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AULA 02- ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA E PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTARIO (1)

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Administração tributária
PROFA. MSC. ANNA PRISCYLLA PRADO
1
Administração Tributária
(Artigos 194 a 208 CTN)
 É o Conjunto de órgão de Fiscalização e Arrecadação de Tributos
 É a Atividade do Poder Público voltada para a Fiscalização e Arrecadação Tributária. É um procedimento que objetiva verificar o cumprimento das obrigações tributárias.
1º FASE
2º FASE
3º FASE
FISCALIZAÇÃO
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
CERTIDÕES
1ª FASE: FISCALIZAÇÃO
1º FASE -
FISCALIZAÇÃO
Essa Fiscalização pode ser :
Ordinária - É a Fiscalização de Rotina
Extraordinária – É a Fiscalização causada por Denúncia
Quem Pode ser Fiscalizado?
O que pode ser Fiscalizado?
Para realizar essa Fiscalização precisa:
Lavrar o termo de Fiscalização, indicando a Data e hora do início e Fim dessa Fiscalização, como também informar o que foi fiscalizado.
Atenção: 
Caso ocorra Ausência do Termo de Fiscalização, ocorrerá a NULIDADE ABSOLUTA
Art. 196 CTN. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.
Armazenamento dos Livros obrigatórios de escrituração Comercial fiscal e Notas de Lançamento
Prazo de Prescricional de 05 Anos
c) Quem tem o dever Fiscal de prestar Informações sobre bens, negócios e atividades
De terceiros?
Artigo 197 CTN
Art. 197 CTN. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Exceto: 
As Autoridades Profissionais , Magistério, Cargo, Função que seja resguardada pelo Sigilo Profissional
Essa Intimação para o Rol do Artigo 197 CTN deve ser feito por Escrito, caso as Autoridades não respondam
Ou não cumpram a Intimação por escrito, cometerá crime de desobediência.
D) Cooperação entre as Administrações Tributárias
Artigo 198 § 2 - Mediante Solicitação formal e por escrito é possível o intercâmbio das informações entre órgãos das Administrações Tributárias (Federais, Estaduais, e Municipais) 
Art. 198.
Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
§ 2o O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. 
FORMALIZAÇÃO:
Precisa ter um Processo Administrativo em curso para a Solicitação de informações
Atenção: Hoje as Informações podem ser respondidas por E-mail.
E) Sigilo Bancário e a Administração Tributária
Flexibilização das Informações Bancárias dos Contribuintes para a Administração Tributária, para fins de compor
Elemento de Prova em sede de PAT.
Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente.   
Veja o que diz a Lei Complementar 105/2001 em seu Artigo 6º
Significa dizer que Órgãos da Administração Tributária poderão ter acesso s informações bancárias dos contribuintes SEM DECISÃO JUDICIAL, desde que essas informações não sejam publicadas para terceiros.
POSIÇÃO DO STF – COMPARTILHAMENTO DE DADOS
EMENTA CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. COMPARTILHAMENTO COM O MINISTÉRIO PÚBLICO, PARA FINS PENAIS, DOS DADOS BANCÁRIOS E FISCAIS DO CONTRIBUINTE, OBTIDOS PELO FISCO NO LEGÍTIMO EXERCÍCIO DE SEU DEVER DE FISCALIZAR, SEM A INTERMEDIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO. TRANSFERÊNCIA DE INFORMAÇÕES EM FACE DA PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DA INTIMIDADE E DO SIGILO DE DADOS. ART. 5º, INCISOS X E XII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. QUESTÃO EMINENTEMENTE CONSTITUCIONAL. MATÉRIA PASSÍVEL DE REPETIÇÃO EM INÚMEROS PROCESSOS, A REPERCUTIR NA ESFERA DO INTERESSE PÚBLICO. TEMA COM REPERCUSSÃO GERAL.
(RE 1055941 RG, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 12/04/2018, DJe-083 DIVULG 27-04-2018 PUBLIC 30-04-2018)
2ª FASE: CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA
Crédito Tributário
Artigo 139 CTN
“Decorre da Obrigação Principal e tem a mesma natureza desta”
Equivalerá às prestações devidas as fazendas públicas, quando algum sujeito passivo realiza o fatos geradores
de tributos ou penalidades tributárias.
A partir de qual momento efetivamente existirá o crédito tributário?
Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Autoridade Administrativa terá competência para constituir o crédito tributário pelo Lançamento
Atividade vinculada, não cabendo discricionariedade sobe pena de responsabilidade funcional 
Artigo 142 Parágrafo Único do CTN
Dupla Natureza do procedimento de Lançamento
Constituição do Crédito Tributário
Declaração da Obrigação Tributária
Qual o papel do Lançamento Tributário?
Seria formalizar a ocorrência das obrigações legais externadas no mundo real
Procedimento Administrativo:
Puramente Administrativa – Quando unilateralmente o agente do fisco realizará os procedimentos necessários ao
Lançamento.
Litigiosa: Quando o devedor tributário apresenta alguma espécie de defesa discordando da inicial fase.
a) Lançamento de Ofício – Artigo 149 CTN
 Apenas participação do fisco.
b) Lançamento por Declaração - Artigo 147 CTN 
 
 Participação conjunta do fisco e contribuinte.
c) Lançamento por Homologação – Artigo 150 CTN
 
 Maior participação do próprio contribuinte.
Também denominado de Direito, se caracteriza quando apenas o fisco realizará os procedimentos necessários ao lançamento. O contribuinte não participará dessa modalidade
Usualmente conhecido como misto, configura-se pela atividade conjuntamente desenvolvida pelo sujeito passivo (verificando a ocorrência do fato gerador e declarando ao fisco) e do sujeito ativo que utilizará as informações para calcular o tributo e eventual penalidade devida, ultimando os atos do lançamento
Conhecido como “autolançamento”, perfaz-se quando o próprio sujeito passivo passa a exercer a maioria dos procedimentos necessários ao lançamento tributário, realizando a declaração, calculando o tributo e penalidade, e realizando opagamento antecipado dos valores devidos. O papel do fisco se resumiria em verificar a legalidade no pagamento e
homologá-la no prazo de 5 (cinco) anos
A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA nasce quando o contribuinte ou responsável tributário externa no mundo a hipótese de incidência, ou seja, praticam o fato gerador do respectivo tributo. O posterior lançamento tributário declarará a existência da obrigação tributária e constituirá o crédito tributário.
 
 A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL classifica-se como aquela originada da lei e correspondente ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária, extinguindo-se juntamente com o crédito dela decorrente (obrigação de dar).
 
Já a OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ACESSÓRIA decorre da legislação tributária, tendo como finalidade as prestações, positivas e negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. Em termos mais simples, tais obrigações correspondem a meras formalidades (Ex.: CNPJ, Livros Fiscais, Declarações, etc.).
FG
 Lançamento
(Ato que Constitui definitivamente o Crédito)
CDA
EXECUÇÃO 
FISCAL
Abertura do PAT
Identificação dos Sujeitos ( Ativo e Passivo)
Identificação da Espécie Tributária
Definição do Valor
Definição das Penalidades ( Multa de Mora ou Punitiva)
2º FASE:
DENÚNCIA ESPONTÂNEA
Artigo 138 CTN
Título executivo Extrajudicial
É o ato de negativação do 
contribuinte
Formação da Dívida Ativa
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Denúncia Espontânea : Delação Premiada do Direito
Artigo 138 CTN
Requisitos: 
Acontecer antes de Qualquer ato que coloque o contribuinte em Mora
Petição da Denúncia Espontânea com a confissão da Dívida e o pagamento do valor à Vista com a exclusão das Penalidades
OBS: Caso o Contribuinte não Saiba calcular o Montante da Dívida, o mesmo apresentará a Petição de Denúncia Espontânea e Solicita a Emissão da Guia de Pagamento À Vista. 
Não Cabe Denúncia Espontânea pelo Superior Tribunal de Justiça nos seguintes casos:
Nos casos de Lançamentos por homologação 
Nos casos de descumprimento de obrigação acessória
No caso da Confissão da dívida e em seguida o parcelamento da mesma 
Artigo 151 Inciso VI CTN
2) PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO FEDERAL
Sua fundamentação Legal será pelo Decreto nº 70.235/1972 / 7.574/2011
Nós tempos duas espécies de PAT Federal
a) PAT do Fisco ( modalidade de defesa do Contribuinte)
1º Instância: Impugnação Administrativa
2º Instância: Recurso Voluntário
3º Instância: Recurso Especial
3) PROCESSO ADMINITRATIVO TRIBUTÁRIO (VOLUNTÁRIO)
Denúncia Espontânea C) Pedido de Restituição Administrativa
Consulta Fiscal ( Artigo 46 do Decreto 40.235/1972)
1.1. Aspectos gerais
 O início da cobrança de créditos tributários exige uma série de procedimentos tomados administrativamente por parte da Fazenda Pública interessada nessa arrecadação. Esse conjunto integrado de medidas administrativas desencadeia o denominado “procedimento administrativo”. Com efeito, em demandas judiciais ordinárias, as partes envolvidas no litígio (geralmente particulares) necessitam expor seus fundamentos e direitos em fase de conhecimento para, com a sentença de mérito, passar a exigir do sucumbente o cumprimento da decisão em fase de execução.
