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Analise experimental do comportamento

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
BÁRBARA ANDRADE – RA: T1573F-1
LUCAS DOS SANTOS TARDOQUE CAMACHO – RA: N883GC-7
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO 
PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL 
SÃO JOSE DO RIO PRETO
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
BARBARA ANDRADE – RA: T1573F-1
LUCAS DOS SANTOS TARDOQUE CAMACHO – RA: N883GC-7
Relatório apresentado a disciplina de Psicologia Geral e Experimental, apresentado ao Curso de Psicologia, socialmente aplicado na Universidade Paulista, sob a orientação da Professora Ana Cristina Polycarpo.
PSICOLOGIA GERAL E EXPERIMENTAL
SÃO JOSE DO RIO PRETO
2017
RESUMO
Este trabalho apresentará, o experimento feito com o rato virtual Sniffy. Nos embasamos no estudo teórico, da Análise do Comportamento do Psicólogo americano B.F. Skinner. No experimento utilizamos alguns conceitos proposto e estudados por Skinner, como: comportamento de nível operante (NO), modelagem, reforço continuo (CRF) e extinção. O objetivo do experimento era observar o comportamento do rato em nível operante, modela-lo em um procedimento de reforçamento diferencial até que ele pressionasse uma barra dentro de uma caixa controlada no ambiente virtual do laboratório de informática da Universidade Paulista – UNIP, no campus São José do Rio Preto, para receber alimento. Logo após a aprendizagem de tal comportamento, o rato foi submetido à extinção, ou seja, seu comportamento de pressionar a barra não foi mais reforçado com o alimento, fazendo sua frequência de pressionar a barra diminuir até que fosse extinto. 
O trabalho em questão verificou como o sujeito opera sobre o seu ambiente a partir de estímulos inseridos pelos experimentadores e sua resposta operante pode ser observada e analisada. O experimento é um rico material que podemos utilizar para compreender de forma clara como os organismos operam e emitem respostas de acordo com as modificações do ambiente. 
INTRODUÇÃO
O Behaviorismo de Skinner estuda o comportamento humano em função do ambiente. O ambiente é modificado, logo novos comportamentos surgem. De acordo com Skinner, (2007, p. 24) qualquer condição ou evento que tenham algum efeito que se possa demonstrar em relação ao comportamento deve ser considerado.
O presente trabalho trará conceitos da análise teórica do comportamento e as consequências que abordam estímulos produzidos pelo comportamento operante de um sujeito experimental, com o objetivo de aplicar todo o conteúdo aprendido em sala aula como prática. Os procedimentos para o estudo do comportamento são chamados de operações experimentais e as mudanças produzidas no comportamento são chamadas de processos comportamentais. Estudamos a relação entre os eventos ambientais e as respostas do organismo, ao manipularmos o ambiente e observarmos como isto afeta o que o organismo faz. 
Foi utilizado o programa Sniffy Pro – o Rato Virtual, como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto. No entanto, para melhor entendimento, é necessário percorrer pelo conteúdo teórico que embasou estes experimentos, tais como: Nível operante (NO), modelagem, reforço continuo (CRF) e extinção. 
Moreira & Medeiro (2007) mencionam que as consequências afetam os comportamentos: o reforço é definido pelos autores como estímulos que aumentam a frequência do comportamento reforçado e tem outros dois efeitos sobre o comportamento dos organismos: a diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do que foi reforçado e a diminuição da variabilidade na topografia (na forma) da resposta do comportamento reforçado.
O nível operante, consiste no comportamento do sujeito sem manipulação experimental, com o objetivo de observar e registrar os comportamentos do sujeito antes de passar por qualquer manipulação experimental. Segundo Moreira & Medeiros: “Classifica-se como comportamento operante, o comportamento que traduz consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas”. (Ibidem: p. 47)
Para os autores, “modelagem é um procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de um comportamento. O resultado final é um novo comportamento”. (Ibidem: p. 60)
Eles definem a extinção como o processo em que a frequência do comportamento retorna aos níveis antes de o comportamento ter sido reforçado. (MOREIRA & MEDEIROS, 2007, p. 55)
O esquema de reforçamento contínuo (CRF) se baseia em reforçar o comportamento desejado, logo uma resposta é seguida de um reforçador. Na análise experimental, esse esquema chama-se continuous reinforcement, o qual é abreviado pela sigla CRF. E em seguida ocorre a extinção, ou seja, quando o reforço é retirado o comportamento reforçado diminui sua frequência ou desaparece.
MÉTODO
Sujeito
Rato albino, ingênuo, do programa Sniffy the virtual rat Pro v 2.0, programa simula as ações de um rato dentro de uma caixa que imita a estrutura da Caixa de Skinner (caixa de condicionamento operante).
Ambiente, materiais e instrumentos
Os experimentos serão realizados no laboratório de informática da Universidade Paulista – UNIP do Campus São José do Rio Preto, composto por computadores com o sistema operacional Windows 10, uma máquina por dupla ou trio de alunos, o que facilitará a observação do rato. Utilizaremos o cronometro do celular, as fichas de anotações dos comportamentos do rato, pen drive para salvar os arquivos do trabalho feito no computador, caneta e caderno para as demais anotações. 
Procedimento
Os procedimentos serão divididos em quatro sessões, sendo elas: Nível operante (NO), Treino ao comedouro, Esquema de Reforçamento Contínuo (CRF) e Extinção do Reforçamento Contínuo.
Na primeira sessão observaremos e anotaremos os comportamentos emitidos pelo rato virtual em Nível Operante. Ao iniciar a sessão, logo, o rato virtual irá emitir comportamentos indiscriminados. Sendo assim, um dos integrantes da dupla será escolhido para observar e falar os comportamentos do rato e o outro anotará as informações numa folha de registro detalhando a quantidade de comportamentos que serão emitidos por minuto. A sessão terá a duração de 15 minutos; serão considerados pela dupla os comportamentos de pressionar a barra, farejar, levantar-se e limpar-se. A sessão de Nível Operante será salva no pen drive após o ter atingido o tempo. 
Na segunda sessão, observaremos e registraremos os comportamentos no Treino ao Comedouro. O arquivo anterior será utilizado para dar continuidade ao conteúdo já salvo. 
No início da sessão, o rato emitirá seus comportamentos na caixa. Para iniciar o condicionamento no rato virtual de pressionar a barra, serão oferecidas pelotas de comida para que ele faça a associação do som da pressão à barra com a disponibilidade de obter o alimento. Para obter os resultados desejados, serão liberadas várias pelotas de alimentos sucessivamente, sempre que o rato ficar em pé. Depois de algumas repetições será liberado apenas quando o rato estiver no fundo da caixa próximo a barra, e logo após inúmeras repetições, o alimento passará a ser liberado somente quando o rato tocasse a barra. Com isso ele começará a pressionar a barra sozinho a fim de receber o alimento. O processo será feito no intervalo de 15 minutos.
Na terceira sessão realizaremos o Esquema de Reforçamento Contínuo (CRF). O programa iniciará, acionando o comedouro. Esperaremos o rato se aproximar, apertar a barra e comer sozinho, já que na sessão anterior o mesmo já teria aprendido a associar a barra ao alimento. Será necessário fazer o mesmo da primeira sessão, um integrante da dupla observará os movimentos do rato enquanto outro irá anotar na ficha de registro todas as vezes que o rato pressionar a barra, minuto por minuto, durante quinze minutos. 
Na quarta sessão, será feito a etapa de Extinção do Reforçamento Contínuo. Iremos observar e anotar apenas a quantidade de vezes que o rato pressionará a barra, sem intervir. No atode pressionar a barra, o rato não receberá o alimento (reforço) e assim como consequência, conforme o tempo for passando o índice de pressão à barra irá diminuir, fazendo seu comportamento voltar a nível operante.
 
