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Direito Civil Das Obrigações

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Direito Civil III - Profº Luciano Dal Sasso Masson
Direito das obrigações
Teoria geral das obrigações
Há uns 200 anos atrás em Roma, aqueles que possuíam uma obrigação e não pagava, inadimplia, eram cortados em partes onde os credores tinham o direito a uma parte proporcional ao da dívida não paga - o devedor respondia com seu próprio corpo pelo inadimplemento. A partir do Código de Napoleão, de 1804, a obrigação deixou de ser corporal e passou a ser patrimonial, ou seja, o devedor responde com o seu patrimônio.
a) Conceito de obrigação: É o vinculo jurídico que liga o credor ( polo ativo) ao devedor ( polo passivo), sendo que a prestação obrigacional poderá ser de DAR, FAZER, ou NÃO FAZER. Uma vez inadimplida a obrigação, que é transitória, o devedor responderá com o seu patrimônio.
Exemplo de obrigação de DAR: compra e venda, "A" se obriga a dar uma quantia em dinheiro e receber o bem comprado de "B".
Exemplo de obrigação de FAZER: UNIFRAN contrata o profº Luciano para dar aula, que é uma obrigação de fazer.
Exemplo de obrigação de NÃO FAZER: Relacionado a uma conduta de se abster. Não fazer prédio acima de 4 andares próximo a aeroportos; Relação de vizinhança ( 3S).
Elementos Essenciais:
Tais elementos, necessariamente deverão estar presentes no direito das obrigações, Pode ser que um deles nem se exteriorize.
- SCHULD: DÉBITO - é a obrigação ( prestação) devida pelo credor.
- HAFTING: RESPONSABILIDADE - é a possibilidade do devedor que não adimplir a obrigação ser compelido judicialmente a fazê-lo, com sacrifício do seu patrimônio.
-VÍNCULO PESSOAL:É o vínculo de pessoas com relação a pessoas. Esse vínculo refere-se aos sujeitos das obrigações que devem ser determinados ou determináveis que é DIFERENTE do vínculo real, que se dá do sujeito em relação ao bem.
Só é possível se chegar ao HAFITING, em um estágio em que o devedor não adimpliu com a sua obrigação de forma espontânea. Somente com o inadimplemento é que se utiliza o judiciário, para a responsabilização.
As obrigações possuem 2 polos, ativo e passivo. No vínculo real a relação é da pessoa com o bem. Ex: "A" dono de um vade mecum, vínculo de propriedade.
Elementos Constitutivos: 
a) Subjetivo - credor e dever - determináveis ou determinados
Ex: "A" promete dar livro para o melhor aluno da sala. Ainda não da para saber qual é o melhor aluno antes de acabar o semestre, portanto ele é determinável.
b) Objetivo - as prestações a ser adimplidas
c) Vínculo jurídico - efeito que liga os sujeitos.
Princípios
1- Princípio da responsabilidade patrimonial
Impõe este princípio que o devedor responderá com o seu patrimônio, atual ou futuro, pela obrigação não cumprida.
Art. 67 CF - NÃO é possível a responsabilização corporal. Tal análise é uma forma de coerção, é o legislador constituinte coagindo para que não haja o inadimplemento. O fato de o devedor ter sua liberdade restringida não adimpliu a sua obrigação. É somente uma forma de impelir o devedor a cumprir sua obrigação.
A 2ª parte do Art. 67 refere-se ao depositário infiel. Neste caso o Brasil assinou um tratado Internacional que consta expressamente que só prenderá civilmente como forma de coerção por dívidas de alimentos. O STF julgou inconstitucional.
2- Principio do Patrimônio Mínimo 
É uma restrição ao princípio da responsabilização patrimonial.
Por esse princípio, parte do patrimônio do devedor, uma vez autorizad por lei, não será considerado na responsabilização. Com base no Art. 3 CF,o mínimo de bens deve ser protegido, salvaguardando a dignidade do devedor.
Ex1: Lei 8.099/90 - Bem de Família
Ex2: Impenhorabilidade da execução civil. São os bens que vão resguardar o mínimo da dignidade da pessoa humana, em relação ao devedor. Muito comum que o juiz determine penhora de bens em residência do devedor, e muito frequente o oficial certificar-se de que não há nenhum bem penhorável, passível de penhora.
3- Princípio da boa-fé e função das obrigações
As obrigações embora celebradas entre credor e devedor, geram reflexo social, cabendo as partes, ainda, proceder de forma leal.
Ex: "A" compra casa de "B", e essa casa é do lado da casa de idosos. "A"	 não poderá transformar a casa em um prostibulo, tal contrato de compra e venda gera reflexos sociais, ou seja, o comprador não pode fazer i que quiser com o imóvel. Há que ter lealdade, agir com a verdade.
Fontes das Obrigações
a) MEDIATA - contrato
b)IMEDIATA - a lei
c)ATO ILÍCITO - (art. 186 e 187 CC)
d) DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADES
Fontes das Obrigações refere-se a origem do instituto.
O CC é omisso quanto as fontes das obrigações, então fica a cargo da doutrina e da jurisprudência formatar ao longo do tempo quais são essas fontes das obrigações.
a) IMEDIATAS - A lei, o limite da autonomia privada das obrigações é a lei. No direito público faz-se o que a lei manda, e no privado faz-se o que a lei não veda. O limite da autonomia vai até onde a lei veda.
Ex: Pode comprar 1 bola de um menino de 15 anos? NÃO, pois ele é absolutamente incapaz. Posso vender meu rim? NÃO, é vedada a venda de órgãos.
b) MEDIATAS - CONTRATO - Forma de concretização das obrigações, em que haverá a exteriorização das obrigações.
c) ATO ILÍCITO - Vem das fontes mediatas das obrigações. São formas de nascimentos das obrigações.
Ex: Uma agente penitenciária que ofendeu o direito de personalidade da mulher negra com os netos brancos. Nasceu para ela uma obrigação.
d) DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADES
EX: Promessa de recompensa, o cachorro sumiu e a pessoa espalha cartazes dizendo que irá gratificar quem o encontrar, a partir de tal momento passa a ser devedora de uma obrigação, onde o credor é determinável, e caso venha a se torna determinado a mulher terá que adimplir com a obrigação.
Da classificação das obrigações.
a) CIVIS OU PERFEITAS
b) NATURAIS OU IMPERFEITAS
c) MORAIS
a) CIVIS OU PERFEITAS - São aquelas que possuem um débito que é a prestação mais a responsabilidade patrimonial, ou seja, o devedor inadimpliu com a obrigação e responderá com o seu patrimônio. SCHUD + HAFTING
b) NATURAIS OU IMPERFEITAS - São aqueles em que há o débito mais não há a responsabilidade patrimonial, ou seja, embora haja o débito, uma vez não satisfeita a obrigação não haverá responsabilização patrimonial do devedor.
Elas geram um único efeito jurídico, o da IRREPETIBILIDADE, não são exigíveis, não há a responsabilidade patrimonial, não obstante, se o devedor adimplir com a obrigação, ele nãom poderá reaver a quantia de volta.
