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Crédito Tributário

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1
GESTÃO TRIBUTÁRIA
Prof. Milton Edwino Kelling
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O crédito tributário corresponde ao direito do
Estado de exigir o tributo, ou melhor, de exigir o
objeto da obrigação tributária principal do sujeito
passivo.
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O direito do Poder Público decorre da realização do
fato gerador por parte do sujeito passivo.
A partir do momento em que alguém realiza a
hipótese prevista em lei, ou hipótese de incidência
tributária, instaura-se a relação jurídica, tributária
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
Essa relação, será entre a pessoa política
competente para arrecadar o tributo (sujeito ativo) e
a pessoa que realizou o fato gerador ou que tem
responsabilidade e recolher o tributo (sujeito
passivo direto ou indireto – devedor da obrigação
tributária).
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
O sujeito passivo deve entregar determinada quantia
ao sujeito ativo que tem o direito de exigi-la.
Esse direito corresponde ao crédito tributário.
2
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO 
Para que seja possível a cobrança do crédito
tributário, é necessária a comprovação de sua
exigência.
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO
Todo aquele que é credor, que tem direito a receber
uma obrigação, deve possuir provas da existência de
seu direito.
Geralmente, essa prova se faz mediante um título ou
documento.
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO
Em relação ao crédito tributário, o mesmo acontece
com o Estado:
• a partir do momento em que o sujeito passivo
realiza o fato gerador da obrigação tributária, o
Poder Público irá aplicar a lei, exigindo o crédito
correspondente à obrigação.
LANÇAMENTO
Para tanto, a obrigação do contribuinte e o respectivo
direito do Estado devem ser documentados.
A documentação da existência da dívida tributária é
feita por meio de um ato administrativo de
concretização da lei denominado lançamento.
O CTN, em seu art. 142, estabelece o conceito 
legal de lançamento tributário:
Compete privativamente à autoridade administrativa
constituir o crédito tributário pelo lançamento,
assim entendido o procedimento administrativo tendente a
ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente a:
• determinar a matéria tributável,
• calcular o montante do tributo devido,
• identificar o sujeito passivo e, sendo o caso,
• propor a aplicação da penalidade cabível.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO:
A atividade administrativa de lançamento é
vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
3
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO:
O desmembramento desse conceito legal torna
possível sua compreensão, conforme a seguir:
a) Procedimento administrativo;
b) Verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente;
c) Determinar a matéria tributável;
d) Calcular o montante do tributo devido.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO:
O desmembramento desse conceito legal torna
possível sua compreensão, conforme a seguir:
e) Identificar o sujeito passivo;
f) Propor a aplicação da penalidade cabível;
g) Lançamento correspondente a um ato
administrativo vinculado e obrigatório.
O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO:
O lançamento é um ato de concretização da lei
tributária efetuado pela autoridade administrativa
competente para arrecadar e fiscalizar o tributo.
É um ato de competência privativa, isto é,
exclusiva da pessoa política que tem poderes
legais para proceder à arrecadação e fiscalização
da dívida tributária.
O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO:
As pessoas que têm poderes legais para fiscalizar
e arrecadar os tributos são aquelas que
representam o Poder Executivo dos entes
federados.
O desmembramento administrativo:
O Poder Executivo tem órgãos e repartições especializados em
arrecadar e fiscalizar os tributos conforme o quadro a seguir:
Ente Federado Instituição do Tributo Fiscalização Arrecadação
União
Poder Legislativo Poder Executivo (órgão 
competente
Congresso Nacional Ministério da Fazenda –
Secretaria da Receita Federal
Estados Assembleia Legislativa Secretaria de Estado dos
Negócios da Fazenda
Municípios Câmara Municipal Secretaria das Finanças do
Município
Verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente:
O procedimento da autoridade administrativa é o de
verificar, em primeiro lugar, se foi realizada a
hipótese de incidência tributária, ou seja, se uma
pessoa física ou jurídica realizou a previsão legal
que enseja a cobrança de tributo.
4
Verificar a ocorrência do fato gerador 
da obrigação correspondente:
Exemplo:
verificar se foi realizada a seguinte hipótese:
“ser proprietário de imóvel na área urbana do
município de Cachoeira do Sul”.
Esta é a hipótese legal que enseja ao município o
direito de cobrar o IPTU.
Determinar a matéria tributável:
Cabe ao credor verificar a legislação aplicável ao fato
gerador ocorrido.
No exemplo citado, cabe à Secretaria das Finanças do
município verificar a legislação aplicável ao fato gerador
do IPTU.
