Buscar

03 - ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS - MATERIAL DE APOIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS 
 
3.1 CONCEITO 
Ao final da audiência de instrução, as partes devem oferecer, oralmente, suas alegações finais, conforme 
a disposição do art. 403 CPP. 
No entanto, em alguns casos, por razões da complexidade do caso ou do número de acusados, o juiz 
permite que as partes ofereçam as alegações finais por escrito, também chamada de memoriais, no prazo 
de 5 (cinco) dias. Trata-se de uma peça relativamente extensa e das mais cobradas nos exames da OAB. 
 
 
3.2 FUNDAMENTOS LEGAIS 
Variam de acordo com o rito ou procedimento a seguir: 
 
RITO/PROCEDIMENTO PREVISÃO EXPRESSA FUNDAMENTO LEGAL 
Rito Ordinário Sim Art. 403, §3º CPP 
 
Rito Sumário 
Não tem previsão legal 
expressa para alegações finais 
por memoriais. 
Utilização dos art. 534 c/c 394 
§§ 4º e 5º c/c 403 §3º CPP 
 
Rito Sumaríssimo 
Não tem previsão legal 
expressa para alegações finais 
por memoriais. 
Utilização dos art. 81 c/c 92 Lei 
9.099/95 e art. 403, § 3º, do 
CPP. 
Procedimento Especial do 
Tribunal do Júri 
Não tem previsão legal 
expressa para alegações finais 
por memoriais. 
Utilização dos art. 411 c/c 394, 
§§ 4º e 5º, do CPP c/c art. 403, 
§ 3º do CPP 
Procedimento Especial da Lei 
de Drogas 
Não tem previsão legal 
expressa para alegações finais 
por memoriais. 
Utilização dos art. 57 c/c art. 48 
Lei 11.343/2006 e art. 403, § 
3º, do CPP. 
 
 
3.3 COMPETÊNCIA 
Deve ser endereçada ao Juiz competente para o processo e julgamento da causa (Vara Criminal, Vara 
do Tribunal do Júri, etc.). Costuma ser de fácil identificação e muitas vezes já explícito na descrição do 
caso concreto, uma vez já recebida a denúncia/queixa e já ocorrida a instrução. 
 
 
3.4 PRAZOS 
 
 
O prazo será de 5 dias, sucessivamente para a acusação e defesa. 
 
 
 
 
 
 
 
Alegações Finais por 
Memoriais 
(Art. 403, §3º CPP) 
Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo 
indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) 
minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis 
por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. 
[...] 
§3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de 
acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente 
para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) 
dias para proferir a sentença. 
 
 
3.5 TESES 
Nas alegações finais por memoriais há a derradeira chance de impedir que o réu seja condenado no 
juízo de primeira instância ou receba uma pena branda. É a peça apresentada após a instrução criminal 
e antes da sentença e por sua importância costuma ser peça recorrente no exame da OAB. Também é 
uma peça extensa, devendo conter todas as teses buscando absolver o réu ou, no mínimo, atenuar 
uma possível pena caso seja condenado. É necessário a indicação de todas as teses cabíveis sobre 
questões preliminares (se houverem) + questões de mérito. 
Além do óbvio pedido principal pela absolvição, deve-se requerer teses subsidiárias, como a aplicação 
de pena mínima, regime prisionais mais brando, afastamento de qualificadoras, causas de aumento e 
agravantes e reconhecimento de atenuantes e causas de diminuição (por exemplo, tentativa, 
arrependimento posterior, etc.), substituição da pena privativa de liberdade e tudo possível a melhorar 
a situação do réu. Aconselha-se que cada tese seja elaborada, preferencialmente, em um tópico 
separado na peça, visando facilitar a correção pela banca da OAB. As principais teses a serem arguidas 
em memoriais são: 
 
