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Aula 02

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PARASITOLOGIA BÁSICA
Aula 02: Protozoologia parasitária humana / 
Trypanosoma cruzi
Tema da Apresentação
Protozoologia parasitária humana / Trypanosoma cruzi – Aula 2
PARASITOLOGIA BÁSICA
Denominamos de PROTOZOOLOGIA a área da ciência que estuda os protozoários, de acordo com a classificação de Lineu, os protozoários são organismos eucariontes, a maioria é unicelular, são heterotróficos, ou seja, não realizam fotossíntese e se movimentam utilizando cílios ou flagelos, ou mesmo por movimentos do tipo amebóide (mudando a forma do corpo pela emissão de pseudópodes); os protozoários estão classificados no reino Animalia.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
A maioria dos protozoários são de vida livre e aquática podendo ser encontrados na água doce, salobra ou água salgada, levam vida livre também em lugares úmidos rastejando pelo solo ou sobre matéria orgânica em decomposição, no entanto, algumas espécies levam vida parasitária nos organismos de diversos hospedeiros e assim passam a maior parte da vida parasitando diversas espécies de seres vivos e dessa forma lhes causando muitas doenças. 
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Protozoologia parasitária humana / Trypanosoma cruzi – Aula 2
PARASITOLOGIA BÁSICA
A reprodução dos protozoários geralmente é assexual acontecendo por divisão múltipla onde o microrganismo apenas se divide em cópias dele mesmo, alguns produzem esporos para se disseminarem pelo ambiente, às vezes alguns também apresentam reprodução sexual havendo nítida troca de material genético entre um microrganismo e outro.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Conteúdo Programático desta aula:
Estudar as características dos protozoários;
Identificar as formas evolutivas do 
 T. cruzi;
Diferenciar as fases do ciclo biológico;
Indicar as formas de prevenção da Doença de Chagas.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Protozoologia parasitária humana 
Como foi mostrado na apresentação da aula a protozoologia é o estudo dos protozoários, organismos na maioria unicelulares, de grande importância, tanto médica quanto veterinária. Os protozoários apresentam as mais diversas formas, processos de alimentação, locomoção e reprodução. Para cada função existe uma organela própria. 
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ORGANELAS
Cinetoplasto
- acredita-se que seja uma mitocôndria modificada;
Corpúsculo basal
- local onde os cílios e flagelos se inserem;
Microtúbulos
- responsáveis pelos movimentos da célula, como contração e distensão;
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Flagelos, cílios e pseudópodes - responsáveis pela locomoção e nutrição celular;
Axonema
- é o eixo do flagelo;
Citóstoma
- formação da membrana celular que permite a ingestão de partículas.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Antes de começarmos a conhecer a doença de Chagas, vamos lembrar o que significa:
Vetor
Agente etiológico
Patógeno
Hospedeiro
Reservatório
Parasitemia
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Trypanosoma cruzi
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Trypanosoma cruzi
Iniciaremos nossos estudos dos protozoários pelo T. cruzi, agente etiológico da doença de Chagas.
Esta doença foi descoberta em 1909,
 em Lassence (MG), por Carlos Chagas,
 um cientista brasileiro que estava lá 
para combater a malária que atingia
 a região por ocasião da construção da
 estrada de ferro. 
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Ao se instalar na região, Carlos Chagas tomou conhecimento de um “barbeiro”, inseto hematófago que se instalava nas habitações humanas, sugando as pessoas durante o sono. Examinando o inseto, descobriu protozoário desconhecido e enviou alguns exemplares para o Instituto Oswaldo Cruz, hoje Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro - RJ. Os protozoários foram inoculados em diversas espécies de animais; esses desenvolveram a infecção, apresentando em seu sangue o parasito semelhante ao encontrado no inseto.
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A partir daí, Carlos Chagas procurou incessantemente aquele protozoário no sangue de pessoas e animais residentes em casas infectadas por “barbeiros”.
Carlos Chagas conseguiu naquela época, um feito inédito, descobrir o agente etiológico, T. cruzi, sua biologia no hospedeiro vertebrado e invertebrado, seus reservatórios e diversos aspectos da patogenia e sintomatologia da doença.
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Assim, Carlos Chagas foi o primeiro e o único cientista na história da medicina a descrever completamente uma doença infecciosa: o patógeno, o vetor (Triatominae), os hospedeiros, as manifestações clínicas e a epidemiologia.
