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Academica: Savitry Sperber
Prova II Bioquimica
Explique o papel dos compostos fosfatados de super alta energia para a síntese de ATP. Compare a síntese de ATP que ocorre por fosforilação a nível de substrato com a síntese de ATP que ocorre pela fosforilação oxidativa.
R- A molécula ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato, é uma forma de transformar a energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, como o transporte ativo de moléculas,  divisão celular, entre outros. Não pode ser estocada. A Fosforilação a nível de substrato, envolve a transferência direta de um fosfato de uma molécula de substrato para ADP para formar ATP. Esta fosforilação é diferente do mecanismo de síntese de ATP durante a fosforilação oxidativa que é usada pela cadeia de transporte de elétron, no estágio final da respiração. Já a fosforilação oxidativa é quando se forma ATP quando se transferem elétrons do NADH ou do FADH2 para o oxigênio por meio de transportadores de elétrons. A fosforilação começa com a entrada de elétrons na cadeia, o NADH doa elétrons primeiro e depois o FADH2, o fluxodos elétrons é acompanhado por prótons atravas da membrana, produzindo então um gradiente químico, a forca do próton vai para a matriz gerando a síntese do ATP.
2- Qual a importância da transformação de piruvato em lactato para a via glicolítica?
R- Durante a glicólise pode ocorrer a falta de O2, nesta etapa a oxidação do piruvato ocorre em uma reação anaeróbia. E quando ocorre a oxidação incompleta da glicólise. 
Glicose --> Piruvato --> Ácido láctico
Como nessa reação não há a presença de O2, ocorre o bloqueio da cadeia respiratória por 
isso os NADH e FADH2 gerados nas reações de oxiredução não podem ser oxidados. 
Assim fica faltando NAD e FAD para as reações de desidrogenação. Na oxidação da 
glicose na ausência de O2, o NADH produzido não irá para a cadeia respiratória; da 
mesma forma, o piruvato não dará origem ao acetil -CoA. Assim fica acumulado NADH + e piruvato. Para que a glicólise mantenha-se, o NADH acumulado transfere seus elétrons e P+ para o piruvato, originando ácido láctico e regenerando o NAD. Isto representa uma via alternativa de oxidação do NADH
3- Explique a regulação da enzima bifuncional fosfofrutocinase2/fosfatase da frutose2,6bifosfato pelos hormônios insulina e glucagon e as consequências deste controle sobre a glicólise/gliconeogênese.
R- A frutose-2,6-bisfosfato reduz a afinidade para os inibidores ATP e citrato. É produzida em resposta à insulina e degradada em resposta ao glucagon. É o substrato, portanto faz sentido que se temos muito substrato a enzima seja ativada. Já o glucagon é produzido em uma situação de hipoglicemia e tem como objetivo elevar a concentração de glucose no sangue. Portanto, faz todo o sentido que iniba a glicólise, pois este processo gasta glucose, o que vai acentuar ainda mais a reduzida concentração sanguínea de glucose, o glucagon diminui os níveis de frutose-2,6-bisfosfato.
4- Explique o mecanismo de ação de um inibidor e de um desacoplador da cadeia transportadora de elétrons e as consequências da presença destes compostos na velocidade do ciclo de Krebs e na síntese de ATP.
R- Inibidores: são substâncias que inibem o fluxo de prótons e elétrons na cadeia respiratória impedindo a síntese de ATP e liberando a destruição da mitocondrea e a morte celular. 
Desaclopadores: são substancias que a energia liberado em determinados complexos 
pela reação de oxido- redução sejam utilizadas para a produção de ATP. 
Um exemplo de desacopladores é o é o dinitro-fenol e o fluorocarbonil-cianeto 
fenilhidrazona , composto encontrado em agrotóxicos. 
5- Quais são as principais diferenças funcionais entre a glicogenólise hepática e a muscular? Explique o papel do glucagon e da epinefrina na regulação desta via,detalhando as etapas da sinalização intracelular ativadas quando estes hormônios interagem com seus receptores nos hepatócitos e miócitos, respectivamente.
R- No fígado a glicose sai da célula para ir para a corrente sanguínea, porque tem a enzima glicose-6-fosfatase que desfosforiliza a glicose-6-fosfato convertendo em glicose livre.
No musculo não tem a presença da enzima glicose-6-fosfatase, então a glicose-6-fosfato não é desfosforilada e fica presa na célula, indo para via glicolítica produzir ATP.
A epinefrina faz com que o organismo busque, uma grande quantidade de energia para executar as atividades emergenciais. Assim, a degradação do glicogênio e a promoção da fermentação lática em situações anaeróbicas no músculo esquelético, propiciam formação de ATP e disponibilidade de glicose. ocorre ainda a quebra de gorduras como fonte de energia e é estimulada a secreção de glucagon, que inibe a insulina, uma vez que esta age a fim de armazenar energia. O glucagon inibe a degradação da glicose pela glicólise no fígado e estimula a síntese dela utilizando a gliconeogênese, fornecendo também ácidos graxos livres como fonte de energia para suprir necessidades energéticas do organismo, sem privar o cérebro da glicose.

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