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Anotações DIREITO TRABALHISTA II

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Aula 1: 06/03/2017
Prof. Wagner Gusmão (wagnergusmaoreis@globo.com) 
Livro: Volia bomfim Cassar
Férias anuais remuneradas
Conceito e natureza jurídica
Consistem em uma sequência de diversos dias ao longo dos quais o empregado cessa a prestação dos serviços sem prejuízo da remuneração, que inclusive, será acrescida de 1/3. 
Sua natureza jurídica é de interrupção do contrato de trabalho.
Férias:
Pré avisar com um mês de antecedência;
Conceder as férias no prazo;
Pagar no prazo e em valor correspondente ao salário + 1/3 (abono).
O 1/3 tinha, no momento de sua criação, o objetivo de fomentar o turismo.
Período aquisitivo 
Se completa quando o contrato de trabalho perfaz 12 meses de duração.
CLT
Art. 134. As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Período concessivo
Período dentro do qual o empregador deve permitir o gozo de férias pelo empregado (12 meses), a partir do momento que o empregado adquire o direito a férias.
Remuneração das férias e acréscimo de 1/3
A remuneração das férias corresponderá ao mesmo montante que o empregado receberia se estivesse trabalhando, porém, a ainda o acréscimo de 1/3, frequentemente chamado de abono de férias.
CLT
Art. 142. O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.
CRFB
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
Além dos parâmetros de apuração definidos pelo artigo 142, CLT, há um prazo máximo para o pagamento dessa remuneração, este pagamento deverá ocorrer até 2 dias antes do início das férias.
CLT
Art. 145. O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período.
Duração das férias
CLT
Art. 129. Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. 
Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
Convenção 132 OIT
Convenção internacional – tratado multilateral que os países membros podem ratificar (passando, esta, a fazer parte do nosso ordenamento jurídico).
O Decreto 3197/99 ratifica a convenção 132/OIT.
Atingi os dias de férias 130/CLT, as férias proporcionais mesmo antes de completados 12 meses.
Súmula nº 171 do TST
FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa), DJ 05.05.2004
Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT) (ex-Prejulgado nº 51).
Súmula nº 261 do TST
FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais.
Férias simples, vencidas e proporcionais
Modalidade de férias
Simples – quando completado o período aquisitivo e não esgotado o período concessivo.
Vencidas – quando completados o período aquisitivo e esgotado o período concessivo, sem que as férias tenham sido concedidas.
Proporcionais – quando incompleto o período aquisitivo. 
CLT
Art. 147. O empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de trabalho se extinguir em prazo predeterminado, antes de completar 12 (doze) meses de serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de conformidade com o disposto no artigo anterior.
Férias coletivas
São aquelas que atingiram a todos os empregados da empresa ou apenas de um estabelecimento ou setor da empresa.
CLT
Art. 139. Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa.
Podem ser fracionados desde que observado o art.3,3 da convenção 132, OIT;
3. - A duração das férias não deverá em caso algum ser inferior a 3 (três) semanas de trabalho, por 1 (um) ano de serviço.
Comunicação, com protocolo, ao MTPS, com 15 dias de antecedência especificando início e termino das férias art. 139§2º CLT;
Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.
Idem aos sindicatos;
Afixação de avisos nos locais abrangidos pelas férias.
Aula 2: 13/03/2017
Indenização por tempo de serviço e fundo de garantia por tempo de serviço
Conceito e evolução institucional
De acordo com a redação originária da CLT, os empregados adquiriam o direito à, estabilidade quando completavam 10 anos no mesmo emprego, se dispensados antes disso, fariam jus a uma indenização equivalente a um salário por ano ou fração superior a 6 meses.
O regime acima descrito foi substituído pelo FGTS (lei 5107/66), inicialmente cabia ao empregado optar ou não pelo FGTS, a partir da CRFB/88 (art.7º, II) todos os trabalhadores, ao serem admitidos fazem jus ao FGTS, atualmente o FGTS é regido pela lei 8036/90.
FGTS (lei 8036/90)
Consiste num sistema indenizatório impositivo, que prevê o recebimento de um saldo acumulado acrescido de um aporte, quando o empregador toma a iniciativa de dispensar sem, justa causa o empregado.
Recolhimentos mensais e base de incidência
LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990.
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.                (Vide Lei nº 13.189, de 2015) Vigência
§ 1º Entende-se por empregador a pessoa física ou a pessoa jurídica de direito privado ou de direito público, da administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que admitir trabalhadores a seu serviço, bem assim aquele que, regido por legislação especial, encontrar-se nessa condição ou figurar como fornecedor ou tomador de mão-de-obra, independente da responsabilidade solidária e/ou subsidiária a que eventualmente venha obrigar-se.
§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa física que prestar serviços a empregador, a locador ou tomador de mão-de-obra, excluídos os eventuais, os autônomos e os servidores públicos civis e militares sujeitos a regime jurídico próprio.
§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão ter acesso ao regime do FGTS, na forma que vier a ser prevista em lei.
