Buscar

web processo civ

Prévia do material em texto

) Maria, brasileira, casou com Glen, americano. Desde a constância do matrimônio o casal passou a residir no Brasil. Na constância do matrimônio nasceu Peter que encontra-se hoje com 5 anos de idade. Ano passado o casal resolveu se divorciar. Glen, então resolveu voltar para cidade onde nasceu, Santa Bárbara, Califórnia. Maria procura, você, advogado, desejando que Glen pague alimentos ao filho Peter. Diante do caso em tela questiona-se:
a) A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, em face de Glen, deve ser promovida na Justiça do Brasil? Justifique e fundamente a resposta.
RESPOSTA: A ação de alimentos proposta por Peter, representado por sua mãe, Maria, em face de Glen deve ser proposta no Brasil de acordo com o art. 53, II do CPC.
Art. 53. É competente o foro:
II – de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
2) Segundo o NCPC, compete exclusivamente a autoridade judiciária brasileira:
a) ações em que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil.
b) em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
c) conhecer de ações relativas a imóveis situados no exterior.
d) em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de inventário e à partilha de bens situados no Brasil e no exterior, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
RESPOSTA: A alternativa B esta correta e encontra previsão legal no art. 23, III do CPC que traz os casos em que o direito brasileiro afirma-se competente com caráter de exclusividade para o processamento e julgamento das causas.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
III – em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
3) A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
a) colheita de provas e obtenção de informações.
b) qualquer medida judicial.
c) qualquer medida extrajudicial.
d) citação, intimação e apenas notificação judicial.
RESPOSTA: A alternativa A esta correta e encontra previsão legal no art. 27, II do CPC que traz os objeto da cooperação jurídica internacional.
Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
II – colheita de provas e obtenção de informações;
WEB 2
1ª. Questão. Maria, locatária do imóvel residencial, localizado na cidade de Nova Friburgo, propôs Ação de Reintegração de Posse em face do locador, João, afirmado que este esbulhou a sua posse direta ao trocar a fechadura do imóvel locado não permitindo mais a sua entrada no mesmo, uma vez que esta encontra-se há dois meses inadimplentes com suas obrigações contratuais (alugueres e demais encargos da locação). A demanda foi proposta no município de Petrópolis local onde Maria encontra-se hospedada. Diante
dos fatos narrados, indaga-se:
a) O critério de Competência utilizado por Maria para propor a Ação de Reintegração de Posse está correta? Não
Fundamente e explique a resposta.
resposta Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis
será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu. NCPC.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o
foro de situação da coisa.NCPC
b) A incompetência, se existente é absoluta ou relativa?
relativa,pois o juiz não precisa declara de oficio sua incompetência,
Justifique.O réu por meio de seu advogado,deve alegar a incompetência do juiz,neste caso concreto.
 art.65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência
em preliminar de contestação. NCPC,quer dize o seguinte:Se o réu não se manifestar o juiz será habilitado para julgar esta lide.
Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério
)
WEB 3 O Ministério Público ajuizou ação de anulação de casamento em face de Anita e Adolfo. A demanda foi distribuída para uma das Varas Cíveis da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Os réus, em contestação, alegaram a incompetência absoluta do juízo. Indaga-se.
A) Está correto o critério de competência adotado pelo MP? Fundamente e explique a sua resposta.
B) Como deverá agir o magistrado diante da incompetência absoluta suscitada pelos réus?
RESPOSTA: A) O critério adotado pelo Ministério Público só estará correto se estiver em consonância com o art. 53 do CPC, que prevê que o foro competente para a ação de anulação de casamento é o: de domicílio do guardião do filho incapaz; do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal.
Art. 53. É competente o foro:
I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
B) O magistrado após receber o pedido com a alegação de incompetência absoluta deverá após manifestação da parte contrária decidir a alegação de incompetência, caso seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente. Essa regra esta disposta no art. 64, §§2º e 3º do CPC.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 2º Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.
§ 3º Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
2) Sobre a competência relativa é correto afirmar:
a) Todos os critérios de competência de natureza territorial consagrados no NCPC são considerados de competência relativa.
b) A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência.
c) A competência relativa somente se modificará pela conexão.
d) A competência relativa somente se modificará pela continência.