Ex: Art. 205 e 206. Dívida prescrita. Pagou cheque que estava prescrito, não há devolução do dinheiro pago.
Ex2: Jogos tolerados, a não ser quando se tem um título de crédito ( promissórias)que é exequível.
c) MORAIS - Deveres de consciência não tem há débito e não há responsabilidade.
Ex: Uma pessoa doa cestas básicas para a igreja do bairro todos os meses, e em um mês não faz a doação. A pessoa não tem débito algum e consequentemente não tem obrigação jurídica de doa-las.
Quanto ao objeto
POSITIVOS - DAR e FAZER
NEGATIVOS - NÃO FAZER
O direito das obrigações é relativo porque vincula sujeitos, credor e devedor, já os direitos reais são absolutórios porque é uma relação do sujeito com o bem. O direito das obrigações é cooperativo, exige conduta leais de ambas as partes, credor e devedor, como por exemplo, a obrigação de dar, há uma cooperação, uma lealdade, boa-fé entre ambas as partes, já o direito das coisas é atributivo, pois é uma relação de atribuição entre o bem e sujeito. O direito das obrigações é mediato, pois estamos preocupados com as condutas, de dar, fazer e não fazer das partes, apenas de forma reflexa e secundária é que nos preocupamos com os bens, embora também os envolva, o foco é nos sujeitos, já o direito real é imediato, denota que desde o seu começo a preocupação é com o patrimônio.O primeiro é transitório, nascem para serem cumpridas e após, extintas, já o segundo é permanente, se propaga no tempo, enquanto ninguém ofender seu estado de proprietário. O primeiro tem a característica"numerus apertus", não há uma numeração exaustiva, ou seja, embora as prestações se deem de 3 formas, é possível combina-las, da formas mais variadas, desde que respeitada a lei, é possível a pactuação combinada das obrigações, ja o segundo são direitos reais os que a lei determina seja. No primeiro o objeto é a prestação, o foco é o sujeito, as condutas, o modo de agir das partes, já no segundo o objeto é a coisa, o bem, o foco é o patrimônio, e a relação do sujeito com o bem.
FIM DA PARTE INTRODUTÓRIA.
DAS OBRIGAÇÕES DE DAR
Conceito de obrigação de dar: É a obrigação que consiste n uma prestação do devedor em relação ao credor sob as formas de entregar ou restituir. O ato de entrega refere-se a transmissão so domínio do bem. Já a restituição representa a devolução do bem ao seu proprietário.
Ex: "A" compra TV no Magazine. Esse ato de entrega refere-se a transmissão do domínio do bem, que antes era do Magazine e passará a ser de "A". Já a restituição e a coisa de alguém voltando para o seu legítimo proprietário, ou seja, "A" empresta o Vade para "B" até 12/12/2015, então nesta data, "A" terá que devolver restituir o bem emprestado.
Na obrigação de DAR, existem duas espécies.
a) DAR COISA CERTA - Art. 233 a 242
A coisa certa é o bem individualizado, distinto dos demais.
Ex: "A" pactua a compra de uma automóvel e o descreve, modelo gol, placa xxx, chassi, xxx, é uma coisa certa, individualizada, só existe uma no mundo, foi destacado de todos os demais.
Ex: "A" compra de "B" uma vaca, leiteira, premiada, que já recebeu vários prêmios, é uma coisa certa, destav=cada das demais existentes.
b) DAR COISA INCERTA - Art. 343 a 46
É a indicada pelo gênero e pela quantidade. A coisa incerta deve ser individualizada até o cumprimento da obrigação.
Ex: "A" compra de "B" uma vaca, qualquer uma do rebanho, coisa incerta, têm o gênero ( vaca) e a quantidade ( uma) não foi individualizada das demais presentes no rebanho, e quando do seu cumprimento da obrigação a coisa se tornará certa, pois "B" terá que pegar qualquer uma do rebanho e entrega-la.
Ex:"A" compra 10 sacas de café de "B", há o gênero da coisa (café) e a quantidade ( 10 sacas).
TRADIÇÃO - Art. 1226 CC
Conceito de tradição: É o ato de transferência de domínio das coisas móveis. Normalmente se concretiza com um ato de disposição direta do bem.
OBS: Nos bens imóveis o ato de tradição, de transmissão do domínio ocorre com o registro no cartório de registro de imóveis ( Ato solene)
Suas espécies
a) REAL
b) SIMBÓLICA
c) FICTA
a) REAL- É a que envolve o ato de disposição direta sobre o bem ( a mais corriqueira).
Ex: compra de uma TV, da coxinha na cantina.
b) SIMBÓICA - São atos representativos da tradição do bem móvel. Existem determinadas condutas que embora não haja a tradição direta do bem, é como se houvesse, são atos que fazem as vezes da tradição direta do bem.
Ex: Entrega das chaves de um veículo
Ex: Uma empresa de eletrodomésticos compra bens da China, há um documento que transfere a propriedade desses bens para a empresa Brasileira, para que antes mesmo da chegada dos bens a empresa possa renegocia-los ( Há o chamado "respect domino" a coisa de perde para o dono, nos dois casos, que acontecer alguma coisa com os bens, o proprietário irá perde-los).
c) FICTA - É a cláusula contratual que altera a figura do sujeito para proprietário.
Ex: Contituto possessório.?
INADIMPLEMENTO 
Conceito: É o não cumprimento da obrigação na forma que convencionada. O credor não é obrigado a receber coisa diversa da que pactuada, ainda que mais valiosa, tampouco pode ser compelido a receber os bens de forma fracionada.
PRINCÍPIO DA GRAVITAÇÃO JURÍDICA - Art. 233 CC
O acessório acompanha o principal. Por esse princípio insculpido no Art. 233, SALVO conversão em contrato ou circunstâncias fáticas, a obrigação de dar o bem principal envolve também os seus acessórios.
Ex: "A" compra um automóvel com som automotivo de "B". Se não pactuado nada, ou o contrato for omisso, o som automotivo acompanhará o carro.
Ex: Trator não é considerado acessório de fazenda.
PERDA E DETERIORAÇÃO
PERDA - Art. 234
Conceito: É o perecimento total do bem, que torna-se absolutamente inútil para a sua finalidade.
1ª parte: O bem se perdei com o devedor antes da tradição, ou seja antes de ser entregue.Com a perdido bem antes da tradição e sem culpa do devedor resolve-se a obrigação.
Ex: "A" compra um animal de "B", que antes de ser entregue é morto por um raio ( sem culpa do devedor). Resolve-se a obrigação, ou seja, as partes voltam ao estágio inicial.
2ª parte: O bem se perdeu antes da tradição por culpa do devedor. Deverá este indenizar o credor por perdas e danos ( Art. 402)
Ex: "A" pactua a entrega de um cavalo com"B", antes da tradição, o devedor age de forma imprudente, com forte chuva amarra o cavalo a uma árvore, que morre por cusa de um raio."B" terá que indenizar "A" por perdas e danos.
