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PIM VII - Processos gerenciais

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UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA – UNIP INTERATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII (PIM VII- DP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gurupi / TO 
 
2017 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA INTERATIVA – UNIP INTERATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 
 
P Projeto Integrado Multidisciplinar VII (PIM VII- DP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII para 
obtenção do título de Gestor de 
Processos Gerenciais apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gurupi / TO 
 
2017 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
RESUMO 4 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5 
 
2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA .............................................................................................. 6 
 
 
3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................................................... .7 
 
4 GERENCIAMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO ................................................. 14 
4.1 Processo de Mineração dos Dados (Data Mining)....................................... 16 
4.2 Sistemas Colaborativos ........................................................................................................ 17 
4.3 Governança de TI .................................................................................................................... 18 
 
5 LOGÍSTICA INTEGRADA ....................................................................................................... 19 
 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 25 
 
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 27 
 
 
4 
 
 
 
RESUMO 
 
Para realizar esse projeto integrado multidisciplinar, escolheu-se a Caixa Econômica 
Federal, uma instituição bancária sólida. Este projeto tomou como base a empresa 
Caixa Econômica Federal, entidade pública com alto grau de atuação no âmbito 
social, diretamente inserida em viabilização de recursos para programas de 
saneamento básico, infra-estrutura e prestação de serviços, cuja função de integrar 
em seus negócios práticas ambientais de sustentabilidade são de fundamental 
importância não só em sua própria gestão, como também na propagação, 
contribuição e conscientização do emprego de recursos financeiros que possam 
garantir uma qualidade de vida melhor a seus colaboradores, clientes e a população 
em geral. A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder 
de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento 
tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova 
fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio 
ecológico e depoluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumentou a 
procura pelo carvão e acelerou o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo 
multiplicou a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a 
petroquímica, surgiram novas matérias-primas e substâncias não-biodegradáveis, 
como alguns plásticos. A revisão bibliográfica e a observação foram as metodologias 
utilizadas para desenvolver esse estudo. A pesquisa bibliográfica fundamentou-se 
em livros, periódicos e artigos científicos da área de tecnologia da informação. No 
decorrer do processo de coleta de informações no ambiente de estudo, utilizou-se 
como técnica, a observação in loco, pesquisa documental. O sistema operacional 
deve ser muito bem desenvolvido e implementado e ter efetiva colaboração na 
adequação das empresas perante os pontos básicos inerentes a um cenário 
provável para a economia nacional e internacional. 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade; Logística; Informação. 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
Tornam-se imperativo, em tempos competitivos como os atuais, que as 
empresas estejam cientes de que necessitam de informações, seja para avaliarem a 
sua posição através da verificação da sua eficiência, via indicadores de desempenho 
e daí situarem-se em relação à concorrência em seu meio, seja para se manterem 
competitivas, que é condição primária para a sobrevivência da empresa moderna. 
Muito se discute, em virtude do impacto econômico que as organizações e 
a sociedade vislumbram diante das mudanças oriundas do avanço tecnológico, da 
rapidez das informações, a integração no mundo em redes globais de 
instrumentalidade. 
A evolução da área de Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) é uma 
ferramenta indispensável para o desenvolvimento do processo neste novo contexto 
de comércio eletrônico e comunicação “online” via Internet. As organizações buscam 
encontrar respostas mais rápidas que possam definir como tirar proveito deste 
instrumento administrativo chamado Sistema de Informações Gerenciais, para 
conseguir atender de forma superior às necessidades de seus clientes. 
Pode-se perceber, ao longo deste estudo, que a informação não visa tão 
somente a coleta de dados, mas sim, obter informações organizadas, ordenadas, 
atuais, de modo a formalizar resultados significativos e bem contextualizados. 
Em função disto, este trabalho tem como objetivo identificar e avaliar os 
benefícios que constitui o centro de todo processo de busca, geração, 
disponibilização e uso da ferramenta na tomada de decisões na organização; após 
isto, propor uma possível maneira desta empresa atender as necessidades de seus 
clientes internos e externos através do uso de suas potencialidades dentro do 
Sistema de Informações Gerenciais. 
O sistema de informações está presente em toda cadeia financeira. Este 
exemplo deverá contribuir para responder de que maneira a empresa objeto de 
nosso estudo alimenta seu processo produtivo no uso de seus talentos humanos, de 
forma a conseguir melhor atender às necessidades de seus clientes e, ao mesmo 
tempo, gerar vantagem competitiva perante as instituições financeiras concorrentes. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
 
 
Este projeto integrado multidisciplinar foi desenvolvido através de uma 
instituição financeira pública, a Caixa Econômica Federal, empresa fundada em 
1861. 
A Caixa atende não só os seus clientes bancários, mas todos os 
trabalhadores formais do Brasil, estes por meio do pagamento do Fundo de Garantia 
sobre Tempo de Serviço (FGTS), Programa de Integração Social (PIS) e seguro-
desemprego; beneficiários de programas sociais e apostadores das loterias. 
A Caixa exerce um papel fundamental na promoção do desenvolvimento 
sustentável urbano e da justiça social no país através da priorização de setores 
como habitação, saneamento básico, infraestrutura e prestação de serviços, 
contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente a de 
baixa renda sem prejudicar a geração futura. 
Os principais valores da empresa são: sustentabilidade econômica, 
financeira e socioambiental; valorização do ser humano; respeito à diversidade; 
transparência e ética com o cliente; reconhecimento e valorização das pessoas que 
fazem a Caixa; eficiência e inovação nos serviços, produtos e processos. 
Por sua vez, a integração das questões ambientais às práticas de gestão, 
às decisões empresariais e às operações é o objetivo da política ambiental 
corporativa da Caixa que procura incorporar o assunto ao dia-a-dia de seus clientes. 
A Caixa é o principal agente das políticas públicas do governo federal e, de uma 
forma ou de outra, está presente na vida de milhões de brasileiros. 
Além disso, exerce um papel fundamental na promoção dodesenvolvimento urbano e da justiça social no país, contribuindo para melhorar a 
qualidade de vida da população, especialmente a de baixa renda. A atuação da 
CAIXA se estende aos palcos, salas de aula e pistas de corrida, com o apoio a 
iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
 