RESULTADO
Nível Operante (NO) e Reforçamento Continuo (CRF)
Observamos o rato em Nível Operante e constatamos que o mesmo emitia comportamentos indiscriminados. Colocando também o processo de Reforçamento Contínuo e a frequência emitida em relação à pressão à barra.
Figura 1 - Comparação entre as taxas dos comportamentos emitidos pelo rato em Nível Operante (NO) e Reforçamento Continuo (CRF) a taxa de resposta à pressão a barra no tempo de 15 minutos.
Este gráfico foi descrito com base na folha de registro (anexo) em experiência no laboratório onde foi observada a frequência acumulada das respostas do rato.
Extinção
Retirando-se o reforço (alimento), o comportamento do rato em pressionar a barra foi extinto, como se observa no gráfico abaixo:
Figura 2 – Representa a extinção do comportamento de pressão à barra por falta do estímulo incondicionado. 
O que foi comprovado que o rato virtual, ao longo dos vinte minutos diminuiu a frequência de pressão a barra, por causa da ausência do estimulo incondicionado (alimento), levando assim a extinção da resposta de pressão à barra.
CONCLUSÃO
Conclui-se que por meio de estudos teóricos e métodos empíricos, comprovam-se hipóteses de que o comportamento pode ser alterado de acordo com o ambiente e seus reforços. Utilizou-se de circunstâncias experimentais controladas, no caso do presente trabalho, o programa Sniffy - o rato virtual, em que, a principio, observou-se o comportamento do rato sem interferência, porém privado de alimento, a fim de se fazer o registro. Em seguida passamos a manipular o ambiente e observar os efeitos sobre as variáveis dependentes, ou seja, mudanças no comportamento do rato. No Nível Operante, o sujeito raramente pressionava a barra; já no Esquema de Reforçamento Continuo o rato passou a pressionar a barra constantemente, visto que estava sendo reforçado a cada vez que emitia o comportamento de pressão à barra; quando o seu reforço foi retirado a o ato de pressão à barra, seu comportamento diminui de frequência até atingir a extinção.
Na teoria comportamental, a ontogenética e a filogenética do indivíduo peram e respondem em determinação às condições ambientas, logo, a mudança de padrões ambientais desencadearão comportamentos os mais diversos. Com a devida intervenção, pode–se modificar qualquer tipo de resposta operante ou respondente. É de suma importância que estudantes de psicologia entendam todo o processo e os esquemas envolvidos na teoria experimental do comportamento para que, no futuro possa empregá-las em sua atuaç
Assim, o behaviorismo skinneriano é a busca da raiz de qualquer assunto psicológico, isto é, a identificação das condições que tornam possível a experiência subjetiva, o que implica especificar a relação estabelecida entre as ações do indivíduo e seu meio físico e social. É possível discernir com clareza que esse estudo, com a relevância da intervenção planejada dos analistas do comportamento, possibilita melhorar tanto as práticas profissionais mais tradicionais, como intervenção clínica, escolar, organizacional, hospitalar entre outras, como qualquer outra intervenção que se faça necessária, isto é, onde exista comportamento humano a ser explicado e modificado a fim de ser obter maiores benefícios. 
REFERÊNCIAS
ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Graham; [Roberto Galman] Sniffy, o rat o virtual: versão pro 2.0; São Paulo: Thomson Learning, 2006. 
CATANIA, A.Charles, Learning (Aprendizagem) Editora Prentice Hall Janeiro de 1992 (3.a edição). 
MOREIRA, Márcio B; MEDEIROS, Carlos A. Princípios Básicos de Análise de Comportamento. Porto Alegre: Editora Artmed 2007. 
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
ANEXOS

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