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Atividade Estruturada 1 Pesquisa em Psicologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE PSICOLOGIA
Rafaella Porto Uchôa - 201301184519
PESQUISA EM PSICOLOGIA
Atividade Estruturada 1
FORTALEZA
2017
OBSERVAÇÃO NATURALISTA, AUTO RELATO E ESTUDOS DE CASO: CONCEITO.S, CARACTERÍSTICAS E EXEMPLOS
Observação Naturalista
Entende-se por observação naturalista, aquela que não se faz necessário criar ambientes ou situações artificiais. Consiste na observação sistemática do comportamento humano e animal conforme ocorre natural e espontaneamente no seu meio habitual. Há dois modos de observação naturalista: a participante e não participante. 
Observação naturalista não participante: é um modo de observação em que o observador não interfere no campo observado, isto é, nas atividades que observa. É muito frequente o psicólogo observar sem ser visto (observação oculta). É o caso de quem utiliza um espelho de via única para, por exemplo, observar atividades de crianças num infantário. 
Observação naturalista participante: é um modo de observação em que o psicólogo se integra nas atividades dos sujeitos cujo comportamento observa, interferindo assim no campo observado. Mas esta participação não deve prejudicar a observação. Por isso, apesar do psicólogo estar presente e se envolver nas atividades da população observada, os sujeitos observados não devem saber que são objetos de estudo.
Algumas vantagens da observação naturalista é que o comportamento do sujeito observado é, em princípio, mais natural e espontâneo do que em contexto laboratorial. Com efeito, ocorrendo em contexto ecológico, o seu comportamento não é afetado pela ansiedade e inibição dos contextos laboratoriais. Uma vez que trata de observação de comportamento espontâneos, o ambiente e a situação não são determinados pelo psicólogo, isto é, não há manipulação de variáveis. É também utilizado em situações nas quais o método experimental (ou outro) não seria apropriado. 
Por outro lado, também há limitações quanto a sua utilização. Se os participantes têm consciência de que estão sendo observados, os comportamentos serão menos naturais; se não sabem que estão sendo observados, e os comportamentos não têm caráter público, podem existir problemas que invalidem a observação (violação de privacidade).
Ao artigo escolhido para exemplificar o método de observação utilizado é: Métodos de observação e análise para identificação das estruturas afiliativas de grupos de crianças em meio pré-escolar. Para coleta de dados os pesquisadores observaram 64 crianças da Santa Casa de Misercordia de Cascais. 
Resumo do Artigo: Métodos de observação e análise para identificação das estruturas afiliativas de grupos de crianças em meio pré-escolar
Os modelos etológicos em desenvolvimento social sublinham que os grupos naturais proporcionam uma variedade de contextos sociais que influenciam de forma diferencial o crescimento e desenvolvimento individual. Contudo, os estudos comportamentais de primatas humanos e não-humanos têm sobretudo incidido nas relações de agressividade e estruturas de dominância. A investigação da organização do comportamento afiliativo tem sido impedida devido à falta de modelos e métodos para o estudo das estruturas sociais coesivas. As análises de agrupamento e redes sociais dos padrões de associação entre pares fornecem uma base alternativa para investigar a organização social de grupos infantis estáveis e para avaliar como é que os tipos afiliativos no interior do grupo podem influenciar o desenvolvimento individual. Os resultados do presente estudo contribuem directamente para a operacionalização de tais modelos descritivos das estruturas coesivas dos grupos de pares. A discussão dos resultados centra-se na forma como a inserção da criança na estrutura afiliativa do grupo de pares constrange o seu comportamento social e proporciona experiências específicas que servem como contextos para a construção de relações interpessoais mais íntimas.
Palavras-chave: Estruturas afiliativas, análise de redes sociais, relações entre pares.
Referência:
SANTOS, António J. et al . Métodos de observação e análise para identificação das estruturas afiliativas de grupos de crianças em meio pré-escolar. Aná. Psicológica,  Lisboa ,  v. 26, n. 3, p. 447-461,  jul.  2008 .   Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312008000300007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  05  out.  2017.
Auto Relato
São questionários que podem ser utilizados para coletar dados de um imenso número de pessoas. O único problema é que os entrevistados, em sua maioria, buscam respostas socialmente desejáveis, ou seja, procuram descrever-se de maneira positiva, omitindo até mesmo verdades, por causa das crenças que tem de si mesmo. 