 
TESES PRELIMINARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
Nulidades 
Art. 564 CPP (Ex.: Ausência de citação regular, ilegitimidade das partes, 
incompetência do juízo, omissão de formalidade essencial, etc.) 
Observação: Em caso de nulidade, peça que o processo seja anulado até o ato viciado. Se todo 
o processo estiver contaminado, requeira a nulidade “ab initio”. Jamais peça a absolvição com 
base em nulidade!!!! 
Observação 2: Demonstrar o PREJUÍZO ao RÉU por conta da nulidade! Atenção às súmulas do 
STF e STJ sobre nulidades! (Marque-as em seu Vade Mecum) 
 
 
 
TESES DE MÉRITO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
 
 
 
Absolvição (At. 386 CPP) 
Art. 386 CPP. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte 
dispositiva, desde que reconheça: 
I - estar provada a inexistência do fato; 
II - não haver prova da existência do fato; 
III - não constituir o fato infração penal; 
IV - estar provado que o réu não concorreu para a infração penal; 
 
 
 
 
 
 V - não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
VI - existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de 
pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou 
mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; 
VII - não existir prova suficiente para a condenação. 
 
 
 
 
 
 
Extinção da Punibilidade 
(Art. 107 CP) 
Art. 107 CP. Extingue-se a punibilidade: 
I - pela morte do agente; 
II - pela anistia, graça ou indulto; 
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como 
criminoso; 
IV - pela prescrição, decadência ou perempção; 
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes 
de ação privada; 
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; 
VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
VIII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005) 
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teses Subsidiárias 
• Desclassificação para delito mais leve ou o reconhecimento de 
privilégio; 
• A fixação de pena mínima - art. 59 CP 
• Pedido de afastamento de qualificadora, agravante ou de causa de 
aumento; 
• Reconhecimento de atenuantes - art.65 e 66 CP. 
• Reconhecimento de causas de diminuição da pena - desistência 
voluntária e arrependimento eficaz - art. 15 CP; arrependimento 
posterior – art. 16 CP. 
• Verificar as questões de concurso material, concurso formal e crime 
continuado; 
• Regime mais brando - art. 33 § 2º CP (Ex.: se o enunciado trouxer um 
crime hediondo, diga que o regime inicial obrigatoriamente fechado 
foi considerado inconstitucional pelo STF, etc.). 
• Substituição de pena privativa de liberdade por restritiva de direitos 
- art. 44 CP 
• Suspensão condicional do processo - sursis processual - art. 89 Lei 
9.099/95. 
• Suspensão condicional da pena – sursis penal – art. 77 CP 
 
 
 
 
Teses Específicas do 
Tribunal do Júri 
Art. 414 CPP. Não se convencendo da materialidade do fato ou da 
existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, o juiz, 
fundamentadamente, impronunciará o acusado. 
Art. 415 CPP. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o 
acusado, quando: 
I - provada a inexistência do fato; 
II - provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
III - o fato não constituir infração penal; 
IV - demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 
 
 
 
 
 
 
 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste 
artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo 
quando esta for a única tese defensiva. 
Art. 419 CPP. Quando o juiz se convencer, em discordância com a 
acusação, da existência de crime diverso dos referidos no § 1o do art. 74 
deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos 
ao juiz que o seja. [...] 
 
(Trata-se da DESCLASSIFICAÇÃO, buscando reconhecer crime diverso e 
afastar a competência do júri) 
 
O rito do júri é composto por duas fases. A primeira é encerrada em audiência com o juiz togado, nos 
moldes do rito ordinário. A segunda ocorre perante o Tribunal do Júri, onde o julgamento é feito por um 
Conselho de Sentença. Só há memoriais na primeira fase. Ao final da primeira fase do rito especial do 
júri, o juiz tem quatro opções ao julgar: 
 
a) a pronúncia: remetendo o julgamento ao Conselhode Sentença e iniciando a segunda fase do júri; 
(art. 413 CPP) 
b) a IMPRONÚNCIA: extinguindo o processo; (art. 414 CPP) 
c) a ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: julgando o mérito e dá fim ao processo, absolvendo o réu; (art. 415 CPP) 
d) a DESCLASSIFICAÇÃO PARA OUTRO CRIME: declinando a competência, quando o crime para o qual 
houve a desclassificação não for doloso contra a vida e crimes conexos a estes (art. 419 CPP c/c art. 
74, §1º CPP). 
 