 Nos tributos não funciona assim. Na relação tributária, a fase de conhecimento, por assim dizer, não seria exposta diretamente ao judiciário para concretização dos créditos a receber. Em verdade, as pessoas jurídicas de direito público dotadas do poder de tributar devem iniciar a construção de seus créditos ainda na esfera administrativa. Essa imposição, aliás, decorre do basilar princípio da legalidade tributária. Em um dito Estado Democrático de Direito, faz-se necessária a obediência à vontade coletiva externada na lei, utilizando-se da máxima de que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, II, da CF).
 Nesses termos, a submissão ao pagamento de tributos decorre, exatamente, da sua obrigatoriedade legal, designada no próprio conceito de tributo explanado no art. 3º do Código Tributário Nacional: 
 “ART. 3º TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA, EM MOEDA OU CUJO VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR, QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILÍCITO, INSTITUÍDA EM LEI E COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA”.
 Assim, observa-se que o tributo é: i) uma prestação pecuniária; ii) compulsória; iii) em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; iv) que não constitua sanção de ato ilícito; v) instituída em lei; e vi) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Para fins didáticos, esse conceito costuma ser destrinchado para que se possa compreender o que cada termo significa no Direito Tributário: a) Prestação pecuniária: o tributo é uma prestação. Ou seja, deriva de uma relação obrigacional consistente em dar dinheiro ao Estado. O tributo deve ser pago em dinheiro, pois visa custear as atividades estatais, não cabendo o pagamento do tributo in pecúnia ou in natura; b) Compulsória: o tributo é compulsório. Sua cobrança independe da manifestação de anuência do contribuinte ou até mesmo da discricionariedade do credor. Basta que se pratique o fato gerador para que o tributo seja devido, diferenciando- se, assim, a obrigação tributária da obrigação civil, em que prepondera a vontade das partes.
 O mencionado conceito legal de tributo determina, na parte final, que a cobrança de tributo deve ser realizada “mediante atividade administrativa plenamente vinculada”, demonstrando, mais uma vez, a necessidade em respeitar procedimentos internos. A atividade de lançamento tributário serve, exatamente, para que a administração tributária possa formalizar a existência desses créditos tributários, verificando a matéria correspondente, identificando o devedor, calculando valores e aplicando eventuais penalidades aos infratores (art. 142 do CTN). O lançamento é atividade administrativa plenamente vinculada, sendo caracterizado como um poder-dever da autoridade administrativa que responderá pela omissão caso não seja praticado na forma da lei.
 A ocorrência do fato gerador, então, dá início a uma cadeia de acontecimentos que permite ao Estado o exercício do poder de tributar. Assim, com a prática do fato gerador, há o surgimento de um vínculo obrigacional em que de um lado há o Estado como sujeito ativo, ou seja, pessoa jurídica competente para a cobrança do tributo e, de outro, o sujeito passivo dessa obrigação, que pode ser o contribuinte ou o responsável. A prática do fato gerador e o consequente surgimento da obrigação tributária não são suficientes para que a dívida seja expressa em valores, devendo ela ainda ser quantificada, uma vez que a obrigação tributária não é líquida. A quantificação da obrigação se dá por meio do referido lançamento, que tem o condão de constituir o crédito tributário.
 No entanto, para que seja obrigatório, deve ser oriundo de lei, em razão do disposto no art. 5º, II, da Constituição Federal de 1988; c) Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: o tributo deve ser pago em moeda, ou seu equivalente, desde que previsto em lei (arts. 156, XI, e 162, I e II, ambos do CTN). Importante frisar que o direito tributário admite a dação em pagamento de bens imóveis como causa de extinção do crédito tributário (art. 156, XI, do CTN); d) Que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo se distingue da multa nesse aspecto. 