§ 4º Considera-se remuneração as retiradas de diretores não empregados, quando haja deliberação da empresa, garantindo-lhes os direitos decorrentes do contrato de trabalho de que trata o art. 16.          (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 5º O depósitode que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho.             (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 6º Não se incluem na remuneração, para os fins desta Lei, as parcelas elencadas no § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.         (Incluído pela Lei nº 9.711, de 1998)
§ 7o Os contratos de aprendizagem terão a alíquota a que se refere o caput deste artigo reduzida para dois por cento.           (Incluído pela Lei nº 10.097, de 2000)
Pontos destacados:
Percentual de 8% da remuneração;
Prazo para recolhimento de até o dia 7 do mês vencido;
A empresa faz o pagamento através da guia de recolhimento – GFIP.
Hipóteses de saque do saldo
Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;  
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado;   Extinção da empresa (...) ou ato alheio à vontade das partes.
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social; Aposentadoria.
Orientação Jurisprudencial da SDI-1 (TST)
361. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS SOBRE TODO O PERÍODO (DJ 20, 21 e 23.05.2008)
A aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato de trabalho se o empregado permanece prestando serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados no curso do pacto laboral.
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento; Óbito do empregado (saque através do sucessor).
LEI No 6.858, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1980.
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
NCPC
Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o pagamento dos valores previstos na Lei n. 6.858, de 24 de novembro de 1980.
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação;
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não construído, observadas as seguintes condições:            (Redação dada pela Lei nº 11.977, de 2009)
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;
Aquisição de imóvel próprio diretamente ou através de financiamento (SFH).
VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta.           (Redação dada pela Lei nº 8.678, de 1993)
Inatividade da conta
MEDIDA PROVISÓRIA Nº 763, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2016.
Exposição de Motivos	
Altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para elevar a rentabilidade das contas vinculadas do trabalhador por meio da distribuição de lucros do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e dispor sobre possibilidade de movimentação de conta do Fundo vinculada a contrato de trabalho extinto até 31 de dezembro de 2015.
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974;
Extinção dos contratos por prazo determinado (sem 40%).
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.
Suspensão do trabalho avulso.
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna.  (Incluído pela Lei nº 8.922, de 1994)
Trabalhador ou dependente é acometido por câncer.
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % (cinqüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção.     (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)             (Vide Decreto nº 2.430, 1997)
FI – FGTS
50% compra de ações de empresas em processo de privatização.
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV;    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Trabalhador ou dependente soropositivo.
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Estágio terminal de doença grave.
XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.    (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
Trabalhador com 70 anos ou mais.
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condições:            (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)          Regulamento         Regulamento
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento.     (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)
Desastres naturais.
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilização máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponível na data em queexercer a opção.           (Redação dada pela Lei nº 12.087, de 2009)
FI – FGTS
30% na compra de ações.
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social.            (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)       (Vigência)
Aquisição de órtese ou prótese.
Rescisão indireta
CLT
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
• Vide art. 407, parágrafo único, da CLT.
§ 1.º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2.º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3.º Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
Indenização por dispensa arbitraria (sem justa causa)
Sempre que houver dispensa sem justa causa o empregado terá direito a uma indenização de 40% sobre o total de depósitos efetuados ou devidos a título do FGTS
CRFB
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais,
 § 1º Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.            
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.
§ 3° As importâncias de que trata este artigo deverão constar da documentação comprobatória do recolhimento dos valores devidos a título de rescisão do contrato de trabalho, observado o disposto no art. 477 da CLT, eximindo o empregador, exclusivamente, quanto aos valores discriminados.  
Lei complementar nº 103, de 14 de julho de 2000.
Autoriza os Estados e o Distrito Federal a instituir o piso salarial a que se refere o inciso V do art. 7o da Constituição Federal, por aplicação do disposto no parágrafo único do seu art. 22.
Art. 1o Os Estados e o Distrito Federal ficam autorizados a instituir, mediante lei de iniciativa do; poder Executivo, o piso salarial de que trata o inciso V do art. 7o da Constituição Federal para os empregados que não tenham piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1o A autorização de que trata este artigo não poderá ser exercida:
I – no segundo semestre do ano em que se verificar eleição para os cargos de Governador dos Estados e do Distrito Federal e de Deputados Estaduais e Distritais;
II – em relação à remuneração de servidores públicos municipais.
§ 2o O piso salarial a que se refere o caput poderá ser estendido aos empregados domésticos.
Art. 2o Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
	
Aula 3: 20/03/2017
Estabilidade e garantia de emprego
Estabilidade 
É a impossibilidade de dispensa sem justa causa que decorre de lei, mas pode decorrer de outras fontes do direito do trabalho, por exemplo, acordos ou convenções coletivas, regularmente empresarial dentre outras.
Garantia de emprego 
É toda e qualquer medida, geralmente estatal, que tenha por finalidade facilitar o acesso ao emprego, desestimular ou impossibilitar a dispensa desmotivada, bem como Implementar meios de reingresso ao mercado de trabalho.
Lei 8213/91 art.93
Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados...........................................................................................2%;
II - de 201 a 500.....................................................................................................3%;
III - de 501 a 1.000.................................................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. .........................................................................................5%.
Empresas com 100 ou mais empregados, devem ter contratados de 2 a 5% de PNE.
Conceitos e relação
Gênero x espécie
Garantia de emprego
Facilitar acesso ao emprego
Vedar a dispensa imotivada. (Seria uma estabilidade, o que leva a entender que estabilidade seria um gênero da garantia).
