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Determinação de Cloretos RELATÓRIO

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia- IF Sudeste - Campus Barbacena 
Disciplina: Qualidade da Água
DETERMINAÇÃO DE CLORETOS
Fabiana de Oliveira Maria 
Grigia Campos Cunha Andrade
Helen Bianca da Costa
Barbacena, 26 de Setembro de 2017.
INTRODUÇÃO 
O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl- varia em função da sua concentração, como também da composição química da água. É um produto químico altamente tóxico e venenoso ao ser humano, utilizado para a eliminação de bactérias, vírus e germes. Segundo o Ministério da Saúde, o teor máximo de cloreto permissível, em águas de abastecimento, é de 250 mg de Cl-/L. Níveis acima do permitido podem colocar em risco a saúde de quem desta água faz uso. Logo, sua determinação em águas se faz de grande importância.
Visto que, o conhecimento do teor de cloretos das águas tem por finalidade obter informações sobre o seu grau de mineralização ou indícios de poluição, como esgotos domésticos e resíduos industriais.
Logo, com o intuito de verificar esse parâmetro, coletou-se uma amostra de água localizada no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia- IF Sudeste Campus Barbacena. Segue as informações da amostragem: 
Localização: IF- Campus Barbacena, Núcleo de Zootecnia
Manancial: Lagoa 
Local da Coleta: Tanque de Psicultura
Estado do Tempo: Nublado (levemente ensolarado)
Data: 25/09/17
Horário: 9:38 horas
Responsável pela amostragem: Fabiana de Oliveira Maria
Assim, no presente trabalho será determinada a concentração de cloretos e cloreto de sódio na amostra de água, a fim de verificar se a presença desse parâmetro está dentro dos limites permitidos de acordo com a RESOLUÇÃO N° 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005.
OBJETIVO
Determinar a concentração de cloretos presente em amostra de água. E verificar se mesma está dentro do limite de acordo com a legislação.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais utilizados na prática:
Béquer 100 ml;
Bureta 10 ml;
Conta-gotas
Erlenmeyer 125;
Espátula;
Pisseta
Proveta 100 ml;
Suporte para bureta.
Reagentes utilizados na prática:
Água destilada
Amostra de água 
Carbonato de Cálcio (CaCO3)
Solução de Cromato de Potássio (K2CrO4) 5%
Solução De Nitrato de Prata (AgNO3) 0,09 mol/L
Equipamento utilizado na prática:
Não se fez utilização.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Iniciou-se o procedimento, medindo com o auxílio de uma proveta 100 ml de amostra de água, e transferiu-se para um erlenmeyer e adicionou uma pitada de carbonato de cálcio e 5 gotas de cromato de potássio.
Preencheu-se a bureta com solução de nitrato de prata, acertou o menisco, e em seguida iniciou-se o processo de titulação, titulando-se a solução do erlenmeyer com o nitrato de prata até o aparecimento da coloração parda clara persistente.
Obs.: Fez-se o procedimento em duplicata, onde na primeira titulação gastou-se 0,5 ml de AgNO3 e na segunda 0,25 ml.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Amostragem
Na amostragem da água, antes da coleta, fez-se a ambientação do frasco de coleta com a água que seria analisada devido à importância de que mesmo com o frasco limpo, há o risco de contaminação com vestígios de outras substâncias que ainda possam estar impregnadas no material, então para garantir um melhor resultado, fez-se a ambientação na no frasco, então se no caso ainda houvesse vestígios de outra substância, esse irá interferir na ambientação e não na análise final. E a estocagem da amostra deu-se na refrigeração.
Explicação Química
A determinação de cloretos se deu por uma análise volumétrica, onde os íons cloretos são titulados com solução padronizada de nitrato de prata (AgNO3), na presença de cromato de potássio (K2CrO4) como indicador. O ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, em seguida haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom-avermelhada, pois, o cromato de prata é mais solúvel que o cloreto de prata. 
Reações químicas do processo:
Cálculos e discussão dos resultados
Média dos volumes:
Determinação de cloreto de sódio:
Determinação de cloreto: 
A partir dos resultados obtidos, pode-se verificar que a água analisada está dentro dos parâmetros permitidos de acordo com a RESOLUÇÃO N° 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005, uma vez que a resolução estabelece um limite de cloretos de 250mg/L e o obtido foi 1,33 mg/L. Além de a partir destes pode-se se classificar o corpo d’água como classe 1 – Água Doces.
 Esse baixo teor de cloreto é satisfatório e significativo, uma vez que, teores elevados de cloreto, indicam ausência de vida aquática além de o mesmo provocar alterações na pressão osmótica das células dos ecossistemas aquáticos presentes. Logo, como a amostra de água analisada é de tanque de psicultura (criação de peixes), vê-se que a água não apresenta concentrações elevadas de cloretos, assim não apresenta risco para vida aquática ali presente.
Pode-se destacar um inconveniente da aula prática no qual os volumes de nitrato de prata gastos para a titulação da amostra de água foram muitos pequenos, isso deve a sua concentração elevada, fazendo-se que a reação aconteça mais rapidamente, e o volume que realmente foi gasto seria aproximadamente 9x maior do que encontrado, uma vez que, a concentração utilizada foi de 0,09 mol/L ao invés de 0,01 mol/L. Mas no presente trabalho, levou-se em consideração os valores obtidos na prática, não fazendo alterações por causa deste inconveniente.
CONCLUSÕES
Podemos concluir que, a aula teve seu objetivo alcançado, uma vez que, conseguiu-se determinar a concentração de cloretos presente na amostra de água. E, obteve resultados satisfatórios, uma vez que, a concentração de cloretos obtida foi de 1,33 mg/L bem abaixo do que é permitido pela RESOLUÇÃO N° 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 que é de 250 mg/L de cloreto, sendo que o corpo d’água enquadra-se na classe 1 – Água Doces.
 Logo, a água presente no manancial não oferece risco para a vida aquática ali presente, estando dentro dos limites permitidos pela legislação. E obteve-se uma concentração de 2,19 mg/L de cloreto de sódio na amostra. Vale ressaltar que as práticas executadas são passíveis de erros.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Resolução CONAMA n°357, de 17 de março de 2005. Classificação de águas, doces, salobras e salinas do Território Nacional. Publicado no D.O.U. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf> Acesso em: 27 Set. 2017.
Morais, K. de A. et al. Determinação de cloreto em água mineral comercializada na região de Teresina-PI. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 54°, 2014, Teresina. Trabalhos... DNPM,Teresina,PI, 2014.
Neto, J. L. da S.; PINTO M. R. de O. Análise de cloretos da água de abastecimento de uma cidade localizada no estado de Pernambuco através do método volumétrico de Mohr. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA (ENECT), 2012, Campo Grande, Anais..., Campo Grande, PB,2012.
PORTAL TRATAMENTO DE ÁGUA. Determinação de Cloretos. 2008. Disponível em: <https://www.tratamentodeagua.com.br/artigo/determinacao-de-cloretos/>. Acesso em: 27 Set. 2017.

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