A doutrina atribui a esta etapa do procedimento
administrativo o ato de efetuar a “valorização qualitativa”
do fato gerador;
Calcular o montante do tributo devido:
É o que se denomina “valoração quantitativa”. Corresponde
ao ato de tomar a base de cálculo do tributo e sobre ela
aplicar a alíquota correspondente a fim de apurar o valor da
dívida do contribuinte, ou quantum debeatur.
Assim, no exemplo citado seria verificada na legislação
sobre o IPTU qual a base de cálculo do imposto (no caso, é
o valor venal do imóvel) e a alíquota aplicável a ela (que
pode variar em função desse valor venal).
Calcular o montante do tributo devido:
Os entes federados possuem índices próprios de atualização
de seus respectivos créditos tributários.
Os tributos são convertidos em unidades de referência que se
destinam a indexar e corrigir os créditos tributários.
Por exemplo:
União Estados Municípios
Tributos Federais Tributos Estaduais Tributos Municipais
*UFIR (Unidade Fiscal 
de Referência –
extinta em 2002)
UFP (Unidade Fiscal 
Padrão
URM (Unidade de 
Referência Municipal
Identificar o sujeito passivo: 
Corresponde à contratação de quem será a pessoa chamada
a pagar a dívida tributária.
Essa pessoa pode ser o contribuinte ou responsável.
Ela será notificada da exigência do crédito tributário e na
notificação constará o prazo para o pagamento do tributo.
A notificação também é denominada “aviso de lançamento”.
Propor a aplicação da penalidade:
A aplicação de penalidade (multa) somente ocorre se
for constatada a prática de um ato ilícito por parte do
contribuinte.
5
O lançamento corresponde a um ato 
administrativo vinculado e obrigatório:
Ao documentar a existência do crédito tributário, a
administração pública está impedida de praticar o
que se denomina ato administrativo
discricionário.
O ato de lançamento: 
O ato de lançamento corresponde à modalidade
de ato administrativo vinculado.
A administração está impedida de seguir caminho
diverso daquele apontado por lei.
Não pode ultrapassar seus limites sob pena de
agir com abuso de poder.
O ato de lançamento: 
O lançamento é uma atividade obrigatória, porque
sem seu procedimento não há comprovação do
crédito tributário a que o Estado tem direito.
Se seus agentes deixarem de comprovar o direito
do Estado de arrecadar recursos para os cofres
públicos, estarão cometendo crimes e
responsabilidade funcional.
O ATO ADMINISTRATIVO
O ato administrativo de lançamento possui atributos
ou características especiais que podem ser
extraídos dos exames dos arts. 142 a 150 do CTN:
a) Ato declaratório
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO -
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Ato declaratório: é um ato administrativo cuja prática
declara a existência de uma relação jurídica entre
Estado e particular.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO -
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
O ato administrativode lançamento possui atributos
ou características especiais que podem ser
extraídos dos exames dos arts. 142 a 150 do CTN:
6
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO -
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
A presunção de validade e certeza do lançamento
tributário pode ser desmentida.
Como todo ato administrativo, o lançamento pode
ser contestado e, conseqüentemente, alterado.
LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO -
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
O CNT estabelece as hipóteses de alteração do
lançamento (art. 145) possíveis após a notificação
do devedor:
a) Impugnação do sujeito passivo
b) Recursos de ofício
c) Reporta-se à ocorrência do fato gerador
IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
Se o contribuinte ou responsável entender que
ocorre um erro no ato administrativo de lançamento,
ele tem o direito de impugná-lo, isto é, contestar no
todo ou em parte os termos do lançamento.
IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
Essa impugnação pode ser via administrativa
(perante a autoridade competente para fiscalizar e
arrecadar o tributo) ou por via judicial.
IMPUGNAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO
Essa garantia ao sujeito passivo não é
estabelecida apenas pelo CTN, mas também pela
CF, que assegura a todos o princípio do
contraditório (contradizer as alegações que pesem
contra si) e da ampla defesa de seus direitos (art.
5º, inciso XXXV e LV);
RECURSOS DE OFÍCIO:
A própria autoridade administrativa recorre dos
atos praticados por ela, ou seja, revê o lançamento
efetuado.
Isso quer dizer que se a administração pública
constata por si um erro ou irregularidade no ato
praticado por ela e toma a iniciativa de rever esse
ato.
7
RECURSOS DE OFÍCIO:
Essa revisão de ofício aplica-se também aos casos
em que a autoridade administrativa depende de
informações prestadas pelo contribuinte ou
responsável para efetuar o lançamento (art. 149 do
CTN).
REPORTA-SE À OCORRÊNCIA
DO FATO GERADOR:
O art. 144 do CTN estabelece ser o lançamento
tributário um ato retroativo, isto é, praticado de
acordo com a legislação em vigor na data em que
ocorreu o fato gerador.
