Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Enterobactérias Família Enterobacteriaceae • Caracterís0cas gerais – Grupo heterogêneo – Bastonetes Gram nega0vos (1-‐5um) – Não esporulados – Anaeróbios faculta0vos ou aeróbios – Imóveis ou possuem flagelos peritríqueos Habitat • São encontrados principalmente no trato gastro-‐intes0nal de animais • Solo • Plantas • Água Principais espécies • Taxonomia complexa e fluida • Mais de 25 gêneros e 110 espécies – Técnicas filogené0cas para avaliar a distâcia evolu0va: hibridização, sequenciamento • 20-‐25 espécies de importância clínica para o homem • Grupo de bactérias mais comumente isolado no laboratório clínico Principais representantes • Escherichia coli • Grupo Kleibsiella-‐enterobacter-‐serra1a • Grupo Proteus-‐morganella-‐providencia • Citrobacter • Yersinia • Shigella • Salmonella • Outras: Kluyvera, Edwardsiella, Enterobacter Principais representantes Plantas: • Dickeya • Erwinia • Pectobacterium Insetos: • Arsenophonus • Photorhabdus • Buchnera aphidicola • Wigglesworthia glossinidia Iden0ficação • Morfologia celular: – Bacilos Gram nega0vos curtos – Altamente váriavel em amostras clínicas – Presença de cápsula variável • Crescimento em meio sólido – Colônias lisas, circulares e convexas – Presença de cápsula leva a colônias mucóides – Hemólise pode estar presente Iden0ficação • Fermentação de açucares – glicose – lactose • Produção de Gás • Produção de enzimas – Catalase posi0vos – Oxidase nega0vos – Reduzem nitrato a nitrito Iden0ficação • Cultura em meios diferenciais – Agar MacConkey – EMB – eosina e azul de me0leno – TSI (triple sugar iron) Iden0ficação • Escherichia coli – Indol, lisina e manitol posi0vo – Produção de gás a par0r da fermentação da glicose – Hemólise em agar sangue (isolados de urina) – Brilho iridescente em EMB – MUG posi0vo Iden0ficação Iden0ficação Estrutura an0gênica • Possuem uma estrutura an0gênica complexa: Anageno O: Porção polissacarídica do LPS Anageno K: Cápsula, formada por polissacarídeos e proteínas Anageno H: Flagelar • Anageno O: Soro-‐grupos • Anageno O + H: Soro-‐0pos Estrutura an0gênica • Anageno O: LPS – Porção exterior do LPS – Termoestáveis – Tipos anagenicos estão associados a patogenias específicas Estrutura an0gênica • Anageno K: Cápsula • Externos ao anageno O • Podem ser polissacarídeos ou proteínas Estrutura an0gênica • Anageno H: flagelo – Longos filamentos helicoidais – Permitem a locomoção bacteriana: nanomotor! – Mais de 50 proteínas estão envolvidas na montagem e função Família Enterobacteriaceae • 200-‐1000 RPM • 60X o comprimento da bactéria vs. 25X no guepardo A-‐Monótricas; B-‐Lofótricas; C-‐ Anjtricas; D-‐Perítricas; Estrutura an0gênica Fatores de virulência • Endotoxina • Cápsula • Sistema de secreção do 0po III • Variação de fase an0gênica • Sideróforos • Resistência a an0microbianos Fatores de virulência • Endotoxina • Lipopolissacarídeo (LPS) • Presente na face externa da membrana externa de Gram nega0vo • Lipídio A possui propriedades toxigênicas • Resistência a pepadeos ca0ônicos an0microbianos Fatores de virulência • Cápsula – Proteção contra a opsonização – Resistência a fagocitose – Indução de abscessos Fatores de virulência • Variação de fase an0gênica – Alterações no fenó0po bacteriano • Hereditário e Reversível – Estruturas de superjcie • LPS, Cápsula, Fimbria, flagelo, omps – Evasão do sistema imune – Colonização (aderência) Fatores de virulência • Variação de fase an0gênica Fatores de virulência • Sideróforos • Ferro é um dos componentes essencias à vida, porém sua disponibilidade é limitada • Hemoglobina, lactoferrina, ferri0na e transferrina • Captação de ferro – Podem ser secretadas ou componentes da membrana – Bacterioferri0na, enterobac0na, aerobac0na Fatores de virulência • Sistema de secreção do 0po III (T3SS) – Via secretória de Gram nega0vos envolvida na virulência – Conmposto de aprox 30 ptns – Evolucionáriamente