3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
 
A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder 
de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento 
tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova 
fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio 
ecológico e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a 
procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. 
A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros 
gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias-primas e 
substâncias não-biodegradáveis, como alguns plásticos. 
Além disso, o aumento da população mundial ao longo da história exige 
áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo que 
aumentem a produtividade da terra. Florestas cedem lugar a lavouras e criações, 
espécies animais e vegetais são domesticadas, muitas extintas e outras, ao 
perderem seus predadores naturais, multiplicam-se aceleradamente. 
Principalmente depois da revolução industrial, o consumo dos recursos 
naturais se deu de maneira mais irracional e nefasta. Desse modo, esses recursos 
antes em abundância se tornaram escassos. Assim começou-se a perceber o 
grande problema ambiental gerado com o crescimento indiscriminado da 
aglomeração urbana e da industrialização desenfreada. 
Muito se tem comentado sobre a responsabilidade social das empresas, a 
busca da melhor alternativa para se alcançar uma sociedade economicamente 
sustentável, o que interfere na vida não só das empresas como também de toda a 
comunidade que a cerca. A própria organização da sociedade fez surgir a discussão 
do problema, com isso o governo se impôs através da regulamentação de leis, 
alguns grupos surgiram com o objetivo de defenderem o patrimônio natural da 
humanidade. 
Com isso, surgiu um novo grupo de usuários de informações de cunho 
ambiental das empresas e a contabilidade como ciência que controla e registra o 
patrimônio das empresas é quem tem condições de atender essa nova necessidade 
de informação. Dessa forma, esta pesquisa busca identificar através da literatura 
contábil o tratamento dispensado pela contabilidade sobre as questões ambientais 
relacionadas às atividades das empresas e, a partir daí, busca auxiliar através de 
 
 
 8 
uma proposta de modelo de evidenciação dos aspectos ambientais que compõem o 
patrimônio das empresas. 
 Produtos químicos não-biodegradáveis, usados para aumentar a 
produtividade e evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos 
decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e 
águas subterrâneas e contaminam os alimentos. A urbanização multiplica esses 
fatores de desequilíbrio. A grande cidade usa os recursos naturais em escala 
concentrada, quebra as cadeias naturais de reprodução desses recursos e reduz a 
capacidade da natureza de construir novas situações de equilíbrio. 
De acordo com Caparrós (2011), o desenvolvimento sustentável baseia-
se numa forma de desenvolvimento capaz de acontecer de modo a suprir as 
necessidades presentes, ou seja, aquelas que já se encontram instaladas, de forma 
que não venha a interferir no crescimento das gerações futuras. Para isso, é de 
fundamental importância que se respeite a exploração harmônica dos recursos 
oferecidos pela natureza. 
A sustentabilidade econômica pode ser definida como uma progressiva 
alteração do sistema produtivo e de seus padrões qualitativos e quantitativos, 
mediante uma gestão eficiente dos recursos, por um fluxo regular de investimentos 
públicos e privados, levando a sociedade à melhoria econômica sustentável. Essa 
melhoria na gestão eficiente dos recursos refere-se ao aproveitamento sem prejuízo 
do ecossistema. 
São diversos, os conceitos sobre responsabilidade social corporativa 
(RSC). De acordo com Parente, é entendida como: Responsabilidade Social 
Empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente com 
todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas 
empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, 
preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a 
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (PARENTE, 2004, 
p. 7). 
Neste mesmo sentido, Tenório (2006 apud ASHLEY, 2002, p. 7) diz que 
“responsabilidade social pode ser também, o compromisso que a empresa tem com 
o desenvolvimento, bem-estar e melhoramento da qualidade de vida dos 
empregados, suas famílias e comunidade em geral”. 
Para Karkotli e Aragão (2004, p. 46) em sentido exato, a responsabilidade 
social corporativa deve ser compreendida como o dever que tem a empresa de 
 
 
 9 
responder por ações próprias ou de quem a ela esteja ligada de alguma maneira. 
Assim, uma atuação empresarial pautada pela responsabilidade social “pressupõe a 
necessidade e a urgência da participação no desenvolvimento com sustentabilidade, 
ou seja, se obrigar pelo desenvolvimento nas dimensões econômica, social e do 
meio ambiente”. 
No entanto, Melo Neto e Froes ressaltam que a melhor forma de analisar 
o conceito responsabilidade social é identificar as diferentes visões a seu respeito, 
que são as seguintes: A responsabilidade social como atitude e comportamento 
empresarial ético e responsável. Nesta abordagem prevalece a denominação de 
“responsabilidade ética”. “É o dever e compromisso da empresa em assumir uma 
atitude transparente, responsável e ética em suas relações com os seus diversos 
públicos-alvo (governo, clientes, fornecedores, comunidade) ” (MELO NETO; 
FROES, 2001, p. 39). 
De acordo com Ashley (2005), a preocupação com os princípios éticos, 
morais e culturais se faz necessária para o estabelecimento de critérios e 
parâmetros adequados para atividades empresariais socialmente responsáveis. 
Responsabilidades éticas correspondem a atividades, práticas, políticas e 
comportamentos esperados (no sentido positivo) ou proibidos (no sentido negativo) 
por membros da sociedade, apesar de não codificados em lei. Elas envolvem uma 
série de normas, padrões ou expectativas de comportamentos para atender aquilo 
que os diversos públicos (stakeholders) com as quais a empresa se relaciona 
consideram legítimas, correto, justo (ASHLEY, 2005, p. 5). 
A responsabilidade social como um conjunto de valores. Próxima da 
definição anterior, “vista como um conjunto de valores incorpora não apenas 
conceitos éticos, mas uma série de outros conceitos que lhes dão sustentabilidade, 
como, por exemplo, autoestima dos empregados, desenvolvimento social e outros” 
(MELO NETO; FROES, 2001, p. 40). Aqui, é válido apresentar a colocação de 
Zenone, que afirma: As empresas devem ampliar sua ação na sociedade, com a 
finalidade de comprometer-se com determinados valores e desviar-se de 
imperfeições do industrialismo, tais como a poluição ambiental, a negligência para 
com o consumidor e as péssimas condições de ambientede trabalho para os 
funcionários (ZENONE, 2006, p. 3). 
Ainda citando Ashley, os valores morais dizem respeito a crenças 
pessoais sobre comportamento eticamente correto ou incorreto, tanto por parte do 
 