 Enquanto a multa caracteriza uma sanção para reprimir a prática de um ato ilícito, o tributo nunca terá essa finalidade, pois seu nascimento decorre da prática do fato gerador e não de um ato ilícito. A finalidade do tributo é, em regra, arrecadatória (o tributo também pode possuir algumas finalidades específicas, como a de intervenção no domínio econômico); e) Instituída em lei: em regra, o tributosó pode ser criado por intermédio de lei formal. 
 No entanto, desde que não haja reserva de lei complementar, é permitida a criação por medida provisória (ato normativo equivalente à lei), de acordo com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal; f) Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: o ato administrativo da Fazenda Pública credora é vinculado. O administrador público não possui discricionariedade na cobrança do tributo. Ocorrendo a prática do fato gerador, o tributo deve ser cobrado. Pois bem. A análise dessa legalidade tributária também deve ser observada pelos agentes e autoridades administrativas, pautando suas condutas dentro dos poderes que a Constituição Federal e normas infraconstitucionais lhes concedem, sem desvio ou abuso no seu múnus público.
 Outrossim, como já dito, para que seja quantificado o tributo, compete à autoridade administrativa praticar o lançamento, que consiste no procedimento administrativo previsto no art. 142 do Código Tributário Nacional, em que o Fisco apura o tributo devido e impõe a multa, caso seja cabível ao caso concreto. É importante destacar que não basta que o lançamento seja praticado para a constituição do crédito tributário, devendo ser ele notificado ao sujeito passivo, sob pena de decadência, que consiste na perda do direito de constituir o crédito pelo lançamento e é causa de extinção do crédito tributário, prevista no art. 156, V, do Código Tributário Nacional. Assim, caso a autoridade competente pratique o lançamento, mas não notifique o sujeito passivo da obrigação, não há que se falar em constituição do crédito tributário.
 Uma vez notificado o sujeito passivo, surgem o crédito tributário e a obrigação de efetuar o pagamento. Nesse caso, o tributo pode ser adimplido ou não, bem como pode ser objeto de impugnação na esfera administrativa, instaurando-se, na hipótese, o processo administrativo tributário. No momento da sua prática, o lançamento deve se reportar à data da ocorrência do fato gerador, de modo que a lei vigente quando do lançamento a ele não se aplica, aplicando-se a lei vigente na data do fato gerador de obrigação tributária (art. 144 do CTN). Tal regra possui algumas exceções, como as hipóteses em que a nova lei aumente as garantias e privilégios do crédito tributário ou os poderes da fiscalização, bem como nos casos em que a lei nova reduza a penalidade ou deixe de tratar a conduta do agente como uma infração, desde que não haja coisa julgada (arts. 106 e 144, § 1º, do CTN). 
 Com isso, caso o fato gerador de um tributo tenha sido praticado sob a vigência da lei “X” e o lançamento, dois anos após, sob a vigência da lei “Y”, aplica-se ao lançamento a lei “X”, vigente na data do fato gerador da obrigação tributária. Ademais, uma vez notificado ao sujeito passivo, o lançamento não poderá mais sofrer alterações, ressalvadas as hipóteses de impugnação do sujeito passivo, recurso de ofício e iniciativa de ofício da autoridade fiscal (art. 145 do CTN). Trata- se do princípio da inalterabilidade do lançamento. Doutrinariamente, as modalidades de lançamento dividem-se em três: declaração, ofício e homologação.
 No lançamento por declaração, o sujeito passivo da obrigação tributária presta informações à autoridade administrativa tributária quanto aos fatos, cabendo à administração pública apurar o montante do tributo devido e notificar o sujeito passivo para pagamento (art. 147 do CTN). Nessa modalidade, participam o sujeito passivo e o Fisco. No lançamento de ofício, a autoridade fazendária realiza todo o procedimento administrativo, obtendo as informações e realizando o lançamento, sem qualquer auxílio ou participação do sujeito passivo da obrigação tributária ou de terceiro (art. 149 do CTN). Por fim, no lançamento por homologação, cabe ao sujeito passivo da obrigação tributária apurar o tributo devido, antecipar o pagamento e remeter para a conferência do Fisco (art. 150 do CTN). Com isso, a apuração fica sujeita a confirmação posterior da autoridade administrativa.