RESPOSTA: A alternativa B esta correta e encontra previsão legal no art. 54 do CPC, que trata da modificação da competência relativa pela conexão ou pela continência, estas estão nos arts. 55 e 56 do CPC.
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.
3) De acordo com o NCPC, não há que se falar em conflito de competência quando:
a) 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes.
b) 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência.
c) entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
d) Verificada a incompetência absoluta do juízo.
RESPOSTA: A alternativa D esta correta e encontra previsão legal no art. 66 do CPC, que trata de quando há o conflito de competência.
Art. 66. Há conflito de competência quando:
I – 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;
II – 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;
III – entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.
Parágrafo único. O juiz que não acolher a competência declinada deverá suscitar o conflito, salvo se a atribuir a outro juízo.
WEB 4
1) Alfredo promove ação de conhecimento em face de Francisco para postular indenização por dano material, no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Citado regularmente, o réu alega impedimento do juiz uma vez que o magistrado é amigo intimo do autor, conforme fotos retiradas de uma rede social onde ambos viajaram juntos para o exterior. Indaga-se:
a) Trata-se o caso concreto de impedimento do juiz? Fundamente e explique a sua resposta.
b) De acordo com as normas do NCPC quandodeve ser arguida o impedimento ou a suspeição?
RESPOSTA: a) Neste caso concreto o fato de Alfredo ser amigo do Juiz não da causa para impedimento, essa regra esta disposta no art. 144 do CPC que traz o rol de impedimentos do magistrado.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
b) De acordo com o art. 146 deve ser arguida o impedimento ou a suspensão em petição específica dirigida ao juiz do processo na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
§ 1º Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2º Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
I – sem efeito suspensivo, o processo voltará a correr;
II – com efeito suspensivo, o processo permanecerá suspenso até o julgamento do incidente.
§ 3º Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4º Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5º Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6º Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7º O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento ou de suspeição.
2) Não é considerado causa de impedimento do juiz, quando:
a) interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha.
b) nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.
c) for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.
d) for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo.
e) interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
RESPOSTA: A alternativa E está correta e não é considerada causa de impedimento do juiz de acordo com o disposto no art. 144 do CPC.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I – em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
II – de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;
III – quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
IV – quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V – quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI – quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII – em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII – em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX – quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
§ 1º Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2º É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3º O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritório de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista, mesmo que não intervenha diretamente no processo.
O Juiz interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes é motivo de suspeição, de acordo com o art. 145, IV do CPC.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
IV – interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.
3) São exemplos de auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária:
a) o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador.
b) as partes, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o estagiário, o contabilista e o regulador de avarias.
c) o assistente, escrivão, o ministério público, o secretário, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o mediador.
d) as partes, o assistente, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o mediador.
e) O defensor público, o estagiário, o oficial de justiça, o perito, o intérprete, o tradutor, o mediador.
RESPOSTA: A alternativa A esta correta e encontra previsão legal no art. 149 do CPC que prevê quem são os auxiliares da Justiça.Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
WEB 5
) João promove ação de conhecimento em face de Geraldo. Na inicial postula a cobrança de um crédito constante de documento de confissão de dívida, com preenchimento de todos os requisitos legais. No curso do processo, João cede o crédito a Cleber. O cessionário postula o seu ingresso no processo. O juiz determina a oitiva do réu da ação, que não concorda com o pleito do cessionário. Indaga-se:
A) Pode o réu recusar o ingresso no processo do cessionário? Fundamente e explique a resposta.
B) A sentença que julgar improcedente o pedido do autor vincula o cessionário quanto aos seus efeitos. Fundamente e explique a resposta.
RESPOSTA: A) O réu poderá recusar o ingresso do cessionário no processo nos termos do art. 109, § 1º do CPC, porem, isso não impede que o cessionário intervenha no processo passando a atuar como assistente litisconsorcial, é o que esta disposto no § 2º do artigo supracitado.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.
§ 1º O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.
§ 2º O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante ou cedente.
