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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE CURSO: HISTORIA NOTURNO DISCIPLINA: AMÉRICA VI PROFESSORA: GEORGIA PERÍODO: 5º PERÍODO ALUNO: ULYSSES CASTRO A COLONIZAÇÃO EUROPÉIA DA AMÉRICA RIO BRANCO/AC, SETEMBRO DE 2004. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: FONTE: Américas: uma introdução histórica TEMA: Unidade 2 – A colonização européia da América AUTORIA: Luís Koshiba, Denise Manzi Frayse Pereira. Duas argumentações a partir da leitura do texto. Argumentação 1: O texto nos apresenta a divisão das terras descobertas, por Portugal e Espanha, e a posse justificada pelo objetivo de cristianização dos povos, havendo a união Igreja e Estado. Por muito tempo esse argumento perdurou e convenceu a muitos. Certamente não podemos desconsiderar esse elemento, pois como nos afirma o próprio autor: “Esse espírito missionário que se observa em Caminha era uma herança da profunda religiosidade do homem medieval (p. 32) (...)”. Todavia esse argumento isolado não se sustenta visto que havia um grande interesse de portugueses e espanhóis nas riquezas dessa terra. Acredito que num primeiro momento existiu esse espírito de evangelização e propagação da fé cristã, mas aos poucos foi se arrefecendo, passando então a ser um elemento ideológico de conquista e exploração. Bem se nota o interesse pela riqueza quando os reis divergem, ou põem em sobre o poder de decisão do Papa, principalmente o rei de Espanha que se sentia prejudicado na repartição das terras. Era de se esperar que as decisões papais fossem inquestionáveis já que “todos estavam a serviço da fé”. Compreendo então que o elemento religioso serviu muito mais como um fator de dominação dos povos nativos dessa região. O elemento religioso de fato ficou em segundo plano. O que interessava, de fato, a portugueses e espanhóis era aproveitar e extrair ao máximo as riquezas das terras “descobertas”. Argumentação 2: No Brasil colonial vai acontecer o choque de interesse entre a Igreja (jesuítas), o Estado e os colonos portugueses quanto ao tratamento dos índios. Ao chegarem no Brasil, 1549, a obra dos padres jesuíta vai confrontar-se com os interesses dos colonos portugueses que já estavam instalados aqui. Os jesuítas vêm imbuídos do desejo de evangelização, assegurado pelo próprio rei D. João III. Todavia os colonos que aqui se instalaram não estavam preocupados com o elemento religioso, mas sim ávidos por riquezas, mesmo que para isso precisassem escravizar os índios. Os jesuítas, por sua vez, vão posicionar-se do lado dos índios e irão defende-los. O que chamo atenção é que a coroa portuguesa não tinha “controle” sobre os colonos que aqui estavam, pois, se o próprio D. João garante que o principal objetivo é a conversão dos nativos como pode então os colonos oporem-se e até atrapalhar esse serviço?
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