relacionado ao flagelo bacteriano Escherichia coli • Foi descoberta em 1885 pelo bacteriologista Theodor Erlich – Componentes da microbiota normal • Organismo modelo u0lizado na biologia molecular • Escherichia coli é uma bactéria gram-‐nega-va presente no trato gastrointes0nal de vários animais, dentre eles o homem, fazendo parte da microbiota anfibion-ca. • Não causa problemas à nossa saúde, pois é controlada pela nossa imunidade. • Possuem a enzima lactase, grande responsável pela flatulência, especialmente após o consumo de leite e seus derivados. • Possuem 5mbrias que permitem sua aderência evitando seu arrastamento pelas fezes. Escherichia coli Escherichia coli • Viro0pos – Forma de ligação as células do hospedeiro – Efeito induzido nas células do hospedeiro – Produção de toxinas – Capacidade invasiva Escherichia coli Pangenoma: • Aquisição de elementos gené0cos como plasmídeos e Ilhas de patogenicidade (PAIs) • Ecoli patogênicas possuem genomas que podem ser até 1Mb maiores do que E. coli comensais – Genoma central (core) – 2200 genes x 5000 genes em patógenos • O pangenoma de E. coli Escherichia coli • Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) • Escherichia coli Difusamente aderente (DAEC) • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) • Escherichia coli Enteroagrega-va (EAggEC) • Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) • Escherichia coli Uropatogênica (UPEC) • Escherichia coli Meningite Neonatal (NMEC) Escherichia coli • Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) – Causa mundial mais comum de diarréia humana associada ao consumo de alimentos ou água contaminada – Diarréia dos viajantes – Pode ser fatal em crianças – Caracterizada pela produção de duas toxinas • LT -‐ termolábil • ST -‐ termoestável Escherichia coli • Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) – Aderência ao epitélio intes0nal ocorre através da produção de fatores de colonização (CF) ou de adesinas (EtpA) • CF podem ser afimbriais, fimbrias, helicais ou fibrilares • Mais comuns: CFA/I, CFA/II e CFA/IV – Aderência mais in0ma é mediada pelas proteínas Tia e Tib – Secreção da LT e ST leva a um aumento na concentração de cAMP e cGMP causando a a0vação do CFTR (cys1c fibrosis transmembrane conductance regulator ) Escherichia coli • Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC) CFs – ligação a glicoproteínas e glicoesfingolipídeos Flagella + EtpA Ligação mais intima mediada por Tia e Tib Sta e STb – termoestáveis Sta estimula o receptor guanilil ciclase LT – termolábil, similar a toxina colérica, do tipo AB5. • Subunidade B se liga ao monosialogangliosídeo GM1 • Subunidade A promove o aumento de cAMP Ativação do CFTR (cystic fibrosis transmembrane conductance regulator) Escherichia coli • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) – Associada a gastrenterite em crianças (< 2 anos) – Manifestações clínicas: diarréia aquosa auto-‐ limitada → em alguns casos há cronicidade – An0bio0coterapia: indicada em casos crônicos Escherichia coli • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) – Não produz toxina e não tem capacidade invasiva – Patogenia: adesão à mucosa intes0nal (fator de aderência EAF) → alterações no citoesqueleto celular → acúmulo de ac0na e destruição das microvilosidades formação de estruturas semelhantes a taças ou pedestal (in0mina) → diarréia – Lesões do 0po A/E (Auaching and effacing) – Sistema de secreção do 0po III Escherichia coli • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) Escherichia coli • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) LEE (Locus of enterocyte effacement) - PAI de 35Kb que codifica um T3SS – Regulado por temperatura, Ca++ eae – intimina tir – Translocated intimin receptor Esps – EPEC secreted proteins Estruturais: A, B e D Efetoras: F, G, H, Z e Map Plasmídeo EAF – 50 a 80 Mb codifica a BFP (Bundle-forming pilus) Linfostatina – inibição de linfócitos Escherichia coli • Escherichia coli Enteropatogênica (EPEC) Fosforilação do Tir recruta Nck recutamento de N-WASP que ativa ARP2/3 MAP – formação de filopodia EspF – Morte celular, destruição das TJs NleA – destruição das TJs e inibição do tráfico de proteínas Escherichia coli • Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) – gado é reservatório natural → consumo de carne bovina mal cozida – Associada a colite hemorrágica e síndrome urêmica hemoléi0ca (HUS) – Patogenia: adesão à mucosa intes0nal → lesões do 0po A/E (auach and effacing) similares a EPEC e produção de verotoxina (VT ou citotoxina ou toxina “shiga-‐like” – SLT) • Toxina do 0po AB5 – Não tem capacidade invasiva Escherichia coli • Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) – Mecanismo de aderência inicial não elucidado, aderência ín0ma mediada por Tir – Receptor da Stx são globotriaosilceramidas (GB3s) encontradas na superjcie das células de Paneth na mucosa intes0nal e no epitélio renal – A subunidade Stxb se liga a GB3 formando invaginações na membrana; StxA se liga ao ribossoma celular e impede a síntese proteíca Escherichia coli • Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC) Aderência inicial – pilus tipo IV? Tir não é fosforilado – EspFU/TccP Toxina shiga – Stx ou verotoxina Stx1 – Colite hemorrágica Stx2 – HUS Escherichia coli • Escherichia coli Enteroagrega-va (EAggEC ou EAEC) – Patógeno emergente e maior causador de diarréia do viajante – Aderência através das AAF (fimbrias de aderência agrega-va) • Localizados em plasmídeos de virulência (pAA) • 4 variantes: AAF/I, AAF/II, AAF/III e Hda • Induz a expressão de IL-‐8 Escherichia coli • Escherichia coli Enteroagrega-va (EAggEC/ EAEC) Escherichia coli • Escherichia coli Enteroagrega-va (EAggEC/EAEC) Formação de um biofilme na superfície do epitélio intestinal através das AAFs AAFII - fibronectina Toxina Pet (plasmid encoded toxin) – relacionada a ST Dispersina – previne autoagregação Pic – SPATE (serine protease autotransporter) Atividade mucolítica Escherichia coli • Escherichia coli Difusamente aderente (DAEC) – Diarréia em crianças e infeções do trato urinário em adultos (UTI) – Forma um padrão de aderência difuso nos enterócitos • Mediada por adesinas fimbriais e afimbrias: Afa-‐Dr • Se ligam ao fator de aceleração de decaimento do complemento (DAF) • Toxina Sat (secreted autotransporter toxin) promove danos nas “-ght junc-ons”• Induz a expressão de IL-‐8 que leva maior expressão de DAF no apice dos enterócitos Escherichia coli • Escherichia coli Difusamente aderente (DAEC) Escherichia coli • Escherichia coli Difusamente aderente (DAEC) AFA-Dr adesinas se ligam ao DAF que induz a expressão de IL-8, que por sua vez induz um aumento na expressão de DAF Ligação ao receptor promove o recrutamento de mais moléculas DAF e alterações no citoesqueleto Toxina Sat – Secreted autotransporter toxin Escherichia coli (ExPEC) • Escherichia coli da meningite neonatal (NMEC) Escherichia coli (ExPEC) • Escherichia coli Uropatogênica (UPEC) Escherichia coli (ExPEC) • Escherichia coli Uropatogênica (UPEC) Escherichia coli • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) – Doença semelhante à shigelose → adultos, crianças maiores e “diarréia dos viajantes” → países em desenvolvimento – Patogenia: alta dose infecciosa (106-‐108 microrganismos) → adesão à mucosa intes0nal → internalização pelo enterócito (endocitose) → mul0plicação e invasão de células adjacentes → morte celular → diarréia – Tem capacidade invasiva e não produz toxina Escherichia coli • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) – Não possui flagelo ou fatores de aderência – Patogenese é mediada por fatores plasmidiais • T3SS e o locus Mxi-‐Spa – Patógeno intracelular Escherichia coli • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) – Atravessam a mucosa por transcitose nas células M – Ingeridas por