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Charge Psicologia Interacionista

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ESTÁGIO IMPULSIVO EMOCIONAL (0 a 1 ano)
Este é o primeiro estágio descrito por Wallon ele compreende o período que vai do nascimento ate um ano de idade.
A criança inicia sua vida em total dependência do meio externo. Pois a mesma não é capaz de satisfazer suas próprias necessidades para sua sobrevivência necessitando do meio social para interpretar, dar significado e trazer respostas a elas. Suas reações de bem-estar e de mal-estar irão se manifestar mediante descargas motoras indiferenciadas.
Tais manifestações causam uma relação de cunho afetivo e de natureza emocional, provocando respostas as suas necessidades. Gradualmente essa interação criança e meio externo continuara e ira estabelecer um campo de comunicação reciproca. 
A relação recíproca entre criança e adulto que atende suas necessidades, vai inserindo o bebê no mundo social, e faz com que ele tenha consciência de si. Somente através de exercícios complexos de interação e espera por alimentos, por exemplo, que aos poucos a criança vai diferenciando o outro de si mesma. Conforme os três primeiros meses de vida passam, as atividades do bebê deixam de ser somente fisiológicas e motoras e passam a ter caráter afetivo, onde as relações com o meio ficam mais complexas em um sentido emocional, as expressões ficam mais claras e fáceis de identificar: dor, fome, alegria, tristeza, etc. (H.wallon, 2000 v.11 )
ANALISE DA CHARGE (IMPULSIVO EMOCIONAL)
A tirinha acima retrata o estágio impulsivo emocional desenvolvido na teoria de Wallon, que vai do período do nascimento até o primeiro ano de vida da criança. Relacionam-se as questões internas que visam à exploração do próprio corpo no primeiro momento de vida. Ela se encontra na situação de total dependência do meio externo, embora não tenha conhecimento e diferenciação de si mesma e de seus cuidadores, ou seja, não tendo capacidade de resolver suas próprias necessidades de sobrevivência.
A criança retratada na charge tem aproximadamente três meses de vida, momento em que Wallon caracteriza como “Organismo puro”, onde a criança tem sua manifestação através de reflexos e movimentos impulsivos.
Devido a incapacidade da criança em se comunicar com os cuidadores, os mesmos não conseguem distinguir as reais necessidades do bebê, gerando um momento de espera ansiosa para suas respostas que podem ser variadas como: troca de fralda, mamadeira, dor, febre e o que atendeu a necessidade da criança no quadrinho a “chupeta”.
Nessa fase o bebê não consegue fazer diferenciação do que é o seu “eu” e o outro, é um estado que é de indiferença entre o que é exterior e interior. O ato de chorar para ter a chupeta caracteriza uma interação entre a criança e meio externo, o mesmo visa suprir a necessidade do objeto, porém o choro não pode ser diferenciado e a maneira de conter o choro é por meio de tentativa e erro.
Segundo Wallon, são por meio de relações e interações, de momentos de espera ansiosa “choro” e respostas as suas necessidades “chupeta”, da relação entre o bebê e dos objetos por parte do outro, que haverá uma diferenciação de forma paulatina do meio e constituindo seu “eu” se diferenciando do outro. 
REFERÊNCIA
MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. (org.) Henri Wallon. Psicologia e Educação. São Paulo: Loyola, 2000. P. 19 – 25.
Como fazer o bebe parar de chorar, Desenho & Arte, Personal. São Paulo 6 de fevereiro de 2014 Disponível em: http/s://andreba.woedpress.com/2014/02/06/835/