REPORTA-SE À OCORRÊNCIA
DO FATO GERADOR:
Esse dispositivo, na verdade, atende ao princípio
da irretroatividade da lei tributária, pois deixa claro
que, se após a ocorrência do fato gerador, a lei for
alterada, ela será aplicada somente a fatos
geradores futuros.
REPORTA-SE À OCORRÊNCIA
DO FATO GERADOR:
Por exemplo:
Se, em novembro de 2012, a alíquota do Imposto de
Importação sobre determinado produto era de 10%, e
em dezembro foi alterada para 15%, mesmo que o
lançamento deste imposto relativo a novembro seja
efetuado em atraso, a alíquota aplicável é de 10%, a
que estava e vigor na data da ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária.
REPORTA-SE À OCORRÊNCIA
DO FATO GERADOR:
Outro exemplo:
O mesmo ocorre quando o valor da dívida tributária
estiver expresso em moeda estrangeira.
A conversão será feita em moeda nacional ao
câmbio da data da ocorrência do fato gerador (art.
143 do CTN) se a legislação relativa ao imposto
não estabelecer de forma diversa.
MODALIDADE DE LANÇAMENTO
O ato administrativo de lançamento pode ser
efetuado por três formas ou modalidades:
a) direto ou de ofício,
b) por declaração e
c) por homologação ou auto lançamento.
8
LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO
É totalmente realizado pela administração pública, que
inicia um procedimento em que apura a ocorrência do
fato gerador, segundo a legislação aplicável, calcula o
montante do tributo devido e notifica o sujeito passivo
(contribuinte ou responsável) para que proceda ao
pagamento do tributo no prazo estipulado por lei.
LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO
Exemplos:
As taxas de luz, água, etc. são exemplos típicos de
tributos, cujo lançamento é feito de forma direta
pela administração pública.
LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO
De acordo com o que está disposto no art. 142 do
CTN, também o “Auto de Infração e Imposição de
Multa” e o “Aviso de Lançamento”, documentos que
retratam o procedimento fiscalizador da administração
pública, em que se apura a falta de recolhimento de um
tributo, e exige-se este acrescido de multa e juros de
mora, podem ser classificados como lançamentos
diretos de crédito tributário.
LANÇAMENTO DIRETO OU DE OFÍCIO
As hipóteses em que a autoridade administrativa
poderá efetuar o lançamento de ofício em
procedimento fiscalizador estão previstas no art.
149 do CTN:
a
-------------�>>
HIPOTESES DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO:
e) Quando se comprove omissão ou inexatidão, por
parte da pessoa legalmente obrigada ou do sujeito
passivo ou de terceiro eu dê lugar à aplicação de
penalidade pecuniária;
f) Quando se comprove que o sujeito passivo, ou
terceiro, em benefício daquele (do sujeito passivo),
agiu com dolo, fraude ou simulação;
HIPOTESES DE LANÇAMENTO DE OFÍCIO:
g) Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou
não provado por ocasião de lançamento anterior;
h) Quando se comprove que, no lançamento anterior,
ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que
o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de
ato ou formalidade essencial.
9
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
Essa modalidade depende das informações que o
contribuinte venha a prestar ao Poder Público.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
O lançamento é feito com a colaboração do
contribuinte ou responsável que presta
informações para que a autoridade administrativa
aplique a legislação tributária, calculando o valor
do tributo devido e notificando o contribuinte para
que efetue o pagamento do crédito.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
Pode ser citado como exemplo de tributo cujo
lançamento é feito por declaração o ISS pago
pelas sociedades civis de profissionais liberais.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
Essas sociedades devem preencher a Declaração
Eletrônica de Serviços (DEISS), cujo aplicativo
encontra-se no site da Prefeitura Municipal, na qual
devem constar os dados essenciais sobre as
atividades exercidas.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
Fundamentando-se nessas declarações, a
Secretaria Municipal da Fazenda irá calcular o ISS
devido e notificar a pessoa jurídica para que efetue
o pagamento do tributo.
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
A falsidade ou omissão nas declarações sujeita o
contribuinte a revisão de ofício (feita por iniciativa
da autoridade pública) do lançamento (arts. 147,
148 e 149), bem como ao arbitramento do valor do
tributo a ser pago.
10
LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO – art. 147
Se o sujeito passivo constatar que cometeu erro na
declaração, deve pedir a revisão do lançamento à
autoridade administrativa.
