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resumo filosofia para prova colegiada

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PLURALISTAS: EMPÉDOCLES
	A origem das coisas está na água, ar, terra e fogo. Esses elementos se misturam e se dissolvem.
	Amor ou amizade unem esses elementos. Ódio ou discórdia os separam. O Cosmo nasce da transição entre amor e ódio.
	O conhecimento não nasce do homem, mas de substâncias que saem das coisas. A alma foi retirada do Olimpo pela culpa.
	PLURALISTAS: ANAXÁGORAS
	O princípio (nascimento e morte) dependem do agregar e desagregar de hoemomerias (sementes). Elas se movem por uma inteligência cósmica.
	Tudo está em tudo. Como tudo veio dessas hoemomerias, as coisas podem se transformar umas nas outras).
	Em cada coisa há parte de toda coisa. Ou seja, o trigo, ao ser comido, se torna cabelo, carne, etc.
	PLURALISTAS: LEUCIPO E DEMÓCRITO
	O princípio é o átomo. Nascer e morrer é um agregar-se e desagregar-se desses átomos.
	Os átomos não são divisíveis, são indestrutíveis, são incriados e são imutáveis.
	As coisas se originam dos átomos por efeito do movimento deles
	SOFISTAS (sábios)
	Desloca a filosofia da physis (naturalistas) e do Cosmo (pluralistas) para o homem (Humanista). 
	Aborda questões voltadas para ética, política, retórica e educação.
	A areté (virtude) não nasce com o homem, mas é adquirida.
	SOFISTAS: PROTÁGORAS
	O homem é a medida (juízo de valor) de todas as coisas.
A virtude para o homem é a força da razão, possibilitando tornar mais forte o argumento mais fraco (antilogia).
	Relativismo: Não há um critério absoluto que define o que é verdadeiro ou falso. As coisas podem ser verdadeiras conforme aparecem para cada indivíduo. O critério é o homem
	Utilitarismo: não existem valores morais absolutos. Há o que é útil (conveniente), que o sofista sabe o que seria.
	SOFISTAS: GÓRGIAS
	Niilismo: nada existe, nada é absoluto.
	A virtude para o homem é a Retórica, que significa a arte da persuasão.
	Se nada é absoluto, não há verdade absoluta. Então, a palavra tem autonomia para ser usada pela retórica.
	SÓCRATES
	Pregar em locais públicos através da dialética (debate onde as ideias são expostas e contrapostas). 
Usava a dialética iniciando com a ironia (simulava não-saber), passava à refutação (mostrando as falhas no pensamento do interlocutor) para depois “parir” ideias (maiêutica).
	Tentava descobrir a essência do homem. Para ele, o homem se diferencia por ter uma alma.
A alma é a consciência, a personalidade moral e intelectual. O homem deve cuidar mais da alma que do corpo. O corpo é instrumento da alma. A felicidade vem da alma.
	A virtude da alma é ciência e conhecimento. É um prêmio em si mesma. É aquilo que torna uma coisa boa no que é.
A virtude se manifesta por meio do autodomínio (domínio da razão sobre as paixões), da liberdade (liberdade interior, vem do autodomínio), e da não-violência (razão se impõe pela convicção, não pela força).
O vício é ignorância, então ninguém peca voluntariamente, peca por desconhecimento.
	ARISTÓTELES
	Ciências teóricas:
- Trazem conhecimento
- Finalidade: conhecimento
- Objeto: as causas imutáveis
- Método: análise do princípio das causas imutáveis. Método dedutivo
- Faculdade: porção científica ou racional da alma
- Incluem: metafísica ou teologia, matemática, física, biologia, psicologia.
	Ciências práticas:
- Trazem benefícios
- Finalidade: aprimoramento da ação
- Objeto: o homem como fonte de ação (praxis)
- Método: investigação a partir de premissas incorporadas do senso comum. Experiência prática
- Faculdade: sabedoria prática (prudência, phonesis)
- Incluem: política (ciência prática por excelência)
	A ciência prática se dirige aos homens políticos, não aos filósofos.
Não se deve estabelecer uma base teórica para a ciência prática.