Reingresso ao mercado de trabalho
Espécies de estabilidade
Classificação de estabilidade
Absoluta - definitiva - - não se sujeitam a limite cronológico.
Relativa - provisória - - se limitam cronologicamente.
Hipóteses de estabilidade
Decenal
Antes da CRFB/88, o artigo 492 da CLT previa que (que não foi recepcionado pela CRFB/88), ao completar 10 anos no mesmo emprego, o trabalhador se tornava estável, sendo possível sua dispensa apenas nos casos de falta grave. Em 5/10/88, a constituição passou a prever (art.7º, II) o FGTS a todos que fossem admitidos desta data em diante, mas, há empregados que completaram 10 anos antes de 5/10/88 e que não eram optantes pelo FGTS. Estes, ainda hoje, são estáveis decenais, pois o direito foi adquirido anteriormente a CRFB/88.
A despensa por justa causa está condicionada nas hipóteses de estabilidade absoluta. Ao ajuizamento de inquérito de apuração de falta grave (arts. 853 e 855, CLT).
CLT
Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
Art. 855. Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado, o julgamento do inquérito pela Junta ou Juízo não prejudicará a execução para pagamento dos salários devidos ao empregado, até a data da instauração do mesmo inquérito.
Segue o mesmo ritmo de uma reclamação trabalhista, com exceção do número de testemunhas.
Gestante 
art.10, II, b, ADCT 
Vigência: desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.
ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.Na hipótese de aborto (involuntário): deixa de existir a estabilidade e é concedida licença por duas semanas art.395/CLT
CLT
Art. 395. Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2(duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
Na hipótese de contrato por prazo: na Súmula 244, III, TST é assegurada a estabilidade.
Gravidez ignorada pelo empregador, não afasta a estabilidade, Súmula 244, I, TST.
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item III alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se está se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
Obs. Caso a empregada ajuíze a ação após o prazo da estabilidade, não caberá reintegração ao emprego, mas apenas a indenização do período estabilitário, OJ 399 SDI – 1.
OJ
399. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. AÇÃO TRABALHISTA AJUIZADA APÓS O TÉRMINO DO PERÍODO DE GARANTIA NO EMPREGO. ABUSO DO EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. NÃO CONFIGURAÇÃO. INDENIZAÇÃO DEVIDA. (DEJT divulgado em 02, 03 e 04.08.2010)
O ajuizamento de ação trabalhista após decorrido o período de garantia de emprego não configura abuso do exercício do direito de ação, pois este está submetido apenas ao prazo prescricional inscrito no art. 7º, XXIX, da CF/1988, sendo devida a indenização desde a dispensa até a data do término do período estabilitário.
Caso a gestação ocorra no aviso prévio, ainda que indenizado, há estabilidade. Art. 391- A, CLT.
Na hipótese de adoção - art. 392-A, CLT.
CLT
Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.
§§ 1.º a 3.º (Revogados pela Lei n. 12.010, de 3-8-2009.)
§ 4.º A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.
§ 5.º A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada.
Na hipótese de óbito da mãe - art. 392-B, CLT.
CLT
Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companheiro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de seu abandono.
Lei 9029/95 - criminaliza a pergunta ou exigência de Exames com a finalidade de verificar o estado gestacional.
Aula 4: 27/03/2017
Não houve aula
Aula 5: 03/04/2017
Acidentado
Conceito na lei 8213/91
Art. 19.  Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.         (Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de 2015)
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
Súmula nº 378 do TST
ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado. (ex-OJ nº 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997)
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ nº 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) 
III – O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
O prazo da estabilidade é de 12 meses a contar da cessação do correspondente auxilio previdenciário.
Lei 8213 de 24/12/91
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
Espécies de acidente
Classificação de estabilidade
Acidentes típicos
Ocorrem no desempenho da função ou nas dependências do emprego.
Acidentes por equiparação
De trajeto (casa, trabalho e vice-versa) e doenças laborais (DORT)
A lesão por esforço repetitivo (LER) não é uma doença exclusiva laboral, tanto que em 1998 o INSS introduziu o termo DORT – Doenças Osteoarticulares Relacionadas ao Trabalho equiparando-a à LER. A DORT só é caracterizada quando o fator gerador da doença LER tenha sido o trabalho e para tanto é imprescindível uma vistoria no posto de trabalho para comprovar a existência da tríade – lesão, nexo e incapacidade.
O diagnóstico de DORT só deverá ser firmado quando houver comprovação que o trabalho executado e regido pela CLT, for o causador da lesão.
Pressupostos legais aptos a gerarem estabilidade
Ocorrência do acidente típico ou por equiparação e afastamento do empregado pela previdência social.
 Auxilio doença
Benefício previdenciário espécie 31
Auxilio acidente
Benefício previdenciário espécie 91
Dirigente sindical
O empregado eleito para o cargo de dirigente sindical necessita da proteção contraa dispensa imotivada, pois sua atribuição o coloca, em regra, em posição antagônica ao do empregador. Portanto, não se trata de um prêmio, mas sim de um meio para possibilitar o desempenho do próprio mandato sindical.
Súmula nº 369 do TST
 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
 II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
 III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.
IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade.
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.
O prazo de estabilidade nesses casos se inicia desde de o registro da candidatura até um ano após o termino do mandato.
