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CASO CONCRETO Semana 1 
O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal 
de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional 
representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do 
repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. 
Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso 
concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça 
ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. 
Não pode ser considerada como fonte material do D. do 
Trabalho, de acordo com o art 611, CAPUT, CLT. Fonte material do direito 
do trabalho é o resultado das pressões exercidas de formas organizadas 
pelos trabalhadores junto ao Estado capitalista. Fonte formal imperativa/ 
profissional/ heterônoma/ plural 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, 
dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se 
reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: 
c) da primazia da realidade; 
 
DIREITO DO TRABALHO I - SEMANA 2 
Descrição CASO CONCRETO: 1- Ana Maria foi convidada pelo hospital para constituir uma pessoa jurídica e, nessa qualidade, prestar 
serviços médicos em 2 plantões semanais de 24 horas, nos dias determinados pelo hospital percebendo valor de R$ 8.000,00 mensais por 
estes serviços. Ana aceitou o convite, e durante o contrato tinha seu trabalho dirigido pelo Diretor Médico do hospital e trabalhava com total 
subordinação. Sempre que necessitou fazer-se substituir a médica pediu permissão ao hospital para fazê-lo, tendo o seu chefe imediato 
desautorizado, esclarecendo que sua prestação de serviços era pessoal. Em janeiro do corrente ano, o hospital resolveu, por iniciativa 
própria e sem qualquer motivo aparente, encerrar o contrato de prestação de serviços com a empresa de Ana Maria, oportunidade em que 
a mesma, insatisfeita com a situação, entrou com Reclamação Trabalhista na Justiça do Trabalho buscando ver reconhecida sua relação 
de emprego com o hospital. Ana Maria terá êxito em sua pretensão? Justifique a sua resposta. 
Do conceito de empregado previsto n a CLT, podemos especificar os requisitos que 
caracterizam uma relação de emprego, sendo estes: 
I – Pessoa física; 
II – Subordinação jurídica; 
III – Continuidade; 
IV – Remuneração. 
Há um último requisito que caracteriza a relação de emprego, previsto n a definição de 
empregador, que é a prestação pessoal do serviço. 
No caso específico de Ana Maria é fácil identificar o reconhecimento da relação de 
emprego visto que ela atender a toda descrição anteriormente anunciada. 
O fato dela ter constituído Pessoa Jurídica nos leva a crer que houve pejotização, ou 
seja, a criação da PJ com o intuito d e esconder a real situação de empregada. Nesse 
caso poderemos usar o princípio da primazia dos fatos. 
 
Questão objetiva: 1-Considere: I. Prestação de trabalho por pessoa jurídica a um tomador. II. Prestação de trabalho efetuada com 
pessoalidade pelo trabalhador. III. Subordinação ao tomador dos serviços. IV. Prestação de trabalho efetuada com onerosidade. São 
elementos fático jurídicos componentes da relação de emprego os indicados APENAS: 
e) II, III e IV 
 
CASO CONCRETO Semana 3 
Josenilda foi contratada para trabalhar como cozinheira na residência da família Silva em março de 2013. Ficou ajustado entre as partes 
que Josenilda trabalharia pessoalmente de segunda a sábado iniciando seu trabalho às 07:00 e terminando às 17:00 com duas horas de 
almoço, como contraprestação pelos serviços o valor de um salário mínimo. Passados dois anos, ou seja, em março de 2015, o 
empregador já não conseguia manter sozinho o sustento da casa e em face disso decidiu ampliar a renda familiar iniciando um negócio 
próprio de venda de doces e salgados na residência da família, a partir de abril. Como não tinha prática na cozinha, os serviços de 
Josenilda eram utilizados para preparação das encomendas. Tal situação perdurou até fevereiro do corrente ano, quando Josenilda foi 
demitida sem justa causa e recebeu os valores do extinto contrato de trabalho como se fosse empregada doméstica. Fundamente sua 
resposta. 
Empregada Doméstica: serviço não eventual no âmbito de uma residência, 
sem finalidade lucrativa. 
De acordo com o conceito acima, a partir do momento que Josenilda 
passou a trabalhar na preparação dos doces para a venda, ou seja, a 
residência passou a ter fins lucrativos, nesse caso, Josenilda não é mais 
doméstica. Ela agora é empregada. 
 
