Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO PROCESSO PENAL 2 TEORIA GERAL DA PROVA CONCEITO: é qualquer informação qualificada pelo crivo do contraditório. NATUREZA JURÍDICA: decorre do próprio direito de ação e defesa das partes. art 156 duas corrente: 1ª inconstitucional, pela cf adotar o sistema acusatório, julgar e acusa. 2ª constitucional, só determina de ofício na investigação judicial. (PJ e MP não) FASES DO PROCESSO PROBATÓRIO 1- proposta de prova: atividade probatória é das partes. controverso art 156 I- IP II-fase processual. 2- aquisição da prova: que forma foi adquirida a prova. art 5 cf, LVI. espécies de provas ilegais: provas ilícitas: viola norma material e constitucional. provas ilegítimas: viola normal processual. provas ilícitas por derivação: art 157, I. prova emprestada: provas produzidas num processo e conduzido a outro. * requisitos: identidade do acusado e observância do contraditório. ** exceção: o réu pode ser valer de prova ilícita, desde que seja o único meio. 3- introdução da prova: 4-avaliação da prova: livre convencimento motivado art 155, não há hierarquia e prova legal ou tarifada. ** exceção do livre convencimento motivado do juiz é o sistema da intima convicção do julgador. ( tribunal do juri) INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA 9.292/96 E ART 5ª XII CF 1- interceptação telefônica (grampo): captação da conversa por terceiro sem conhecimento de um dos interlocutores. 2- escuta telefônica: captação da conversa por terceiro com conhecimento de um dos interlocutores. 3- gravação clandestina: um interlocutor grava a conversa com o outro sem o conhecimento do mesmo. (art 5ª, IX cf divulgação). prazo de duração: 15 dias, renovável somente for indispensável ou urgência, não sendo limitada, razoabilidade. - encontro fortuito de provas ou invitáveis: um segundo crime dentro do principal. primeira corrente: Faz-se uma interpretação literal do art. 2o paragrafo único da lei 9296/96, ou seja, de ser descrita com clareza a situação objeto da investigação e portanto não servirá como prova para o outro crime descoberto fortuitamente (minoritária) segunda corrente: A interceptação telefônica poderá servir como prova desde que haja uma conexão, um liame entre crime objeto da interceptação e o outro descoberto fortuitamente.(intermediário) terceira corrente: Poderá ser admitida como prova ainda que não haja qualquer conexão entre os crimes, desde que seja de igual gravidade e por si só possa ser objeto de uma interceptação. Não é razoável o Estado desconhecer a gravidade de crimes que também atacam bens jurídicos igualmente tutelados. (majoritária) DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO NATUREZA JURÍDICA: meio de defesa. 1- ampla defesa: * Defesa técnica = indispensável ex: advogado *Defesa pessoal = Autodefesa ex: acusado se defende. 2- obrigatoriedade: *Art. 260 c/c 457 CPP e art. 5, LXIII CRFB/88 * Art. 478, II, CPP 3- interrogatório: 2 momentos (art. 187 CPP) Interrogatório de qualificação Mentir - falsidade ideológica art. 304 do CP Omitir - Art. 68 - Decreto Lei 3.688/41 - Lei de Contravenção Penal. Interrogatório de mérito Tudo liberado. sobre os fatos. ** o princípio da não obrigatoriedade só se aplica ao interrogatório de mérito. Art. 188 =/ do art. 474, 1° CPP. Art. 185, 2° CPP: excepcional 4 - confissão: Art. 197 CPP art 198 - inconstitucionalidade art 5ª, LXII art 200 - características art 201 - garantias a vítima 5- prova testemunhal: qualquer pessoa pode ser testemunha. ** art 208 menor, etc. - número de testemunhas: a -procedimento comum ordinário: até 08 