A ciência política possui sabedoria, por isso as outras ciências são subordinadas a ela.
A finalidade da ciência política é o homem, mas o Estado (coletividade) tem valor maior do que o indivíduo.
	Há 3 formas de vida: vida do prazer, vida política, vida filosófica (teórica).
Os homens mais refinados buscam a vida política, a maioria busca a vida do prazer.
A melhor opção vai da vida política à vida filosófica.
A alma humana tem um lado da razão e outro que obedece. A virtude também tem 2 lados: racional (virtude intelectual) e irracional (virtude moral/ética). A virtude moral é irracional e vem do hábito, por isso precisa da educação.
	O homem magnânimo tem sua virtude compensada apenas pela honra. Ele é o homem virtuoso que cultiva a vida política. Ele realiza boas ações por si mesmas, sem esperar lucro.
O homem bom não calcula o que é vantajoso (quem calcula é o utilitarismo).
O homem é um animal político. A felicidade não vem somente da virtude, ela precisa das relações humanas.
	O homem magnânimo é o auge da força moral do ponto de vista do indivíduo.
A justiça é o auge da força moral do ponto de vista da cidade.
A justiça pode ser distributiva ou corretiva.
Justiça distributiva: distribui honras de forma igual para pessoas iguais e desigual para desiguais.
Justiça corretiva: aplica uma igualdade a todos. Requer um juiz.
Um terceiro tipo de justiça seria a reciprocidade (retaliação por danos sofridos). É uma forma primitiva. Não requer juiz.
	SANTO AGOSTINHO
	Deus concebeu a razão ao homem, tornando-o superior aos demais, para que ele adquira conhecimento.
A fé substitui o conhecimento, mas não impede que ele exista. A filosofia serve à fé.
	O homem é um animal social. Ele se associa aos seus semelhantes e forma uma comunidade política para atingir a perfeição.
A justiça e a virtude levam ao bem comum.
Os filósofos pagãos não conseguem produzir uma sociedade justa porque não conhecem a natureza humana.
	A harmonia no estado de justiça original foi rompida pelo pecado que adão transmitiu aos descendentes, trazendo egoísmo acima do bem comum.
Com isso, a liberdade do homem foi substituída pela opressão e a coerção do governo que procura castigar os opressores.
Por isso, a salvação política e eterna do homem não está na filosofia, está em Deus.
	A sociedade civil pode, por meio da repressão, manter uma paz relativa para que a Igreja seja capaz de trazer o ensino e a salvação. Mas, sozinha, não traz a virtude.
Deus sabe de todas as coisas. Os homens fazem por seu livre-arbítrio.
	Lei eterna: sabedoria de Deus. Dá origem ao que é justo e bom em todas as leis. É imutável. Ela indica o que os homens devem fazer/evitar para serem felizes ou bons. Ela corrige as injustiças na vida futura e restaura a justiça.
Lei temporal ou humana: adapta os princípios da lei eterna às sociedades. Varia conforme circunstâncias. Deve visar o bem comum. Ela só prescreve e proíbe atos externos, não busca motivos ocultos nem se ocupa com atos internos, por isso não inspira a virtude.
	A Cidade de Deus: não é uma cidade independente, existe dentro da cidade terrena. É a comunidade dos seguidores de Cristo. Nela se encontra a verdadeira justiça. Seu padrão é definido no céu e seu perfeito estado se alcança na vida após a morte.
A Cidade terrena: guiada pelo amor-próprio. Vive de acordo com a carne.
A separação entre o poder civil e o eclesiástico traz conflitos. Esse conflito se resolve quando a sabedoria cristã e o poder político coincidem. O braço secular estava autorizado a reprimir os hereges.
	HOBBES
	Todos os homens são iguais. Mesmo que haja um mais fraco, pode se aliar a outros e se tornar forte.
Os homens não tem prazer na companhia de outros.
Todo homem espera que lhe atribuam o mesmo valor que ele atribui a si mesmo. Todo ato voluntário de um homem visa um benefício para si mesmo.