CLT
Art. 543. O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
§ 3.º Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.
A exceção a esta estabilidade está na falta grave apurada nos turnos do art.853 ao 855/CLT (Inquérito De Apuração De Falta Grave)
CLT
Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado.
Art. 854. O processo do inquérito perante a Junta ou Juízo obedecerá às normas estabelecidas no presente Capítulo, observadas as disposições desta Seção.
Art. 855. Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado, o julgamento do inquérito pela Junta ou Juízo não prejudicará a execução para pagamento dos salários devidos ao empregado, até a data da instauração do mesmo inquérito.
Relativização da formalidade do inquérito:
RR696-10-2013-5-12-0038DO em 03/03/2017. Relator Ministro Eurico Vital Amaro.
Observações:
O descumprimento ao prazo do art.543, §5º, não acarreta a perda da estabilidade;
A estabilidade se limita a 7 diretorias com os correspondentes suplentes.
Exercente de profissão regulamentada só terá estabilidade se exercer tal profissão nos quadros do empregador;
A extinção da empresa, na base territorial do sindicato, implica na perda da estabilidade;
Após a comunicação de aviso prévio, a eventual candidatura ao cargo não gera estabilidade.
CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes)
De acordo com a portaria 3214/78 que institui as chamadas NR’s 5 e 7 (normas regulamentadoras), impõe aos empregadores que disponham com (20 ou +) empregados, que tal comissão será sempre paritária (ou seja, um número de representantes do empregador igual ao dos empregados), tendo os membros representantes dos empregados, bem como os seus suplentes estabilidade no emprego.
O prazo se inicia no registro da candidatura até um ano após o termino da mandato.
ADCT - Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7º, I, da Constituição:
I -  fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no art. 6º, caput e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966;
II -  fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
a)  do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
b)  da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Observações:
Os suplentes também são atingidos pela estabilidade.
Extinta a empresa, os membros da CIPA deixam de ser estáveis.
CCP (comissão de conciliação prévia)
Lei 9958/00 enxertada nos artigos 625-A e 55/CLT
CLT
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.
Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.
O prazo:
CLT
Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, 2 (dois) e, no máximo, 10 (dez) membros, e observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.
§ 1.º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até 1 (um) ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
§ 2.º O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa, afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.
Observações:
ADIns 2139 e 2160 
Art. 5º, XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Aula 6: 10/04/2017
Aviso prévio
CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
Conceito e aplicabilidade 
Comunicação receptiva da intenção de pôr fim ao contrato de trabalho.
Requisitos 
Rescisão sem justa causa (imotivada)
Contrato sem prazo determinado
O aviso prévio traduz-se como via de mão dupla pois beneficia não apenas o empregado, mas sim a parte que foi surpreendida pela notícia de terminação contratual.
Duração
Prazo mínimo de 30 dias. (Art. 7º XXI/CF).
Lei 12506/2011
CLT
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa. 
§ 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempode serviço.
§ 2º - A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.
§ 3º - Em se tratando de salário pago na base de tarefa, o cálculo, para os efeitos dos parágrafos anteriores, será feito de acordo com a média dos últimos 12 (doze) meses de serviço.
§ 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta. (Parágrafo incluído pela Lei nº 7.108, de 5.7.1983)
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
§ 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001)
A exceção do requisito “contrato sem prazo determinado” ocorre no artigo 481/CLT.
Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Nota técnica 184/2012 (MTE)
Muito criticada pois o ministério foi além das suas competências, quando tentou interpretar a lei, passando sobre o judiciário. Porém influenciou o conteúdo do artigo 23, §§/LC 150/15, que é aplicada apenas para os domésticos.
Lc nº 150 de 01 de Junho de 2015
Dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico; altera as Leis no 8.212, de 24 de julho de 1991, no 8.213, de 24 de julho de 1991, e no 11.196, de 21 de novembro de 2005; revoga o inciso I do art. 3o da Lei no 8.009, de 29 de março de 1990, o art. 36 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, a Lei no 5.859, de 11 de dezembro de 1972, e o inciso VII do art. 12 da Lei no 9.250, de 26 de dezembro 1995; e dá outras providências.
Art. 23. Não havendo prazo estipulado no contrato, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindi-lo deverá avisar a outra de sua intenção.
§ 1o O aviso prévio será concedido na proporção de 30 (trinta) dias ao empregado que conte com até 1 (um) ano de serviço para o mesmo empregador.
§ 2o Ao aviso prévio previsto neste artigo, devido ao empregado, serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.
§ 3o A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço.
§ 4o A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.
Há controvérsia sobre o elastecimento do prazo do aviso prévio, quando a iniciativa rescisória parte do empregado.
A NT184/2012 do então MTE, interpretou o tema de maneira que tal elastecimento de prazo só será cabível, quando a ruptura contratual partir do empregador.
A doutrina critica a posição do MTE sobre os seguintes fundamentos:
Não cabe ao poder executivo a interpretação de leis;
Na tarefa de regulamentar leis, deve se limitar ao que foi dito na lei não sendo admissível, acrescentar algo além do disposto;
Fazendo-se uma interpretação histórica do Aviso Prévio, tem-se que quando a CF/88 ampliou de 8 para 30 dias o prazo do aviso, em nenhum momento se cogitou que o novo texto se limitasse a uma das partes, razão pela qual não há motivos para se fazer diferente com a ampliação de argumentos;
Fazendo-se uma interpretação teleológica, se conclui, que o aviso prévio é uma obrigação de “mão dupla”, visto que deve beneficiar a parte surpreendida com a notícia da ruptura do contrato de trabalho.