testemunhas (art. 401 cpp) b -procedimento comum sumário: até 05 testemunhas (art. 532) c- procedimento sumaríssimo da lei 9.099/95: até 5 testemunhas (art. 66, pu c/c 77, 2° da L. 9.099/95 c/c 538 CPP). -desistência da testemunha: De acordo com artigo 401, 2° do cpp a parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvada o disposto no art. 209 do cpp. Porém, as testemunhas uma vez arroladas pertencem ao processo não mais as partes, sendo assim terá que ter a concordância da parte contrária. Exemplo: o MP arrola as testemunhas “a,b e c”, e após desiste da oitiva de “a”. Nesse caso o correto será o juiz intimar a defesa para que ela se manifeste. Caso a defesa aceite não se produzirá a oitiva dessa testemunha, mas se insistir a testemunha deverá depor, isto porque a defesa também poderá ter deixado de arrolar “a” exatamente porque o MP ja tinha feito. Art 206 - DISPENSA c/c art. 208 CPP Art 207 - PROIBIÇÃO Art 226 - Do reconhecimento de pessoas e coisas Art 229 - Da acareação *Art 182 CPP* -Crime que deixam vestígios (não transeuntes) -Crimes que não deixam vestígios (transeuntes) Art. 158 - exame de corpo de delito : Direto e indireto PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO, ADSTRIÇÃO E CONGRUÊNCIA ENTRE O PEDIDOS E A SENTENÇA EMENDATIO LIBELLI - art 383 O juiz poderá dar o fato uma nova capitulação jurídica, ainda que tenha que aplicar pena mais grave. IURA NOVIT CURIA - O juiz conhece o direito. NAHA MIHI FACTUM DABO TIB IV - Narra me o fato, dar-te-ei o direito. **O réu no processo penal, se defende dos fatos narrados na peça acusatória. Art 41 - Fato criminoso, classificação do crime Art 384 - Mutatio Libelli: Dado novo. ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL CONCEITO: propiciar o desenvolvimento do processo. Citação ≠ Intimação ≠ Notificação 1- Intimação: Ciência dada a parte de um ato já realizado no processo. = passado 2- Notificação: Ciência de um ato a ser realizado no processo = ato futuro. 3- Citação: Art. 5°, LIV, LV, da CF/88 - Não haverá processo judicial válido sem que haja assegurado o contraditório/ampla defesa. **A ausência da citação acarreta nulidade absoluta - art. 564, III, e, do CPP. Art 363 - A citação do acusado completa a formação do processo. Citação: 2 elementos a- Cientificação do inteiro teor da acusação. b- Chamamento do réu para integrar a relação processual. **Efeitos da citação no processo penal ≠ processo civil (art. 367 cpp). - espécies: 1- Real; pessoal; por mandado - art. 351, 353, 368, 369 do cpp. 2 - Citação ficta/presumida/por edital - art. 361, 363, §§ 1°, 4° do cpp. 3 - Citação por hora certa - art. 362. (250, §2° e 254 ss do CPC). Art 366 - Acusado citado por edital: Não comparece ou não constitui advogado = Suspensão do processo e Suspensão da prescrição (CUMULATIVAS) ## contumácia: ausência injustificada cujo o efeito é a revelia. PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO art 394 Denúncia/Queixa (art. 41) > Recebimento da Denúncia/Queixa (art. 395 e 396) > Citação > Resposta à acusação (396-A) 10 DIAS > Absolvição sumária (art. 397) > AIJ (art. 400) 1 1 - Declarações da vítima; testemunhas arroladas (acusação/defesa); esclarecimentos de peritos; acareações; reconhecimento de pessoas/coisas; interrogatório; alegações orais/memoriais (art. 403,§3°); SENTENÇA. Procedimento comum ORDINÁRIO x Procedimento comum SUMÁRIO (art. 531/538 CPP) ORDINÁRIO: Pena máxima igual ou superior a 4 anos (art. 394, §1°, I) 60 dias para audiência (art. 400) 8 testemunhas (art. 401) Possibilidade de diligências (art. 402) Possibilidade de memoriais (art. 