De Rose (2001) e Skinner (1957/1978) destacam que o relato é uma das fontes de dados mais amplamente utilizadas não apenas na Psicologia, mas em ilimitadas áreas de conhecimento em Ciências Sociais. A fidedignidade da informação, segundo os autores supracitados, é um ponto crucial, bem como a natureza dos dados obtidos. Desta forma, o exame de atitudes, relatos e opiniões, a partir de questionários, escalas e inventários, é de grande valia ao informar a percepção do indivíduo sobre diversos aspectos de seu comportamento e do comportamento alheio, mas há um problema crucial no status do “relato verbal”: até que ponto o comportamento relatado corresponde ao comportamento efetivo? O dado obtido seria a tendência do comportamento, a percepção do falante sobre seu próprio comportamento ou, ainda, o comportamento desejável socialmente?
Resumo do Artigo: Avaliação da alexitimia e percepção emocional: comparação entre autorrelato e desempenho
A alexitimia é um quadro em que o indivíduo apresenta prejuízo na capacidade de fantasiar e na capacidade de identificar suas próprias emoções e nos outros. Parte dos resultados conflitantes nessa área pode ser devida à forma de avaliação. A presente pesquisa teve como objetivo comparar dois tipos de instrumentos relacionados à avaliação da alexitimia. Participaram 405 pessoas, que responderam a uma escala de alexitimia (autorrelato) e um teste de percepção de emoções (desempenho). A escala, desenvolvida para esta pesquisa com base na literatura, apresentou uma estrutura de cinco fatores: descrição dos sentimentos, expressão emocional, abstração, percepção emocional e planejamento. Já o teste apresentava vídeos de rostos de pessoas, devendo-se identificar as emoções presentes. Embora as características psicométricas da escala estivessem adequadas, não foram encontradas correlações significativas entre os instrumentos, mesmo no fator de percepção emocional. Os resultados sugerem que o autorrelato é um construto diferente do desempenho. As implicações para avaliação psicológica e alexitimia são discutidas.
Palavras-chave: Alexitimia, avaliação psicológica, expressões faciais.
Referência:
ZUANAZZI, Ana Carolina; RICCI, Diana Santos; MIGUEL, Fabiano Koich. Avaliação da alexitimia e percepção emocional: comparação entre autorrelato e desempenho. Temas psicol.,  Ribeirão Preto ,  v. 23, n. 4, p. 831-842, dez.  2015 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2015000400004&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  05  out.  2017.  http://dx.doi.org/10.9788/TP2015.4-03.
Estudo de Caso
Consiste em uma pesquisa descritiva, que visa estudar um caso particular ou um sistema determinado, buscando o entendimento ou compreensão do funcionamento ou da evolução deste caso ou sistema, sem visar a generalização deste entendimento para outros casos ou sistemas. O estudo de caso é geralmente realizado com um indivíduo único (ex. um paciente, uma figura histórica para uma biografia) ou com alguns poucos indivíduos que são estudados um a um (ex. alguns casos de transexuais). Mas também pode ser feito para estudar o funcionamento de um sistema, por exemplo uma classe de alunos, uma creche, um serviço de saúde, um programa de atendimento.Neste tipo de pesquisa, procura-se descrever todas as características de um único sistema, com todas as suas manifestações, a sua estrutura, o seu funcionamento, incluindo todos os aspectos da questão, de modo a se ter um quadro completo descritivo sobre aquele caso ou sistema em particular. O estudo visa a compreensão global do caso, não visa fazer generalizações para outros casos, outras populações, nem se pretende estabelecer relações causais.
Trata-se de um tipo de pesquisa muito utilizado em um contexto clínico, por exemplo, quando se quer descrever a evolução natural de uma doença ou a evolução de um paciente em terapia. São anotações feitas retrospectivamente sobre o caso, dificilmente replicáveis, sem usar medidas quantitativas e objetivas do fenômeno para se conhecer as mudanças obtidas e a direção destas mudanças.
Resumo do Artigo: Transtorno de pânico e agorafobia: um estudo de caso
O presente estudo teve como objetivo intervir nos comportamentos problemáticos de uma cliente de 53 anos que relatou experimentar estados corporais compatíveis com manifestações do transtorno de pânico. Com base nos relatos verbais e registros dos comportamentos da cliente, a terapeuta descreveu as contingências que produziam a queixa e ensinou à cliente que a ansiedade é um estado corporal produzido pelas contingências aversivas às quais ela respondia. Durante a intervenção, a cliente adquiriu o repertório necessário para responder adequadamente às contingências aversivas. Os comportamentos desadaptados da cliente ficaram sob controle dos procedimentos terapêuticos utilizados.
Palavras-chave: Transtorno de pânico, Ansiedade, Terapia comportamental.
BRITTO, Ilma A. Goulart de Souza; DUARTE, Ângela Maria Menezes. Transtorno de pânico e agorafobia: um estudo de caso. Rev. bras. ter. comport. cogn.,  São Paulo ,  v. 6, n. 2, p. 165-172, dez.  2004 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452004000200003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  05  out.  2017.

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