OBS: Sempre que o devedor agir de forma dolosa ou culposa e causar a perda ou deterioração do bem, deverá indenizar o credor em perdas e danos. As perdas e danos envolvem os danos emergentes e e os lucros cessante( o que deixou de ganhar)s na forma do Art. 402. Sempre que se falar em culpa será a culpa "lato sensu", que inclui o dolo.
DETERIORAÇÃO - Art. 235
Conceito: Ocorre quando a coisa sofre uma avaria que a torna inútil relativamente ao fim destinado.O bem ainda existe com a utilidade restrita, diminuída.
Ex: "A" compra um cavalo, e antes da tradição, o mesmo, sem culpa do devedor, cai e fica cego de um olho.
1ª solução: O credor ao comprar o cavalo partiu do pressuposto de que o animal estava em seu perfeito estado. Então não será obrigado a aceitar o bem deteriorado. Inclusive com a devolução de valores acentualmente pagos.
2ª solução: O bem deteriorado vale menos, onde ocorre o desequilíbrio da obrigação, ele poderá aceitar o bem deteriorado desde que restituído parte do valor pago. Poderá receber o bem deteriorado desde que haja o reequilíbrio financeiro da obrigação.
"RESPECT DOMINO"
A coisa se perde para o dono, u seja, o ônus da perda atingi o proprietário do bem.
Ex: "A" compra um carro d concessionária "B", e recebe a tradição simbólica com a chave do veículo. Ao caminho de Franca, a cegonha que o transporta pega fogo e o seu carro sofre uma perda total. A coisa se perderá para o dono.
DETERIORAÇÃO COM CULPA - Art. 236
Ex:"A" compra um cavalo, e antes da tradição, o mesmo, com culpa do devedor, cai e fica cego de um olho.
1ª solução: Poderá receber o equivalente do bem + 402 perdas e danos
2ª solução: Poderá receber a coisa no estado em que se encontra +402 perdas e danos
RESTITUIÇÃO COM PERDA E SEM CULPA - Art. 238
A coisa se perde sem culpa do devedor antes da restituição. O proprietário, sozinho, sofrerá a perda, ressalvado direitos pendentes para não ocorrer enriquecimento ilícito do devedor, pois sem esta ressalva o devedor terá usufruído do bem de terceiro de forma gratuita.
Ex: "A" aluga tratores para "B" com a data para a restituição no dia 11/08/2015.No dia 10/08/2015 pega fogo no galpão onde estão os tratores, o que faz com que os tratores sejam perdidos totalmente. O devedor não agiu com culpa, portanto a coisa se perderá para o dono, que poderá receber somente, se houver, alugueis atrasados e não pagos até a perda.
Ex: "A" empresta vade para "B" até o mês de dezembro. Neste espaço de tempo a casa de "B" é inundada e o vade se perde. Quem sofrerá o encargo da perda do bem? "A" " respect domino" e "B" não responderá pois não agiu com culpa.
RESTITUIÇÃO COM PERDA E COM CULPA - Art. 239
Versa hipótese e que antes da restituição o bem se perde por culpa do devedor "lato sensu". Deverá este, indenizar o credor com o valor do bem perdido ( correspôndente monetário) + perdas e danos 402.
Ex: "A" aluga tratores para "B" com a data para a restituição no dia 11/08/2015.No dia 10/08/2015 pega fogo no galpão onde estão os tratores, o que faz com que os tratores sejam perdidos totalmente. "B" agiu com culpa e então terá que indenizar"A" ao correspondente monetário + perdas e danos.
Ex: Começa a chover e o devedor coloca o maquinário embaixo de uma árvore. Cai um raio e o maquinário pega fogo, ou simplesmente surta e coloca fogo no maquinário. Terá que indenizar no correspondente monetário + perdas e danos 402.
DETERIORAÇÃO SEM CULPA - Art. 240
Ex:"A" compra um cavalo, e antes da tradição, o mesmo, sem culpa do devedor, cai e fica cego de um olho.
1ª parte: a coisa ainda existe, embora com avaria. O credor será obrigado a receber a coisa no estado em que se encontra, sem perdas e danos e sem indenização.
2ª parte: vide Art. 236
CLÁUSULAS DE GARANTIA - Art. 393
Pela regra, o devedor responderá mesmo sem culpa, desde que conste expressamente da obrigação. Responderá assim, por caso fortuito ( conduta humana alheia) e por força maior ( evento natural).
REGRA: O devedor não responde por caso fortuito ou força maior. A não ser quando agir com culpa.
EXCEÇÃO: Previsão expressa, explícita na obrigação ( responsabilidade objetiva).
ATRASO PELO DEVEDOR - Art. 399
As obrigações possuem prazo para serem cumpridas. O atraso é o devedor de forma INJUSTICADA não adimplindo o que foi pactuado. O devedor em mora, de forma INJUSTIFICADA responderá por caso fortuito ou força maior, SALVO, se provar que o evento danoso ocorreria da mesma forma.
Ex de atraso justificável: Greve, Paralisação geral.
Ex: "A" comprou automóvel de "B". A tradição estava marcada para o dia 18/08/2015. "B" atrasa de forma injustificável, em com um dia de atraso "B" entrega o bem. Nesse um dia de atraso "A" gastou 100 reias de taxi. "B" terá que indeniza-lo perdas e danos.
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DOS MELHORAMENTOS (COMODUS OBRIGACIONAIS)
É a utilidade que é acrescida a coisa, e por consequência eleva o seu valor monetário. A regra é que a obrigação seja cumprida com equivalência justa da equação financeira, sob pena de enriquecimento ilícito de uma das partes, ou seja, se tal a acrescimo ocorreu as custas pessoal do devedor antes da tradição, deverá este ser indenizado pelo credor sob pena de enriquecimento ilícito.Devemos garantir a equivalência das prestações, o equilíbrio da prestação financeira da obrigação.
Ex: Melhoria útil feita em veículo antes da tradição pelo devedor.
DEVER DE ENTREGAR - Art. 237
Até a tradição da coisa os melhoramentos pertencem ao devedor que antes da entrega do bem poderá exigir do credor indenização por esse aumento, sob pena de resolução de obrigação. O melhoramento deve ser desconhecido ou inexistente quando da pactuação.
"Respect domino" ao contrário,se o devedor sofre as consequências da perda, aqui sofrerá os bônus do melhoramento.
Ex:"A" tem obrigação de entregar uma égua a "B". Quando da entrega, o animal está prenho. Tal ato valoriza o animal, aumentando o seu valor. Antes da tradição a coisa ainda pertence ao dono. O devedor é obrigado a entregar o animal prenho pelo valor pactuado? NÃO, sob pena de enriquecimento ilícito de "B", que estaria pagando por dois o valor de um. Tendo que haver o reequilíbrio do correspondente monetário.
OBS: Na hipótese de restituição da coisa com melhoramento, o devedor só será indenizado dessa valorização se para ela concorreu. 
Os melhoramentos feitos pelo devedor antes da restituição da coisa devem ser os absolutamente necessários á utilização da coisa.