 Perceba, portanto, que essa atividade de lançamento, perpetrada internamente pelas Fazendas Públicas federais, estaduais, distrital e municipais, requer o respeito aos procedimentos administrativos desses entes. 
Cada ente político será livre para instituir suas respectivas leis locais dispondo sobre o procedimento do lançamento tributário e o consequente processo administrativo tributário, considerando a autonomia constitucional a eles deferida (art. 18 da CF).
              Nessa linha de pensamento, surge a seguinte indagação: existe alguma possibilidade de participação do contribuinte nesse procedimento interno?
Como resposta: Sim.
 A Carta Magna do Estado Brasileiro consagra o pleno acesso dos particulares às atividades desenvolvidas pelos entes políticos, garantindo a devida transparência e a possibilidade de petição na defesa de direitos ou contra ilegalidades ou abusos de poder (art. 5º, XXXIV, a, da CF). Também devemos ressaltar que as garantias constitucionais do contraditório e ampla defesa não foram apenas consagradas para aplicação em esfera judicial, sendo asseguradas, ainda, nos processos administrativos, entre eles o tributário (art. 5º, LV, da CF). Assim, assegurada a participação do sujeito passivo da relação tributária (contribuinte ou responsável tributário) na esfera administrativa, resta-nos dividir natureza dessa participação em: litigiosas e não litigiosas. Entre a pluralidade de processos administrativos designados em legislações específicas, destacam-se:
a) litigiosas: impugnação administrativa e recurso voluntário; 
b) não litigiosas: consulta fiscal.
 Essa separação será fundamental para, em sede de exame de ordem, conseguirmos identificar eventual peça processual a ser exigida, em face da previsão expressa no edital desse certame. De fato, a atual banca FGV ainda não exigiu como peça profissional a aplicação do processo administrativo tributário, inclinando sua preocupação com a advocacia judicial.
Processo Administrativo Federal do Fisco
O Auto de Infração será Lavrado por Autoridade Competente, no Local da prática do Fato Gerador e conterá
Obrigatoriamente: 
Qualificação do Contribuinte
O local, data e hora da Lavratura
Descrição do fato
Disposição Legal Violada
Intimação para cumprir ou impugnar em 30 dias
Assinatura do autuante e a indicação do seu Cargo ou Função e o número da Matrícula
OBS: A ausência de um desses é causa de nulidade do auto de infração 
Artigos 7º a 45 do Decreto 70.235/72
1º Instância do PAT
Fundamento : Artigo 15 do Decreto nº 70.235/1972 e 7.574/2011
Peça Processual: IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA
É causa de Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário
Artigo 151 Inciso III CTN
Prazo : 30 dias Contados da Intimação do Auto de Infração
Atenção: Não tem pagamento de CUSTAS e não precisa ser Advogado (capacidade 
Postulatória).
ADIN Nº 1976-7/2007
SÚMULA VINCULANTE Nº 28
“É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade 
de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
SÚMULA VINCULANTE 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
Considerada a principal espécie de defesa LITIGIOSA na seara administrativa, a impugnação concede o primeiro acesso às garantias do contraditório e ampla defesa ao sujeito passivo. Conforme fora abordado no tópico anterior, a autoridade administrativa efetivará o procedimento administrativo de lançamento tributário em todas as suas nuances (art. 142 do CTN), para em seguida notificar o devedor quanto ao pagamento da exação.
O art. 160 do Código Tributário Nacional determina a necessidade de notificação do sujeito passivo para que, no prazo de 30 dias, efetue o pagamento do respectivo tributo.
No Código Tributário Nacional, os Decretos Federais n. 70.235/72 e n. 7.574/2011consagram ao sujeito passivo direito de impugnação ao lançamento, externando eventual irresignação com a atividade desenvolvida pelo fisco. No mesmo prazo para realização do pagamento, poderá o sujeito passivo apresentar essa impugnação, devendo explanar seus argumentos contrários à cobrança efetuada.
 (artigos. 14 e seguintes do Decreto n. 70.235/72 e 56 e seguintes do Decreto n. 7.574/2011).
Em termos mais simples, poderíamos comparar a impugnação administrativa ao que, na esfera judicial, compreendemos como CONTESTAÇÃO (o primeiro momento de defesa do demandado).