Modalidades
Trabalhado - Art. 477, caput e incisos/CLT
Nesse caso, a quitação das verbas rescisórias deve ocorrer no 1º dia útil subsequente ao termino do contrato (fim do aviso prévio).
CLT
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo praz estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
§ 6.º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguinte prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
Indenizado – Art.477, §§/CLT
Nessa opção a quitação deve ocorrer em até 10 dias corridos, contados da data da comunicação da dispensa.
CLT
Art. 477. § 6.º
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
Aviso comunicado pelo empregador
Faze-lo por escrito;
Considerar o tempo do aviso para todas as obrigações;
Súmula nº 380 do TST
AVISO PRÉVIO. INÍCIO DA CONTAGEM. ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 122 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Aplica-se a regra prevista no "caput" do art. 132 do Código Civil de 2002 à contagem do prazo do aviso prévio, excluindo-se o dia do começo e incluindo o do vencimento. (ex-OJ nº 122 da SBDI-1 - inserida em 20.04.1998)
OJ-SDI1-82 AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS (inserida em 28.04.1997) A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado.
Se o aviso for trabalhado, o empregador deve reduzir a carga horária do empregado;
CLT
Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso I, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação.
Quitar as verbas rescisórias no prazo.
CLT
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo praz estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
§ 6.º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguinte prazos:
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.
Aviso comunicado pelo empregado
Faze-lo por escrito;
Trabalhar o período do aviso, sob pena de sofrer o desconto,
CLT
Art. 487. Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a antecedência mínima de:
I - 8 (oito) dias, se o pagamento for efetuado por semana ou tempo inferior;
II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena ou mês, ou que tenham mais de 12 (doze) meses de serviço na empresa.
§ 2.º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo.
Salvo se o empregador liberar o empregado dessa obrigação;
Cumprir integralmente os termos do contrato, sem incorrer infrações disciplinares.
Integração ao tempo de serviço
Independentemente de quem tomou a iniciativa de romper o contrato ou da modalidade do aviso,o tempo de duração do aviso prévio fará parte do contrato de trabalho, por isso, devem ser observados os reflexos dessa projeção.
Exemplo:
Empregado dispensado sem justa causa em um contrato de trabalho que vigorou por 8 meses, terá direito a 9/12, justamente porque o aviso agregará mais 1/12 ao contrato.
Retratação do aviso prévio
Conforme previsto no artigo 489/CLT é licito à parte que pré avisou a outra, mudar de ideia, reconsiderando sua deliberação, ocorre que, todavia, a parte pré avisada não é obrigada a aceitar a retratação da outra, no caso de aceite o contrato se mantém como se nada houvesse acontecido.
CLT
Art. 489. Dado o aviso prévio, a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respectivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo, à outra parte é facultado aceitar ou não a reconsideração.
Parágrafo único. Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois de expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, com se o aviso não tivesse sido dado.
Justa causa no aviso prévio
As obrigações laborais devem ser mantidas a despeito do aviso prévio.
Durante a vigência do aviso prévio as obrigações das partes não sofrerão nenhuma alteração, salvo art. 488/CLT, razão pela qual a eventual conduta infratora do empregado o sujeitara a dispensa por justa causa nos termos do art. 482/CLT. Da mesma forma qualquer infração do empregador o sujeitará a rescisão indireta, tratada no art. 483/CLT
CLT
Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.
CLT
Art. 490. O empregador que, durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado, praticar ato que justifique a rescisão imediata do contrato, sujeita-se ao pagamento da remuneração correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for devida.
Art. 491. O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.
Rescisão indireta 
É a demissão do empregador.
CLT
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
§ 1.º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2.º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3.º Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final da decisão do processo.
Aula 7: 17/04/2017
Terminação do contrato de trabalho
Resilição (Terminação Normal)
Iniciativa do Empregado 
Saldo salarial;
Férias proporcionais vencidas e/ou simples;
13º integral ou proporcional.
Iniciativa do Empregador 
Saldo salarial
Férias (todas vencidas, proposicionais);
13º integral ou proporcional;
Aviso prévio;
Indenização de 40%, sobre o valor depositado na conta vinculada do FGTS;
Seguro desemprego.
Resolução (Terminação Anormal)
Princípios Norteadores
A CLT, ao tratar da resolução contratual, se restringe a enumerar as condutas contratuais, sem especificar quais delas são reputadas leves, medias e graves, exatamente por isso o poder punitivo passa a depender de bom senso. Como essa ferramenta atrai um certo grande subjetividade os quais devem ser observados quando exercido o poder punitivo.
São eles:
Princípio da Tipicidade
A conduta só será considerada infracional se a hipótese for perfeitamente agasalhada por uma das alíneas dos art. 482/483/CLT. Não subsistirá resolução contratual se para isso, for necessária interpretação elástecida dos preceitos legais que regem a matéria.
CLT
Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional.
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
§ 1.º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveiscom a continuação do serviço.