B) Os efeitos da sentença sendo ela procedente ou improcedente, estende-se das partes originárias ao adquirente ou cessionário, nos termos do art. 109, § 3º do CPC.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.
§ 3º Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário.
2) 42º Exame de Ordem – 1º fase – Adaptado:
O Novo Código de Processo Civil regulamenta como se dará a atuação das partes e dos procuradores em juízo. Além de dispor sobre a capacidade processual e dos deveres de cada um, disciplina sobre a constituição de representante processual e substituição das partes e dos procuradores. A respeito dessa temática, assinale a alternativa correta.
A) Ao advogado é admitido procurar em juízo sem instrumento de mandato a fim de praticar atos reputados urgentes. Mas, para tanto, deverá prestar caução e exibir o instrumento de mandato no prazo improrrogável de quinze dias.
B) O instituto da sucessão processual ocorrerá quando houver a morte de qualquer das partes, que será substituída pelo espólio ou por seus sucessores, suspendendo-se o processo.
C) O advogado poderá a qualquer tempo renunciar ao mandato, devendo, entretanto, assistir o mandante nos dez dias subsequentes a fim de lhe evitar prejuízo, salvo na hipótese de ter comprovado que cientificou o mandante para que nomeasse substituto.
D) Caso o advogado deixe de declarar na petição inicial o endereço em que receberá intimação, poderá fazê-lo até a fase de saneamento, mas as intimações somente informarão o nome do advogado quando tal dado estiver regularizado.
RESPOSTA: A alternativa C esta correta e encontra previsão legal no art. 112, § 1º do CPC, que permite que o advogado renuncie ao mandato a qualquer tempo, desde que comunique ao mandante a fim de que nomeie um sucessor, e tendo ainda como obrigação de durante os 10 (dez) dias seguintes continuar a representar o mandante para que este não sofra nenhum prejuízo.
Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1º Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
3) 36º Exame de Ordem – 1ª Fase – Adaptado.
A respeito da capacidade processual, assinale a opção correta.
A) A sociedade sem personalidade jurídica será representada em juízo por qualquer dos sócios.
B) Atualmente, não existe hipótese em que um cônjuge precise de autorização do outro para propor ação judicial.
C) Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
D) Se os interesses do incapaz colidirem com os do representante legal, será dispensável a representação, a critério do juiz
RESPOSTA: A alternativa C esta correta e encontra previsão legal no art. 70 do CPC, que dispõe que qualquer pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
WEB 6
Um grupo de 50 pessoas resolve demandar em face da administração de um shopping Center onde ocorreu assalto, tiroteio, correria e saque generalizado a clientes e alguns lojistas. Todos se reuniram e ouviram de um advogado que a demanda poderia ser proposta em conjunto para dar maior celeridade ao processo. Proposta aceita, a petição inicial listou os 50 autores e indicou como parte ré o shopping Center. O magistrado ao receber a petição inicial determinou a citação do réu, que imediatamente requereu a limitação do litisconsórcio, pois poderia haver dificuldade na condução do processo e, principalmente, na defesa da ré, diante de fatos e danos distintos a serem analisados. Indaga-se:
a) O requerimento da ré encontra guarida no ordenamento jurídico brasileiro?
b) O caso trata de litisconsórcio facultativo ou obrigatório, considerando que todos os demandantes optaram por demandar em um único processo. Justifique e fundamente a sua resposta?
RESPOSTA: a) O requerimento da ré encontra previsão legal no art. 113, § 1º do CPC, podendo o juiz limitar o número de litigantes no litisconsórcio facultativo afim de que não comprometa a solução do litígio ou dificulte a defesa ou o cumprimento da sentença.
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I – entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II – entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III – ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
§ 1º O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
b) O caso trata de litisconsórcio facultativo, uma vez que a lei não obriga a formação e dando as partes a faculdade de optar ou não pelo litisconsórcio, podendo cada um entrar com uma ação individual. No caso concreto como todos os demandantes optaram por demandar em um único processo por haver conexão pelo pedido e pela causa de pedir, bem como pela afinidade das questões em comum de fato e de direito. Essa regra encontra previsão no art. 113, II e III do CPC que dispõe:
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
II – entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III – ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
2) 34º Exame de Ordem.
