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A3 Sistemática

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Sistemática 
A ciência da diversidade biológica
1
O estudo científico da diversidade biológica e de sua história evolutiva é chamado de sistemática.
Um aspecto importante da sistemática é a taxonomia – a identificação, denominação e classificação das espécies.
Atualmente, estima-se em 1,7 milhão, o número de espécies identificadas, da qual grande parte pertence aos vegetais, daí a necessidade de sistematização para uma possível classificação.
Antigamente, a sistemática se restringia ao estudo de fragmentos de plantas, devidamente etiquetados e conservados em um herbário e baseava-se no estudo morfológico das espécies.
Atualmente, a sistemática tanto estuda o comportamento da planta na natureza, como a morfologia e a estrutura anatômica dos vegetais, suas características genéticas, sua distribuição geográfica, além de se basear também no estudo de seus antepassados para compreender e estabelecer as verdadeiras afinidades e grau de parentesco existentes entre os diversos grupos de plantas.
2
Sistemas de classificação
Compreendem três tipos principais: o artificial, o natural e o filogenético.
Os primeiros sistemas de classificação se baseavam num único caráter da planta.
O sistema artificial clássico é o chamado sistema sexual de Lineu (Carl von Linné). Em 1753 publicou um trabalho intitulado Species Plantarum, que tornou permanente o sistema binominal. 
O sistema de Lineu as classes pelo número de estames e pela sua posição na flor.
O sistema de classificação de Lineu fundamenta-se em características do androceu e gineceu, por isso é chamado de sistema sexual.
3
Sistemas de classificação
O sistema natural está baseado na afinidade natural das plantas.
Essas afinidades não podem depender de uma só característica, mas de toda a organização do vegetal, de tal modo que cada planta fique situada ao lado da que mais se pareça com ela.
O primeiro sistema natural foi o de Jussieu. Ele ordenou as plantas de acordo com o número de cotilédones, a estrutura das sementes e uma soma de caracteres vegetativos e reprodutores.
4
Sistemas de classificação
O sistema filogenético está baseado na variabilidade das espécies.
Cuida de suas relações genéticas, levando em consideração tanto os vegetais atuais, como o de outras eras geológicas.
Ele se firma na teoria da evolução.
Os mais aceitos: Engler (1907), Cronquist (1988); Dahlgreen (1989), Takhatajan (1997) e Judd et al. (2002).
	Dahlgreen (1980, 1989) – valorizam a presença de metabólitos secundários. Quimiosistemática.
	Engler (1907), Cronquist (1988) e Takhatajan (1997) – valorizam a morfologia.
	Judd et al. (2002) – valorizam tanto a quimiossistemática quanto a morfologia.
5
As categorias taxonômicas
Organismos são agrupados em categorias taxonômicas mais amplas dispostas em uma hierarquia.
Até pouco tempo, o reino era a unidade mais inclusiva na classificação biológica.
A categoria divisão (Filo) foi acrescentada para designar grupos de classes no reino vegetal.
Análises recentes de sequências de RNA ribossômicos revelaram que o mundo vivo é dividido em três grandes grupos ou domínios: Bacteria, Archaea e Eukaria.
 DOMÍNIOS – REINOS – DIVISÕES – CLASSES – ORDENS – FAMÍLIAS – GÊNEROS – ESPÉCIES.
6
7
O que é espécie?
Em latim, espécie significa “tipo”, e assim, no sentido mais simples, espécies são tipos diferentes de organismos.
De acordo com o conceito biológico de espécie, uma espécie é um grupo de populações naturais cujos membros podem cruzar entre si, mas não podem (não é usual) cruzar com membros de outros grupos.
A incapacidade de formar híbridos férteis tem sido muitas vezes usada como base para a definição de espécie.
Esse critério não é aplicável para alguns grupos de plantas – particularmente aquelas de vida longa, como árvores e arbustos – em que espécies morfologicamente muito distintas podem frequentemente formar híbridos férteis entre si.