 
 10 
próprio indivíduo quanto com relação aos outros. É dessa maneira que valores 
morais e ética se complementam. 
A responsabilidade moral pode ser vista como um conjunto de valores e 
de regras de comportamento que as coletividades, sejam elas nações, grupos 
sociais ou organizações, adotam por julgarem corretos e desejáveis. Ela abrange as 
representações imaginárias, que dizem aos agentes sociais o que se espera deles, 
que comportamentos são bem-vindos, qual é a melhor maneira de agir 
coletivamente, o que é o bem e o que é o mal, o permitido e o proibido, o certo e o 
errado, a virtude e o vício (ASHLEY, 2005, p. 5). 
A responsabilidade social como postura estratégica empresarial. Aqui, “a 
busca da responsabilidade social pelas empresas é centrada na valorização do seu 
negócio em termos de faturamento, vendas, market share (fatia de mercado), é vista 
como ação social estratégica que gera retorno positivo para os negócios” (MELO 
NETO; FROES, 2001, p. 40). 
A discussão da problemática ambiental encontra-se, à nível das 
empresas, em fases diferentes nos diversos países do mundo. Percebe-se a 
convivência de extremos: de um lado, é o imperativo econômico (objetivando lucro) 
que comanda as decisões, enquanto que em outras, a questão social, incluindo a de 
ordem ambiental, passa a ter maior peso nas decisões organizacionais. Diante da 
globalização e da abertura econômica dos mercados, contudo, a variável ambiental 
passa a ser uma das condições de “se estar” inserido na aldeia global dos negócios. 
 As empresas, portanto, encontram-se em diferentes estágios no processo 
de envolvimento com as questões ambientais. No entanto, é importante frisar que as 
simples práticas de controle, prevenção e revisão de processos não significam que 
as mesmas pratiquem a gestão ambiental. 
A CEF tem um papel muito importante junto à sociedade, colaboradora de 
vários programas de inclusão social junto ao governo, parte de seus empréstimos e 
condicionado a sustentabilidade uma ação que obriga as empresas antes de receber 
os financiamentos a adotar normas e procedimentos para redução do impacto 
ambiental junto aos seus processos de produção. 
Seguindo os valores por ela adotados, um dos programas mais recentes 
foi o Programa de Racionalização de Gastos e Eliminação de Desperdícios 
(PROGED) tem como meta equilibrar o nível de gastos administrativos da Caixa e 
adequá-los a receitas geradas. Em um ano a promoção de ações focadas no uso 
racional de recursos nas unidades da Caixa possibilitou uma economia estimada em 
 
 
 11 
mais de R$ 500 milhões, um ganho no impacto ambiental, pois se deixou de usar 
recursos naturais para o mesmo fim. Outra unidade importante para nosso relatório é 
a Superintendência Nacional de Assistência Técnica e Desenvolvimento Sustentável 
(SUDES). Esta unidade tem por objetivo implementar soluções e prestar serviços 
técnicos especializados para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. 
Tratando-se de Desenvolvimento Sustentável, o que nós temos em mente 
é a seguinte questão: Qual o papel dos bancos para o meio ambiente? Os bancos 
têm um papel intransferível a desempenhar, no sentido de financiar uma transição 
para modos mais sustentáveis de produção, negócios e serviços, funcionando como 
indutores do comportamento socioambiental responsável, ao incorporar a variável 
ambiental em suas políticas de crédito. O atual modelo de gestão da Caixa é 
norteado por princípios que visam promover o desenvolvimento regional sustentável, 
ou seja, [...] pressupõe interação positiva entre o desenvolvimento econômico e 
social e a preservação ambiental, a fim de equilibrar a satisfação dos interesses das 
gerações atuais e futuras. 
A Caixa obteve resultados significativos na redução de desperdícios, 
racionalização no uso de recursos naturais e energéticos, além do estabelecimento 
de meios para mobilizar e disseminar a prática da sustentabilidade entre os 
empregados. A gestão ambiental dos processos internos está voltada para a 
conscientização e participação dos empregados e para a promoção do consumo 
sustentável de recursos naturais e de materiais deles derivados. Na articulação para 
a integração da política ambiental às demais políticas da empresa, foram 
viabilizados os seguintes projetos/ações: 
• Agenda Caixa para sustentabilidade, objetivando a disseminação e 
práticas da sustentabilidade; 
• Projeto de Ecoeficiência que objetiva o consumo sustentável dos 
recursos naturais utilizados na empresa com destaque para Ações de Redução de 
Consumo de Energia - Realização do retrofit dos sistemas de ar condicionado, 
sistemas mais eficientes, troca de lâmpadas, entre outras ações; 
• A Coleta Seletiva Solidária, com a doação de papel, plásticos e metais 
para as Cooperativas/Associações de Catadores; 
• Implantado o Programa de Auditoria Ambiental, sendo realizados 10 
testes de auditoria para verificar o desenvolvimento dos requisitos ambientais nas 
ações da Caixa. A cada ano são incluídos novos testes; 
 
 
 12 
• Apoio ao Programa de Racionalização de Gastos e Eliminação de Desperdício. 
Desde 2003, a partir de revisão de processos, contabiliza-se cerca de R$ 3 bilhões 
em redução de custos financeiros, além da redução dos seus impactos ambientais 
negativos; 
• Desenvolvidas as orientações para gestão ambiental dos produtos 
químicos das atividades de Penhor; 
• Implantação do Programa Carona Solidária. Consiste no incentivo para 
formação de grupos de três ou mais empregados em transporte solidário para 
locomoção de seus bairros até os edifícios-sede da empresa em Brasília. Como 
incentivo, foram disponibilizadas 20 vagas na garagem do edifício-sede matriz I; 
• Programa de capacitação, com a realização de cursos, palestras e 
participação em eventos de cunho ambiental objetivando disseminar os conceitos e 
incorporação da sustentabilidade na prática bancária; 
• Incentivo à práticas sustentáveis nas habitações: Guia Caixa de 
Sustentabilidade nas Habitações – Aprenda a Economizar os bens mais preciosos 
do Planeta (CAIXA, 2013, p. 1-2). 
No que diz respeito aos programas de sustentabilidade ambiental, a Caixa 
Econômica proporciona apoio às empresas. Em junho de 2013, por exemplo, a 
Caixa Econômica Federal participou do lançamento do Edital nº 02/2013 de apoio ao 
cumprimento da Nova Lei Florestal nº 12.651/2012, que contempla a implantação de 
parques fluviais urbanos. O Edital prevê investimento total de R$ 23, 8 milhões na 
recuperação de áreas de preservação permanente e na implantação de parques 
fluviais urbanos em áreas marginais ao curso da bacia do Rio São Francisco. 
Segundo o Gerente Nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade 
Socioambiental da CAIXA, Jean Benevides, o banco financiará a implantação de 
quatro parques fluviais urbanos nessas áreas, num valor de R$ R$ 13,320 milhões. 
Os parques são fundamentais para os municípios porque permitem uma maior 
interação da população com a área protegida, além de demonstrar nossa 
preocupação com a recuperação e preservação da região, destacou. O MMA, em 
parceria com prefeituras municipais em cinco estados, ao longo da bacia do Rio São 
Francisco, elaborou projetos para: Barreiras (BA), Bom Jesus da Lapa (BA), 
Januária (MG), Juazeiro (BA), Penedo (AL), Petrolina(PE), Piranhas (AL), Pirapora 
(MG), Propriá (Sergipe) e Xique-xique (BA) (CAIXA, 2013, p. 1). 
Os principais objetivos desse projeto são a recuperação paisagística das 
margens dos cursos d’água do Velho Chico localizadas em ambientes urbanos 
 