macrófagos residentes – Escapam do fagossoma Escherichia coli • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) • Invadem os colonócitos pelo superjcie basolateral • Mecanismo de patogênese dependente de proteínas efetoras secretadas pelo T3SS – Indução de fagocitose: IpaC, IpaA, IpgD – Escape do fagossomo: IpaC, IpaD, IpaH – Prevenção da apoptose: Ospe, IpgD, IpaB – Supressão do sistema imune: OspG, OspF Escherichia coli • Escherichia coli Enteroinvasiva (EIEC) – Polimerização polarizada de ac0na promove o movimento da célula bacteriana: VirG – A polimerização da ac0na “empurra” a bactéria – Disseminação célula-‐ célula Shigella – Contém quatro espécies an0genicamente diferentes • S. dysenteriae (Group A) • S. flexneri (Group B) • S. boydii (Group C) • S. sonnei (Group D) • Differen0a0on into groups (A, B, C, and D) is based on O an0gen serotyping; K an0gens may interfere with serotyping, but are heat labile. • O an0gen is similar to E. coli, so it is important to ID as Shigella before doing serotyping. – Todas as espécies são patogênicas para o homem: invasão do epitélio intes0nal → intensa reação inflamatória → DISENTERIA BACILAR – Principal fator de virulência: Toxina de Shiga → enterotoxina → responsável pela diarréia que precede a disenteria Shigella • Mecanismos de transmissão: pessoa-‐pessoa, água e alimentos (mariscos, crustáceos, frutas, vegetais, frango e saladas) contaminados com fezes humanas, moscas • Bactéria altamente infecciosa: 10-‐100 microrganismos → elevada resistência ao pH estomacal ácido • Patogênese: (1) adesão às células intes0nais → (2) invasão celular → (3) mul0plicação intracelular e liberação da Toxina de Shiga → (4) reação inflamatória intensa e (5) destruição tecidual → diarréia Anualmente ocorrem pelo menos 100 milhões de casos clínicos e mais de 100 mil mortes devidas à shigelose Ocorre principalmente em crianças de países em desenvolvimento Viajantes e militares de países industrializados Humanos e primatas superiores são os únicos reservatórios naturais da shigelose conhecidos Shigella • Primeiros estágios da infecção • pINV – 220kb – Locus Mxi-‐Spa (membrane expression of surface presenta0on an0gens) – Locus Ipa (invasion plasmid an0gens) Shigella • Invasão pela super5cie basolateral: – IpaA: liga-‐se a vinculina e es0mula e depolimerização da ac0na – IpaC: Polimerização da ac0na – recrutamento de Src (0rosina kinase) que fosforila a cortac0na que por sua vez recruta o ARP2/3 – IpaD -‐ phospha0dylinositol (4,5) bisphosphate (PI(4,5)P2) phosphatase – IpgB1 – a0va GTPases Shigella • Invasão pela super5cie basolateral: Ruffling Shigella • Escape do fagossoma: – IpaB – parte da estrutura do T3SS, tambem responsável pela lise dos fagossomas – IpaH – escape do fagossoma Shigella Shigella Shigella Supressão da resposta inflamatória • PGN e LPS são liberados e induzem a resposta imune inata via TLR e NLR • Proteínas efetoras do T3SS inibem a resposta inflamatória: – IpaH – Ubiqui0n ligase – OspG – Ubiqui0n ligase – OspF: defosforila e ina0va MAPK Shigella Inibição da apoptose e turnover do epitélio • Mediado por ciclomodulinas Shigella • Tratamento – Formas brandas: auto-‐limitadas→ reposição de líquidos e eletrólitos – An-bio-coterapia: aumento da severidade da doença, idade do paciente e riscos de transmissão → ampicilina, trimetoprim-‐ sulfametoxazol, quinolonas Salmonella • Ampla distribuição na natureza → habitat primário: TGI de animais (pássaros, répteis, animais de granja) e homem – Transmissão por alimentos contaminados • In0mamente relacionado com E. coli e Shigella • Capaz de causar infecções localizadas ou sistêmicas – Gatroenterite e febre 0fóide – • Divisão das salmonelas em soro0pos → baseado na composição dos anagenos de superjcie: Ag somá0co -‐ LPS (O), flagelar (H) e capsular (Vi) – Mais de 2000 soro0pos – Soro0pos importantes na Microbiologia de Alimentos: S. typhimurium, S. enterica, S. typhi, S. paratyphi