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PSICODRAMA Jacob Levy Moreno – criador do psicodrama Psicodrama – exercício da espontaneidade e teoria dos papéis. Presença de um terapeuta (diretor da cena), seus egos auxiliares e seus pacientes (protagonista e público). Origem: Infância – brincar de Deus e os anjos – ele era Deus (protagonista e diretor) e os anjos (egos auxiliares). Estudante de medicina – grupos de crianças para representações improvisadas, estimulando a espontaneidade e a criatividade. Teatro dramático de Viena. Teatro da espontaneidade para o teatro terapêutico. – atriz Bárbara (em cena era doce, e na vida real agressiva). Quando foi fazer um papel de uma prostituta que seria atacada e assassinada por um estranho – começou a bater no ator e da chutes – seus picos de raiva diminuíram na vida real. Cenas da vida atual. Suporte teórico: Psicanálise Psiquiatria preventiva Artes cênicas – Teatro Vienense da espontaneidade Mundo em permanente mudança – universo aberto e dinâmico; O ser humano não é uma peça numa engrenagem – expressão original de cada sujeito; Potencial afetivo das relações – transformações vivenciando as relações gera um potência de transformação (criatividade); Role-playing – alternância de papéis – “como se”; TEORIA DA ESPONTANEIDADE-CRIATIVIDADE: Contraponto à teoria freudiana do determinismo psíquico; Pode-se educar para a espontaneidade – libertação dos clichês e estereótipos culturais – para que exista o surgimento de novas dimensões no desenvolvimento da personalidade. A espontaneidade – também pode ocorrer no pensamento e no repouso – a reflexão. Grupo: espaço de reflexão, superação de pré-conceitos e atitudes estereotipadas (espontaneidade grupal) e mudanças ou transformações (criatividade grupal). TEORIA DOS PAPÉIS: Papel: expressão das várias possibilidades identificatórias do ser humano; expressam as distintas dimensões psicológicas do eu (self) e a versatilidade potencial de nossas representações mentais. Forma de funcionamento assumida pelo individuo quando este passa por uma determinada situação onde se encontram outras pessoas e objetos – entrar no inconsciente, a partir do mundo social para lhe dar forma e ordem. Desejo de outros papéis – fonte permanentemente de ansiedade pela pressão que exerce sobre os “papeis já postos”. papéis + papéis desejados (relação entre eles) = fatos mais significativos no contexto de uma cultura. Papel – unidade da cultura – relação continua do eu (self) com os papéis que representa. TELE: capacidade de diferenciar pessoas, coisas e objetos como partes separadas de si mesmo e comunicar-se empaticamente com elas; percepção interna mútua dos indivíduos. Método psicodramático 1. Aquecimento – criar clima propício para a cena – expressões corporais ou paraverbais. 2. Representação propriamente dita – ocorre com o auxilio de técnicas. 3. Compartilhamento - falam sobre as vivências experimentadas durante a representação dramática. TÉCNICAS Inversão dos papéis: assumir o papel do outro, colocar-se no lugar do outro. Espelho: protagonista sai de cena e passa a observar a sua representação feita por outro. Duplo: expressão gestual ou verbal feito por outro. Alter-ego: fala de um outro para a tomada de consciência. Solilóquio: sentimento e pensamentos ditos em voz alta, falando consigo mesmo. Prospecção ao futuro: imaginar-se no futuro. Escultura: Expressão do grupo do estado relacional do grupo, sob forma de escultura (corpo).
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