Ex: "A" aluga uma residência, e na vigência do contrato a Prefeitura termina uma Avenida ao lado do imóvel, que valoriza o bem. O locatário praticou alguma conduta para esse melhoramento? NÃO, então o credor receberá o bem valorizado sem qualquer indenização do devedor, tendo em vista que melhoramento decorreu de caso fortuito.
Ex: O telhado está caindo, o que faz com que com a chuva, molhe tudo e inunde a casa. O devedor faz os reparos, que são necessários, gastando X com isso. Dia 19 vence o contrato. O devedor pode exigir tal valor do credor? SIM, devido ao fato da valorização do bem decorrente de uma conduta do devedor, sob enriquecimento ilícito do credor.
-As benfeitorias precisam ser necessárias.
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DAS OBRIGAÇÕES DE AR COISA INCERTAo
INDIVIDUALIZAÇÃO MÍNIMA - As obrigações de dar coisa incerta possuem individualização mínima da coisa. Deverá ser indicada pelo gênero E quantidade.
Ex: Entregar 10 sacas de café.
A obrigação é incerta quanto da sua gênese (nascimento) e torna-se certa quanto do seu cumprimento.
CONCENTRAÇÃO
Via de regra, salvo disposição ao contrário, o ato de especificação da coisa caberá so DEVEDOR. E ocorrendo a concentração a obrigação rege-se pelas regras da coisa certa.
OBS: COISA INCERTA É DIFERENTE DE OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA, pois as obrigações alternaivas são passíveis de cumprimento pelo devedor, com a entrega de um OU outro bem, ambos pormenorizados ( individualizados) desde o nascimento da obrigação. Já a coisa incerta é pendente de individualização ate o seu cumprimento.
Princípio da equivalência das prestações - Art. 244 - 2ª parte
Por esse princípio, se não pactuado sentido contrário, o devedor deve concentrar a sua escolha sobre a coisa de preço médio. O objetivo da lei é manter o equilíbrio financeiro da obrigação. O devedor não é obrigado a entregar o melhor, mas dentro da lógica da boa-fé não poderá entregar a pior coisa. Esse princípio decorre da boa-fé das partes nas obrigações, o devedor quando da concentração não é obrigado a entregar a melhor coisa, tampouco não pode entregar a pior, devendo entregar o médio.
Presumi o legislador que a pactuação se deu pelo preço médio. Porque equivalência? Se pactuado no preço médio, o comprador comprará café médio e o devedor não poderá exigir o café A, sob pena de ofensa ao equilíbrio financeiro da obrigação.
Ex: Sacas de café tipo A, B e C.
"GENUS NUNQUAM PETIT" - Art. 246
O gênero nunca perece. O devedor não se afastará do cumprimento da obrigação alegando perda antes da concentração.
TUTELA PROCESSUAL, OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA E INCERTA.
O C.P.C é de 1973, e foi constituído em uma outra realidade social, em um outro momento do nosso país, e hoje é uma verdadeira colcha de retalhos, e no mínimo sofreu 6 alterações substâncias, de texto, para atualizar o código a realidade, que tem de acordo com os preceitos atuais da sociedade.
Até 2002, a única solução que tinha para o credor em uma obrigação de entregar era perdas e danos, não podendo ir atrás do bem judicialmente.
A lei 10444/02 trás mecanismos processuais, para que dentro do processo haja formas em que o credor pode buscar o bem, tornando o processo mais próximo da realidade.
Princípio da Efetividade pela tutela específica
Por esse princípio objetiva-se que o processo reflita e sempre que possível aproxime-se do acontecimento normal dos fatos, que seria a entrega sem o acionamento judicial, que no caso é a entrega do bem. O processo tem que andar lado-a-lado com os acontecimentos da vida.
Ar.t 461A - "caput" - Na ação que objetiva a entrega da coisa pelo devedor ao credor, o juiz na sentença ou liminarmente fixará prazo para que o devedor entregue o bem. Esse prazo correrá da intimação. Ou seja, despachou a inicial, na liminar ou na sentença o juiz colocará "Ortovel, você tem 10 dias para cumprira obrigação, não cumprida a obrigação no prazo estipulado, fixará uma multa diária.
MULTA COMINATÓRIA ( astrientes): Através dessa multa, que pode ser fixada de ofício pelo juiz, objetiva-se a coação psicológica de devedor, para que entregue a coisa o mais rápido possível. A multa pode ser determinada sem que o credor solicite, e é um segundo momento na busca processual pela coisa. O adimplemento posterior ( entrega do bem) não quita ou apaga a multa anterior.Enquanto a multa não for paga ela será devida e poderá ser majorada de acordo com o devedor.
Parágrafo 2º- Não cumprida a obrigação, haverá ato de sub-rogação estatal( é o estado agindo no lugar do devedor - é um ato extremo) que é representado por ORDEM JUDICIAL de busca e apreensãode coisa móvel e mandado de emissão na posse em caso de bem imóvel.
Parágrafo 3º - Manda aplicar o Art. 461 parágrafo 1º. Liminar, perdas e danos convertem-se em perdas e danos se o credor requerer.
- Se após todas essas hipóteses o bem não for entregue restará perdas e danos. O credor tem a faculdade de escolher desde o inicio a conversão em perdas e danos.
ATO DE CONCENTRAÇÃO: Se o ato de concentração couber ao credor ele deverá indicar o bem, especifica-lo já na petição inicial. É uma exceção, pois a regra é que o ato de concentração seja feito pelo devedor.
OBRIGAÇÃO DE FAZER - Art. 247 a 249
Conceito: É a obrigação positiva que decorre de ato ou de serviço a ser praticado pelo devedor em benefício de credor. Esse fazer deve ser uma conduta não proibida pelo direito. Na obrigação de fazer há a preocupação com a conduta humana, ao passo que na obrigação de dar o foco é a entrega da coisa pelo devedor ao credor. Se o ato de entrega for precedido da feitura da coisa, e este ato constar na obrigação, tecnicamente essa obrigação será conceituada como obrigação de fazer. O devedor é quem deve prestar o serviço.
Ex:Contratação de mecânico para concerto de carro; contratação de alfaiate para fazer terno.
Ex: Contrata um marceneiro para fazer uma mesa e entrega-la. Há a obrigação de fazer e a de car coisa certa. Tecnicamente a obrigação de fazer recai sobre a conduta do marceneiro em fazer a mesa.
Ex: Contrata pintor para que pinte um quadro seu, e após a feitura do quadro irá lhe entregar.
- Sempre que anterior a entrega tiver a confecção da coisa será obrigação de fazer.
ESPÉCIES DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
a) infungível / personalíssima
b) fungível
a) INFUNGÍVEL / PERSONALISSÍMA - Nas obrigações de fazer do tipo infungível ou personalíssima ocorre a preponderância das qualidades pessoais do devedor para a celebração da obrigação. O devedor é escolhido por condições especiais próprias. Somente ele e mais ninguém poderá adimplir com a obrigação
Ex: Contratação do Roberto Carlos para cantar em seu casamento, ou um pintor famoso para pintar um quadro seu, ou o melhor médico em cirurgia plástica.
b) FUNGÍVEL - A obrigação de fazer do tipo fungível é aquela em que o devedor NÃO é escolhido com preponderância de suas condições especiais, podem ser substituídos por qualquer pessoa.