Com relação ao litisconsórcio, é correto afirmar que:
A) todo litisconsórcio necessário é também unitário.
B) o litisconsórcio formado entre os réus de uma ação anulatória de um mesmo negócio jurídico é unitário.
C) as vítimas de um mesmo acidente de trânsito podem agir em litisconsórcio contra quem o causou, para exigir-lhe perdas e danos, sendo unitário o litisconsórcio assim formado.
D) consumidores que se dizem individualmente lesados em virtude do consumo do mesmo produto podem agir em litisconsórcio contra o produtor, para exigir-lhe perdase danos, sendo necessário o litisconsórcio assim formado.
RESPOSTA: A alternativa B esta correta e em consonância com o art. 116 do CPC que dispõe:
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
3) São quatro as formas de se classificar o litisconsórcio, quanto a posição são eles divididos em:
a) Litisconsórcio ativo, passivo e necessário.
b) Litisconsórcio unitário, necessário e originário.
c) Litisconsórcio facultativo, ativo e obrigatório.
d) Litisconsórcio ativo, passivo e misto.
RESPOSTA: A alternativa D esta correta. Na lição de Alexandre Freitas Câmara:
“Haverá litisconsórcio ativo quando houver no processo mais de um demandante. O litisconsórcio será passivo quando houver mais de um demandado. E será misto (também chamado recíproco) quando houver, simultaneamente, pluralidade de demandantes e de demandados”.
WEB 7 
OAB 2ª. fase. D. Civil e Processual Civil.
Proposta ação de dissolução de sociedade anônima, deliberada em AGE, o acionista João pretende ingressar no processo visando defender os interesses da manutenção e continuidade dos negócios da sociedade, ré na ação. O pedido foi formulado sem que houvesse, após manifestação, discordância das partes. Indaga-se:
a) Que modalidade de intervenção de terceiro fez João?
b) Ela é voluntária ou provocada?
c) Qual o interesse de que é titular João? Explique.
RESPOSTA: a) João sendo um terceiro interessado ingressou no processo como assistente, essa modalidade de intervenção de terceiro encontra-se prevista no art. 119 do CPC, que dispõe:
Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
b) O ingresso de João no processo como assistente se deu de forma voluntária como bem leciona Cassio Scarpinella Bueno:
“Intervenção de terceiro voluntária por excelência, a assistência permite ao terceiro interveniente (chamado assistente) ingressar no processo para ajudar uma das partes da demanda (o assistido) a obter sentença favorável (art. 119)”.
c) O requisito essencial para admissão do terceiro como assistente é que este tenha interesse jurídico na causa, e João neste caso busca uma sentença favorável para a continuidade e manutenção dos negócios da sociedade anônima que é ré na ação de dissolução. Portanto, esta de acordo com o caput do art. 119 do CPC.
2) A ação regressiva exercida como modalidade de intervenção de terceiro configura o(a):
a) Chamamento ao processo.
b) Assistência simples.
c) Denunciação da lide.
d) Amicus Curiae.
e) Assistência litisconsorcial.
RESPOSTA: A alternativa C esta correta e encontra previsão legal no art. 125, § 1º do CPC, que dispõe:
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:
§ 1º O direito regressivo será exercido por ação autônoma quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida.
3) 40º Exame de Ordem – 1ª Fase. Adaptada.
Marcelo, fiador de seu primo André em contrato de locação de imóvel, foi citado para responder ação de cobrança de aluguéis devidos ao locador e verificou que o primo não está no polo passivo da demanda. Nessa situação hipotética, para fazer que o locatário integre a lide, Marcelo poderá valer-se de:
A) Chamamento ao processo.
B) Assistência litisconsorcial.
C) Amicus Curie.
D) Denunciação da lide.