Das quatro opções, TRÊS INTERESSAM À DEFESA NA PEÇA DE MEMORIAIS e se tornam teses (b, c, d). 
 
Importante dizer que a impronúncia pode recair sobre parte da denúncia, causando uma 
desclassificação que não gera a incompetência do tribunal do júri. Exemplo: o enunciado descreve 
hipótese de homicídio simples, mas a denúncia afirma que o réu praticou de homicídio qualificado por 
motivo torpe. Nesta situação, deve ser pedido o afastamento da qualificadora, para que o acusado seja 
pronunciado por homicídio simples. 
 
As teses em alegações finais buscando a absolvição (art. 386 CPP) ou nos casos da 1ª fase do júri a 
absolvição sumária (art. 415 CPP) atingem o mérito da acusação, indicando a atipicidade da conduta, 
excludentes de ilicitude, culpabilidade, excludentes de punibilidade, ausência de provas, etc. CUIDADO! 
CUIDADOS COM A ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA DO TRIBUNAL DO JÚRI (ART. 415) E A ABSOLVIÇÃO 
NOS DEMAIS PROCEDIMENTOS (ART. 386 CPP) 
Como já salientamos, a absolvição sumária no tribunal do júri é possível ao final da primeira fase 
apenas (por memoriais). CUIDADO! No procedimento do júri a absolvição sumária deve ser 
fundamentada pelo art. 415 CPP. NÃO UTILIZE NESTA ETAPA O ART. 397 CPP EM MEMORIAIS!!! 
Também, nesta fase do júri, não se deve fundamentar pela absolvição pelo art. 386 CPP. Este 
dispositivo trata da absolvição arguida em memoriais antes da sentença para os DEMAIS 
PROCEDIMENTOS, salvo o do júri, uma vez que em caso de pronúncia o réu ainda será julgado pelo 
conselho de sentença. 
 
 
 
Não basta somente alegar a causa de absolvição, é necessário FUNDAMENTAR, explicando o porquê de 
sua aplicação no caso e indicando o artigo específico. 
 
Quando alegada a ATIPICIDADE DA CONDUTA, é importante argumentar e fundamentar: 
 
• O princípio da insignificância ou bagatela (exclui a tipicidade material da conduta) 
• A coação física absoluta (ausência de conduta do agente...o fato deixa de ser típico) 
• A adequação social 
• Erro de tipo essencial e invencível (art. 20 CP. CUIDADO! Os demais erros de tipo não excluem a 
tipicidade, mas podem desclassificar uma conduta dolosa para culposa) 
• Crime impossível (art. 17 CP) 
Nas alegações de EXCLUDENTES, deverá indicar seu dispositivo legal específico: 
 
• Excludente de Ilicitude: Art.23, 24 e 25 CP. 
• Excludente de Culpabilidade: Art. 20, 22, 26, 27 e 28 § 1º CP. 
• Excludente de Punibilidade: Art. 107 CP. 
 
 
3.6 MEMORIAIS PELA ACUSAÇÃO??? 
Apesar de em regra a OAB cobrar peças de memoriais onde o candidato redigirá uma peça de defesa, 
vale lembrar que ambas as partes no processo apresentarão memoriais. Assim, apesar de incomum é 
possível que em alguma prova a OAB exija memoriais onde o CANDIDATO ATUARÁ PELA ACUSAÇÃO 
(seja em uma ação penal privada propriamente dita, ou ainda atuando como assistente de acusação, 
por exemplo). Não há qualquer dificuldade! A estrutura da peça será a mesma, porém ao invés de 
EXEMPLO DE TESE PARA ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE DA CONDUTA 
 
[...] 
 
DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E ATIPICIDADE DA CONDUTA 
 
A denúncia expõe que a RÉ teria furtado um pacote de macarrão, no valor de R$ 4,00. Ora, trata- 
se de bem com valor inexpressivo, além de ser uma conduta com mínima reprobabilidade e 
nenhuma lesividade. É pacífico se tratar de conduta atípica, à luz do princípio da insignificância ou 
bagatela, devendo ser absolvida na forma do art. 386, III do CPP. 
EXEMPLO DE TESE PARA ABSOLVIÇÃO POR LEGÍTIMA DEFESA 
 
[...] 
 
DA LEGÍTIMA DEFESA 
 
Como se observa, o RÉU agiu buscando se defender da injusta agressão praticada pela suposta 
vítima, que o atacava violentamente. Assim, está amparado por causa excludente de ilicitude 
prevista no art. 23, II e art. 25, ambos do Código Penal, tratando-se claramente de legítima defesa, 
motivo pelo qual não há que se falar em crime de lesão corporal apontado na denúncia, devendo 
ser absolvido na forma do art. 386, VI do CPP. 
 
 
46 
 
 
buscar teses de absolvição, o candidato deverá apontar teses de condenação! O caso concreto 
provavelmente trará argumentos de defesa que deverão ser rebatidos nos memoriais de acusação, por 
exemplo, o descabimento de algum benefício, a não ocorrência de prescrição, a inexistência de 
excludentes, etc., com o pedido de condenação ao final pelo crime imputado ao RÉU! 
 
 
3.7 PEDIDOS 
Ultrapassados os fundamentos onde o candidato trará todas as teses possíveis, o tópico de pedidos se 
tornará fácil. Basta lembrar que para cada fundamento deve haver um pedido correspondente. 
Lembre-se, as teses subsidiárias costumam se recorrentes, devendo ser acompanhadas de seus 
pedidos (Aplicação da pena mínima, regime mais brando, desconsideração de agravantes e causas de 
aumento, aplicação de atenuantes e causas de diminuição, substituição da pena, suspensão da pena, 
etc.). 
 
 
3.8 DICAS FINAIS SOBRE MEMORIAIS 
No momento da prova faça uma leitura atenciosa sobre o caso e muita atenção ao analisar os crimes 
e a legislação pertinente. Algumas teses de defesa cabíveis nem sempre estarão no artigo que trata do 
crime em espécie. Por exemplo no furto (art. 155 CP), pode ser cabível uma escusa absolutória (art. 
181 CP). Nos crimes contra a honra, pode ainda haver causas de exclusão do crime (art. 142). Sempre 
observe as remissões próprias do Vade Mecum para cada crime apontado na denúncia, súmulas e 
demais referências permitidas pelo edital. 
Atenção ao TEMPO e ao NÚMERO DE LINHAS. Alegações Finais por Memoriais é uma das peças mais 
longas e exige um cuidado especial com estes elementos. 
EXEMPLO DE PEDIDO COM BASE NO FUNDAMENTO DA LEGÍTIMA DEFESA 
 
[...] 
 
DA LEGÍTIMA DEFESA 
 
Como se observa, o RÉU agiu buscando se defender da injusta agressão praticada pela suposta 
vítima, que o atacava violentamente. Assim, está amparado por causa excludente de ilicitude 
prevista no art. 23, II e art. 25, ambos do Código Penal, tratando-se claramente de legítima defesa, 
motivo pelo qual não há que se falar em crime de lesão corporal apontado na denúncia, devendo 
ser absolvido na forma do art. 386, VI do CPP. 
[...] 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do acima exposto, requer o RÉU a Vossa Excelência: 
 
1. Que seja absolvido na forma do art. 386, VI do CPP, diante da evidente causa excludente de 
ilicitude de legítima defesa, à luz do art. 23, II e art. 25 do CP. 
[...] 
	3.1 CONCEITO
	3.2 FUNDAMENTOS LEGAIS
	3.3 COMPETÊNCIA
	3.4 PRAZOS
	3.5 TESES
	3.6 MEMORIAIS PELA ACUSAÇÃO???
	3.7 PEDIDOS
	3.8 DICAS FINAIS SOBRE MEMORIAIS

Continue navegando