Ex: pintos, padeiro, marceneiro, piscineiro.
Ex: Contratação de um pintor para pintar a sua casa, sem a especificação de qual você quer, então qualquer pintor poderá ir é cumprir a obrigação de fazer. Se ele faltar poderá chamar outro pintor e posteriormente cobrar do devedor. 
- A celebração pode fazer com que um obrigação de fazer fungível vire infungível/personalíssima se o credor indicar um pintor especifico ou um piscineiro especifico.
INADIMPLEMENTO - Art. 248
Quando a obrigação de fazer torna-se absolutamente impossível, em culpa do devedor, resolve-se a obrigação, voltando as partes ao estágio inicial, com a devolução de eventual valor pago.Quando esse inadimplemento decorre de culpa do devedor , deverá ele indenizar por perdas e danos 402.
Ex: Se o Roberto Carlos não aparecer, por culpa, responderá por perdas e danos 402. Há a impossibilidade de cumprimento por se tratar de obrigação de fazer do tipo personalissímo.
Art. 247 - 461 parte final -Parágrafo único CPC
Neste caso a obrigação não é cumprida pelo devedor individualizado ( personalissíma) como ninguém pode realizar o ato em seu lugar, resolve-se em perdas e danos.
AUTOTUTELA CIVEL
Art. 249 Obrigação fungível
Recusa ou mora mais indenização. Trata-se de fungível a que o devedor de forma injustificada recusa o cumprimento ou atrasa.Neste caso, o credo pode mandar realizar o ato as expensas (custas) do devedor, além de ser indenizado.
Parágrafo único - A hipótese é EXCEPCIONAL, pois autoriza em caso de extrema urgência que havendo o inadimplemento do devedor, o credor faça ou manda fazer o ato, sendo posteriormente ressarcido.|Neste caso dispensa-se autorização judicial.
Ex: Cirurgia de emergência, muro de arrimo.
Obs: Abuso de direito (má-fé) é ilícito.
Obs: A Doutrina diz que atraso é culpa.
Ex: Contrata pedreiro para fazer muro de arrimo, e o mesmo não aparece.Sua casa irá desmoronar antes de coseguir um autorização judicial, portanto a lei autoriza que você vá e faça, sob pena de perecimento do bem.
DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER - Art. 250 e 251
É espécie de obrigação negativa na qual o devedor tem a obrigação de abster-se de determinada conduta em prol do credor. Esse não agir decorre da lei ou do contrato. É caracterizada por uma conduta negativa, existe por parte do devedor abstenção, que ele não faça algo, é inadimplemente quando pratica o ato que teria que se abster.
Ex: Obrigação de não concorrência de estabelecimento comercial,, venda de um Padaria e combina que durante um período de 1 ano não irá abrir estabelecimento do mesmo ramo no mesmo bairro.
Ex:Você vende um imóvel e combina com o devedor que ele não irá edifica-lo por um período de 2 anos.
Ex:Fórmula da Coca-Cola, cláusulas de confidencialidade.
INADIMPLEMENTO - Art. 390
Nas obrigações negativas o devedor é tido como inadimplente quando pratica o ato que estava desobrigado.
OFENSA A DIREITOS FUNDAMENTAIS.
Direitos fundamentais são basicamente aqueles que estão alencados na CF, Art. 5º. A liberdade na celebração de obrigações entre as partes é ampla desde que não ofendida a lei. Aqui há uma preocupação maior, pois a Doutrina diz que será ilegal toda obrigação de não fazer que ofenda qualquer direito fundamental do devedor. É inconstitucional.
Ex:Obrigação de recompensa financeira se a pessoa não sair a rua.Direito a liberdade de ir e vir
Ex: Obrigação de recompensa financeira se a pessoa não cursar faculdade. Direito a cultura.
Ex: Shopping do RS que colocou uma cláusula no contrato onde o devedor não poderia abrir uma filial em um raio de 5 km. Havia 2 shopping nesse raio. Entrara com uma ação, e o STF julgou inconstitucional a cláusula, pois feria o direito a livre concorrência, e ofensa a livre iniciativa. ( Caso isolado, pois tal tipo de cláusula é corriqueira).
DO INADIMPLEMENTO - Art. 251 
Praticado o ato pelo devedor, poderá o credor exigir que ele o fesfaça, sem prejuízo de indenização monetária e perdas e danos. O próprio credor poderá desfazer. O desfazimento só se operará quando ainda for útil ao credor, pois não mais sendo restará para ele e tão somente a indenização monetária e perdas e danos.
Ex: Violação do sigilo profissional. Sigilo da fórmula da Coca-Cola.
Ex: venda de um Box na feira, onde é uma ao lado da outra. O devedor tinha a obrigação de não fazer (vender peixe que era o que o credor vendia) O devedor começa a vender peixe. Pode conseguir uma ordem judicial para fazer com que o devedor pare de vender peixe e ainda te indenize por perdas e danos.
Obs: Existem hipóteses de obrigação de não fazer em que o desfazimento não é mais interesse do credor. Onde sobrará para o credor perdas e danos 402.
Ex: dever de confidencialidade, onde uma vez divulgado não há mais como desfazer. Uma vez divulgado a formula da Coca não terá como desfazer.
AUTOTUTELA CIVEL - Parágrafo Único Art. 251
Trata-se de hipótese de autotutela cível em que casos extraordinários e urgentes, sob pena de perecimento do direito, poderá o credor desfazer o ato independente de autorização judicial, com posterior indenização. Há o perigo iminente de perecimento do direito. A conduta do credor em obrigações de não fazer é o desfazimento.
INADIMPLEMENTO SEM CULPA - Art. 250
A realização do ato ocorreu por circunstâncias alheias a vontade do devedor - Resolve-se a obrigação.
Ex: Nas cláusulas de confidencialidade, o devedor é estimado a prestar depoimento ne narra-las ( ordem judicial). Não há indenização, pois o devedor não teve culpa.
Ex: Venda de imóvel com cláusula de não edificação. A prefeitura vem e desapropria o devedor e constrói uma creche, que é superior a vontade do devedor.
 FALTA MATÉRIA.
­­­­­­­­­­­­­­­­­______________________________________________________________________________CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COMPLEXIDADE DE OBJETOS E PRESTAÇÕES
A obrigação pode ser classificada em simples quando há tão somente um sujeito ativo ( credor) e um sujeito passivo ( devedor) e um vínculo jurídico é acionado a uma única prestação, um direito de dar, fazer ou não fazer.
Ex: Vou a cantina e compro um salgado. É pactuada uma obrigação simples de dar coisa certa.
A partir dessa classificação de obrigação simples evoluímos para as obrigações COMPLEXAS ou COMPOSTAS.
A complexidade pode ser relativa aos sujeitos, ou seja, mais de um credor ou mais de um devedor, multiplicidade de credores e devedores, simultaneamente, ou também as obrigações com multiplicidade de obrigações, com multiplicidade de prestações.