RESPOSTA: A alternativa A esta correta e encontra previsão legal no art. 130, I do CPC que dispõe:
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:
I – do afiançado, na ação em que o fiador for réu;
WEB8
 Maria comprou uma máquina de lavar roupas no valor de R$ 3.500,00 na loja Ponto Quente próxima a sua residência. Ocorre que a máquina que foi entregue foi diversa da adquirida na loja, razão pela qual Maria solicitou diversas vezes a empresa a troca do bem, sendo todas infrutíferas. Diante deste fato, Maria ajuizou ação em face da loja Ponto Quente. Em sentença o magistrado do Juizado Especial Cível determinou que a loja devolvesse a Maria o valor pago pela lava roupas com juros e correção monetária. Na fase executória, Maria solicitou a desconsideração da personalidade jurídica. Indaga-se:
É cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica no Juizado Especial Cível? Fundamente e explique a resposta.
RESPOSTA: De acordo com o art. 1.062 do CPC, é cabível o incidente de desconsideração da personalidade jurídica nos juizados especiais.
Art. 1.062. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica aplica-se ao processo de competência dos juizados especiais.
2) Sobre o incidente de desconsideração da personalidade jurídica é correto afirmar:
a) somente é cabível na fase de cumprimento de sentença.
b) é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
c) somente é cabível nas fases do processo de conhecimento.
d) tem aplicação imediata nas execuções fundadas em título executivo extrajudicial.
RESPOSTA: A alternativa B está correta e encontra previsão legal no art. 134 do CPC, que dispõe:
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
§ 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.
§ 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.
§ 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.
3) Sobre o Amicus Curiae é correto afirmar, exceto:
a) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa natural.
b) A intervenção do amicus curiae não implica alteração da competência.
c) A possibilidade de intervenção como amicus curiae é incabível a pessoa jurídica.
d) A intervenção do amicus curiae implica alteração da competência
RESPOSTA: A alternativa D é a exceção e está correta encontrando previsão legal no art. 138, § 1º do CPC, que dispõe:
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
§ 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3o.
§ 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.
§ 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
WEB 9PLANO DE AULA 09: CASO CONCRETO:
Jonas propôs ação de cobrança em face de Adalberto. Em sentença o juízo condenou Adalberto a pagar a Jonas a quantia de R$ 40.000,00. Após o transito em julgado da decisão, Jonas iniciou a fase de cumprimento de sentença, tendo seu advogado na petição requerido novos honorários advocatícios. Adalberto em impugnação alegou que não havia que pagar novos honorários de sucumbência ao advogado de Jonas. Diante dos fatos, está correta a alegação de Adalberto? Fundamente e explique a sua resposta.
R.: “Os honorários do advogado representam a justa remuneração de seu serviço, sendo condição essencial para a dignidade e valorização da profissão. Nesse sentido,andou bem o novo CPC ao prever expressamente, em seu art. 85, $1, que os honorários sucumbenciais pertencem ao advogado e não à parte que venceu o processo, como entendiam alguns juízes, mesmo em desacordo com o art. 23 do EAOAB, que já trazia essa previsão desde 1994. “
Não, o juiz terá que fixar 2 honorários distintos quando houver fase de execução e de conhecimento. 
2° Questão Segundo a regra contida no artigo 85, caput do NCPC, "a sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor". Os honorários serão fixados com base:
a) No salário mínimo vigente no território nacional;
b) Levando-se em consideração o grau de zelo do profissional; o lugar de prestação do serviço; a natureza e a importância da causa e o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço; art. 85 parágrafo 2°.
c) No trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço;
d) Entre 0,5% e 20% sobre o valor dado a causa pelo autor e ainda o grau de zelo que o profissional teve com a demanda.
3° Questão Quanto aos honorários de advogado é correto afirmar, exceto:
a) Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial;
b) Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria;
c) Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo;
d) Os honorários não serão devidos quando o advogado atuar em causa própria. art. 85 e sgnts.
PLANO DE AULA 10: CASO CONCRETO:
Ciente de que o artigo 188 do NCPC, na sua primeira parte afirma que "os atos processuais independem de forma determinada [...]". Por que o artigo 319 do NCPC enumera nos seus incisos o que deve conter a petição inicial? Fundamente e explique a sua resposta.
R.: No próprio 188 do NCPC, dispões que “salvo quando a lei exigir”, não havendo conflito pois no art. 319 dispóe os requisitos para uma petição inicial. 