O mesmo ocorre se verificar que esta errou na
aplicação da lei tributária.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Esse lançamento é feito quase em sua totalidade
pelo contribuinte ou responsável e tem como
principal característica o pagamento do tributo
antes do início de qualquer procedimento por parte
da autoridade administrativa.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Nessa modalidade de lançamento, o contribuinte
presta informações à autoridade administrativa,
calcula o valor do tributo devido, recolhe esse
tributo efetuando, portanto, ele próprio sua
notificação para o recolhimento, e aguarda a
confirmação de seus atos por parte da autoridade
administrativa.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
O procedimento da autoridade administrativa será
o de confirmar ou não se os atos do contribuinte ou
responsável estão de acordo com a legislação
tributária.
A confirmação feita pela autoridade administrativa
é denominada “homologação”.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
A homologação por parte da administração pública
poderá ocorrer de forma expressa ou tácita.
Homologação expressa ocorre quando a autoridade
administrativanotifica, ou por qualquer outro ato avisa
o sujeito passivo de que o lançamento por ele efetuado
está de acordo com a lei.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Assim ocorre se, por exemplo, durante a fiscalização
em uma empresa, não se constata nenhuma
irregularidade.
Deverá o fiscal lavrar um Termo de Homologação em
que constará que o contribuinte não tem débitos para
com o Poder Público.
11
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Após examinar a Declaração de Imposto de Renda da
Pessoa Física, o Poder Público notifica o contribuinte
da devolução do imposto a restituir apurado naquela
Declaração, presume-se que o lançamento feito pela
Pessoa Física foi considerado de acordo com a lei pela
autoridade administrativa.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
A homologação tácita está prevista no art. 150, § 4º, do
CTN.
A lei fixa um prazo de cinco anos, contados a partir da
realização do fato gerador pelo sujeito passivo,
para que a administração pública se manifeste sobre o
lançamento por ele efetuado.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Decorrido esse lapso de tempo sem que a
Administração Pública se manifeste, considera-se
homologado o lançamento e extinto o crédito tributário.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
Decorrido esse lapso de tempo sem que a
Administração Pública se manifeste, considera-se
homologado o lançamento e extinto o crédito tributário.
Esse prazo, entretanto, não será aplicado se a
autoridade administrativa comprovar, provar a prática
de fraude, simulação ou qualquer ato doloso pelo
sujeito passivo.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
O pagamento de tributo cujo lançamento sujeita-se
à homologação é feito, portanto, sob condição
resolutiva, ou seja,
extingue-se o vínculo entre Estado e particular
após o ato de homologação realizado pela
administração pública.
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO 
OU AUTO LANÇAMENTO – art. 150 CTN
PRAZO DECADENCIAL:
Uma observação que se faz necessária é quanto
ao momento em que se considera ocorrido o fato
gerador da obrigação tributária que é fundamental
para a contagem do prazo referido no § 4º, do art.
150 do CTN.
12
O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃOTRIBUTÁRIA 
PODE SER: INSTANTÂNEO, 
PERIÓDICO OU
PERSISTENTE
Fato gerador instantâneo é aquele que se exaure em
um único ato.
Exemplo: saída de mercadoria de estabelecimento
industrial ou comercial.
Dessa forma, o prazo para a homologação de
lançamento do ICM recolhido sobre uma operação
realizada em março de 2005 estará extinto em março
de 2010.
O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃOTRIBUTÁRIA 
PODE SER: INSTANTÂNEO, 
PERIÓDICO OU
PERSISTENTE
Fato gerador periódico é aquele que não se inicia
e conclui em um ato.
Ele depende de uma série de operações
complexas para se determinar sua ocorrência.
O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃOTRIBUTÁRIA 
PODE SER: INSTANTÂNEO, 
PERIÓDICO OU
PERSISTENTE
Exemplo: o Imposto de Renda da Pessoa Física.
Para apurar se o indivíduo realizou o fato gerador
desse tributo, ou seja, se obteve renda, são
necessários cálculos que irão determinar a diferença
entre as receitas e despesas por ele apreciadas
durante o período compreendido entre 1º de janeiro e
31 de dezembro de determinado ano.
O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃOTRIBUTÁRIA 
PODE SER: INSTANTÂNEO, 
PERIÓDICO OU
PERSISTENTE
Da mesma forma, o prazo para a homologação do
lançamento do Imposto de Renda da Pessoa
Jurídica relativo ao ano-base de 2000 tem sua
contagem iniciada a partir de 31-12-2000, quando
se concluiu o fato gerador, e termina em 31-12-
2005 (cinco anos da realização do fato gerador).
O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃOTRIBUTÁRIA 
PODE SER: INSTANTÂNEO, 
PERIÓDICO OU
PERSISTENTE
Fato gerador persistente é aquele que se realiza
constantemente e não tem prazo curto para seu início
ou conclusão.
Exemplo: fato gerador do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural. A propriedade é um direito permanente,
exercido todos os dias, constantemente, por seu titular.

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