Ex: Contrato de marceneiro para a entrega de uma cama e uma cômoda. São duas obrigações de fazer. Ou contrato de pintor para pintar a sua casa e fornecer materiais, que será uma obrigação fazer com uma obrigação de dar coisa certa. - Quanto ao número de prestações.
A complexidade possui origem comum, ou seja, se vou a cantina e adquiro de uma só vez 1 salgado e uma Coca serão duas obrigações de dar coisa certa, decorrentes de um mesmo vínculo, da mesma obrigação obrigacional, possuem uma origem comum. Se hoje eu comprar u salgado, amanhã comprar mais um, a semana que vem comprar outro não será relação conflexa, pois isoladamente elas serão obrigações simples, possuem nascedouro diverso.
OBRIGAÇÃO SIMPLES - É aquela e que existe um só credor, um só devedor e uma única prestação decorrente di vínculo jurídico que os liga.
- Sujeitos ativos e sujeitos passivos podem tanto ser pessoas físicas quanto jurídicas, não mudará a definição.
OBRIGAÇÃO COMPOSTA - É assim definida porque poderá existir na mesma relação obrigacional dois ou mais credores e/ou mais devedores, ou então, pluralidade de prestações.
OBRIGAÇÃO COMPOSTA OBJETIVA
ESPÉCIES
a) CUMULATIVA ou CONJUNTIVA
b) ALTERNATIVA ou DISJUNTIVA
c) FACULTATIVA
a) CUMULATIVA ou CONJUNTIVA
Teremos a pluralidade de prestações e o devedor deverá cumprir todas elas. Não há opção para ele, assim, o credor não é obrigado aceitar tão somente uma.
Ex: Contratação de um pintor para pintar a sua casa e fornecer materiais. O pintor não poderá cumprir a metade ou de forma diversa da pactuada. As duas são entendidas como um todo unitário. Se uma das duas se tornar impossível por conduta alheia a vontade do devedor, resolve-se a obrigação, pois não haverá como cumpri-la da forma em que pactuada.
- Se o credor quiser tão somente a entrega dos meterias é lícito, mas tal ato deverá ser celebrado em outra obrigação com o ajuste de preço e passará a ser obrigação simples.
As cumulativas se aplicam as regras das obrigações simples. 
Conceito: Trata-se de obrigação composta em que há multiplicidade de prestações, decorrentes da mesma origem, e o devedor deverá adimplir todas em benefício do credor.
*** CONJUNÇAO E
INADIMPLEMENTO - O devedor deverá realizar a totalidade das prestações, não sendo lícito exigir do credor que ele aceite parte, sob pena de ofenda a unidade das prestações e ao equilibrio financeiro da obrigação, alem de enriquecimento ilícito do devedor.
- A impossibilidade física de qualquer uma das obrigações sem culpa do devedor resolve-se a obrigação, com devolução de eventual quantia antecipada.
b) ALTERNATIVA OU DISJUNTIVA - Art. 252 a 256
É uma "bandeja " oferecida ao credor onde ele pode escolher ou uma ou outra coisa oferecida. São previstas duas ou mais prestações das mais diversas formas, mas apenas uma é devida.
Ex: Contrato de seguro, onde o devedor se comprometeu a entregar a você o veículo concertado no caso de sinistro ou a indenização pela tabela FIPE.O credor não pode exigir as duas coisas, apenas uma delas.
- Se uma delas se torna impossível ainda sobrará a outra. Resta saber se a que se perdeu se perdeu por culpa, de quem foi a culpa, e a quem cabia a escolha.
Conceito: Trata-se de hipótese de obrigação composta em que há a multiplicidade de prestações e apenas uma delas é exigível do devedor, Possuem origem em comum (mesmo título).
*** CONJUNÇÃO OU
CONCENTRAÇÃO - Art. 252 ATO DE ESCOLHA.
Apenas uma prestação é devida, então para que ocorra o cumprimento deve-se escolher qual prestação é devida.
CUIDADO - A regra é que a escolha de qual prestação será umprida cabe ao devedor, porque há uma presunção de ser ele, o devedor, a parte mais fraca da relação obrigacional, por isso, havendo omissão na relação obrigacional alternativa sob quem escolherá, o devedor escolherá pois é ele quem cumprirá o encargo. Se o credor escolher ou um 3º tem que expressamente escrito.
"caput" - Concentração é ato jurídico unilateral de escolha de qual prestação será cumprida pelo devedor. Por ser o devedor, por presunção a parte mais fraca da obrigação obrigacional caberá a ele a escolha, até porque sobre ele recai o encargo de cumprir.
Forma do princípio "favor delitoris", princípio do devedor.
Se for para o credor escolher ou para um 3º tem que estar expresso, não necsáriamente escrito, pois há obrigações que poder ser verbal e pactuadas de forma verbal ( que precisará de prova depois).
- Para que a escolha de obrigação alternativa seja realizada pelo credor ou por 3º deverá ocorrer convenção expressa nesse sentido.
Na prova, se não falar nada em concentração, a escolha será do devedor.
Art. 571 CPC
Se a escolha cabia ao devedor e esse de forma injustificada não escolher a prestação. Ex: Se o devedor cruzou os braços, não apareceu para pintar e tmbém não forneceu os materiais, ele será citado para que no prazo de 10 dias escolha e inicie o cumprimento da mesma, e se mesmo assim o devedor continuar inerte, a escolha passará a ser do credor.
Após a escolha da obrigação a obrigação passará de alternativa para simples e serão aplicados as regras de obrigação simples.
-Se o devedor em mora injustificada não escolher qual obrigação irá cumprir, o credor poderá judicializar a questão. Assim, o devedor será citado para que em 10 dias, salvo prazo diverso, escolher e iniciar o cumprimento. Continuando ele em ora, o direito de ecolha passará para o credor.
Parágrafo 2º - Se for o credor, o mesmo deverá obtar pela prestação e coloca-la na inicial.
Art.252 e parágrafos.
Parágrafo 1º - É aplicado em hipótese em que a obrigação alternativa é fracionada.
Ex: Entregar 10 sacas de café ou 10 sacas de soja. É vedado ao devedor pagar parte de um tipo de produto e outra parte de outro produto.Ele não poderá mesclar, pois assim seria uma trceira forma de prestação que não foi pactuada. Tem que preservar a identidade de cada uma das prestações. É a regra do Parágrafo 1º.
- Quando das prestações alternativas forem fracionáveis É VEDADO ao devedor cumprir parte de uma forma e parte de outra forma, mesclando as prestações. Objetivou o Código preservar a identidade física das prestações, e ainda evitar que o devedor criasse unilateralmente forma de cumprimento não prevista.
Parágrafo 2º - Veremos as obrigações no tempo, e nesse temos 2 tipos de obrigações, as instantâneas e as de trato sucessivo. As instantâneas são aquelas que nascem e são cumpridas imediatamente (Ex: comprar lanche na cantina), não obstante, existem obrigações que se alongam no tempo, são cumpridas ao longo do tempo ( Ex: Rede de supermercado que contrata um frigorifico para entrega de peças de animais ao longo de 6 meses, 1 ano, 2 anos). Esse parágrafo fala que em prestações periódicas que se alongam no tempo, se forem alternativas é possível que a escolha seja feita de tempo em tempo, porque objetivou a lei, manter sempre que possível a equivalência das prestações, pois se a escolha fosse somente uma que vigorasse para todo o período, poderá no transcorrer da obrigação aparecer os riscos ecocômicos.