 
 13 
consolidados e a transformação de espaços ociosos em locais de lazer – livre e 
gratuito – para a comunidade, com foco na preocupação socioambiental e 
recuperação da bacia hidrográfica do local. As obras dos parques serão financiadas 
com verba do Fundo Socioambiental Caixa. Cada prefeitura receberá um aporte 
financeiro de R$ 3,330 milhões. A previsão da Caixa é que os parques sejam 
finalizados num período de 18 a 24 meses. 
Caixa Econômica Federal assinou em 23 de agosto de 2013, em Belo Horizonte 
(MG), convênio com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 
(FIEMG), para identificar e qualificar indústrias que buscam soluções técnicas e 
financeiras para a obtenção da licença ambiental. A licença é obrigatória para 
projetos e clientes pessoa jurídica com atividades potencialmente poluidoras e que 
utilizem recursos naturais. Para o gerente nacional de Sustentabilidade e 
Responsabilidade Socioambiental da CAIXA, Jean Benevides, ao propor soluções 
financeiras e oferecer linhas de crédito para a execução do convênio, a CAIXA 
promove o crescimento do setor industrial, de forma integrada com o esforço 
mundial pela sustentabilidade empresarial. Busca-se produzir sempre mais com 
menos impactos no capital natural, por meio de ações que envolvam projetos de 
produção mais limpa, eficiência energética e investimentos. Para aprovação do 
crédito com a CAIXA, o empresário apresenta o laudo técnico, emitido pela FIEMG, 
e a documentação da empresa para a avaliação econômico-financeira. O recurso é 
liberado de acordo com o cronograma do projeto, que é concluído após a 
apresentação da licença ambiental na agência. A ação representa a estratégia 
competitiva sustentável da CAIXA, com a integração da gestão socioambiental ao 
negócio (CAIXA, 2013, p. 1). 
Enfim, a Política Ambiental Corporativa da Caixa tem como fundamentos: 
a intransferível atribuição dos bancos como indutores de modos sustentáveis de 
produção de negócios e serviços por meio da incorporação da variável ambiental em 
suas políticas de crédito; o respeito ao meio ambiente como balizador das práticas 
administrativas e negociais da empresa e, ainda, a responsabilidade coletiva dos 
governos, empresas e cidadãos com o desenvolvimento sustentável, e a 
compatibilidade entre lucratividade e sustentabilidade ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
4 GERENCIAMENTO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
 
 
 Hoje já existe um grande crescimento na quantidade de dados e 
informações que trafegam pelas redes de computadores pelo mundo, este 
crescimento é proporcional aos avanços tecnológicos, tanto nas consultas quanto no 
armazenamento desses dados e informações. 
Baseado nessas novas tecnologias que tem capacidade de interpretar, 
analisar e compilar os dados coletados, podemos destacar uma ferramenta 
inteligente capaz de preencher todos os requisitos para analisar e extrair as 
informações necessárias em um banco de dados. As empresas que se utilizam de 
bases de dados ou mesmo de sistemas de informações mais estruturados, como 
ferramenta de suporte às decisões e como instrumento auxiliar na avaliação de 
ambientes produtivos, devem mantê-los em perfeita sintonia com o seu 
planejamento. Sobretudo quando essa plataforma de informações, que visa 
respaldar o processo decisório do gestor, tem um caráter contributivo à formação 
dos preços de venda. 
Sistemas de Informação Gerenciais (SIG) fornecem conceitos, 
metodologias, técnicas e ferramentas para os executivos das organizações tomarem 
decisões baseadas em informações estratégicas, precisas, atualizadas e em tempo 
hábil. Os impactos proporcionados pela implantação de um sistema de informações 
gerencial podem ser traduzidos da seguinte forma: melhoria e redução de pessoas 
no processo de tomada de decisões, melhoria da comunicação interna e externa, 
otimização do acesso às informações, propiciando assim a melhoria na 
produtividade de reuniões, compactação das informações e implementação de uma 
posição competitiva. 
A introdução de novas tecnologias administrativas é tema de fundamental 
importância e relevância para acadêmicos e executivos. Tanto publicações 
acadêmicas quanto publicações dirigidas ao público empresarial apresentam um 
grande número de trabalho sobre o assunto. Atualmente, após os vários anos 
dedicados à Qualidade Total e à Reengenharia, o mundo empresarial apresenta 
uma nova e forte tendência: a utilização dos Sistemas Integrados de Gestão. 
Conhecidos mundialmente por Enterprise Resource Planning, cuja sigla é ERP, 
estes sistemas receberam no Brasil a denominação de Sistemas Integrados de 
Gestão, sendo comumente chamados pela sigla SIG. 
 
 
 15 
O desenvolvimento da tecnologia da informação trouxe oportunidades 
para as empresas se reestruturarem, além de tornar possível a crescente integração 
de sistemas para atender aos processos de negócio e suportar o fluxo de informação 
associado. Neste cenário, as filosofias de gestão capazes de buscar informações 
provenientes das mais diversas áreas da empresa, como financeira, controladoria, 
produção, gestão de materiais, vendas, etc., e tratá-las como única, não redundante, 
consistente e segura, tornaram-se possíveis. Sendo assim, os mundos empresarial e 
acadêmico assistem hoje à grande difusão dos Sistemas Integrados de Gestão, que 
têm como objetivo integrar toda a gestão da empresa, com a empresa, com a 
obtenção de informações em tempo real, agilizando assim o processo de tomada de 
decisão. 
Estatísticas e pesquisas recentes mostram um grande crescimento do 
número de implantações destes sistemas. Aumentam a cada ano as cifras 
alcançadas pela venda e implantação dos mesmos, que podem ser atualmente 
encontrados em praticamente todas as grandes empresas mundiais. 
As empresas de tecnologia da informação, fornecedoras de Sistemas 
Integrados de Gestão, vêm colocando seus produtos em diferentes setores de 
negócio/tipos de empresas, difundindo desta forma um conceito genérico de 
solução. No Brasil a grande tendência na utilização do SIG começou em 1996, um 
ano após a chegada da empresa alemã SAP, líder mundial deste mercado. 
Antes da SAP outras empresas já atuavam no Brasil, como por exemplo, 
a BANN, Oracle e fornecedores nacionais. Nos últimos anos o SIG vem recebendo 
grande atenção do mercado empresarial brasileiro, se destacando como ferramenta 
essencial para a continuidade das operações das empresas. Atualmente, no Brasil, 
inúmeras companhias estão implantando ou já trabalham com um SIG. 
Outro ponto forte identificado na unidade aqui estudada são os desafios 
estratégicos almejados pela CAIXA sendo eles: 
Ser o Principal Agente das Políticas Públicas - Esse é o diferencial 
competitivo da CAIXA, sua expertise em política pública e o fato de ter exclusividade 
em serviços delegados. Manter e ampliar esse papel é um desafio, porque a 
competição por fontes de receitas vai se acirrar no mercado bancário. 
Ampliar a Participação no Mercado de Crédito (PF e PJ) - Para ganhar 
sustentabilidade e substituir a rentabilidade proporcionada por outras fontes,sujeitas 
a alterações no médio e longo prazo, como as operações de tesouraria. Para 
 
