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25/10/2017 Disciplina https://www.passeidireto.com/arquivo/29402675/pratica-simulada-i-caso-concreto-semana-111-estacio-fic-2017 1/2 Não há como se sustentar a mantença de mais uma ação idêntica para depois de mais transtornos para ré, ser sumariamente largada a ação ao léu. a II. DO MÉRITO II. I. DA LEGALIDADE DA COMPRA DO IMÓVEL Não é necessário muito tempo de análise, Excelência, para se constatar a liquidez e a legalidade em que se ocorreu a compra do aludido imóvel, visto que este bem fora alienado já depois da separação judicial da parte Autora com o vendedor, e ainda, não se tem a certeza que a referida casa tenha sido adquirida ainda na constância da união estável. A bem da verdade, o que há é uma declaração unilateral e um tanto óbvia da Senhora Regina que tal bem pertence ao casal, embora não haja qualquer prova juntada aos autos que sustente esta afirmação. Nesse ínterim, não se pode simplesmente aceitar tamanho argumento sem qualquer verificação antecedente de que o imóvel sobreveio após o enlace conjugal dos dois, de modo que se mostre explicitamente a necessidade da outorga uxória, que aqui não deve ser presumida. Portanto, Excelência, requer, desde logo a Ré, a manutenção da legalidade da compra do imóvel em questão, a vista do exposto, e de que a venda ocorrera em 10 de outubro de 2016, meses após a separação judicial do casal que se deu no dia 23 de agosto de 2016. III. DA RECONVENÇÃO Como bem aduz o novo código de processo civil, no caput do artigo 343, é agora uma possibilidade de o réu trazer em sua peça contestatória, pretensão própria conexa com a causa principal. E com isso, nesta oportunidade, aqui se traz a pretensão da parte pertencente ao polo passivo da demanda, que agora passa-se a expor. 25/10/2017 Disciplina https://www.passeidireto.com/arquivo/29402675/pratica-simulada-i-caso-concreto-semana-111-estacio-fic-2017 2/2
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