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A doença de Chagas também conhecida como tripanossomíase americana, afeta cerca de 16 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nas últimas décadas especialistas identificaram a mudança do perfil epidemiológico da doença. Os focos que eram restritos à América Latina, agora avançam em países onde o vetor clássico (barbeiro) não está presente, por vias alternativas (transfusão sanguínea e transplante de órgãos de imigrantes).
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No Brasil, estima-se em 2 milhões o número de pacientes crônicos - 600 mil com complicações cardíacas ou digestivas que levam a óbito 5 mil pessoas por ano. 
Em valores absolutos, o número de brasileiros que morrem por doença de Chagas é similar ao dos que morrem por tuberculose e dez vezes superior às mortes causadas por esquistossomose, malária, hanseníase ou leishmaniose.
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Segundo a OMS, 90 milhões de pessoas estão expostas ao risco de contaminação. A Bolívia é o país que mais sofre com a doença.
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Agente etiológico
O agente etiológico da Doença de Chagas é o Trypanosoma cruzi, protozoário flagelado da ordem Kinetoplastida, família Trypanosamatidae, caracterizado pela presença de um flagelo e uma única mitocôndria. 
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Nos vertebrados, o T. cruzi se apresenta:
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Nos invertebrados (insetos vetores) ocorre um ciclo com a transformação dos tripomastigotas sanguíneos em epimastigotas, que depois se diferenciam em tripomastigotas metacíclicos, que são as FORMAS INFECTANTES acumuladas nas FEZES DO INSETO.
epimastigotas
tripomastigotas metacíclicos
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Reservatório
Além do homem, mamíferos domésticos e silvestres têm sido naturalmente encontrados infectados pelo Trypanosoma cruzi, tais como gato, cão, porco doméstico, rato doméstico, macaco, tatu, gambá, morcego, entre outros.
Os mais importantes são aqueles que coabitam ou estão muito próximos do homem, como o cão, o rato, o gambá, o tatu.
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Vetor
Os vetores da Doença de Chagas pertencem a ordem Hemoptera (hemípteros), que compreende insetos grandes e providos de um aparelho bucal picador-sugador. A família é a Reduviidae, e a subfamília Triatominae, que inclui os “barbeiros” que são hematófagos. As espécies de maior importância na transmissão da tripanossomíase americana para o homem são:Triatoma infestans, Panstrongylus megistus e Rhodnius prolixus.
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Morfologia
Formas no vertebrado
a-	Forma em tripomastigota: no sangue, o T. cruzi apresenta-se sob a forma de um tripomastigota extracelular e não mostra formas em divisão. Os tripomastigotas apresentam uma forma alongada com cinetoplasto posterior ao núcleo; flagelo forma uma extensa membrana ondulante e torna-se livre na porção anterior as células. 
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Micrografia de uma forma tripomastigota de T. cruzi observada em um microscópio eletrônico de alta voltagem (Imagem de Wanderley de Souza).
Ilustração da forma tripomastigota do T. cruzi em corte longitudinal mostrando as principais estruturas celulares.
Forma tripomastigota 
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http://www.youtube.com/watch?v=I7zUw84Nwqs&feature=player_embedded
Tripomastigota
Passar o vídeo
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b-	Forma em amastigota: as fases de divisão são encontradas principalmente nas células do Sistema Fagocítico Mononuclear ou nas fibras musculares, os amastigotas têm a forma arredondada ou oval, com flagelo curto que não se exterioriza. Após a penetração dos tripomastigotas em tais células, desaparecem os flagelos e a membrana ondulante, e o organismo se multiplica por divisões binárias sucessivas produzindo as formas em amastigota. 
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Micrografia de uma forma amastigota do T. cruzi observada em um microscópio eletrônico de transmissão (Imagem de Wanderley de Souza)
Ilustração da forma amastigota do T. cruzi em corte longitudinal mostrando as principais estruturas celulares.
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A sucessivas divisões formam aglomerados parasitários que periodicamente derramam tripomastigotas na circulação. Esses tripomastigotas que são lançados no sangue são em grande parte destruídos pelo sistema de defesa do organismo, mas alguns escapam e realizam novas ações em outros órgãos e tecidos, estendendo-se assim o processo patogênico da infecção. 
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Passar o vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=FEv3wKLZBPE&feature=player_embedded
Amastigota
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FORMAS NO INSETO TRANSMISSOR
a-	Forma Tripomastigota: iguais as encontradas nos vertebrados.
b-	Forma Amastigota: iguais as encontradas nos vertebrados.
c-	Forma Epimastigota: forma alongada com cinetoplasto justanuclear e anterior ao núcleo; possui pequena membrana ondulante lateralmente disposta. As formas epimastigotas são longas e curtas, 
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d-	Forma Tripomastigota metacíclicos: têm núcleo alongado mediano ou mais próximo à extremidade posterior, com o cinetoplasto próximo da extremidade posterior, com membrana ondulante e flagelo bem desenvolvido que tem uma porção livre pequena. Os tripomastigotas metacíclicos são muito móveis, delgados e alongados. 