 
 16 
contribuir para o desenvolvimento do País e da sua cidade e continuar sendo 
fundamental instrumento do Governo Federal. 
Consolidar a Caixa como Principal Banco de Relacionamento com a 
Administração Pública – a Caixa tem oportunidades no relacionamento com os entes 
públicos, em especial nos Estados e Municípios. Esse potencial precisa ser 
explorado de forma a integrar todos os negócios e obter resultados sustentáveis. 
Ser referencial de excelência no Atendimento – a imagem da Caixa é 
excelente, do ponto de vista da credibilidade, mas precisa ganhar qualidade, quanto 
ao atendimento, modernizando processos e tecnologias, criando comodidades e 
favorecendo o relacionamento com os clientes, para obter fidelidade. 
Ser uma das Melhores Empresas para se trabalhar – a Caixa se 
reconhece como banco único. Sabe que, por ser único e raro, é um lugar para 
pessoas com espírito público, que percebam o papel importante que desempenham 
para o Brasil. Sabe que ter um bom clima organizacional vai além de oferecer uma 
relação estável de emprego, plano de saúde, oportunidades de aprendizagem. 
Conhecer as expectativas dos empregados para criar esse ambiente estimulante e 
saudável é um desafio que estamos assumindo, onde os gestores terão um papel 
fundamental. 
Adequar Processos e Aprimorar Soluções Integradas de Tecnologia da 
Informação – a Caixa vive um novo tempo, de construção do futuro. É preciso olhar 
para a forma como trabalhamos, como nossos processos estão desenhados, para 
simplificá-los, agregar tecnologia, o que vai ter impacto positivo para empregados. 
 
4 .1 Processo de Mineração dos Dados (Data Mining) 
 
É um dos principais passos da tecnologia de Descoberta do 
Conhecimento (KDD), também será abordado o processamento paralelo e seus 
recursos para tornar a mineração mais objetiva e eficiente em grandes bancos de 
dados. Em 1989 foi criada expressão Descoberta do Conhecimento que se referia 
ao acesso do conhecimento a partir dos dados e explicitar o uso de aplicações que 
pudessem fazer mineração nesses dados. Na qual o objetivo da mineração de 
dados é extrair o conhecimento dispostos em suas bases dados. 
As representações de um algoritmo em mineração de dados é composta 
basicamente pelos seguintes passos: representações através de um modelo, 
avaliação do modelo e a sua metodologia para consultar os dados. 
 
 
 17 
O modelo deve representar limites flexíveis e suposições adequadas, de 
uma maneira que os padrões normais possam ser descobertos; o modelo deve ter 
validade preditiva; que pode ser baseada em validações cruzadas; então, a busca 
deveria otimizar os critérios de avaliação do modelo de acordo com os dados 
observados e a representação do modelo. 
As várias ferramentas de mineração ou mecanismos para a descoberta 
são na realidade programas automatizados inteligentes e agentes, que incorporam 
alguma forma de inteligência artificial em bancos de dados relacionais. Os agentes 
verificam os padrões predefinidos e alertam o usuário sobre suas relativas 
mudanças. Vários tipos de ferramentas são utilizadas na mineração de dados: redes 
neurais, árvores de decisão. 
A gerência de projetos é construída por um conjunto de atividades, que 
devem ser administradas de acordo com parâmetros de custo, tempo e qualidade, 
com a utilização de métricas quantitativas e qualitativas, ao longo do processo de 
desenvolvimento, para a produção do produto desejado. Um projeto é um 
empreendimento temporário, com o objetivo de criar um produto ou um serviço 
único, geralmente implementado como meio de realizar o plano estratégico de uma 
organização ou viabilizar avanços operacionais. 
A Caixa Econômica federal pensando em sua qualidade de softwares, e 
infraestrutura para melhor atender seus clientes, possui um grande programa de 
qualidade adotado, publicado no site Convergência Digital em 09/05/2008 a gerência 
de filial e contratação da CEF, afirma ter contratado, 4 grandes empresas de TI, e 
montado uma mega fábrica de software, para garantir a qualidade de seus serviços. 
Alguns dos serviços que passaram por mudanças com ajuda dessas empresas são: 
Desenvolvimento IDMS; Desenvolvimento Plataforma Baixa e Intermediária; 
Desenvolvimento Web (Internet/Intranet/Extranet); Desenvolvimento Db2; Qualidade 
e Auditoria. 
Com todas essas contratações a área de TI da CEF vem crescendo e 
estudando sempre mais caminhos e viabilidades, e maneiras para garantir a 
qualidade em seus serviços prestados ao cidadão. 
 
4.2 Sistemas Colaborativos 
 
É um sistema de informação que consequentemente utiliza recursos de 
hardware, software, dados e rede para apoiar a comunicação. Intranets, extranets, 
 
 
 18 
e-mail, videoconferência, fóruns de discussão, banco de dados em multimídia de 
informações e site de um projeto na rede. Comunicação: Muito importante é o 
compartilhamento de informações uns com os outros, temos como principais 
ferramentas de comunicações eletrônicas dentro da CEF: correio eletrônico; correio 
de voz (voice-mail); fax; editoração de página de rede; telefone e Pager via internet. 
Ferramentas de conferência entre agências da CEF: conferência por dados; 
conferência de voz; videoconferência (muito utilizado por agências distantes 
geograficamente); fóruns de discussão (bastante utilizado para buscar solução com 
especialistas envolvidos na resolução de algum problema de sistema); sistemas de 
bate-papo; sistemas de reuniões eletrônicas. 
Alguns softwares colaborativos usados na CEF: Microsoft Exchange; 
Sharepoint; Project Server. A CEF também utiliza bastantes Sistemas de Apoio à 
decisão (DSS). Sistemas que fornecem aos gerentes apoio de informações 
interativas durante a tomada de decisões, por exemplo, um correntista do banco que 
é cliente da CEF há 5 anos, precisa de um empréstimo pessoal, ele vai até seu 
gerente para solicitar o produto, a partir daí que o gerente acessa um DSS, onde 
esse sistema busca informações no banco de dados sobre o cliente, analises e 
resultados antigos e diversas outras informações. 
 
4.3 Governança de TI 
 
É um dos mais importantes sistemas, pois enfrenta grandes desafios da 
área de Tecnologia: incrementar a efetividade dos serviços; estender o ciclo de vida 
da tecnologia: remover gargalos; racionalizar a complexidade; assegurar a aderência 
à evolução dos negócios. Também contando com a Reengenharia de Processos 
Empresariais, que é uma estratégia competitiva que é mais do que automatização 
de processos, é a revisão fundamental da reestruturação radical dos processos 
empresariais para obter melhorias drásticas no custo, qualidade, velocidade e 
atendimento. 
Citando como exemplo esse novo sistema das loterias, da CEF, presente 
hoje em mais de 25 mil pontos de acesso, com mais de mil acessos simultâneos, 
estatava congestionando o serviço e assim, caindo a qualidade e velocidade do seu 
atendimento, com a reengenharia e reestruturação vem a inovação da empresa com 
uma nova estratégia e melhorias importantes nos processos de atendimento, assim 
aumentando ainda mais sua qualidade na prestação de serviços. 
 