	No estado de natureza há 3 causas de discórdia: competição (atacam por lucro), desconfiança (atacam por segurança) e glória (atacam por honra).
A guerra é de todos contra todos. Não há injustiça nem propriedade, porque não há lei pra definir o que é justo ou o que é de cada um.
	Um homem deve renunciar a alguns
direitos, desde que outros homens também o façam, para que tenha liberdade em relação aos outros.
O Estado deve possuir todo o poder para a proteção da vida. Esta é a finalidade do Estado.
São Direitos intransferíveis: resistir à morte, aos ferimentos e à prisão. Renunciar a eles, não traz benefícios.
	Chama-se Contrato ou Pacto essa renúncia coletiva de direitos em favor do Estado. Não cumprir, é violar a fé.
O Estado precisa ter poder coercitivo para reprimir quem violar a fé. O poder deve imprimir medo para ser obedecido.
Acusações arrancadas por tortura ou pacto para a pessoa acusar a si própria não é válido.
A propriedade só existe no estado civil, pois o Estado delimita o que é de cada.
	A única forma de instituir um poder comum é conferindo poder e força a um só homem, a fim de reduzir suas vontades a uma só vontade. Este homem único, que centraliza esse poder, é o Estado (soberano), que possui o poder soberano.
O pacto não é feito com o Estado, e sim entre os súditos que cedem poder ao soberano. Assim, a soberania do Estado é irrevogável (já que o soberano não firmou pacto).
	Poderes do Estado: judicatura (judicial), de polícia (milícia) e de tributação (fisco). Esses direitos não podem ser divididos, senão o Estado não se manteria. Assim, o Estado é indivisível.
Nada que o Estado possa fazer com um súdito é considerado injustiça, pois é feito buscando a preservação da vida e a não-violação da fé. Assim, o Estado é ilimitado.
	JOHN LOCKE
	O Estado de natureza é um estado de liberdade e de igualdade, mas sem licenciosidade (estabelece aqui limites à liberdade). Não é estado de guerra.
O estado de natureza é governado pela lei da razão.
	O Estado deve existir para garantir a proteção da propriedade. Não pode existir sociedade política sem isso. Esta é a finalidade do Estado.
O pacto, para ele, é revogável.
O homem não pode estar sob o poder de outro homem nem do governo absoluto. Ele só pode estar sob a lei do Estado.
	Todo homem tem uma propriedade em si mesmo. É o trabalho.
Deus deu ao homem o que é comum, mas o trabalho modifica as coisas da natureza, dando-lhes valor.
Com isso, o coletivo passa a ser privado e pode ser acumulado.
	HEGEL
	Por causa das desigualdades, o homem trava uma luta pelo reconhecimento. 
A luta pelo reconhecimento produz o senhor e o escravo.
O escravo teme a morte e, por isso, se submete ao senhor.
O senhor tem prestígio, mas leva uma vida ociosa. Já o escravo trabalha e, com isso, transforma a si e à natureza.
O trabalho produz o espírito universal.
	A dominação não acaba esse conflito. Só o encobre, já que escravos e senhores não estão satisfeitos.
A função do Estado é solucionar esse conflito.
Estado: denominador comum no conflito (capital e trabalho), concilia senhor e escravo para uma síntese entre eles.
O Estado é obra da razão. Somente o Estado pode agir universalmente por meio da lei (coletivamente)
	A constituição não deve ser algo criado, mas algo divino.
O Estado é a realização do divino na Terra porque ele inspira respeito.
Moral e religião tem existências infinitas e independentes do Estado.
	MAQUIAVEL
	O poder pode ser obtido pela fortuna ou pela virtude.
Uma vez obtido o poder, deve-se buscar desenvolver a fortuna ou virtude.
	Maquiavelismo consiste em conduzir a ação política de modo a tomar decisões buscando a proteção do Estado.
	Os critérios morais ou religiosos não determinam a ação política.
	KARL MARX
	A história se dá por meio da luta de classes, com a dominação do homem pelo homem.
	Superestrutura: ideias e valores. Não transforma a realidade.
	Quem transforma a realidade são as condições materiais da existência (derivadas das relações de produção).

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