ESTA É A FORMA INFECTANTE PARA O HOMEM
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CICLO EVOLUTIVO
Trypanosoma cruzi
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CICLO EVOLUTIVO
Quando o triatomíneo (barbeiro) pica a pele para sugar o sangue do indivíduo, ele simultaneamente defeca e urina, a pessoa que foi picada, coça o local e dessa forma facilita a entrada do protozoário pela pele que foi lesada. Assim as forma tripomastigotas metacíclicos penetram ativamente em uma célula do Sistema Fagocítico Mononuclear (macrófagos) e se transformam em amastigotas.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
CICLO EVOLUTIVO
Se multiplicam intensamente por divisão binária, rompem a célula e caem na corrente sanguínea sob a forma tripomastigota, estas penetram em células vizinhas ou em outras distantes (musculares, nervosas), transformam-se em amastigota, se multiplicam, rompem a célula e caem na corrente sanguínea sob a forma tripomastigota e assim sucessivamente.
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Ciclo de vida do T. cruzi no homem
http://www.youtube.com/watch?v=0N4eB1c2xI0&feature=player_embedded
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A parasitemia frequente começa a ser mais intensa em torno do 10 a 15º dia após a contaminação, o que corresponde a fase aguda da doença. Nesta fase a parasitemia pode ser crescente e levar o paciente a morte, ou diminuir devido à interferência de anticorpos. Quando a parasitemia baixa, o paciente entra na fase crônica, que podem permanecer por vários anos. O barbeiro, ao se alimentar do sangue de vertebrados infectados, ingere os tripomastigotas sanguíneos. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
No intestino médio do inseto, os tripanossomas vão se transformar na forma epimastigota (exclusiva do hospedeiro invertebrado) e se multiplicar, instalando-se permanentemente, ou seja, por toda a vida do inseto. 
http://www.youtube.com/watch?v=4gzjFbvCahY&feature=player_embedded
Ciclo de vida do T. cruzi no inseto
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PARASITOLOGIA BÁSICA
TRANSMISSÃO 
Pelo vetor invertebrado
As formas tripomastigotas metacíclicos do T. cruzi são os verdadeiros parasitos infectantes do ciclo evolutivo, além de serem eliminados em grande quantidade pelas fezes do triatomíneo, o parasito tem propriedades de resistência e de penetrabilidade que facilitam sua função biológica. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Quando o triatomíneo pica a pele para sugar o sangue, ele libera substâncias com propriedades anestésicas
e anticoagulantes contidas na saliva. Contudo, a picada pode levar a reações puriginosas e provocar fortes reações alérgicas.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Por transfusão sanguínea
Devido ao fenômeno de migração rural-urbana que tem ocorrido nas últimas décadas, tem crescido a significância desta forma de transmissão da doença. Os principais fatores de risco dependem da prevalência de doadores infectados na região.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Congênita
Nas regiões endêmicas do Brasil tem-se subestimado muito a importância da transmissão materna da doença. Estima-se um risco que varia de 0,5% a 3% de que gestantes infectadas transmitam o parasito aos seus conceptos. Ocorre principalmente após o terceiro mês de gestação, sempre havendo envolvimento placentário. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
As manifestações clínicas mais frequentes da Doença de Chagas congênitas são: 
hepatoesplenomegalia, anemia, edema, cianose, tremores, convulsões, icterícia e lesões hemorrágicas na pele.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Outras formas de transmissão
São descritos de transmissão acidental (em laboratório, com contaminação através de sangue infectado, de fezes de triatomíneos, caldo de cultura etc...) 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
PATOGENIA
Entende-se por patogenia os mecanismos pelos quais o T. cruzi determina as lesões, levando com frequência à cardiopatia chagásica e em outros órgãos. A patogenia está ligada a muitos mecanismos, tais como: patogenia da cepa, a idade da pessoa e a alimentação.
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PARASITOLOGIA BÁSICA
O T. cruzi por mecanismos diretos ou indiretos, a dependência de vários fatores produz alterações moleculares e/ou morfológicas de diferentes tecidos e órgãos, das quais decorrem quadros morfofuncionais que caracterizam a enfermidade. 