§ 2.º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3.º Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
Princípio da Imediatidade
A punição deve ser aplicada no 1º movimento e que a parte contraria toma ciência do conhecimento da infração. A inobservância a esse princípio é interpretada como perdão tácito.
Princípio da Proporcionalidade
Deve ser aplicada a punição de forma a levar a consideração o grau de gravidade da infração.
Princípio da Razoabilidade 
Na aplicação da pena deve-se considerar não somente o episódio infracional, mas também o período contratual pregresso e a postura que o empregado ostentou até o momento da infração, analisar se houveram punições ou/e advertências anteriores.
Princípio da Isonomia
Deve ser aplicada a punição sem desprezar as características que individualizam cada trabalhador, o histórico de cada um deles, de forma a tentar, na medida do possível, o tratamento igualitário aos que cometeram as mesmas infrações.
Extinção do Contrato por Ato ou Fato Alheio à Vontade dos Contratantes
Atos Infracionais Atribuíveis ao Empregado (condutas que geram justa causa)
Improbidade
Qualquer conduta que o empregado venha a ter que possa, para o cidadão médio, ser desonesta.
Exemplo:
Desvio de recursos (da empresa e/ou colegas); uso de documentos fraudulentos para abonar faltas. Fornecer informações falsas para obter vantagem financeira.
Incontinência de conduta ou Mau procedimento
Educação no ambiente corporativo, tornando improdutivo o trabalho alheio, considera-se como mau procedimento, a adoção por conta própria de atividade, que perante 3ºpodem abalar a imagem do empregador.
Aula 9: 15/05/2017
Terminação do contrato de trabalho Continuação
Extinção do Contrato por Ato ou Fato Alheio à Vontade dos Contratantes
Atos Infracionais Atribuíveis ao Empregado (Continuação, condutas que geram justa causa)
Negociação por conta própria e negociação que constitua concorrência com a empresa
Por conta própria, seria por exemplo exceder os limites percentuais de desconto já autorizados por superiores hierárquicos.
Por negociação que constitua concorrência com a empresa, por exemplo, instalador de TV a cabo que oferece ponto “pirata” adicional.
Condenação criminal transitada em julgado
Desídia 
Falta de compromisso, de seriedade com as atividades que devam ser exercidas.
Exemplo:
Faltas injustificadas, dormir em serviço, atrasos, ausências as reuniões para as quais o empregados foi convocado...
Desídia é uma conduta reiterada, com analogia ao direito penal é possível comparar a desídia com o “crime” (ato) continuado. A infração sendo praticada uma única vez não a configura.
Trata-se de infração que se configura com a continuidade de sua prática.
Embriaguez habitual OU em serviço 
É importante ressaltar que o tipo infracional em estudo se divide em duas condutas, que embora próximas, não se confundem.
1ª Habitualidade de embriaguez não necessariamente deverá ser álcool.
2ª embriaguez em serviço, ainda que episódica.
Embriaguez entende-se como estado alterado de consciência. Na década de 90 a OMS (organização mundial de saúde) catalogou dependência química como doença. Por isso, se a embriaguez habitual resultar da mencionada doença, não se pode aplicar a dispensa por justa causa. Neste caso, caberá o afastamento do empregado junto ao INSS, e se em caso de não se recuperar, será aposentado por invalidez.
Sobre a embriaguez em serviço, quando ocorrer como fato isolado em serviço, a hipótese enseja em aplicação de justa causa, até mesmo para proteger a integridade física dos colegas.
Violação de informação sigilosa, a critério do empregador
Ato de indisciplina ou insubordinação
Indisciplina é o descumprimentos de ordens gerais dadas pela empresa, geralmente em requerimentos internos.
Insubordinação é o descumprimento deliberado a ordens diretas e dirigidas de forma pessoal pelo empregador ao empregado.
Sua gravidade é aumentada se o ato ocorrer perante terceiros (outros empregados) pois isso prejudica a autoridade do empregador diante dos demais.
A insubordinação, tem um caráter pessoal e de afronta, por isso é considerada mais grave que a indisciplina.
Abandono de emprego
Por 30 dias ou mais, para configurar tem que haver pelo menos 30 dias de ausência sem justificativa.
Súmula nº 32 do TST
ABANDONO DE EMPREGO (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Presume-se o abandono de emprego se o trabalhador não retornar ao serviço no prazo de 30 (trinta) dias após a cessação do benefício previdenciário nem justificar o motivo de não o fazer.
Ofensa ou ato ofensivo à honra
De qualquer pessoa;
CLT
Art. 482. 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
De superior hierárquico;
CLT
Art. 482. 
k) ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Atos Infracionais Atribuíveis ao Empregador
“Rescisão indireta”, é a nomenclatura atribuída pela doutrina e jurisprudência, artigo 483/CLT.
CLT
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
§ 1.º O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2.º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3.º Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
Serviços superiores às suas forças, contrários a:
Lei;
Bons costumes;
Contrato de trabalho.
Assédio moral
Também conhecido como psicoterror, é uma forma de violência cometida no local de trabalho, que consiste em atos, gestos, palavras e comportamentos humilhantes e degradantes, praticados, de forma sistemática e prolongada, contra o empregado, com a clara intenção de persegui-lo, visando à sua eliminação.