403, §3°) SUMÁRIO: Pena máxima inferior a 04 anos (art. 394, §, II) 30 dias para audiência (art. 531) 5 testemunhas (art. 532) Não há previsão de diligência (NÃO É PROIBIÇÃO) Não há previsão de memoriais (NÃO É PROIBIÇÃO) Obs.: A leitura da lei 11.719/08 revela que a ideia da concentração e economia dos atos processuais foi adotada na concepção do novo rito ordinário, simplificando a tramitação do processo. Aliás as técnicas da concentração, imediatidade e economia dos atos processuais, regidas pelo princípio da simplificação, são as linhas mestras das normas que estabelecem os novos ritos do processo penal, viabilizando a condução do processo dentro de uma perspectiva razoável duração do processo. PROCEDIMENTO SUMARISSÍMO 9.099/95. Lei9099/95 JEC/JECRIM - Até 1 ano. Lei 10.259/01 JEF - Até 2 anos. A Lei 11.313/06 - Unificou para 2 anos. Art. 62: Reparação dos danos pela vítima. Não imposição de pena privativa de liberdade. *Medidas despenalizadoras: Composição civil dos danos art. 74; Transação penal art. 76; Representação art. 88; Suspensão condicional do processo (sursir processual) art. 89. Súmula 696 e enunciado 86 encontro dos juizados especiais criminais e 79. súmula vinculante n 35 stf. art 109 do cp. CONFISSÃO ESPECIFICA DE PROCEDIBILIDADE OU CONDIÇÃO ESPECIFICA DE PROCEDIBILIDADE IMPRÓPRIO art 88 c/c art 91 da lei 9.099/95 RECURSO DE PROCEDIMENTO SUMARISSÍMO 9.099/95 recurso de apelação: art 76 p 5 : sentença que homologa a transação penal. Art 82 - da decisão que rejeita a denúncia ou queixa Art 82 - da sentença Prazo: 10 dias diferente cpp Embargos de declaração: Art 83 - Interrupção para recurso adequado (ver art 83 p 2) Recurso extraordinário Art 102, III cr 88 -O ED interrompe (conta d começo) o prazo do recurso. -N cabe recurso especial. -Art 85 n vale mais **Sumula vinculante 35 stj. Prova. Pulou a semana 7. Procedimento do juri semana 8 e 9. PROCEDIMENTO DO JURI Art 406 - 497 cpp Art 5º, XXXVIII cf Princípio da reserva do mínimo: Competência arr 74, p 1 cpp ** crimes dolosos contra a vida, consumado ou tentado e os conexos. -> procedimento do juri: art 406 - 498 cpp. *procedimento bifásico 1ª fase: juízo de admissibilidade da acusação "judicium acusationis" 2ª fase juízo de mérito " iucum causae" ** os prazos contam a partir do dia q foi feito. Art 409: diligência que o mp fala sobre os docs apresentados Art 410: n tem a possibilidade de absolvição sumária Art 411: debates orais e decisão proferida pelo juíz O juiz tem 4 decisões fáticas: 1- pronuncia art 413 2- impronuncia art 414 3- absolvição sumária art 415 (n se confunde com o art 410) 4- desclassificação art 419 Com a pronuncia se inicia a segunda fase do juri. 1ª fase: PRONUNCIA NATUREZA JURIDICA: é uma decisão interlocutória mista não terminativa. ** não faz coisa julgada material. Art 478: não pode ser levado por argumento. PRONUNCIA X QUALIFICADORAS NÃO INCLUÍDAS NA DENÚNCIA Art 418 cc art 383 Art 384 (mutatio) PRONUNCIA X CRIMES CONEXOS = o crime conexo, seguira o principal. **Cabe o recurso em sentindo estrito: art 181, IV cpp. O q vale o agravo no CPC. ** juízo de retratação: juiz pode voltar atrás na pronuncia. Art 589 ** em regra não suspende o processo principal art 587 e 589. **Despronúncia: se o réu for pronunciado ao término da primeira fase do procedimento do juri, poderá interpor recurso em sentindo estrito de acordo c o art 581, IV. Este recurso possui o efeito regressivo, ou seja, o próprio juízo prolator da decisão impugnada, poderá exerce o denominado juízo de retratação (art 589) neste caso ao fazê-lo ele estará despronunciando o acusado. Se o juiz