiente virtual, discutir detalhes de um projeto, trocar documentos, realizar vídeo conferências, dentre outras possibilidades;
Mobilidade: com os recursos tecnológicos atuais, os funcionários de uma empresa podem utilizar a intranet (rede interna da empresa que utiliza a mesma tecnologia da internet) corporativa ou extranet (extensão da intranet para funcionários, fornecedores ou parceiros) para acessar sistemas de forma segura, disponibilizar ou trocar documentos e informações, utilizar aplicativos a qualquer momento e de qualquer local com acesso as redes de comunicações. Os fornecedores e parceiros de negócios da empresa podem utilizar a extranet para realizar transações, acessar alguns sistemas (de forma protegida), utilizar aplicativos de interação com a empresa de qualquer local que tenham acesso.
Melhor comunicação interna e externa e redução de custos: as novas tecnologias de comunicação que surgiram nos últimos anos, englobando sistemas e dispositivos, possibilitam um melhor nível de comunicação, mais rápido, ágil e interativo. Além das formas tradicionais de comunicação na internet e telefonia móvel, como o e-mail e o SMS, podemos utilizar aplicações como o Skype, WhatsApp, Twitter etc.;
Geração de novas fontes de receitas: além da atual forma de atuação da empresa, novos modelos de negócios podem ser criados, aproveitando as facilidades e potencialidades da tecnologia. As organizações devem constantemente rever seus modelos de negócios com o intuito de modernizá-los, assim como analisar a possibilidade de criar novos.
Visibilidade: as organizações que utilizam os negócios eletrônicos tem a possibilidade de  aumentar sua visibilidade. Seu site pode ser acessado por qualquer pessoa, de qualquer local e em qualquer horário. Além disso, com o crescimento das redes sociais (Facebook, Google+, LinkedIn etc.), a presença das organizações nesses ambientes é imprescindível para o relacionamento, engajamento e proteção da marca. Também é importante usar as mídias sociais (Youtube, Twitter, SlideShare, SoundCloud etc.) nos diversos formatos que elas oferecem. Muitas organizações utilizam os Blogs em conjunto com seus sites que, quando bem utilizados, são excelentes formas de interação com os visitantes e clientes. A disponibilização de conteúdo de valor (posts, ebooks, vídeos, áudios etc.), muitos deles gratuitos, é uma das melhores formas de engajar clientes e potenciais clientes, o que se chama de marketing de conteúdo.
Os itens que se enquadram, em dois tipos de e-business: 
- Business-to-Business (B2B): transações entre organizações. Ex: troca de dados e informações contábeis; integração da cadeia de suprimentos; formação de mercado de negócios virtuais; aquisição conjunta de suprimentos. Utiliza sistemas de informações Inter organizacionais e mercados eletrônicos; 
- Business-to-Consumer (B2C): transações de varejo entre empresas e pessoas físicas. Ex: prestação de informações; venda direta de produtos e serv1ços; marketing one-to-one; previsão de demanda; pesquisa de mercado;- Consumer-to-Consumer (C2C): consumidores vendem diretamente para consumidores. Por exemplo: classificados em geral, oferta de serviços e leilões;
 - Consumer-to-Business (C2B): pessoas físicas que vendem produtos ou serviços para organizações ou que procuram por vendedores;
A demonstração do calculo da amostra estratificada passo a passo onde os gestores do setor de financiamento contratou uma empresa de pesquisa para apresentar informações mas detalhadas sobre o perfil das empresas pequenas e medias que solicitaram financiamento no ano de 2016 foram dividida a população de 45000 empresas em duas estratos as pequenas empresas (24.750) e as medias empresas (20250), a empresa contratada vai retirar uma amostra estratificada de tamanho 3.000. Para saber quantas pequenas e medias empresas terão nesta amostra
 45.000 = 100%
3.000=X
X= 3.000/45.000=0,0666666667
Pequenas Empresas: 24.750 x 0,0666666667= 1.650
Medias Empresas: 20.250 x 0,0666666667= 1.350
Desde modo, a amostra deve ser composta de 55% das Pequenas empresas e 45% de médias empresas, ou seja, amostra das pequenas empresas e de 55% de 24.750 = 1.650 a amostra das Medias Empresas e de 45% de 20.250= 1.350.
CONCLUSÃO
Concluímos Este trabalho buscou identificar a atuação do BNDES e suas transformações diante das novas características do padrão do financiamento da economia brasileira, tendo em vista que, desde sua criação na década de 50 até o presente momento o mesmo alterou suas políticas de financiamento aos investimentos de longo prazo de forma significativa. O BNDES constitui-se na principal fonte de financiamento aos investimentos de longo prazo no país. Criado pela Lei 1.628, de 1952, a fim de financiar a formação da infraestrutura essencial ao aprofundamento do processo de industrialização brasileiro, o banco tem participado ativamente, desde sua criação, de todas as fases do desenvolvimento nacional. Na década de 50, o banco concentrou seus financiamentos nos setores de energia e transportes, a partir da década de 60, diversificou suas atividades apoiando principalmente a indústria de base e de bens de consumo, ampliando sua área de atuação e aumentando o financiamento ao setor privado. Portanto, até fins da década de 70 o banco foi utilizado como instrumento do modelo de desenvolvimento priorizado no país (apoiando a formação da infraestrutura e implantação de setores industriais no processo de industrialização brasileiro). Ao longo dos anos 80 e início da década de 90, o banco passou por uma “crise de identidade”, associada aos fatores conjunturais e estruturais externos e internos, que resultaram numa alta instabilidade macroeconômica na economia brasileira. Que os negócios eletrônicos (e-business) são aqueles realizados de forma eletrônica, principalmente pela internet. Eles podem ser com ou sem fins lucrativos e propiciam diversos benefícios para as organizações, pessoas e sociedade. Observamos também que o e-commerce (comércio eletrônico) é um subgrupo do e-business e o m-business (mobile business) é a versão móvel dos negócios eletrônicos. Constatamos que atualmente os negócios eletrônicos são extremamente importantes para a estratégia organizacional. E, por fim, verificamos que existem vários tipos de negócios eletrônicos com base nos relacionamentos entre os agentes governo, empresas, empregados, consumidores/clientes ou cidadãos.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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