Questão Objetiva: 1-José foi contratado por Gabriel para cuidar de sua fazenda. As funções de José eram cuidar das árvores frutíferas, 
colher os frutos, cuidar dos animais e tirar o leite das vacas que era utilizado por Gabriel para alimentar sua família. José trabalhava de 
segunda a sábado, cumpria a jornada de 44 horas semanais na forma determinada por Gabriel e recebia um salário mínimo. As atividades 
desenvolvidas por José ao longo do contrato se enquadra em que tipo de trabalho 
d)Doméstico 
 
CASO CONCRETO SEMANA 4 
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens alienados a empresa Belong S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da 
alienação de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo território nacional. Há uma dúvida acerca da 
responsabilidade da sucessora Belong S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação concreta apresentada em 
função do instituto da sucessão trabalhista e com base na legislação vigente, esclareça se há ou não a sucessão trabalhista? Não, se 
caracteriza a sucessão trabalhista quando hávenda nos bens da empresa falida, tendo em vista que , por disposição legal o 
objeto da alienação estará livre de qualquer ônus, incluindo os derivados da legislação trabalhista. 
 
Questão objetiva: 1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a 
empresa C foi adquirida pela empresa D, os empregados: 
c) Da empresa A B e da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos contratos de tr abal ho, 
com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros. 
 
CASO CONCRETO SEMANA 5 
1- Em 2010, Platão foi contratado pelo Município de Belo Horizonte para prestar serviços internos ligados à administração pública. Em 
meados de 2016, por meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os 
serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou um 
advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município de Belo Horizonte e o 
consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: a) Platão terá êxito 
na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício?Justifique indicando a posição jurisprudencial 
sobre a matéria. 
Não terá êxito na solicitação do reconhecimento do vínculo empregatício já que o art. 37,II da CF/88 define que a investidura em 
cargo ou emprego público depende de aprovação em 
concurso público. 
 
b) Platão faz jus ao pagamento de alguma parcela em decorrência da prestação de serviços acima referida? 
Súmula nº 363 do TST 
CONTRATO NULO. EFEITOS (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, 
encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da 
contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da 
hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 
 
Questão objetiva: 1- Assinale a opção correta. De acordo com a teoria das nulidades no direito do trabalho, contrato de trabalho firmado 
com menor de 12 anos de idade : 
d) É absolutamente nulo, por falta de capacidade contratual, mas devendo 
o menor, se gundo jurisprudência do TST, ser indenizado a o menos com o 
pagamento de salários, uma vez que a força de trabalho já foi 
desprendida, não havendo como restituir -se os sujeitos ao status quo 
ante. 
 
CASO CONCRETO SEMANA 6 
1 - Antônio foi contratado por experiência pelo prazo de 30 (trinta) dias. Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de 
trabalho, mas Sr. Arthur colega de Antônio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu trabalho. O empregador então 
prorrogou por mais 30 (trinta) dias o contrato de trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antônio foi comunicado que seu contrato estava 
extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe 
muito doente e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou que o prazo máximo de experiência é de 90 
(noventa) dias e com isso conseguiu uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de prestação de 
serviços, o empregador extinguir o contrato de trabalho e efetuou o pagamento das verbas trabalhistas considerando a extinção contratual 
a termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador, ao efetuar a extinção como contrato a termo? Fundamente. 
Não, embora o prazo de experiência seja no Máximo de 90 dias só poderá ser 
prorrogado uma única vez. Caso seja prorrogado mais de uma vez passará a 
vigorar como contrato de trabalho sem determinação de prazo. Art. 455, 
parágrafo único c/c art. 451 da CLT . 
 
Questão objetiva: 1- Marque a alternativa correta quanto aos prazos de duração do contrato de experiência e do contrato temporário, 
respectivamente: 
c) 90 dias e 03 meses, sendo que poderá ser prorrogado o prazo do 
contrato temporário por até 09 meses, conforme autorização estabelecida 
em norma editada pelo MTE. 
 
 
 
CASO CONCRETO SEMANA 7 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de 
contrato de prestação de serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na atividade meio 
da tom 
adora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao 
trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o 
vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
SIM. A terceirização é ilícita, apesar de se tratar de atividade meio, tendo em vista que entre o 
terceirizado e a empresa tomadora de serviços encontram -se configurado a pessoalidade e a subordinação direta 
elementos que descaracterizam a prestação de serviço terceirizado (súmula 331, III TST ). Assim sendo , existe sim 
possibil i dade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda. E, conforme decisão 
do TST, diante de um a terceirização ilícita o vínculo trabalhista será formado diretamente com a tomadora de 
serviços e, isso ocorrendo, tomadora e prestadora terão responsabilidade solidária pelo contrato de tr abal ho do 
empregado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito público em relação às atividades 
terceirizadas, em sede trabalhista, se define da seguinte forma: 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta culposa no 
cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e 
legais da prestadora de serviçocomo empregadora.

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