mantém a decisão de pronuncia ele ira encaminhar o recurso ao tribunal. Se o tribunal der provimento ao mesmo passara a despronunciar. É a despronuncia em grau de rec. (Equivale a uma impronuncia) PRONUNCIA X PRISÃO PROCESSUAL **Se fosse pronunciado era preso. (Não existe mais) Art 413, p 3ª: o juiz decide motivadamente. Art 412. IMPRONUNCIA NATUREZA JURÍDICA: é uma decisão interlocutória mista terminativa. Faz coisa julgada tão somente formal, uma vez que, o PU do art 414, estabelece que enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou não queixa se houver prova nova. ** crime conexo: havendo crime conexo, se o juiz desclassificado ele encaminha p juízo competente, depois de sentença transitada em julgado. não julga art 81, PU. Art 416 : cabe rec. de apelação: se o réu for impronunciável, o MP pode recorrer. ABSOLVIÇÃO Art 415 Natureza jurídica: Sentença de mérito e faz coisa julgada material. Art 416: cabe rec de apelação, prazo de 5 dias mais 8 dias p apresentar as razões. Crimes conexos: encaminha o juízo competente, após do sentença de trânsito em julhado. DESCLASSIFICAÇÃO Art 419 O juiz desclassifica e encaminha para o juízo competente. Art 581, II: rec em sentindo estrito. Conexo: se o juiz desclassifica, não pode julgar o conexo, encaminha para p juiz competente. 2º fase: se inicia no art 422 - ler tudo. - Juízo de mérito (iudicium causae): preparação do processo para marcar a data de julgamento. DESAFORAMENTO CONCEITO: art 427 e seguintes: deslocamento de competência NATUREZA JURÍDICA: modificação de competência Art 427 hipóteses de cabimento: 1- interesse da ordem publica 2- duvida sobre a imparcialidade 3- duvida sobre a segurança pessoal do acusado Art 427 + uma hipótese 1- quando o julgamento não puder ser realizado no prazo máximo de 6 meses. ** o tribunal que determina. REAFORAMENTO (doutrina) CONCEITO: retorno ao julgamento na comarca de origem para ser julgada. - Ocorre quando: Não tiver presente as hipóteses dos artigos 427 e 428 ou surgiu na comarca que se encontra as hipóteses. Súmula 712 do supremo. Art 425: mudança de jurados anualmente. **art 593: cabe recurso no tribunal do juri. SV: 11 DESCLASSIFICAÇÃO NA 2ª FASE art 492 p 1º O próprio juízo presidente proferirá a sentença. Art 492, p2: o crime conexo será julgado pelo juiz do tribunal do juri. Perpetuation jurisdicionis: quando julgarem o mérito do crime. SEMANA 7 PROCEDIMENTO DOS CRIMES CONTRA HONRA: em regra é procedimento sumarissimo, porrm ultrapassando o art 519 em diante se aplica, audiencia de reconciliação. No procedimento dos crimes contra a honra (art 519 - 523 cpp) considerando que os delitos contra a honra, previstos no código penal tem pensa maxima de 2 anos em abstrato, o rito aplicado sera p sumarissimo previsto na lei 9099/95. No entanto, na hipótese de incidência de causa de aumento de pena ( art 141 cp) ou na hipótese de existir qualquer complexidade afastando o julgamento pelo rito dos juizados, poderá ocorrer a aplicação desse procedimento previsto no cpp. A característica peculiar é a de que o legislador incluiu antes do recebimento da queixa uma tentativa de reconciliação entre o querelante e o querelado. Esta hipótese so ocorrerá tratando-se de ação penal exclusivamente privada. Obs: c a conciliação ocorrerá o arquivamento da queixa. Mas n obtida a conciliação o juízo irá receber a queixa crime adotando-se o procedimento comum ordinário ou sumário dependendo do caso. Materia da prova: Ate o juri TRAZER SEMANA 3 manuscrito, aperfeicoada doitrina e ou jurisprudencia. Recibo se postagem das semanas 1, 2, 4,5, 8 e 9.
Compartilhar