Pode-se concluir que as respostas inflamatórias e imunitárias induzidas direta ou indiretamente pelo T. cruzi parecem ser as principais responsáveis pelas lesões básicas da Doença de Chagas. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Fase aguda
Ao se instalar a doença numa pessoa cuja porta de entrada foi a mucosa ocular, aparecerá a primeira alteração, que é o Sinal de Romaña (edema bipalpebral unilateral com enfartamento ganglionar satélite). Deste local o parasito inicia sua multiplicação intracelular, caindo na corrente sanguínea (tripomastigota) atingindo vários órgãos onde se formam novos ninhos de multiplicação (amastigota). 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Esta fase dura por volta de 10-15 dias. A parasitemia elevada, com vários órgãos acometidos caracteriza esta fase. Pode haver morte súbita, o que não ocorre com frequência. Na maioria dos casos os pacientes evoluem para a fase crônica, com duração de anos, podendo vir a falecer das lesões. 
As formações tumorais no sítio da picada do artrópode são denominadas “chagomas”, quando a porta de entrada dos tripanossomas é a cutânea. Podem também ocorrer em pontos diferentes do tegumento, constituindo “chagomas secundários”. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Tema da Apresentação
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PARASITOLOGIA BÁSICA
O coração é atingido desde o início da doença. Precocemente surge taquicardia e muitas vezes queda de pressão arterial. Os sopros cardíacos que surgem na fase aguda, indicativos da miocardite ativa, em geral desaparecem com os outros sintomas clínicos. Na maioria dos casos o acometimento miocárdico na fase aguda é pouco grave. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Fase crônica: desaparecida a sintomatologia da fase aguda, entra a doença, em geral, num período de latência, a forma indeterminada ou inaparente, que pode durar anos ou mesmo toda a vida do paciente, sem qualquer sintoma e/ou sinal de infecção, que apenas se revela pela persistente positividade das reações sorológicas e pelo isolamento do tripanossoma por xenodiagnóstico ou hemocultura. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Nesta situação ocorre a resposta imunitária, provocando a diminuição da parasitemia e mantendo alguns focos de amastigota nos tecidos de eleição. 
A fase crônica se caracteriza pela baixa parasitemia, lesões cardíacas, esofagianas e/ou entéricas. Além dos transtornos do ritmo cardíaco, como palpitações, sensação de parada cardíaca, vertigens, dores precordiais etc. são também referidos pelos pacientes. 
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Nos casos de bloqueio atrioventricular completo pode aparecer a síndrome de Stoke-Adams, com crises vertiginosas e ataques convulsivos. 
O T. cruzi também afeta o Sistema Nervoso Central, levando a encefalomielite aguda e da devido a presença do parasito no Sistema Nervoso Central. Recentemente foram obtidas culturas positivas para T. cruzi no líquido cefalorraquiano. 
Tema da Apresentação
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PARASITOLOGIA BÁSICA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
O diagnóstico laboratorial da Doença de Chagas é feito por métodos parasitológicos, radiológicos e por testes sorológicos. Para cada fase da doença existe um ou mais métodos que funcionam melhor. 
Métodos de demonstração do parasito 
Os métodos de demonstração do parasito diretamente ou indiretamente podem ser utilizados na fase aguda. Na fase crônica devem ser utilizados os métodos indiretos. 
Tema da Apresentação
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PARASITOLOGIA BÁSICA
Métodos diretos
a. A fresco 
b. Gota espessa 
c. Técnicas de concentração: 
Métodos Indiretos
a. Xenodiagnóstico
b. Hemocultura
Técnicas moleculares
Métodos imunológicos
Tema da Apresentação
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PARASITOLOGIA BÁSICA
http://www.youtube.com/watch?v=4gzjFbvCahY&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=I7zUw84Nwqs&feature=player_embedded
Tripomastigota
http://www.youtube.com/watch?v=FEv3wKLZBPE&feature=player_embedded
Amastigota
Ciclo de vida do T. cruzi no inseto
Ciclo de vida do T. cruzi no homem
http://www.youtube.com/watch?v=0N4eB1c2xI0&feature=player_embedded
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PARASITOLOGIA BÁSICA
RESUMINDO...
Nesta aula vimos: 
Um pouco a área da parasitologia que estuda os protozoários;
Conhecemos um importante médico sanitarista brasileiro respeitado no mundo inteiro, Carlos Chagas;
Vimos as formas de transmissão da Doença de Chagas, seu agente etiológico, sua patogenia e formas de prevenção.
Tema da Apresentação
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas

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