8
O que é espécie?
Espécie é a categoria base da hierarquização taxonômica.
Uma espécie é a menor população que permanece distinta e distinguível das outras (isolamento genético). Se membros de uma espécie trocarem genes livremente com membros de outra espécie, eles poderão perder aquelas características peculiares que os identificavam como tipos diferentes de organismos.
Espécies de famílias diferentes aparentemente não trocam material genético entre si.
Espécies de gêneros diferentes, dentro da mesma família, ao se cruzarem podem originar híbridos parcialmente estéries.
Variedades da mesma espécie, ao se cruzarem, produzem híbridos férteis.
9
Identificando uma espécie
No sistema hierárquico de classificação – grupos dentro de grupos, com cada grupo ordenado em um nível específico – o grupo taxonômico a qualquer nível é chamado de táxon.
Para que uma espécie seja identificada é necessário que ela seja comparada com um espécime-tipo, em geral uma amostra de planta seca guardada em um museu ou herbário.
O espécime-tipo serve como base para comparação com outros espécimes para que se possa determinar se são membros da mesma espécie ou não.
Também é necessário conhecer o nome do ser coletado ou encontrado na natureza.
10
Espécime-tipo da angiosperma Podandrogine formosa (família Capparidaceae), encontrada na Costa Rica e no oeste do Panamá. Esse espécime foi coletado por Theodore S. Cochrane e descrito por ele em artigo publicado no periódico Britonnia (volume 30, páginas 405-410, 1978).
11
Características importantes na identificação de plantas 
As espécies biológicas são em geral identificadas segundo uma avaliação de suas características diferenciais morfológicas ou estruturais, com base em critérios anatômicos e morfológicos.
Theophrastus (370 a.C.) classificou os vegetais na base de árvores, arbustos, subarbustos e ervas, de acordo com seu hábito ( anuais, bianuais e perenes).
12
Características importantes na identificação de plantas 
Lineu, considerado o pai da taxonomia vegetal e zoológica, foi o sistemata mais extraordinário de todos os tempos. Seu sistema de classificação era baseado nas características florais.
Atualmente, considera-se os seguintes parâmetros no sistema de classificação: estruturas reprodutivas e vegetativas; morfologia geral; características embriológicas e químicas.
Para uma correta identificação estruturas macroscópicas devem ser observadas. Ex.: tipos de raízes, forma do caule, filotaxia (padrão de distribuição das folhas ao longo do caule), tipos de flores, frutos e sementes.
Deve-se utilizar também as chaves para identificação. Chaves mais utilizadas: Vianna Freire (1977), Pereira e Agarez (1980), Andreata (1990), Joly (1977).
 
13
14
Os principais táxons
 Algas 
Fungos 
Líquens 
Briófitas 
Pteridófitas 
Gimnospermas 
Angiospermas (Anthophyta) 
15
Divisão Angiosperma (Anthophyta)
São plantas espermatófitas cujas sementes estão protegidas por uma estrutura (invólucro) chamada fruto.
Compreende duas classes : Magnoliopsida (Dycotiledoneae) que possuem embriões com dois cotilédones
 Liliopsida (Monocotyledoneae) que possuem embriões com um cotilédone.
16
Nomenclatura científica
O nome de uma espécie consiste em duas partes: a primeira é o nome do gênero e a segunda é o epíteto específico.
Regras do Código Internacional de Nomenclatura Botânica:
1 - nome científico é um binômio – em latim ou em palavras latinizadas.
2 - primeira palavra é o gênero com letra maiúscula e a segunda é o epíteto específico com letra inicial minúscula.
3 - gênero + epíteto específico + nome do autor que descreveu a espécie.
Peculiaridades: princípio da prioridade para caso de mais de um epíteto específico.
4 - O binômio tem que ser destacado no texto. Ex. Zea mays
IMPORTANTE: nomes populares não têm importância em trabalhos científicos, mas são importantes em trabalhos etnobotânicos.
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