Ex: Granja que fornecerá ovosou aves durante 2 anos, se a obrigação fosse única, e no transcorrer ocorresse um sobrepreso do frango, haveria uma desproporção econômica em detrimento do devedor.
Parágrafos 3º e 4º - São inovações do CC de 2002. Falam de duas regrasque levam a mesma conclusão, o 3º parágrafo diz que é autorizado que a escolha de qual prestação será cumprida decorra da manifestação de vontade de uma coletividade de pessoas.
Ex: credor e devedor podem optar, de uma forma consensual, na obrigação alternativa, quando do cumprimento, qual prestaçã será devida ou uma pluralidade de devdores escolherá qual será a devida. 
Já o parágrafo 4º atribui a escolha a um terceiro ( um corretor, ou avalista de café por exemplo), mas para que isso ocorra é preciso estar expresso na obrigação.
Se não há consenso na pluralidade ou se o 3º não escolher, é dado um prazo para que faça a escolha, e se mesmo assim isso não acontecer será o juiz quem decidirá qual prestação será cumprida ( contramão do sistema).
- Trata-se de hipótese em que não havendo o consenso entre a pluralidade, ou não exercendo o 3º aescolha, oto de concentração será realizado pelo juiz que deverá observar sempre que possível o equilíbrio financeiro das prestações.
DA IMPOSSIBILIDADE DAS PRESTAÇÕES
Art. 253 - Trata-se de hipótese em que UMA das prestações torna-se impossível por circunstâncias alheias a vontade da parte. Soluação jurídica: subexistirá a prestação remanescente que será devida. Se tornará em obrigação simples. Fala na impossibilidade física de uma das prestações por ausência de culpa das partes.
O que acontece se ocorrer a impossibilidade física de uma ou das duas prestações antes da escolha? Se deu por conduta do devedor ou não?Há quem cabia a escolha?
Ex:Obrigação alternativa para que o devedor entregue uma motocicleta ou um caro e antes da escolha um dos bens é furtado.
Ex:"A" se compromete a entregar o veículo ou a bicicleta a "B". Antes do ato de tradição |"A" é assaltado e roubam a motocicleta. A obrigação se tornará simples, pois há somenre uma prestação para ser cumprida.
Art. 254 - Trata-se de hipótese em que ambas as prestaçõs tornam-se impossiveis por culpa do devedor e a escolha não cabia ao credor ( não cabia ao credor, ou seja, caberia ao devedor ou a terceiro). Solução jurídica: O devedor deverá indenizar o credor no correspondente monetário da última prestação que se perdeu, acrescido de perdas e danos. S e aimpossibilidade das prestações acontecer de forma simultânea o correspondente monetário alcançado por média aritmetica ( soma as duas prestações e divide por 2).
Ex: Jardim Pântanal em SP, onde inunda sempre que chove. O devedor iria entregar a motocicleta ou o carro. Começou a chover e o devedor de forma imprudente deixa os dois bens na rua, que são totalmente perdidos
Art. 255 - 1ª parte: Trata-se de hipótese em que uma das prestações se tornou impossivel por culpa do devedor, e a escolha cabia ao credor, foi convencionada dessa forma. Solução jurídica: O credor poderá escolher a prestação remanescente, ou então, o equivalente monetário da que se perdeu, e tão somente nesta última escolha haverá o acrescima de perdas e danos. S e credor escolher a prestação remanescente não caberá o acrescimo de perdas e danos, pois a obrigação estara sendo cumprida na forma em que foi pactuada.
Ex: Contratação de um pintor para pintar a sua casa ou fornecer materiais. De forma culposa o pintor não aparece no dia marcado para pintar a sua casa. Você poderá escolher o fornecimento dos materiais, e neste caso não haverá o acrescimo de perdas e danos, ou poderá escolher o correspondente monetário da pintura da casa e neste caso acrescido de perdas e danos.
Art. 255 - 2ª parte: Trata-se de hipótese em que todas as prestaçõs alternativas se tornam impossiveis par culpa do devedor e a escolha cabia ao credor. Solução jurídica: Poderá o credor escolher o correspondente monetário de qualquer uma das duas prestaçõs, acrescido de perdas e danos.
Ex: Contratação de um pintor que pinte a sua casa ou entregue os materiais, as duas prestaçõs se tornam impossiveis. O pintor marcou outro serviço para o mesmo dia em que havia combinado com você, e de forma imprudente também não forneceu os materiais. Você poderá escolher o correspondente monetário de somente uma das prestações ( mantem-se a alternatividade das prestações), acrescido de perdas e danos.
Art. 256 - Trata-se de hipóetese em que ambas as prestações se tornam impossiveis por conduta alheia a vontade do credor. Neste caso extingue-se, resolve-se a obrigação, inclusive com devolução de eventual quantia antecipada pelo credor.
Ex: Pactuação de contrato de compra e venda para a entrega de um carro ou uma moto. Antes da data combinada para a tradição o devedor é rouvado e levam os bens. Solução jurídica: Resolve-se a obrigação, com devoluação de eventual quantia paga.
Ex: Sacas de café e sacas de soja. Ocorre uma chuva torrencial e tudo é perdido.
- Se o devedor estiver em atras? O devedor, com data para a entrega dia 20/09/2015 não cumpri a obrigação. No dia 21/09/2015 os bens das prestações são furtados. O devedor responderá por perdas e danos, além do correspondente monetário de uma das prestações. 
A obrigação alternariva é a mais conflexa delas. PROVA
DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS
Não confunda obrigação solidária com obrigação indivisivel.
Multiplicidade de sujeitos: Um ou mais credores solidarios = solidariedade ativa; Um ou mais devedores solidarios = solidariedade passiva.
* Na solidariedade o credor solidario podera receber a divida toda, podera dar quitação de tudo, diferentemente da indivisibilidade, que para o devedor pagar para um credor ele precisava da anuencia dos demais credores ou então depositava judicialmente, na solidariedade não, o credor solidario pode receber toda a prestação, pode dar quitação de tudo, mesmo sem procuração dos demais credores. Se existem dois credores solidarios e o devedor deve 30 mil, pode este pagar toda a quantia somente para um dos credores, que poderá dar a quitação de 30 mil, e sendo assim, estará recebendo mais que a quota parte que é referente a ele. É válido o pagamento só para um credor.
Dois ou mais credores solidarios, um devdor por ser responsabilizado sozinho pela divido toda, pela integralidade da prestação. Obvio, que uma vez satisfeita a prestação, deve constar na quota parte. Sempre que se falar na solidariedade estara falando de prestações pecuniarias, porque na solidariedade um unico devedor solidario pode ser acionado pela totalidade da prestação. 