2° Questão Acerca da comunicação dos atos processuais e das nulidades, assinale a opção correta:
a) As intimações devem ser efetuadas, em regra, de ofício; art. 271 NCPC.
b) As cartas de ordem, precatórias e rogatórias devem indicar os juízos de origem e de cumprimento do ato, razão pela qual não podem ser apresentadas a juízo diverso do que dela consta;
c) Presunção de validade das comunicações e intimações dirigidas ao endereço profissional declinado pelo advogado na petição inicial cessará quando houver modificação temporária ou definitiva de endereço, independentemente de comunicação ao juízo;
d) A citação deverá ser feita prioritariamente pelos Correios, para qualquer comarca do país, ainda que o autor requeira de outra forma;
e) É nula a citação promovida durante greve de servidores do Poder Judiciário.
3° Questão No que concerne aos atos processuais, os atos do juiz que designam audiência de conciliação, que extinguem o processo sem resolução do mérito e que indeferem a produção de prova pericial são, respectivamente,
a) decisões interlocutórias, despachos e sentenças;
b) sentenças, despachos e decisões interlocutórias;
c) decisões interlocutórias, sentenças e despachos;
d) despachos, decisões interlocutórias e sentenças;
e) despachos, sentenças e decisões interlocutórias.
PLANO DE AULA 11: CASO CONCRETO:
Tadeu propôs ação reivindicatória contra Breno e requereu, na petição inicial, que a citação fosse realizada por oficial de justiça. Breno, tempestivamente, ofereceu contestação, requerendo que fosse reconhecida a nulidade da citação, sob o argumento de que não fora ele mesmo quem recebera o mandado, mas seu primo. Apresentou, também, sua defesa de mérito. O juiz acolheu a alegação de nulidade na citação, sob o fundamento de que o réu deve ser citado pessoalmente. Considerando essa situação hipotética, apresente os fundamentos jurídicos necessários para demonstrar o(s) equívoco(s) cometido(s) pelo juiz.
R.: Tendo em vista o princípio da instrumentalidade da forma, disposto no art. 239, § 1° NCPC, o comparecimento do réu dentro do prazo legal supre a ausência e a nulidade da citação , desta forma, a citação será considerada válida, tendo em vista que alcançou a sua finalidade e não causou prejuízo.
2° Questão Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos efeitos da citação válida:
a) induzir litispendência;
b) faz cessar os efeitos da revelia; art. 240 
c) faz litigiosa a coisa;
d) constituir em mora o devedor.
3° Questão Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito:
a) de quem estiver participando de ato de culto religioso; art. 244
b) de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 10 (dez) dias seguintes;
c) de noivos, nos 7 (sete) primeiros dias seguintes ao casamento;
d) de doente, enquanto hospitalizado.
PROVA ATE O 11
PLANO DE AULA 12: CASO CONCRETO:
Como escreve Daniel A. Assumpção Neves, "o art. 190 prevê em seu caput a possibilidade de as partes, desde que plenamente capazes e em causa que verse sobre direitos que admitam a autocomposição, antes ou durante o processo, convencionarem sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais". Indaga-se: A hipótese também cabe a Fazenda Pública e ao Ministério Público? Fundamente e explique.
R.: Sim, o foro permanente de processualistas civis admite negócios processuais celebrados por qualquer parte , inclusive a Fazenda Pública e o MP, quando atuarem como autor ou réu em processos individuais ou coletivos.
2° Questão São admissíveis os seguintes negócios processuais bilaterais, exceto:
a) dispensa consensual de assistente técnico;
b) acordo bilateral de ampliação de prazos das partes;
c) acordo de rateio de despesas processuais;
d) acordo para não promover a execução provisória;
e) modificação da competência absoluta.
3° Questão O registro de ato processual eletrônico deverá ser feito em padrões abertos, que atenderão aos seguintes requisitos, exceto:
a) autenticidade;
b) integridade;
c) temporalidade;
d) conservação;
e) repúdio. art 195 
PLANO DE AULA 13: CASO CONCRETO
Mario propôs ação em face da Fazenda Pública sendo essencial a intervenção do membro do Ministério Público, que não foi intimado a intervir no processo. Indaga-se: Como deverá agir o juiz neste caso?