Salmonella • Maior reservatório: Criação de aves • Ovos: transmissão transovariana • Países em desenvolvimento: A maioria dos casos ocorre em incidentes isolados • Outbreaks: Leite, leite em pó, queijo, ovos e subprodutos, patê de jgado, frutas e vegetais, chocolate e mustarda • Comida com alto teor de gordura pode proteger o patógeno Infecções alimentares representam 1.3 bilhões de casos de diarréia aguda e 3 milhões de mortes no mundo Salmonellosis causa 40,000 casos anualmente nos EUA Salmonella • S. Enterica e S. Bongori – Seis subespécies: enterica (I), salamae (II), arizonae (IIIa), diarizonae (IIIb), houtenae (IV), and indica (VI) – Soro0pos da subespécie enterica: Typhi, Typhimurium, Paratyphi A e B, Choleraeisus, Enteri0dis Salmonella • Dois 0pos dis0ntos de T3SS – SPI-‐1 – Invasão • Importante na fase intes0nal da doença • “Ruffling” da membrana celular • Destruição das “0ght junc0ons” • Recrutamento de neutrófilos – SPI-‐2 -‐ Sobrevivência intracelular – SPI-‐3, 4 e 5 Salmonella • SipA e C – Translocação de ptns efetoras e remodelação da ac0na • SopE e B – A0vação de Rho GTPases que levam ao “ruffling” da membrana – Indução de MAPK e produção de IL8 – Desestabilização das TJ leva a migração de PMNs • SipB – A0vação de caspase-‐1 e produção de IL-‐1 e 18 Salmonella • A bactéria se move através da camada de mucina e adere ao epitélio intes0nal • Proteínas efetoras do sistema de secreção do 0po III promovem a internalização • Mul0plicação nos endossomas (SCV) Salmonella Salmonella • Fusão do fagossoma com lisossoma = SCV • Acidificação das SCVs induzem a expressão da SPI-‐2 • SseF, SseG e SifA afetam a rede de microtúbulos e posicionam o SCV na região perinuclear Salmonella Salmonella Salmonella • A bactéria é liberada na superjcie basolateral das células e pode ser fagocitada por macrófagos • Dois desfechos diferentes: – Gastroenterite: Mul0plicação local induz a expressão de citocinas pelos macrófagos e uma resposta inflamatória → Febre, diarréia e dor abdominal – Febres entéricas: A bactéria se espalha antes de induzir uma resposta inflamatória → febre baixa e cons0pação Salmonella Salmonella – Gastroenterite: Mul0plicação local induz a expressão de citocinas pelos macrófagos e uma resposta inflamatória → Febre, diarréia e dor abdominal – A resposta inflamatória promove a liberação de prostaglandinas e acumúlo de cAMP causando a secreção de fluidos e diarréia – Destruição epitelial pode ocorrer em um estado mais avançado da doença Salmonella – Febres entéricas: A bactéria se espalha antes de induzir uma resposta inflamatória → febre baixa e cons0pação – Infecção do jgado, baço e vesícula biliar Liver, spleen, bone marrow (10-14 days) (RE S) Gastroint estinal Symptom s Salmonella – PERÍODO DE INCUBAÇÃO: corresponde à primeira semana de doença, manifestando um quadro febril de evolução progressiva, a-ngindo altas temperaturas ao final deste período. Este quadro se acompanha de cefaléia importante, mal-‐estar geral, astenia, anorexia, mialgia, prostração, dor abdominal difusa e vômitos – PERÍODO DE ESTADO: corresponde à segunda e terceira semanas de evolução. Neste período, ocorre intensificação da sintomatologia anterior, especialmente a febre e as manifestações diges-vas. O paciente desenvolve um quadro de toxemia, acompanhado de prostração, desidratação, torpor, olhar inexpressivo (olhar gfico), obs-pação intes-nal alternada com diarréia líquida esverdeada, icterícia, hepatoesplenomegalia, meteorismo, borborigmo e dor abdominal – PERÍODO DE CONVALESCENÇA OU DECLÍNIO: corresponde à quarta semana de evolução. O quadro febril tende a diminuir progressivamente, bem como os demais sintomas, e o paciente entra na fase de recuperação clínica. Salmonella • Diarréia autolimitada: reposição de fluidos e eletrólitos – Ciprofloxacina • Febre 0fóide – An0bió0cos intravenosos: ciprofloxacina,cefalosporinas e fluoroquinolonas
Compartilhar