Ex: Emprestimo bancario, uma ou mais pessoas fazem um emprestimo, o banco empresta, desde que o devedor com mais patrimonio, maior liquidez, seja nomeado devedor solidario, pois no inadimplemento, a instituição financeira irá cobrar tão somente daquele devedor que possui patrimonio. Devedor solidario é acionado pela integralidade da prestação. Absolutamente válido e legal.
Art. 264: Pela solidariedade o credor solidario poderá sozinho exigir a integralidade da prestação. Nessa multiplicidade de credores da-se o nome de solidariedade ativa. Ainda existente na mesma relação obrigacional mais de um devedor soliario, poderá ele ser responsabilizado isoladamente pelo débito total. Essa hipotese é batizada de solidariedade passiva.
- Solidariedade mista: Aquela que existe na mesma relação origacional credores e devedores solidarios.
Solidariedade é DIFERENTE de FIANÇA: Fiador é o garantidor de divida alheia, tecnicamente não é devedor, é responsavel patrimonial por divida alheia, e tem o chamado beneficio de ordem, poderá exigir que primeiro responda o devedor, e que ele, o fiador, só responda subsidiariamente. Esse beneficio de ordem é renunciavel, e com a sua renuncia, o fiador poderá ser cobrado primeiro. Esse benefico está no contrato.
Art. 265. Origem da solidariedade: Este Art. É uma cópia literal do CC de 1916. A solidariedade não se presume, ela decorre, ou da lei ou do contrato . Há essa preocupação pois é um poder para o credor, e uma responsabilidade para devedor.
Ex de solidariedade prevista na lei: Art. 2 da lei 8245/91 (Lei de locação). Dois locatarios de um estabelecimento que motaram uma lojinha. Se o seu contrato não trouxe, eles serão devedores solidarios.
CARACTERÍSTICAS DA SOLIDARIEDADE.a) Pluraridade de sujeitos: (passiva devedores e ativa credores , mista).
b) Multiplicidade de vínculos: Na relação obrigacional temos: A e B credores solidarios, C e D devedores solidarios. Solidariedade mista. A pode exigir a divida toda de C, ou de D. B pode exigir a divida toda de C ou de D. Essa teia que se forma é chamada de multiplicidade de vínculos, são vários os vínculos que ligam os credores e devedores.
c) Unidade da prestação: A solidariedade decorre da mesma relação obrigacional.
d) Corresposabilidade dos interessados: Há uma preocupação da Doutrina sob o aspecto dos devedores, o devedor solidario embora possa ser responsabilizado sozinho pela integralidade da prestação terá direito a receber dos demais devedores as respectivas quotas, é para afastar a ideia de que um devedor respondendo sozinho não haveria nenhuma obrigação em relação aos demais devedores.Todos são corresponsaveis, embora um pague tudo ele tem o direito de ser resarcido pelo proporcional de sua quota parte.
DA SOLIDARIEDADE ATIVA (multiplicidade de credores solidarios na mesma relação obrigacional).
Art. 627 Na solidariedade ativa há na mesma relação obrigacional dois ou mais credores, sendo 
que cada um sozinho poderá exigir do devedor a integralidade da prestação.
Princípio da prevenção judicial de demanda.
Art. 268 Por este princípio o devedor uma vez acionado judicialmente por qualquer dos devedores solidarios e tendo ciencia (foi citado)dessa ação, perderá a liberdade de pagamento, devendo fazê-lo tão somente ao autor da ação (demandante).
Ex: A, B e C são credores solidarios e D é devedor de uma prestação de 30mil. D poderá pagar os 30 mil a qualquer um dos credores solidarios, há uma liberdade do devedor. O Art. 268 coloca um limite a essa liberdade, que ele poderá pagar a qualquer um dos credores até o momento que for acionado judicialmente, a partir desse momento em que a divida é cobrada em uma ação judicial e o devedor é citação, só poderá pagar a prestação ao autor da ação.
Art. 269 Extingue-se a obrigação ou amortiza-se a obrigação até o montante do pagamento feito. Na medida em que o devedor for pagamento por exemplo em uma divida de 30mil, pagar 10, vai restar uma divida de 20mil e assim até que se extingua-se a obrigação por completo.
Os pagamentos feittos pelo devedor a qualquer dos credores solidarios devem necessariamente ser abatidos do montante total da prestação. O pagamento parcial não extingue a solidariedade.
Art.271 Converção em perdas e danos, o devedor por algum motivo causo prejuizo (perdas e danos prestação monetaria). Mesmo com converção em perdas e danos, a solidariedade permanece, ou seja, se o devedor é condenado a perdas e danos o prejuizos causados na relação, qualquer um dos credores solidarios poderá receber a totalidade das perdas e danos. PROVA, é diferente da indivisibilidade Art. 263, perde a qualidade de indivisivel a obrigação que se resolve em perdas e danos, ou seja, passa a existir um fracionamento proporcional entre as partes.
Na solidarieda ativa mesmo que a obrigação resulte em perdas e danos persistirá a solidariedade entre os credores, ou seja, a indenização monetária poderá ser paga apenas a um deles isoladamente DIFERENTE do Art. 263, diferença substancial da indivisibilidade, pois ela perde essa caracteristica quando converte-see em perdas e danos (passa a ocorrer o rateio moetário proporcional).
Art. 272 O credor que recebe parte, ou perdoa parte da divida responderá perante os demais.
Ex: Se A recebeu 20, recebeu mais que a sua quota parte, então reposnde perante B e C perante aquilo que recebeu a mais. A pode perdoar a divida TODA, mas passa a ser devedor em ralação a B e C, proporional aos quinhões.
É expressa a responsabilidade do credor solidario em relação aos demais credores quando ele perdoa ou recebe parte ou a integralidade da prestação. Afinal, embora possa dispor do crédit sozinho, deverá observar o quinhão dos demais.
DA SOLIDARIEDADE PASSIVA ( multiplicidade de devedores solidarios na mesma relação obrigacional).
Quanto mais patrimonios garantindo a prestação obrigacional menor deveria ser o juros, seriam inversamente proporcionais, pois teria mais patrimonios para garantir.
Ex: A é credor, B, C e D são devedores solidários em uma prestação de 30mil.
Art. 275 Na solidariedade passiva está presente uma pluraridade de devedores, cada qual podendo ser responsabilizado sozinho pela totalidade da prestação. Não deixa de ser forma de garantia ao credor, tornando o crédito mais efetivo, pois são vários os patrimonios que garantiram a obrigação. D pode ser acionado sozinho por 30 mil, A pode cobrar tudo de B, de C ou de D,isoladamente, ele pode escolher de qual deles cobrar a divida toda. Obvio que se D quita tudo, ele tem direito a um credito de em relação a C e a B. Se B paga 10mil, falta 20 mil. A pode cobrar 20 de B de C ou de D.
Art. 277 O pagamento parcial ou a remissão parcial, obtida por um dos devedores solidarios deverá ser descontada do montante total da prestação, para que o credor não receba mais que o devido.
DAS OBRIGAÇÕES LÍQUIDAS E ILÍQUIDAS

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