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Prática simulada I- petição inicial

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ
 
 
 
 
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio e residente na Nova Friburgo /RJ e ANTÔNIO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF/MF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio, residente ..., por seu advogado, com endereço profissional ..., vem a este juízo, propor AÇÃO ANULATÓRIA DO NEGÓCIO JURÍDICO, pelo procedimento comum , em desfavor de MANUEL MARANHÃO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico , domicílio e residente..., RICARDO , nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio e residente ..., e FLORINDA , nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico, domicílio e residente ..., pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.
DAS PRELIMINARES 
DA JUSTIÇA GRATUITA
Requer os Autores, nos termos da lei nº 1.060 de 1950, e do artigo 98 e seguintes do CPC, que lhes sejam deferidos os benefícios da justiça Gratuita, tendo em vista em que os mesmos não podem arcar com as custas processuais e com os honorários advocatícios se m o prejuízo do sustento próprio e de suas famílias. Nesse sentido:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. (CPC) 
DOS FATOS
Ocorre que os Réus Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, pais dos Autores, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam -lhe um de seus imóveis, no caso em tela, um sitio situado na Rua Bromélia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., por preço certo e ajustado em R$200.000,00 (duzentos mil reais), venda consagrada através de Escritura de Compra e Venda lavrada n o dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da d e Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente. O negócio jurídico fora celebrado sem a expressa anuência d os demais filhos acerca do referido contrato de compra e venda. É o que se tem de m ais imperioso a relatar. Passa -se agora à análise do mérito da questão. 
DOS FUNDAMENTOS
Excelência, o negócio jurídico do caso ora sob análise, não deixa dúvidas sobre a sua passividade de anulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera a venda do imóvel sem o consentimento expresso dos demais descendentes, havendo, pois a possibilidade de anulação nos termos do artigo 496 do CC e jurisprudência pacificada no Superior Tribunal de Justiça. Veja-se.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. (CC) 
Por sua vez o art. 104, III, CC é explicito ao afirmar que a validade do negócio jurídico requer a forma prescrita ou não defesa em lei, assim, tais elementos são essenciais e imprescindíveis à existência e validade do ato negocial, pois formam sua substância; podem ser gerais, se comuns à generalidade dos negócios jurídicos, dizendo respeito à capacidade do agente, ao objeto lícito e possível e ao consentimento dos interessados; e particulares, peculiares a determinadas espécies por serem concernentes à sua forma e prova.
Deste modo, por todo exposto, requer os autores, a declaração de anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido.
 
DOS PEDIDOS 
 Por todo o exposto, uma vez constatado a efetiva anulabilidade do negócio jurídico celebrado, requer os autores : 
A - Gratuidade de justiça;
B- Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento;
C- Citação dos réus para integrarem a relação processual;
D- Que seja julgado total procedente o pedido para anulação do negócio jurídico;
E- Que seja julgado procedente o pedido para condenar os réus nas custas processuais e nos honorários de sucumbências.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
 DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
Nestes termos, espera deferimento. 
Local, 05/09/2017.
Advogado OAB...

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