 
 19 
Todos esses sistemas que ajudam a manter a CEF cada vez melhor 
utilizam um grande conjunto de ferramentas, tais como: CobiT – projetado para 
auxiliar três níveis distintos (gerentes, usuários e auditores); ITIL– Alinha os 
serviços de TI com as necessidades atuais e futuras das organizações e dos seus 
clientes e fornecedores. 
Nos sistemas de bancos de dados atuais, os dados são armazenados de 
forma a receberem algum tipo de processamento de modo a tornar esses mais 
significativos. Os bancos de dados atuais podem possuir uma capacidade de 
armazenamento da ordem de TeraBytes, baseada nesta quantidade de dados, é que 
os processos de Mineração de Dados (Data Mining), são usados frequentemente em 
bancos de dados paralelos. Os bancos de dados em paralelo possuem uma maior 
velocidade no processamento de transações e consultas a esses bancos. Os bancos 
de dados paralelos se dividem em dois grandes grupos SMPdatabase 
(Multiprocessamento simétrico); Bancos de dados sem compartilhamento. 
 
5 LOGÍSTICA INTEGRADA 
 
 
Vive-se atualmente, em um mundo globalizado e cada vez mais exigente. 
Satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes é fundamental para a 
sobrevivência de qualquer negócio. Por isso, a logística tornou-se nos últimos anos 
o diferencial competitivo entre as empresas que atuam em um mercado global. 
Atualmente, qualidade e competitividade deixaram de ser fator decisório e 
tornaram-se uma obrigação das empresas. Fatores como disponibilidade de 
estoque, suporte técnico, pós-venda e prazo de entrega passaram a ser, em muitos 
mercados, mais importantes que o próprio produto. Colocar o produto certo, na 
quantidade certa, no local certo, na hora certa, pelo menor preço possível tornou-se 
uma necessidade. 
Dessa forma, as investigações no setor de transportes, no entendimento 
de Caixeta-Filho e Martins (2001), são de fundamental importância na atual 
realidade de globalização. A logística, na qual o transporte geralmente é seu 
principal componente, é vista como a última fronteira para a redução dos custos 
empresariais. 
Por outro lado, não se concebe uma política de desenvolvimento regional 
e nacional sem a adequação da infraestrutura de transportes. De acordo com 
Novaes (2001), uma indústria precisa transportar seus produtos da fábrica para os 
 
 
 20 
depósitos ou para as lojas de seus clientes; precisa também providenciar e 
armazenar matéria-prima em quantidades suficientes para garantir os níveis de 
fabricação planejados. Por outro lado, em razão da descontinuidade entre o ritmo de 
produção e de demanda, precisa manter produtos acabados em estoque. 
Antigamente, essas operações eram consideradas atividades de apoio, 
inevitáveis. Os empresários entendiam então que, no fundo, tais operações não 
agregavam nenhum valor ao produto. Dentro da organização empresarial, esse setor 
era encarado como um simples centro de custo, sem maiores implicações 
estratégicas e de geração de negócios. Em linguagem de hoje, pode-se dizer que 
esse setor da empresa atuava de forma reativa e não proativa. 
O termo logística originou-se na França, do verbo loger, que quer dizer 
alojar (NOVAES, 2001). Mas, para Neves (2005 apud PEDREIRAS, 2006), a origem 
da expressão logística advém do grego “logistikos”, do qual o latim “logisticus” é 
derivado, sendo o significando de ambos, cálculo e raciocínio no sentido 
matemático. 
Segundo Novaes (2001), a expressão é de origem militar e pode ser 
definida como a arte de transportar, abastecer e alojar tropas. Como diz respeito a 
um serviço de apoio, sem o glamour da estratégia bélica e sem o prestígio das 
batalhas ganhas, os grupos logísticos militares trabalhavam quase sempre em 
silêncio. 
À medida que o tempo foi passando, a definição foi ampliando e passou a 
envolver outras áreas como a gerência de estoques, armazenagem e 
movimentação. O conceito de logística, na sua origem, estava ligado às operações 
militares e, seu conhecimento permite o entendimento de muitos conceitos que são 
discutidos atualmente. 
A modernização da relação da logística dentro da atividade da 
organização e dos conceitos que orientam esta organização, proporcionaram a 
diversos setores da empresa atuar com maior independência e identidade de forma 
a se profissionalizar e permitir maior competitividade à empresa. 
Em se tratando do uso militar na época de seu surgimento, a logística era 
tida como a atividade de responsabilidade restrita a garantir que as tropas 
encaminhadas para a batalha tivessem o trajeto correto, na hora certa, providas de 
munição, mantimentos e equipamentos adequados ao lugar, bem como socorro 
médico de prontidão, enfim era um serviço que trabalhava nos bastidores, mas que 
garantia muitas conquistas para quem deles se aproveitassem. 
 
 
 21 
Para Novaes (2001), na indústria o termo também era visto como algo secundário 
existia o transporte de produtos de uma fábrica para um depósito ou direto para um 
cliente, também a empresa precisava providenciar e armazenar matéria-prima em 
quantidades suficientes para garantir os níveis de produção planejados, e como não 
é privilégio dos dias atuais, as constantes variações na demanda implicavam em 
elevação substancial nos níveis de estoque. 
Segundo Novaes (2001), essas operações eram antigamente 
consideradas atividades de apoio, e de certa forma inevitáveis, sendo que os 
executivos da época entendiam tais atividades não agregavam nenhum valor ao 
produto, o que fazia com o esse setor fosse visto como simples centros de custo, 
sem maiores implicações estratégicas e de geração de negócios. 
Conforme Ballou (1993), a logística deve ser vista sob o aspecto de 
integração e não como um conceito fragmentado nas diversas áreas da empresa de 
forma a prover o melhor nível de satisfação aos consumidores com alto desempenho 
e rentabilidade nos serviços de distribuição, com planejamento, organização e 
controle, efetivos para as atividades de movimentação e estocagem, facilitando o 
fluxo e a disponibilidade de produtos no local adequado, no momento certo e na 
forma desejada. 
Por se tratar de termo bastante utilizado atualmente, e em função do 
paradigma que aponta para a logística como uma das maiores fontes de 
diferenciação competitiva do momento, este trabalho procura discorrer sobre 
algumas definições de logística. 
Outro elemento diferencial de igual importância é o fator informação que é 
apresentado por Novaes (2001) como um dos elementos principais da logística. O 
autor enfatiza que a logística não deve se ater somente aos aspectos físicos do 
sistema (veículos, prédios, rede de transportes, etc), mas aos aspectos 
informacionais e gerenciais, que envolvem o processamento de dados, a 
informática, os processos de controle gerenciais, entre outros, e fazem parte da 
análise logística. 
Para atender o papel desempenhado pela logística é que em 1991 o 
Council of Logistics Management (CLM) a maior autoridade sobre o assunto, 
modificou a sua definição de gerenciamento da distribuição física, de 1976, 
passando a adotar o seguinte conceito, dando assim uma nova definição para o 
termo, e segundo Novaes: Logística é o processo de planejamento, implementação 
e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenamento de insumos, materiais em 
 