R.: o juiz deve determinar a intimação no MP, sob pena de nulidade do processo, segundo dispõe art. 279 NCPC.
Qualquer ato praticado anterior a intervenção do MP deverá ser anulado, devendo antes ser ouvido pelo MP , pois não havendo nenhum prejuízo, não haverá necessidade de nulidade pelo Princípio da instrumentalidade da forma.
2° Questão As citações e intimações serão consideradas nulas quando:
a) Feitas sem observância das prescrições legais;
b) Feitas dentro da observância das prescrições legais;
c) Feitas por edital quando desconhecido ou incerto o citado;
d) Feitas por edital quando ignorado o lugar em que se encontrar o citado.
Plano de Aula 14
Antônia e Joaquim são casados há 10 anos, na constância do matrimônio adquiriram uma casa de praia, uma casa de campo, o imóvel em que residem na cidade do Rio de Janeiro, três carros, aplicações financeiras com ações do Banco do Brasil dentre outros bens que Antônia não sabe especificar. Ocorre que o casal após diversas discussões resolveu se divorciar. Joaquim, com o objetivo de não partilhar os automóveis com Antônia a colocou-os à venda, em jornais de grande circulação local. Com o objetivo de resguardar os interesses de Antônia, qual Tutela Provisória de Urgência se enquadraria no caso? Fundamente e explique a sua resposta.
A Tutela Provisória de Urgência mais adequada a hipótese seria a tutela cautelar, em caráter antecedente, artigo 305 do NCPC. Fundamentação de acordo com os requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora. Seguindo o exposto no artigo 301 do NCPC, o pedido acautelatório seria de arrolamento dos bens, uma vez queAntônia não sabe determinar todo o patrimônio que o casal possui. Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito
2ª Questão Objetiva. São requisitos da Tutela Provisória de Urgência Antecipada:
a) Verossimilhança e periculum in mora. 
b) Prova inequívoca e fumus boni iuris.
c) Fumus boni iuris e pericurum in mora. 
d) Verossimilhança, prova inequívoca e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. 
e) Verossimilhança e prova inequívoca. 
3ª Questão Objetiva. De acordo com as regras determinadas pelo NCPC sobre as Tutelas de Urgência Cautelar e Antecipada é correto afirmar: 
a) Não existe pelo NCPC processo autônomo cautelar. 
b) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar antecedente. 
c) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela antecipada antecedente.
d) Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar incidental. 
e) O NCPC criou capítulo próprio para o processo cautelar autônomo
Plano de Aula 15
1ª Questão. 40º Exame de Ordem- 2ª Fase Adaptada. A correta atribuição de valor à causa é de grande relevância para o desenvolvimento regular do processo, interferindo em todas as suas fases e em institutos, como competência, rito processual, honorários de sucumbência, multas, custas processuais. Com base nesse postulado, responda, de forma fundamentada, aos seguintes questionamentos. Para as ações que têm conteúdo econômico imediato, qual a regra geral de atribuição de valor à causa? O valor da causa deve corresponder à vantagem econômica que se quer obter com o processo
Se a causa não tem valor patrimonial aferível, como deve ser preenchido pelo autor o requisito previsto no art. 319, V, do NCPC (valor da causa)? Ainda que a causa não tenha valor patrimonial aferível, deverá ser indicado valor ainda que para outros efeitos.
Como o réu pode insurgir-se contra a incorreta atribuição de valor à causa pelo autor? O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.
2ª Questão Objetiva. Concurso TJ/RJ Técnico 2014. NÃO se refere a um requisito da petição inicial: 
a) o órgão judicial ao qual é dirigida. 
b) o dispositivo legal aplicável ao caso. 
c) o pedido, com as suas especificações. 
d) o valor da causa. 
e) o endereço em que o advogado deverá receber intimação.
3ª Questão Objetiva. A petição inicial será indeferida, exceto na hipótese: 
a)for inepta.
b) for verificada a incompetência absoluta do juízo. 
c) a parte for manifestamente ilegítima. 
d) o autor carecer de interesse processual.

Continue navegando