Para Marie France Hirigoyen, o assédio moral será:
Vertical
Ascendente
Descendente 
Horizontal
Obs. Toda doutrina brasileira se baseia na doutrina dessa escritora francesa.
Colocar em risco a integridade física do empregado
Descumprimento das obrigações contratuais
Sejam legais ou contratuais.
Exemplo:
Não depositar o recolhimento do FGTS, atrasar o salário, deixar de conceder férias, descontar contribuições previdenciárias e não passar para o INSS (crime de apropriação indébita previdenciário).
Ofender a honra do empregado ou pessoa de sua família
Agredir o empregado fisicamente
Redução da produção, sendo ela determinante do salárioCulpa Recíproca, atos Infracionais Atribuíveis ao Empregador e ao Empregado
Terminação por culpa reciproca ocorre quando ambas as partes cometem atos capitulados como infracionais pelos artigos 482 e 483 da CLT.
Neste caso, o empregado fará jus as seguintes verbas:
- salário;
- indenização de 20% do FGTS;
- curso prévio pela metade;
- 13º pela metade;
- férias proporcionais mais 1/3 pela metade;
- férias vencidas e simples, se houver, serão divididas integralmente.
Óbito do empregador 
Possibilidade de sucessão trabalhista.
O empregado não está obrigado a aceitar a sucessão, podendo, caso deseje, rescindir indiretamente o contrato, na forma do art. 483, §2º/CLT.
CLT
Art. 483. O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
§ 2.º No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
Falência, Lei 11101/2005
Considerando que a falencia faz parte do risco do empregador, art.2º/CLT, as verbas cobiveis ao empregado serão as mesmas da dispensa sem justa causa.
Óbito do empregado
O contrato se encerra por razões obvias.
Verbas cabíveis:
- salário;
- 13º integral e proporcional
- férias mais 1/3
- saque da conta do FGTS
Lei 6858/80
Art. 1º - Os valores devidos pelos empregadores aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.
Apenas o dependente econômico habilitado perante o INSS.
NCPC
Art. 666. Independerá de inventário ou de arrolamento o pagamento dos valores previstos na Lei no 6.858, de 24 de novembro de 1980.
Aula 10: 22/05/2017
Terminação do contrato de trabalho Continuação
Extinção do Contrato por Ato ou Fato Alheio à Vontade dos Contratantes
Extinção do Contrato de Trabalho por Força Maior 
Entende-se como força maior todo acontecimento para o qual o empregador não concorreu e que inviabiliza a continuação da atividade econômica. São circunstancias que a intervenção humana não pode conter ou prever. 
CLT
CAPÍTULO VIII
DA FORÇA MAIOR
Art. 501. Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.
§ 1.º A imprevidência do empregador exclui a razão de força maior.
§ 2.º À ocorrência do motivo de força maior que não afetar substancialmente, nem for suscetível de afetar, em tais condições, a situação econômica e financeira da empresa, não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo.
Art. 502. Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma indenização na forma seguinte:
I - sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa;
III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade.
Este artigo não foi recepcionado pela constituição.
Art. 503. É lícita, em caso de força maior ou prejuízos devidamente comprovados, a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25% (vinte e cinco por cento), respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região.
Parágrafo único. Cessados os efeitos decorrentes do motivo de força maior, é garantido o restabelecimento dos salários reduzidos. 
O artigo acima não foi recepcionado pela constituição.
Art. 504. Comprovada a falsa alegação do motivo de força maior, é garantida a reintegração aos empregados estáveis, e aos não estáveis o complemento da indenização já percebida, assegurado a ambos o pagamento da remuneração atrasada.
Extinção do Contrato de Trabalho por Factum Principis (fato do príncipe)
É o ato proveniente da Administração Pública, cuja as consequências acarretam a paralização das atividades econômicas do empregador. Não será Factum Principis se o ato do Estado tiver nexo de casualidade com alguma irregularidade do empregador, nesse caso, este estará dando causa ao ato.
CLT
Art. 486. No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável.
§ 1.º Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito público apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo como chamada à autoria.
§ 2.º Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz competente, será ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação.
§ 3.º Verificada qual a autoridade responsável, a Junta de
Conciliação ou Juiz dar-se-á por incompetente, remetendo os autos ao
Juiz Privativo da Fazenda, perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo comum.
Compete ao empregador, cuja a atividade foi paralisada, invocar em sua defesa, a ocorrência do Factum Principis, cabendo ao juiz do trabalho conceder 30 dias de prazo para a manifestação da Administração Pública, após 3 dias ao autor, feito isto cabe ao juiz decidir se há de fato a configuração do Factum Principis, se positivo a Fazenda Pública será responsabilizada pelo pagamento, das seguintes verbas:
- aviso prévio 
- 40%do FGTS
Prescrição e Decadência
Decadência
É o perecimento de direito material antes de ser adquirido por seu pretenso titular, isto porque para adquiri-lo era necessária a prática de determinado prazo jurídico em certo tempo.
Exemplo:
PDV
Ponto de venda ou PDV (do inglês "point of sale", POS) é um local onde um produto é exposto de forma permanente, independentemente de sazonalidade ou promoção em que sejam oferecidas, por tempo limitado, vantagens adicionais aos consumidores.