CONCEITO E CABIMENTO
 Ressalte-se que, ao impugnar o auto de infração ou a nota de lançamento, o crédito tributário estará com sua exigibilidade suspensa, permitindo ao sujeito passivo obter a certidão positiva com efeitos de negativa, conforme disposição do art. 151, III, do Código Tributário Nacional combinado com o art. 206 do mesmo diploma legal. 
Art. 206. CTN Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Em outros termos, o impugnante poderá ter acesso a documento administrativo que demonstre a existência da dívida em discussão, mas que o poder público não poderá lhe exigir nesse momento (suspensão).
Importante frisar que a instauração da discussão administrativa do crédito tributário não é requisito para a ação judicial, não havendo necessidade do exaurimento da esfera administrativa. Considerando que esta obra objetiva a análise precisa das peças processuais tributárias, passaremos à verificação das características dessa impugnação administrativa.
Características e requisitos
A impugnação administrativa requererá o preenchimento de requisitos específicos estabelecidos na legislação de regência, no nosso estudo os Decretos federais n. 70.235/72 e n. 7.574/2011.
Na análise dessas legislações, verificamos a estruturação da peça processual semelhante aos autos forenses, quando o examinando deverá identificar e explanar, resumidamente
• a autoridade julgadora a quem é dirigida;
• a qualificação do impugnante;
• os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;
• os pontos da discordância;
• as provas, diligências e perícias que pretende produzir.
Como se dará o Julgamento?
Decisão Singular proferida por Auditor Fiscal
O que deve ter nesta Decisão?
Conterá: Relatório
 Fundamentos Legais
 Conclusão
Então quer dizer que...
2º Instância do PAT
Fundamento : Artigo 33 do Decreto nº 70.235/1972
Peça Processual: RECURSO VOLUNTÁRIO
É causa de Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário
Artigo 151 Inciso III CTN
Prazo : 30 dias da publicação da Decisão da 1º Instância
Atenção: Não tem pagamento de CUSTAS e não precisa ser Advogado (capacidade 
Postulatória).
ADIN Nº 1976-7/2007
SÚMULA VINCULANTE Nº 28
“É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade 
de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
SÚMULA VINCULANTE 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
 A utilização do RECURSO VOLUNTÁRIO assemelha-se ao judicial recurso de apelação, quando o sujeito passivo não concorda com a decisão proferida na anterior impugnação administrativa apresentada. Novamente, cabe-nos a ressalva já realizada no estudo da impugnação: o cabimento e os requisitos dessa peça processual dependerão da específica legislação local sobre o tributo (municipal, distrital ou estadual).
 Para o estudo efetuado prático , permaneceremos utilizando a disciplina dos Decretos Federais n. 70.235/72 e n. 7.574/2011.
 Trata-se de peça litigiosa em verdadeiro pedido de reapreciação dentro da esfera administrativa, ainda considerando os direitos constitucionais de petição, contraditório e ampla defesa (art. 5º, XXXIV, a, LV, da CF). Fundamenta-se na possibilidade de erros, inconsistências e omissões na decisão de primeira instância julgadora. Uma vez cientificado ao interessado o teor da decisão sobre a impugnação, poderá ele apresentar o recurso voluntário, no prazo de 30 dias, para julgamento em sede de 2ª instância administrativa (art. 33 do Decreto n. 70.235/72 e artigos. 73 e 74 do Decreto n. 7.574/2011).
CONCEITO E CABIMENTO
Endereçamento
Diferente do recurso de apelação, o recurso voluntário não é processado pela primeira instância administrativa. Não cabe análise de admissibilidade, devendo ser apresentado e endereçado ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – CARF. As seções do CARF, órgãos responsáveis pelo julgamento, são divididas por competência em razão da matéria. No exame de ordem, essa competência não deve ser exigida do candidato, que não terá acesso à legislação respectiva durante
a elaboração da prova.
b) Desnecessidade de depósito
Seguindo os mesmos fundamentos explorados na impugnação administrativa, também não será necessário o depósito prévio ou arrolamento de bens para apresentação do recurso voluntário (Súmula Vinculante 21).
c) Efeito suspensivo
A apresentação de qualquer defesa administrativa, dentre elas o recurso voluntário, tem o condão de suspender a exigibilidade do crédito tributário até o final da decisão (art. 151, III, do CTN).
Então, quer dizer que...
Como se dará o Julgamento?
Julgamento na 2º Instância
Quem Julga?
CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
TURMAS – JULGAMENTO COLEGIADO POR 3 CONSELHEIROS FISCAIS
Artigo 37 do Decreto 70.235/72
3º Instância do PAT
Fundamento : Artigo 37 § 2º e Artigo 39 do Decreto nº 70.235/1972
Peça Processual: RECURSO ESPECIAL 
É causa de Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário
Artigo 151 Inciso III CTN
Prazo : 15 dias contados do acórdão da 2º Instância do PAT
Atenção: Não tem pagamento de CUSTAS e não precisa ser Advogado (capacidade 
Postulatória).
ADIN Nº 1976-7/2007
SÚMULA VINCULANTE Nº 28
“É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade 
de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
SÚMULA VINCULANTE 21
É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
Julgamento: 
Câmara Superior de Recursos Fiscais
OBS: Do Julgamento improcedente caberá pedido de Reconsideração para o próprio Órgão
Prazo 30 dias
REQUISITOS DO TERMO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
FG
CDA
EXECUÇÃO FISCAL
5 Anos - Prescrição
a) Nome do Devedor e sendo o caso do corresponsável, bem como
a residência de um ou do outro;
b) A Quantia devida e a maneira de calcular os Juros de Mora;
c) A Origem e a natureza do Crédito Tributário, bem como a menção aos
Dispositivos violados
d) A Data da Inscrição na Dívida Ativa
e) O número do Processo Administrativo de Origem.
Efeitos: 
Inibe a Emissão de Certidão Negativa de Dívidas
Suspensão do Prazo Prescricional por 180 Dias – ( Artigo 2º § 3º da LEF) ATENÇÃO
A possibilidade do Fisco ingressar com medida Cautelar Fiscal para bloquear Bens suficientes do contribuinte com o teto de garantir a dívida. Artigo 11 da Lei 8397/92.
Medida Cautelar é instrumento do instrumento (60 dias) para ingressar com a Execução fiscal 
(Prescricional).
EFEITOS DA INSCRIÇÃO DO CONTRIBUINTE
d) Restrição para apresentação de garantia – Seguir a ordem do Artigo 11 da LEF
e) Presunção de Alienação Fraudulenta. Alienação ou Oneração de Bens ou Renda por Débito com a Fazenda
Pública (único bem), salvo se o contribuinte tiver outros que garantam a Dívida (artigo 185, CTN e Súmula 375 STJ
3ª FASE: 
CERTIDÕES
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
 As certidões aqui explanadas serão vistas como equivalentes da constatação do momento atual da relação tributária entre o sujeito ativo e passivo. Encontraremosa existência de três espécies de certidões: 
POSITIVA;
NEGATIVA;
POSITIVA COM EFEITOS DE NEGATIVA.
 Se não houver pagamento do débito tributário, no prazo assinalado, (vencimento ou decisão administrativa) será ele inscrito em dívida ativa, expedindo-se a correspondente CDA (Certidão de Dívida Ativa), considerado título executivo extrajudicial necessário à execução fiscal. Essa certidão equivale à constatação positiva da existência de débitos fiscais ainda não quitados pelo devedor.
 Em sentido contrário, a certidão negativa será extraída nos casos de inexistência de débito tributário, face quitação realizada pelo sujeito passivo. Para essa espécie de certidão, determina o Código Tributário Nacional:
CERTIDÕES
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.
 Assim, caso o sujeito passivo necessite comprovar sua efetiva regularidade fiscal procederá com o requerimento junto a Administração, apresentado documentações necessárias à sua identificação.
 A Administração, por sua vez, terá o prazo de até 10 (dez) dias, contados da entrada do requerimento na repartição, para expedição desse documento. Em verdade, considerando a modernidade das documentações eletrônicas (“livros digitais”), atualmente esse prazo mostra-se desnecessário, já que os dados são analisados digitalmente de forma célere, expedindo-se imediatamente tal certidão.
A última espécie de certidão encontrada seria aquela denominada de positiva com efeitos de negativa.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Em termos simples, estaríamos diante de certidão que atesta positivamente a existência de créditos tributários em aberto, mas que também aduz efeitos negativos quanto à exigibilidade deles.
Os efeitos negativos de exigibilidade se dividem em:
Existência de créditos não vencidos:
Penhora efetivada em cobrança executiva:
Exigibilidade suspensa:
Súmula 446 do STJ.
Obrigado
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