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CABALLUS - GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS EM EQUÍDEOS Arquivo pessoal Introdução Anestesia no Campo Objetivos x Duração Limitações Materiais Custo Biossegurança e Biosseguridade Arquivo pessoal Introdução Particularidades da Espécie Equina Temperamento Raça Manejo Comportamento Contenção física vs Contenção Farmacológica Fonte: www.anda.jor.br Fonte: http://www.kauana.com.br Fonte: http://www.ufrrj.br Considerações Pré-Anestésicas Tipo de Procedimento Custo Cuidados e Riscos Jejum Avaliação Pré-Anestésica * Tipos de Anestesia Local Sedação Anestesia Geral Inalatória Anestesia Total Intravenosa Avaliação Pré-Anestesica Coleta de Dados Definir Problemas Formular o protocolo anestésico. Dados: Anamnese (interações medicamentosas) Exames físico e laboratoriais Estado geral do paciente (comportamento; hidratação; temperatura) Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Avaliação Pré-Anestésica Exame Físico: Hidratação Avaliação Pré-Anestesica Exame Físico: Sistema Cardiovascular Frequência Cardíaca [40 a 60 bpm em potros; 30 a 45 bpm em adultos] Ritmo Cardíaco Membranas das mucosas Qualidade do Pulso Sistema Respiratório Frequência Respiratória [6 a 20 mpm] Padrão de Respiração Foto: Luiz Fernando Rapp de O. Pimentel Avaliação Pré-Anestesica Parâmetros ideais: Ausência de nistagmo, globo ocular rotacionado, reflexo palpebral fraco e corneal forte FC de 40 a 60 (potros) ou 30 a 45 bpm (adultos) FR de 6 a 20 mpm Tempo inspiratório: 2 – 3 segundos PaCO2 entre 30 e 70 mmHg PaO2 entre 100 e 350 mmHg pH > 7,2 PAM > 70 mmHg Considerações Pré-Anestésicas Cuidados Pré-Anestésicos Exames laboratoriais* Jejum Cateter Limpar os cascos Lavar a boca Tricotomia Medicação Pré-Anestésica Objetivos Considerar: Tipo e duração do procedimento Comportamento individual do animal Disponibilidade dos fármacos Medicação Pré-Anestésica Fármacos: Fenotiazínicos (Acepromazina) Tranquilizações/Sedações leves (viagem, aulas, procedimentos rápidos com pouca manipulação) MPA para induções. Em equinos: pouco utilizado (hipotensão; prolapso peniano) Baixo custo Contra-indicado: choque Dose: 0.03 mg/kg I.V. ou 0.05 mg/kg I.M. garanhão: 0.03 mg/kg I.V. / I.M. Latência: 20-30 minutos Duração: 4-6 horas Medicação Pré-Anestésica Fármacos a2-agonistas (Xilazina; Detomidina) Sedações intensas; analgesia visceral; miorrelaxamento Abaixamento de cabeça; piloereção; ptose palpebral/labial Diurese, transpiração. Realização de procedimentos com animal em estação Contra-indicação: gestantes; choque. Antagonista: Ioimbina Arquivo pessoal Doses: Xilazina: 0,5 – 1,0 mg/kg/IV Detomidina: 10-20µg/kg/IV Indução Anestésica Cuidados na Indução: Auxílio no decúbito Contenção adequada Excitação causada pela MPA Indução inadequada Apneia* Reações Anafiláticas Indução Anestésica Fármacos: Benzodiazepínicos (Diazepam; Midazolam) Miorrelaxamento; Hipnóticos Indução associado à Cetamina Poucas alterações Cardiorrespiratórias Pacientes de alto risco Custo Doses: Diazepam 0.1 mg/kg I.V. na mesma seringa associado a quetamina ou imediatamente antes desta Midazolam 0.1-0.15 mg/kg I.V. na mesma seringa associado a quetamina ou imediatamente antes desta Indução Anestésica Fármacos EGG Pó branco bacteriostático / bactericida Solúvel em NaCl 0,9% / glicose 5% Concentração até 10% Utilização exclusivamente por via I.V. Sem analgesia Sem depressão cardiopulmonar Dose: 100 mg/kg Duração: 30 minutos Associação: Benzodiazepínicos e α2 agonista Indução Anestésica Anestesia Dissociativa Cetamina (associada a um miorrelaxante) Manutenção dos reflexos protetores Pacientes de Alto Risco Dose para indução: 2mg/kg/IV Anestesia Local Lidocaína ou Bupivacaína Técnicas: Tópica Infiltrativa: tronco Perineural: cabeça, tronco, membros, testículos. Espinhal: cauda, períneo, vulva Intravenosa: membros Intra-articular Trans-Anestésico Cuidados: Olhos e ouvidos Fluidoterapia Posicionamento Refluxos Monitoração Trans-Anestésico - Manutenção Duração do procedimento + estado do paciente definem o protocolo de manutenção. Monitoração é de extrema importância. Técnicas Anestésicas variáveis Trans-Anestésico – TIVA Técnica – 01 MPA – 0,05mg/kg acepromazina 30 min depois: 0,5mg/kg xilazina Indução – 2mg/kg cetamina Manutenção – EGG (100mg/ml) em 500ml de Sol. Fisiológica Xilazina (2mg/ml) – 10ml a 10% Cetamina (4mg/ml) – 20ml a 10% Usar 1ml/kg/h na primeira hora/ 0,6ml/kg/h na segunda hora Trans-Anestésico – TIVA Técnica – 02 (Potros – cirurgias rápidas e pouco cruentas) MPA – 0,1mg/kg acepromazina Indução – 2mg/kg cetamina + 0,15,g/kg midazolam Manutenção – 4mg/kg/h cetamina Trans-Anestésico - TIVA Técnica – 03* MPA – 0,02mg detomidina Indução – 2mg/kg cetamina + 0,15mg/kg midazolam Manutenção – 500mg de cetamina 250mg de xilazina 50 mg de midazolam Diluídos em 500ml de Sol. Fisiológica (Tx de Infusão: 8ml/min) Monitoração Trans-Anestésica Frequência Cardíaca Frequência Respiratória Reflexos de proteção Pressão Arterial Arquivo pessoal Recuperação e Pós-Anestésico Recuperação Respeitar o tempo do animal. Silêncio!* Auxílio a estação Cuidados Excitação Paralisias e miosites Dispneia Cólica* Arquivo Pessoal Recuperação e Pós-Anestésico Ausência de dor! Arquivo Pessoal Recuperação e Pós-Anestésico Arquivo Pessoal Nistagmo Complicações Pós-Anestésicas Miopatias pós-anestésicas; Cólica; Escoriações; Média de 1 óbito/1000 anestesias em cães e gatos; Média de 1/100 anestesias em equinos. Obrigada!
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