 
 22 
processo e produtos acabados, assim como informações relacionadas, desde o 
ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às 
necessidades do cliente (NOVAES, 2001, p. 25). 
Em outubro de 1999, num encontro internacional promovido no Canadá, 
em Toronto, mais uma vez o Council of Logistics Management (CLM) modificou a 
definição 1991, para a seguinte: Logísticaé a parte do processo da cadeia de 
suprimento que planeja, implementa e controla o eficiente e efetivo fluxo e 
estocagem de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de origem ao 
ponto de consumo, visando atender aos requisitos dos consumidores (NOVAES, 
2001, p. 26). 
Por sua vez, Supply Chain Management, de acordo com o CLM “é a 
integração de processos-chave a partir do usuário final até os fornecedores 
primários com o objetivo de prover produtos, serviços e informações que adicionem 
valor para os clientes e acionistas da empresa” (PEDREIRA, 2006, p. 23). Segundo 
Fleury; Wanke e Figueiredo, o conceito de Supply Chain Managemet surgiu como 
uma evolução natural do conceito de logística integrada. Enquanto a logística 
integrada representa uma integração interna das atividades, o Supply Chain 
Managemet representa sua integração externa, incluindo uma série de processos de 
negócios que interligam os fornecedores aos consumidores finais (FLEURY; 
WANKE; FIGUEIREDO, 2000, p.49). 
No entendimento de Davis (2001, p. 391), o Suplay Chain Managemet 
pode ser definido “como a habilidade de uma empresa de trabalhar com seus 
fornecedores para prover material e componentes de alta qualidade a um preço 
competitivo”. Conforme Ching (1999, p. 67), “Suplay Chain Managemet é todo 
esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que agrega 
valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final”. 
Desta forma entende-se que a logística é parte integrante ou subconjunto 
do Supply Chain Management. O primeiro conceito refere-se a ações 
intraorganizacionais, ou seja, representa uma integração interna das atividades de 
uma empresa. Já o segundo conceito refere-se a relações interorganizacionais, ou 
seja, representa uma integração externa com todos os componentes da cadeia. 
A logística começa pelo estudo e a planificação do projeto ou do processo 
a ser implementado. Uma vez planejado e devidamente aprovado, passa-se à fase 
de implementação e operação. Muitas empresas acham que o processo termina aí. 
Na verdade, devido à complexidade dos problemas logísticos e à sua natureza 
 
 
 23 
dinâmica, todo sistema logístico precisa ser constantemente avaliado, 
monitorado e controlado. 
Há inclusive uma especialização, denominada auditoria logística, que 
executa de forma sistemática e permanente essas atividades de avaliação, 
monitoramento e controle (NOVAES, 2001). 
Segundo Novaes (2001), os fluxos associados à logística, envolvendo 
também a armazenagem de matéria-prima, dos materiais em processamento e dos 
produtos acabados, percorrem todo o processo, indo desde os fornecedores, 
passando pela fabricação, seguindo desta ao varejista, para atingir finalmente o 
consumidor final, o alvo principal de toda a cadeia de suprimento. Além do fluxo de 
materiais (insumos e produtos), há também o fluxo de dinheiro, no sentido oposto 
àquele. Há também fluxo de informações em todo o processo. 
Esse fluxo ocorre nos dois sentidos, trazendo não só informações 
paralelamente à evolução do fluxo de materiais, mas conduzindo também 
informação no sentido inverso, começando com o consumidor final do produto 
(demanda, preferências, mudanças de hábitos e de compras, mudanças no perfil 
socioeconômico) e indo até os fornecedores de componentes e de matéria-prima. 
 
Todos esses elementos do processo logístico devem ser enfocados com um objetivo 
fundamental: satisfazer as necessidades e preferências dos consumidores finais. No 
entanto, cada elemento da cadeia logística é também cliente de seus fornecedores. 
Assim, é preciso conhecer as necessidades de cada um dos 
componentes do processo, buscando sua satisfação plena. Portanto, operando num 
mercado eminentemente competitivo, não basta adotar soluções tecnicamente 
corretas. É necessário buscar soluções eficientes, otimizadas em termos de custo; e 
que sejam eficazes em relação aos objetivos pretendidos. 
Portanto, pode-se dizer que na base do moderno conceito de logística 
integrada está a compreensão de que a logística deve ser vista como um 
instrumento de marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de agregar valor por 
meio dos serviços prestados. 
A história da logística brasileira, ainda muito recente, de acordo com 
Neves (2005 apud PEDREIRA,2006), e destaca alguns fatos históricos. Na década 
de 1970, tanto o termo quanto a abrangência da logística eram desconhecidos. 
Nesta década, a [...] informática ainda era um mistério e de domínio restrito. 
 
 
 
 24 
Iniciativas no setor automobilístico, principalmente nos setores de 
movimentação e armazenagem de peças e componentes em função da 
complexidade de um automóvel que envolvia mais de 20.000 diferentes SKUs (stock 
keep unit – menor unidade de estoque). 
Fora do segmento automobilístico, o setor de energia elétrica definia 
normas para embalagem, armazenagem e transporte de materiais. Em 1977 são 
criadas a Associação Brasileira de Administração de Materiais ABAM e a 
Associação Brasileira de Movimentação de Materiais (ABMM), que não se 
relacionavam e nada tinham de sinérgico; em 1979 é criado o Instituto de 
Movimentação e Armazenagem de Materiais (IMAM) (NEVES, 2005 apud 
PEDREIRA, 2006, p. 21). 
Na década de 1980, de acordo com Neves (2005 apud PEDREIRA, 
2006), alguns sistemas logísticos chegaram ao Brasil. O primeiro grupo de Estudos 
de Logística surgiu no ano de 1980, criando as primeiras definições e diretrizes para 
diferenciar transportes de distribuição da logística. Um sistema logístico que 
integrava as técnicas de Just in Time (JIT) e o Kanban, desenvolvidos pela Toyota, 
foi trazido do Japão, em 1982. 
O primeiro Grupo de Benchmarking em Logística no Brasil foi criado em 
1984, e neste mesmo ano, Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), cria 
um departamento de logística para discutir e analisar as relações entre fornecedores 
e supermercados. Foi criado o palete padrão brasileiro, conhecido como PBR e o 
projeto do veículo urbano de carga. Criou-se a Associação Brasileira de Logística 
(ASLOG) em 1988. É instalado o primeiro Operador Logístico no Brasil 
(Brasildock’s). 
Muitos foram os avanços da logística brasileira, na década de 1990, 
conforme Neves (2005 apud PEDREIRA, 2006). A partir de 1994, o Plano Real 
provocou a estabilização da economia e o foco voltou-se para a administração dos 
custos. A microinformática e a Tecnologia de Informação (TI) evoluíram, 
[...] com o desenvolvimento de software para o gerenciamento de armazéns como o 
Warehouse Management System (WMS), códigos de barras e sistemas para 
roteirização de entregas; entrada de seis novos operadores logísticos internacionais 
(Ryder, Danzas, Penske, TNT, McLane, Exel) e desenvolvimento de mais 
de cinquenta empresas nacionais; novas metodologias e técnicas são introduzidas: 
Enterprise Resource Planning (ERP), Eficient Consumer Response (ECR), Eletronic 
Data Interchange (EDI); privatização de rodovias, portos, telecomunicações, 
 