Outro exemplo é o prazo de 30 dias para instauração de inquérito de apuração de falta grave, para que o empregador adquira o direito de dispensar o empregado absolutamente estável.
STF 
Súmula 403
É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável.
Data de Aprovação
Sessão Plenária de 03/04/1964
Prescrição
Perecimento de direito material que foi adquirido, violado por terceiros e para ser defendido, necessita do exercício do direito de ação em certo prazo.
Actio nata
“O instituto da prescrição é regido pelo princípio da actio nata, ou seja, o curso do prazo prescricional tem início com a efetiva lesão ou ameaça do direito tutelado, momento em que nasce a pretensão a ser deduzida em juízo”
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho
Prescrição total e parcial
CLT
Art. 11. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve:
I - em 5 (cinco) anos para o trabalhador urbano, até o limite de 2(dois) anos após a extinção do contrato;
II - em 2 (dois) anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural.
§ 1.º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações parafins de prova junto à Previdência Social.
CRFB
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
Prescrição Total, também chamada de extintiva e bienária.
2 anos, contados da extinção do contrato de trabalho.
É denominado “total” porque a inobservância ao seu respectivo prazo faz perecer “totalmente” o direito material. 
Prescrição Parcial, também conhecida como quinquenária.
5 anos retroativos, contados da data do ajuizamento da ação, denomina-se “parcial” porque atinge apenas os créditos anteriores aos 5 anos e não a todos.
Interrupção da Prescrição 
O ajuizamento de ação trabalhista constitui o empregador em mora, se a ação for arquivada por qualquer motivo, como por exemplo inépcia da petição inicial ou ausência na audiência, haverá o reinicio da contagem do prazo prescricional “do zero”, pois terá ocorrido a interrupção, como ajuizamento da 1ª ação.
Súmula nº 268 do TST
PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO. AÇÃO TRABALHISTA ARQUIVADA (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição somente em relação aos pedidos idênticos.
Prescrição do FGTS
Lei 8036/90
Art. 23. Competirá ao Ministério do Trabalho e da Previdência Social a verificação, em nome da Caixa Econômica Federal, do cumprimento do disposto nesta lei, especialmente quanto à apuração dos débitos e das infrações praticadas pelos empregadores ou tomadores de serviço, notificando-os para efetuarem e comprovarem os depósitos correspondentes e cumprirem as demais determinações legais, podendo, para tanto, contar com o concurso de outros órgãos do Governo Federal, na forma que vier a ser regulamentada.
§ 5º O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da CLT, respeitado o privilégio do FGTS à prescrição trintenária.
Súmula nº 362 do TST
FGTS. PRESCRIÇÃO  (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015
I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato;
II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF).
Até 13/11/2014, tanto a jurisprudência quanto a doutrina convergiam ao afirmar que a prescrição total do FGTS prescrevia em 2 anos e a total em 30 anos, isto porque o artigo 23 §5º da lei 8036/90 menciona a prescrição de 30 anos, como um privilégio do FGTS, no entanto em 13/11/14 o plenário do STF mudou radicalmente seu entendimento passando a adotar 5 anos para prescrição parcial do FGTS, o fundamento foi de que o FGTS é um credito resultante da relação de trabalho e como tal sujeito ao mesmo prazo tratado pelo artigo 7º XXIX/CF
CRFB
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
Por isso o TST alterou a súmula 362, estabelecendo uma linha de corte.
Lesões ocorridas:
Após 13/11/14 ---------- 5 anos
Anteriores a 13/11/14 --------- 30 anos
Aula 11: 29/05/2017
Prescrição e Decadência Continuação
Prescrição declarada de oficio?
No processo comum de que cabe o juiz independentemente de requerimento pronunciar a prescrição ou decadência.
CC
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I – acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; 
III – homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção; 
b) a transação; 
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção. 
Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
No processo do trabalho não se aplica tal dispositivo, pois o art.8º/CLT ao tratar de institutos do direito comum, condiciona à compatibilidade dos princípios do direito do trabalho.
Considerando que a pronuncia da prescrição é uma medida que beneficia o empregador, tem-se como incompatível com o princípio da proteção.
CLT
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
Prescrição Na justiça do trabalho
Cível, 3 anos, a contar da ocorrência do dano cuja reparação se pretende.
CC
Art. 206. Prescreve:
§ 3o Em três anos: 
V – a pretensão de reparação civil;
Pontos que embasam a corrente cível:
Tratar-se de instituto de direito cível, sendo a prescrição especifica, seguindo o princípio da especialidade da norma;
Não se trata de crédito resultante da relação de trabalho
Trabalhista, 2 anos, a contar da extinção do contrato de trabalho, conforme a Constituição e a CLT.
CRFB
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
CLT
Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)
II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) (Vide Emenda Constitucional nº 28 de 25.5.2000)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
Pontos que embasam a corrente trabalhista, a aplicada majoritariamente:
A competência é da justiça do trabalho, razão pela qual se aplica o prazo trabalhista;
A partir do momento em que uma sentença trabalhista reconhece o crédito, este passa a ser resultante da relação de trabalho. Dano pós e pré contratual, é o princípio da actio nata.
Normas de Segurança e Medicina do Trabalho
Exames - admissional, periódico e demissional.
CLT
Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
I - a admissão; (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
II - na demissão; (Incluído pela Lei nº

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