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Casos de Direito Administrativo 2

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AULA 1
a) Sim, uma vez que o artigo 6º, § 3º, II, da Lei n. 8.987/95 prevê expressamente que a interrupção do serviço, após prévio aviso, quando houver inadimplemento do usuário, não caracteriza descontinuidade do serviço. Isto porque, a continuidade da prestação do serviço facultativo pressupõe o cumprimento de deveres por parte do usuário, notadamente o pagamento da tarifa.
b) Neste caso, estamos diante de um conflito aparente entre o CDC e a Lei n. 8.987/95. Contudo, tal conflito já se encontra pacificado na doutrina e jurisprudência, pela aplicação do critério da especialidade, haja vista que a Lei 8987/95 busca disciplinar relação especial de consumo (usuário de serviço público). Sendo assim, o CDC não se aplica irrestritamente aos serviços públicos, mas apenas de forma subsidiária. 
AULA 2
a) Não. Para a contratação de parceria público-privada, a modalidade de licitação adequada seria a concorrência pública, e o tipo licitatório correto seria menor tarifa.
b) A impugnação do item do edital procede. Isto porque o artigo 9º, §4º, da Lei 11.079/2004, que regula as parcerias público-privadas, determina a proibição da Administração Pública de ser titular da maioria do capital votante das sociedades de propósito específico.
AULA 3
a) Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) é a qualificação jurídica conferida pelo Poder Público, por ato administrativo, às pessoas privadas sem fins lucrativos e que desempenham determinadas atividades de caráter social, atividades estas que, por serem de relevante interesse social, são fomentadas pelo Estado. A partir de tal qualificação, tais entidades ficam aptas a formalizar “termos de parceria” com o Poder Público, que permitirá o repasse de recursos orçamentários para auxiliá-las na consecução de suas atividades sociais.
As OSCIPs integram o que a doutrina chama de “Terceiro Setor”, isto é, uma nova forma de organização da Administração Pública por meio da formalização de parcerias com a iniciativa privada para o exercício de atividades de relevância social. Sendo assim, como as ideias de “mútua colaboração” e a ausência de “contraposição de interesses” são inerentes a tais ajustes, o “termo de parceria” tem sido considerado pela doutrina e pela jurisprudência como espécies de convênios e não como contratos, tendo em vista a comunhão de interesses do Poder Público e das entidades privadas na consecução de tais atividades.
Contudo, apesar de desnecessária a licitação formal nos termos da Lei n. 8666/93, não se pode olvidar que deverá a administração observar os princípios do art. 37 da CRFB/88 na escolha da entidade além de, atualmente, vir prevalecendo o entendimento da doutrina, da jurisprudência e dos Tribunais de Contas no sentido de que, ainda que não se deva realizar licitação nos moldes da Lei n. 8.666/93, deverá ser realizado procedimento licitatório simplificado a fim de garantir a observância dos princípios da Administração Pública, como forma de restringir a subjetividade na escolha da OSCIP a formalizar o “termo de parceria”.
b) Não. Por não integrarem a Administração Pública, as OSCIP’s não se submetem às regras de concurso público, nos termos do art. 37, II, da CRFB.
AULA 4
a) Não, não existe a possibilidade de manter o contrato de locação ate o seu termo final. A desapropriação encontra-se assentada em diversos princípios destacando-se a supremacia do interesse publico sobre o interesse privado. Desta forma, assegura ao poder Publico, cumpridas as exigências legais, exigir o bem expropriado livre de qualquer ônus real ou pessoal que incidia sobre a propriedade expropriada.
b) Sim, a responsabilidade civil do ente público, decorre do fato administrativo que produziu o fim da atividade desenvolvida pela sociedade empresarial ainda que inexista culpa ou ato ilícito do poder publico
AULA 5
a) NÃO, porque a desapropriação extingue o contrato de locação, liberando o bem de qualquer ônus real ou pessoal que incidia sobre a propriedade anteriomente, haja vista que a desapropriação consiste em modo originário de aquisição de propriedade
b) SIM. Assim como os proprietários, os locatários também podem sofrer danos com a desapropriação pelo poder público, visto que a sociedade locatária experimenta prejuízos distintos dos suportados pelo proprietário. O proprietário é indenizado pela perda da propriedade (art. 5, XXIV, CF/88) enquanto que a sociedade locatária pela interrupção do negócio e pela perda do estabelecimento empresarial (fundo de comércio).
AULA 6
a) Sim, é possível a instituição de servidão administrativa por meio de lei ,ato normativo ou decisão judicial , conforme o diploma legal vigente (Decreto - Lei 336 5/ 41) 
 b) Não, de acordo com a legislação em vigor compete ao poder publico declarar bens de utilidade publica. Entretanto, os concessionários de serviços públicos podem praticar atos materiais para promover a execução da servidão administrativa instituída pelo poder público.
AULA 7
a) Não, a legislação brasileira ao estruturar o sistema brasileiro de defesa da concorrência estabeleceu uma serie de condutas que constituem infração contra a ordem econômica, dentre elas, destaca - se a infração de acordar, combinar, manipular ou ajustar com concorrentes os preços, a produção ou a comercialização.
b) Sim, segundo a lei a prescrição no procedimento administrativo ocorre quando paralisado por mais de 3 anos, pendente de julgamento ou despacho. Neste caso, os autos serão arquivados, sempre juízo da responsabilidade funcional de corrente da paralisação, se for o caso. (art.46, §. 3)
CASO CONCRETO – AULA 2
ALUNA: PRISCILLA DE ARAUJO LOPES
MATRÍCULA: 201301831484
AULA 2
a) Não. Para a contratação de parceria público-privada, a modalidade de licitação adequada seria a concorrência pública, e o tipo licitatório correto seria menor tarifa.
b) A impugnação do item do edital procede. Isto porque o artigo 9º, §4º, da Lei 11.079/2004, que regula as parcerias público-privadas, determina a proibição da Administração Pública de ser titular da maioria do capital votante das sociedades de propósito específico.

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