 
 25 
ferrovias e terminais de contêineres; investimentos em monitoramento de cargas e 
ascensão do e-commerce (NEVES, 2005 apud PEDREIRA, 2006, p. 22). 
Fundamentado no moderno conceito de logística integrada, conforme 
Fleury; Wanke e Figueiredo (2000), está a compreensão de que a logística deve ser 
vista como um instrumento de marketing, uma ferramentagerencial, com 
capacidade de agregar valor por meio dos serviços. Por isso, Dornier et al. (2000), 
ressaltam que logística e operações nunca antes desempenharam um papel tão 
relevante nas empresas. 
Mudanças nas expectativas dos clientes ou na localização geográfica 
continuamente transformam a natureza dos mercados, que por sua vez, provocam 
restrições que modificam o fluxo de mercadorias dentro das empresas. Dessa forma, 
transformações tecnológicas e mercados emergentes abrem novas formas de 
reorganizar, adaptar e otimizar o fluxo de matérias-primas, produtos semiacabados, 
produtos acabados, peças de reposição e materiais reciclados. 
Sendo a logística a gestão de fluxos entre funções de negócio, de acordo 
com Dornier et al. (2000), a definição atual de logística engloba maior amplitude de 
fluxos do que no passado. De forma tradicional, as empresas incluíam a simples 
entrada de matérias-primas ou o fluxo de saída de produtos acabados em sua 
definição de logística. Entretanto, hoje, essa definição expandiu-se e inclui todas as 
formas de movimentos de produtos e informações, tais como: fluxos globais na 
organização de um negócio; direções do fluxo e relações de fluxo. 
 
6 CONCLUSÃO 
 
A implantação de um Sistema Integrado de Gestão é um projeto caro e 
demorado, sendo função da complexidade dos processos e operações da empresa, 
do seu porte e do escopo de problemas, sejam eles comportamentais ou sistêmicos. 
O conhecimento prévio das dificuldades mais comuns em uma 
implantação pode ser de fundamental importância para aqueles que ainda vão 
passar por tal desafio, ou mesmo, em um futuro não distante, para o aumento da 
abrangência do SIG. Conhecer os possíveis problemas podem possibilitar ações 
preventivas e mesmo a adoção de procedimentos de trabalho mais adequado. 
Pode-se encontrar hoje inúmeras definições para os Sistemas Integrados 
de Gestão. Todas elas, no entanto, convergem para os mesmos pontos: integração 
de processos e rapidez na obtenção de informações. Sistemas Integrados de 
 
 
 26 
Gestão são sistemas teoricamente capazes de integrar toda a gestão de uma 
empresa, agilizando o processo de tomada de decisão e permitindo que o 
desempenho seja monitorado em tempo real. 
Desta definição, observam-se dois pontos: integração e rapidez para 
informações. Na integração e automatização das diversas funções e processos 
dentro de uma organização, o SIG utiliza uma base de dados única. O cenário no 
qual o SIG opera pode ser assim descrito: uma base de dados da empresa, 
operando numa plataforma comum, interagindo com um conjunto de aplicações, e 
consolidando todas as operações do negócio em um único sistema computacional. 
Os processos produtivos analisados apontam para uma preocupação da 
área de TI da CEF para com a qualidade dos serviços prestados aos usuários. 
Sistemas que visam à agilidade e segurança, facilitando tomada de decisões tanto 
do corpo de atendentes em diversos setores quanto aos usuários finais (Clientes). 
 Exemplo de todo o trabalho se reflete em vários projetos para acelerar 
um destes processos, como o caso do “Cartão Cidadão”, que de posse o trabalhador 
(Usuário) se dirige a algum terminal de autoatendimento e nele pode consultar e 
fazer saques de seu FGTS, Seguro Desemprego, PIS e Abono Salarial. 
As transformações que o processo de globalização impôs as economias 
no mundo, atuaram tanto no ambiente externo – fatores externos, quanto interno – 
fatores internos. A necessidade de submeter-se ao paradigma da competitividade, 
eficácia e eficiência resultante desse processo determina inúmeras modificações nos 
modelos de administração das empresas. Essa é a maneira encontrada para 
superar a concorrência acirrada existente no mercado que cada organização atende. 
As diferenças que justificam a permanência de uma empresa no mercado, 
em detrimento da decadência de outra, vão além de uma simples estratégia mal 
concebida. Em diversas oportunidades, uma questão simples como um bom 
planejamento de estoque resulta em significativos desempenhos em diversos 
setores da empresa, tais como a produção ou a atividade de marketing, sem um 
controle de custos adequado, a atividade de marketing poderá detectar redução nas 
vendas e declínio da satisfação dos clientes. Por outro lado, o planejamento de 
custos tem papel crítico para a produção. Não se concebe a produção operar sem 
matéria prima ou insumos adequados ou constantes alterações na programação de 
produção devido a tais faltas que, por sua vez, elevam os custos e a possibilidade 
de falta de produto acabado. 
 
 
 
 27 
Para superar tais dificuldades, é possível recorrer a ferramentas que 
auxiliam o processo de planejamento como, por exemplo, a técnica de previsões que 
é parte integrante de um conjunto de iniciativas para atendimento de demandas 
futuras, procurando estabelecer vínculos entre o futuro de curto prazo e o passado 
da organização. 
O papel da logística é muito amplo, indo muito além da armazenagem e 
do transporte de produtos, pois envolve cada vez mais a gestão do fluxo de 
informações relevantes ao processo de planejamento, execução e controle do fluxo 
e armazenagem de produtos, além de todos os serviços associados. Há uma 
preocupação crescente em alcançar a eficiência minimizando os estoques e 
aumentando a assertividade dos suprimentos. 
O processo logístico é dividido nas atividades de produção, gestão de 
estoques, armazenagem e distribuição física. A eficiente gestão destas atividades 
confere competitividade às organizações. A logística empresarial está fundamentada 
na gestão eficaz e eficiente das informações referentes a dois pontos básicos da 
cadeia de negócios: demanda e oferta. Contribui para que as empresas possam 
atender as necessidades do mercado que atuam, a um custo adequado, garantindo 
assim, a rentabilidade dos produtos ofertados. 
 
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