Buscar

Contestação I Reconvenção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo nº
	CLÁUDIA, brasileira, casada, (profissão), (portador da carteira de identidade nº...), (expedida pelo...), (inscrita no CPF/MF sob o nº...), (endereço eletrônico), residente e domiciliada no município do Rio de Janeiro/RJ, por sua advogada infra-assinada (procuração em anexo), inscrita na OAB/SC pelo número... , com escritório profissional na rua Reverendo Gelson dos Santos Castro, nº 295 na cidade de Florianópolis/SC, onde deverá ser intimada para dar andamento aos atos processuais, nos autos AÇÃO DE COBRANÇA, pelo procedimento comum, movida por HOSPITAL CUIDAMOS DE VOCÊ LTDA, vem a este juízo, oferecer /ou apresentar:
CONTESTAÇÃO E RECONVEÇÃO,
	para expor e requerer o que se segue:
PRELIMINARES:
Dilatórias:	
	Preliminarmente cumpre ressaltar, que há a existência de incompetência relativa na forma do artigo 337, inciso II do Código de Processo Civil, pois a ação foi a ajuizada na Vara da Fazenda Pública sendo que esta não é competente pois trata-se de uma ação de cobrança entre uma empresa privada e a ré, sendo assim competente a Vara Cível para julgar o feito. Dessa forma requer que seja remetido os autos ao juízo competente, de acordo com o artigo 64, § 3º do Código de Processo Civil.
Peremptórias:
	Inexistência.
PRELIMINARES DE MÉRITO:
	Inexistência.
DOS FATOS:
	No dia 12 (doze) de setembro de 2013, a ré acompanhou seu cônjuge ao hospital, pois ele havia sofrido uma fratura exposta na perna direita, de acordo com o diagnóstico médico, com isso teve que submeter-se a uma cirurgia de emergência.
	Todo o procedimento médico realizado em seu marido foi custeado pelo Plano de Saúde Minha Vida, sendo este conveniado com o hospital.
	Porém, mesmo após a autorização do plano de saúde para a realização do procedimento cirúrgico, a direção do hospital exigiu ilegitimamente da ré, aproveitando-se da situação de perigo em que seu cônjuge se encontrava e reivindicou que ela emitisse um cheque na importância de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), como garantia de pagamento para os serviços médicos que seriam prestados ao seu marido.
DEFESA DE MÉRITO:
	Quanto a alegação de existência de débito pela ré nega-se, pois a cobrança feita pela hospital é indevida, porque conforme a Lei nº 3.426/00 em seu artigo 1º: 
 	"Fica proibida a exigência de depósito prévio de qualquer natureza, para possibilitar internação de doentes em situação de urgência e emergência (estado de sofrimento intenso e/ou risco de vida), em clínicas ou hospitais da rede pública ou privada no Estado do Rio de Janeiro.
	Sendo assim, o hospital não poderia exigir a emissão do cheque para que o procedimento médico pudesse ser feito em seu marido, pois este encontrava-se em situação de emergência e deveria ser atendido imediatamente e não ser cobrado um valor para garantir pagamento, afinal o plano de saúde ficaria responsável pelo pagamento do procedimento cirúrgico, pois é conveniado com o hospital.
	Preleciona a referida lei em seu artigo 2º que:
	"Comprovada a exigência de depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado ao responsável pela internação."
	A ré, através do documento anexado, comprova que houve a exigência do depósito. Sendo assim, terá que ser devolvido seu depósito em dobro.
DA RECONVENÇÃO:
	
	Conforme o exposto acima, a ré reconvém pedindo danos morais, pela situação constrangedora e aproveitadora que o autor submeteu a ré.
	De acordo com o artigo 186 do Código Civil:
	"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
	O autor por sua ação causou sofrimento a ré, ao exigir um cheque para que seu marido, necessitando urgentemente da cirurgia, só pudesse fazê-la se ela emitisse o cheque. Causando, desespero e aflição, coagindo a ré a paga-lá para que seu cônjuge ficasse bem. Sendo assim cometeu ato ilícito, e deve pagar os danos morais referente ao dano.
DO VALOR DA CAUSA:
	Dá se a o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).
DOS PEDIDOS:
	Que não seja designada a audiência de conciliação e mediação, com isso que comece a correr o prazo para a contestação do protocolo da data da desistência da audiência de conciliação.
 Que seja julgado improcedente o pedido do autor, que não seja válido o cheque e o pagamento em dobro do valor emitido pela ré.
	A condenação do autor ao ônus da sucumbência (custas judiciais e honorários advocatícios).
DAS PROVAS:
	Requer a produção de todas provas em direito admitidas, na amplitude do artigo 369 e seg. do Código de Processo Civil, em especial a prova documental, testemunhal e depoimento pessoal do autor.
Pede deferimento dos pedidos.
Florianópolis, 06 de outubro de 2016
__________________________
OAB/SC nº
PROCURAÇÃO:
OUTORGANTES: Cláudia, brasileira, casada, (profissão), (portador da carteira de identidade nº...), (expedida pelo...), (inscrita no CPF/MF sob o nº...), (endereço eletrônico), residente e domiciliada no município do Rio de Janeiro/RJ. 
OURTOGADO: Letícia Silva de Moraes, brasileira, solteira, advogada, inscrita na OAB/SC, sob o nº..., e no CPF sob o nº..., residente e domiciliada na cidade de Florianópolis/SC, com escritório na rua Reverendo Gelson dos Santos Castro, 295.
PODERES: pelo presente instrumento o outorgante confere ao outorgado amplos poderes para o foro geral, com cláusula "ad-judicia et extra", em qualquer juízo, instância ou tribunal, podendo propor contra quem de direito, as ações competentes e defende-lo nas contrárias, seguindo umas e outras, até o final decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhe ainda, poderes especiais para receber citação inicial, confessar, e conhecer a procedência do pedido, desistir, renunciar ao direito sobre que funda a ação, transigir, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação, podendo agir em juízo ou fora dele, assim como substabelecer a outrem, com ou sem reservas de iguais poderes, para agir em conjunto ou separadamente com o substabelecido.
FINALIDADE: para o fim de propor CONTESTAÇÃO contra AÇÃO DE COBRANÇA.
Florianópolis/SC, dia 05 de outubro de 2016
 _____________________________ 
Cláudia

Continue navegando